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ORGULHO LGBTQIA+

E A UMBANDA
A diversidade e a inclusão dentro dos terreiros

Realização
Templo Lual

Organização
Mari de Oxum e Luna de Obaluaiê
Objetivos da Palestra
• Informar sobre a diversidade sexual e de gênero;

• Promover a inclusão;

• Explorar a história e a relação da Umbanda com a diversidade;

• Compartilhar histórias e experiências;

• Oferecer suporte e recursos;

• Estimular a empatia e o respeito mútuo;

• Desconstruir estereótipos e preconceitos.


O QUE É ORGULHO LGBTQIA+?

Definição

O Orgulho LGBTQIA+ é um movimento social que busca a


igualdade de direitos e o respeito à diversidade sexual e de
gênero. Esse movimento surgiu em resposta à discriminação e
violência sofridas pela comunidade LGBT+ ao longo da história.

O Orgulho LGBT+ é celebrado mundialmente em junho, com a


realização de paradas e eventos que visam valorizar a
identidade e a cultura LGBT+, além de chamar a atenção para
a luta por direitos civis e sociais.
A REVOLTA DE STONEWALL
Contexto socio-político-cultural entre as décadas de
60 e 70 nos EUA em volta da comunidade LGBT+.
• Leis anti-sodomia", que criminalizavam relações sexuais consensuais entre pessoas do mesmo sexo;

• Proibição de adoção por casais do mesmo sexo;

• leis de discriminação no emprego permitiam que as pessoas fossem demitidas ou não contratadas com base
na sua orientação sexual.

• Leis de travestismo: Alguns estados possuíam leis que proibiam o "travestismo" ou a "vestimenta do sexo
oposto", que criminalizavam pessoas que se vestiam de maneira considerada oposta ao seu sexo biológico.
A REVOLTA DE STONEWALL

O marco-zero da luta pelos direitos LGBT+ nos Estados


Unidos e no mundo.
Em 28 de junho de 1969, no bar Stonewall Inn, localizado no

bairro de Greewich Village, nos Estados Unidos, ocorreu um

acontecimento crucial.

Nas primeiras horas da manhã, um grupo composto por gays,

lésbicas, travestis e drag queens enfrentaram à policia,

desencadeando uma revolta que teria um impacto significativo

no movimento pelos direitos LGBTQIA+ tanto nos Estados

Unidos como globalmente.


A REVOLTA DE STONEWALL
E sua consequências

O episódio durou 6 (seis) dias seguidos em


forma de protestos, como uma resposta
contra a ação opressora e preconceituosa
da policial, que tinha como rotina a
promoção de batidas e revistas de cunho
humilhante nos bares e boates gays da
cidade de Nova York.
A partir da Revolta de Stonewall, em 1969,
o movimento LGBTQIA+ passou a ganhar
força e a se organizar: anos depois,
surgiriam as primeiras marchas que unem
a resistência ao orgulho.
Movimento LGBT+ e suas conquistas no Brasil
O Movimento LGBT+ brasileiro nasceu em um contexto
de grande repressão e injustiça social: a Ditadura
Militar, que foi de 1964 a 1985.

• 1978: Início da organização do movimento LGBT+


As Bandeiras e seus significados
Os primeiros símbolos de identificação entre pessoas LGBT+, foi um Triangulo invertido
rosa, usado para marcar homens Gays e o Triangulo invertido preto para as mulheres
“antissociais”, grupo no qual se incluíam as lésbicas. Foram utilizados para a
identificação dessas pessoas nos campos de concentração e extermínio, durante
o avanço do nazismo alemão na Segunda Guerra Mundial.

Criada Pelo artista Gilbert Baker (San Francisco, 1978). Foi usada pela primeira vez na
Parada do Orgulho LGBT+ de São Francisco nos EUA. O objetivo era promover a
diversidade. Inicialmente criada com oito cores, passou por algumas modificações até se
estabelecer com as 6 cores atuais.

Em 2018, o designer Daniel Quasar criou uma nova


bandeira. Sua proposta era ressaltar as pessoas Trans,
Pretas, Indígenas e Orientais, que muitas vezes tiveram a
frente do movimento e não receberam o devido
reconhecimento. No ano de 2021 a bandeira recebeu uma
atualização para incluir o símbolo do orgulho intersexo.
Algumas outras Bandeiras

Significado das cores


(o conjunto retrata a diversidade)

O vermelho simboliza a vida;


o laranja, cura ou saúde;
o amarelo, a luz do sol;
o verde, a natureza;
o azul, a arte;
e o lilás, o espírito.
Conceitos e Termos Importantes

• Gênero: diz respeito aos aspectos sociais atribuídos ao sexo. Ou seja, gênero
está vinculado a construções sociais, não a características naturais.
• Cisgênero (Cis): Pessoa que se identifica com o gênero igual ao do sexo de
nascimento.
• Transgênero: Termo genérico que vale para qualquer pessoa que se
identifique com um gênero diferente ao do sexo de nascimento. Por exemplo,
Transexuais e travestis.
• Mulher Trans: a pessoa do gênero feminino, embora tenha sido designada
como pertencente ao sexo/ gênero masculino ao nascer. Muitas fazem uso de
hormonioterapias, aplicações de silicone e/ ou cirurgias plásticas, porém vale
ressaltar que isso não é regra para todas.
• Homem Trans: É a pessoa do gênero masculino, embora tenha sido
designada como pertencente ao sexo/ gênero feminino ao nascer. Muitos
fazem uso de hormonioterapias e cirurgias plásticas, porém vale ressaltar que
isso não é regra para todos.
Conceitos e Termos Importantes
• Andrógenos: O termo “andrógeno” refere-se àquele ou àquela que tem
características físicas e comportamentais de ambos os sexos, sejam elas
masculinas (andro) ou femininas (gyne).
• Agênero: Pessoa que não se identifica ou não se sente pertencente a
nenhum gênero.
• Pansexual: Atraem-se por todas as orientações e identidades de gênero. O
conceito considera a atração por pessoas.
• Não – binarie: Pessoas que não concordam com a binariedade de gênero
(homem/mulher). E portanto não se identifica com nenhum dos dois.
• Aliada(o): Pessoas que, independente da orientação sexual ou identidade de
gênero, atuam para promover os direitos e a inclusão da população LGBT.
Conceitos e Termos Importantes
• Travesti:
• Drag Queen: drag é uma forma de arte e entretenimento
que se utiliza do exagero para realizar uma sátira. Feito
com objetivo profissional, de expressão pessoal ou de
crítica social. As performances envolvem música, atuação,
dança, comédia, entre outras expressões artísticas
• LGBTfobia: pode ser definida como o medo, a aversão, ou
o ódio irracional a todas as pessoas que manifestem
orientação sexual ou identidade/expressão de gênero
diferente dos padrões heteronormativos,
SEXO BIOLÓGICO ORIENTAÇÃO SEXUAL
IDENTIDADE E
EXPRESSÃO DE GÊNERO
Expressão de Gênero: Forma como a pessoa manifesta publicamente a sua identidade de
gênero, por meio do nome, vestimenta, corte de cabelo, comportamentos, voz e/ou
características corporais e forma como interage com as demais pessoas.

Identidade de Gênero: Forma como cada pessoa sente que ela é em relação ao gênero
masculino e feminino, relembrando que nem todas as pessoas se enquadram, e nem
desejam se enquadrar, na noção binária de homem/mulher, como no caso de pessoas
agênero e queer, por exemplo.

Orientação Sexual: Inclinação involuntária de cada pessoa em sentir atração sexual,


afetiva e emocional por indivíduos de gênero diferente, de mais de um gênero, do mesmo
gênero ou não sentir atração sexual. Relembrando: as quatro orientações sexuais
preponderantes mencionadas acima não são as únicas. Existe uma gama de possibilidades.

Sexo Biológico: É o que existe objetivamente: órgãos genitais, hormônios e


cromossomos.
Feminino = vagina, ovários, cromossomos xx
Masculino = pênis, testículos, cromossomos xy
Intersexo = qualquer variação biológica que não se adeque no conceito binário de corpo
feminino ou masculino
O SIGNIFICADO DA SIGLA

L G B T Q I A +
Lésbica
Mulher (cis ou
Gay
Pessoa do gênero
Bissexual
É a pessoa que
Trans
(transexuais,
Queer Intersexo Assexual
é utilizado para Termo genérico Uma pessoa
Abriga todas as
diversas
trans) que é masculino (cis ou se relaciona travestis, pessoas que para descrever assexual possibilidades
atraída afetiva trans) que tem afetiva e trangêneros, não não se pessoas que experimenta de orientação
e/ou desejos, práticas sexualmente bináries entre encaixam nas nascem com pouca ou sexual e
sexualmente sexuais e/ou com pessoas outros). A ideias diferentes tipos nenhuma identidade de
por pessoas do relacionamento de ambos os terminologia é tradicionais de de variações atração sexual. gênero que
mesmo afetivo-sexual gêneros utilizada para gênero ou biológicas em possam existam.
sexo/gênero com outras (masculino e descrever pessoas sexualidade. suas
(cis ou trans). pessoas do feminino). que não se características
gênero identificam com o sexuais
masculino. gênero atribuído
ao nascer.
FATOS HISTÓRICOS

Xica Manicongo
• Considerada a primeira
Xica nasceu no travesti
Congo, foi do Brasil.
uma pessoa escravizada que viveu em Salvador e trabalhou como
sapateira.
• Seu sobrenome, Manicongo, era um título utilizado pelos governantes no Reino do Congo para se
referir aos seus senhores e às suas divindades. Traduzido significa “Rainha ou Realeza do Congo”.
FATOS HISTÓRICOS
Indígena Tibíra do Maranhão
O primeiro registro de morte por homofobia no Brasil.
O que é Umbanda?

Definição de Umbanda: A Umbanda é uma religião brasileira


que tem suas raízes na cultura africana e indígena, católica,
bem como no espiritismo kardecista.

A Umbanda é uma religião sincrética, o que significa que ela


combina elementos de várias religiões diferentes. Alguns dos
elementos mais importantes da Umbanda incluem a crença em
espíritos, a prática da mediunidade, a culto aos orixás
(divindades africanas) e a utilização de rituais e cerimônias.
UMBANDA PRETA OU PEGADA
AFRICANISTA
Princípios e Crenças Fundamentais da
Umbanda
• Inclusão;

• Caridade;

• Respeito à natureza;

• Respeito aos ancestrais;


TERREIRO:
Local de resistência, onde a reunião de • Harmonia e equilíbrio;
pessoas que pensam, sentem e vibram na
mesma sintonia consegue capitar e trazer
para nossas vidas os ancestrais que possuem • Evolução espiritual;
o poder de equilibrar nosso mundo. Terreiro é
local de cultivar potências e de recriar laços • Respeito à diversidade religiosa.
afetivos.
Por @guiwatanabe.umbanda
Os Orixás e suas relações com a
diversidade

Em África, a cultura do
Orisá, era e ainda é hoje
passada de forma oral, os
Itans são os ensinamentos
de Orixá (cultura, culto,
qualidades, defeitos, força
da natureza, características
dos seu filhos.
A esses Itãs dá-se o nome
de mitologia.
Os Orixás e suas relações com a diversidade
ORIXÁ:
OXUMARÉ
Os Orixás e suas relações com a diversidade
ORIXÁ: LOGUN EDÉ
Itan – Logum Edé é salvo das águas:

Edé era filho de Oxóssi com Oxum. Era o príncipe do encanto e da magia. Oxóssi e Oxum eram dois orixás
muito vaidosos. Orgulhosos, eles viviam às turras. A vida do casal estava insuportável e resolveram que era
melhor se separar. O filho ficaria metade do ano nas matas com Oxóssi e a outra metade com Oxum no rio.
Com isso, Logum se tornou uma criança de personalidade dupla: cresceu metade homem, metade mulher.
Oxum proibiu Logum Edé de brincar nas águas fundas, pois os rios eram traiçoeiros para uma criança de
sua idade. Mas Logum era curioso e vaidoso como os pais. Logum não obedecia à mãe. Um dia Logum
nadou rio adentro, para bem longe da margem. Obá, dona do rio, para vingar-se de Oxum, com quem
mantinha antigas querelas, começou a afogar Logum. Oxum ficou desesperada e pediu a Orunmilá que lhe
salvasse o filho, que a amparasse no seu desespero de mãe. Orunmilá, que sempre atendia à filha de
Oxalá, retirou o príncipe das águas traiçoeiras e o trouxe salvo à terra. Então deu-lhe a missão de proteger
os pescadores e a todos os que vivessem das águas doces. Dizem que foi Oyá quem retirou Logum Edé da
água e terminou de criá-lo juntamente com Ogum.
Os Orixás e suas relações com a diversidade
ORIXÁ: LOGUN EDÉ
• Logun Edé é um dos orixás mais polêmicos do panteão Africano. Ele
é considerado o mais belo e mais gracioso dos orixás, justamente
por ser filho dos Orixás mais vaidosos e bonitos Oxum e Oxóssi.
• E seus itãs sempre o colocam em dois papeis, hora mulher quando
está com Oxum, hora homem quando está com Oxóssi.
• Logun Edé representa não só a pesca e a caça , o necessário para a
sobrevivência, a luta para sobreviver. o mais jovem dos orixás é
visto como meigo, mas com força para caçar.
• Esse orixá é tido como binário, onde ele é 6 meses mulher e 6
meses homem, ou mesmo na questão da bissexualidade, além de
ser o único orixá masculino que tem afinidade com as Yamis (mães
ancestrais).
Os Orixás e suas relações com a diversidade
ORIXÁ: OTIM
Itan – Otim aprende a caçar com Oxóssi.
Otim era um rapaz cheio de segredos. Misterioso e arredio, vivia escondido no palácio. Não tinha amigos, nem
amores, nem mesmo uma ocupação que o alegrasse para a vida. Ninguém no palácio deixava Otim em paz,
convidando-o para festas, obrigando-o a conhecer gente que não lhe interessava. Um dia Otim montou em seu
cavalo e fugiu. Deixou para trás tudo o que era seu e embrenhou-se na mata que cercava a cidade, pensando que
ali poderia, finalmente, viver solitário, como era seu desejo. Mas Otim fora um filho mimado e nunca tinha tido
que trabalhar para viver. Logo descobriu que estava sozinho, sim, como sempre desejara estar, mas que tinha
fome e não sabia como preparar comida e muito menos como obter o que comer. Otim estava cansado, faminto e
sedento. Deitou-se junto a um tronco, dormiu e sonhou. Sonhou que um caçador mandava que fizesse um ebó,
oferecendo suas roupas e sua faca, tudo o que ele tinha para defender-se na floresta. Otim acordou assustado e
fez o que lhe fora recomendado. Tirou suas roupas e as depositou junto com a faca sob uma densa moita de
arbustos à beira dum riacho. Tudo o que Otim sempre escondera agora estava à mostra, mas, por alguma razão,
ele não se envergonhou de seu corpo de donzela, o segredo que o fazia tão infeliz e solitário. Foi neste exato
momento que surgiu da mata o caçador. Era Oxóssi, com seu ofá, carregando preás recém-caçados. Oxóssi tomou
a faca do ebó e com ela abriu os animais. Com as peles cobriu Otim. Com as carnes o alimentou. Nunca
perguntou nada a Otim. O novo habitante da floresta passou a a acompanhar o caçador e com ele foi
aprendendo a arte de caçar. Como sentir no ar a presença da caça, como preparar uma tocaia, ali ficando imóvel
e atento por horas a fio, como escolher a flecha certa para cada animal, como decidir o momento do disparo,
como abrir o animal e separar a pele, as carnes, o resto, como acondicionar e cozinhar a presa. E assim por
diante. Quando Otim já era um caçador completo, partiu em busca de seus próprios caminhos. Mas até hoje eles
às vezes se juntam para caçar. Quando passa um bando de odés pelas cidades, carregando seus ofás, suas peles e
seus bichos abatidos, há quem reconheça, entre eles, as figuras de Otim e de Oxóssi. Há até mesmo quem
confunda os dois, tomando um pelo outro. Mas só Oxóssi conhece o segredo de Otim.
Os Orixás e suas relações com a diversidade
ORIXÁ: OTIM
• É mais um orixá que fala da identidade de gêneros, é uma orixá
que hora se apresentam como mulher, hora como homem, este
orixá fala também diretamente da diferença entre ser e sentir.

• Conhecendo o segredo que tanto angustiava Otin, Oxóssi o fez


libertar-se de suas roupas, de suas armas. Oxóssi fez de Otin um
ser livre, que se aceitou exatamente como era, que conseguiu se
olhar e se reconhecer.

• Otin parece ser mulher, mais não se encontrar nesse corpo, onde
prefere viver sozinho e só ao encontrar Oxóssi, é que ele se aceita
como é (aspecto físico), porém segue sendo um caçador que
esconde um segredo, pensamos na transexualidade como algo
natural.
Os Orixás e suas relações com a diversidade

Itan – Oxum Seduz Iansã


Uma vez Oxum passou pela casa de lansã e a viu na porta.
Ela era linda, atraente, elegante.
Oxum então pensou: "Vou me deitar com ela".
Oxum era muito decidida e muito independente.
Oxum resolveu roubar a coroa de lansã.
E assim, muitas e muitas vezes, passou na frente daquela casa.
Levava uma quartinha de água na cabeça, e ia cantando,
dançando, provocando.
No começo lansã não se deu conta do assédio, mas depois
acabou por se entregar.
Orixá Oxum Orixá Iansã
Mas logo Oxum se dispôs a nova conquista e lansã a procurou
para castigá-la.
Oxum teve de fugir para dentro do rio, lá se escondeu e lá vive
até hoje.
A Umbanda como uma religião inclusiva
A Umbanda como uma religião inclusiva
• A Umbanda é uma religião inclusiva que não discrimina pessoas com base em sua orientação

sexual ou identidade de gênero. Na verdade, muitos membros da comunidade LGBT+ são

praticantes da Umbanda.

• No entanto, é importante lembrar que a Umbanda é uma religião que reflete a sociedade em

que é praticada, e a LGBTfobia e a discriminação ainda são problemas presentes em algumas

comunidades umbandistas. Alguns praticantes da Umbanda ainda têm opiniões conservadoras

em relação à homossexualidade, e isso pode afetar a forma como membros da comunidade

LGBT+ são tratados em alguns terreiros.

• Apesar disso, muitos terreiros de Umbanda têm sido ativos na luta contra a homofobia e na

promoção dos direitos LGBT+. Alguns terreiros realizam cerimônias especiais para casais do

mesmo sexo e apoiam organizações que lutam pelos direitos LGBT+.


Ações dentro e fora dos terreiros como formas de
inclusão
Projeto Yalodê - Mulher de Favela
Idealização: Mãe Elis de Oxum – Templo Lual
Ação social com o objetivo de empoderar Mulheres (Cis e Trans), que estejam em
situação de vulnerabilidade social.

Cadastro Nacional de Terreiros Trans-inclusivos


Idealizadora: Adeloyá Ojú Bará - Especialista em foto de Terreiro.
Instagram: @adeloyaoficial
Com o objetivo de evitar que pessoas Trans e Travestis sofram
LGBTfobia nos terreiros, Adeloyá cria o cadastro nacional para que
Casas de axé, que acolhem e respeita pessoas Trans, possam ser
indicadas.
Ações dentro e fora dos terreiros como formas de
inclusão
Casamento LGBT+ na Umbanda
Realização: Terreiro Tenda de Umbanda Unidos Pela Fé
Foto: Cris Humeki/Reprodução/FacebookO casamento de Bruna Guilmo e Sarah
Gonçalves no Terreiro.

Puma Camille: Capoeira & Vogue


Travesti Preta, Multi Artista Ancestral; Mestra de
Capoeira e etc.
Idealizadora do Coletivo Capoeira para Todes, visando
potencializar Pessoas a Margem da sociedade: Pessoas
pretas, Transvestigeneres, LGBQIA+, indígenas, pessoas
faveladas, pessoas com deficiência etc.
Instagrans: @pumacamille @capoeiraparatodes
A comunidade LGBTQIA+ e a Umbanda
Como a Umbanda lida com a diversidade sexual e de gênero?
A comunidade LGBTQIA+ e a Umbanda
Acolhimento de pessoas LGBT+ nos terreiros
A comunidade LGBTQIA+ e a Umbanda
Importância da Umbanda para a comunidade LGBT+
A comunidade LGBTQIA+ e a Umbanda
• A importância da representatividade LGBT+ na Umbanda
CONCLUSÃO
Como é a aceitação e inclusão da comunidade LQBTQIA+ na Umbanda?
• Pela espiritualidade, nunca haverá problemas no acolhimento de todas as
pessoas, independente de identidade e expressão de gênero ou orientação
sexual.

• A Umbanda é desprovida de preconceitos. Essa é a resposta que encontraremos


ou deveríamos encontrar em todos os terreiros.

• Mas a Umbanda é composta pela parte espiritual, e a nossa, Médiuns,


Sacerdotes e Assistência, que nem sempre está em sintonia com o Sagrado.

• Trazer o assunto sobre a identidade e expressão de gênero, orientação sexual e


outros é de suma importância para que comecemos a mudar a forma como
muitos ainda lidam com a questão sobre a sexualidade nos terreiros.

• Receber a comunidade LQBTQIA+ já é tradição nos terreiros, mas isso não é o


suficiente para nossos irmãos e irmãs sejam inseridos com o respeito merecido.

• O terreiro é reflexo da comunidade que está inserida, e nossa comunidade


reflete o comportamento e pensamentos de nosso país. Infelizmente, vivemos e
um país homotransfóbico e, por isso, precisamos dar visibilidade ao tema.

SANTOS, Jorge. Sexualidade à Luz da Umbanda. São Paulo: Edição 2021, 232 p.
REFERÊNCIAS E INDICAÇÕES
Curso Básico de Umbanda: Livro: Sexualidade à Luz da Umbanda
Fundamentos de Umbanda Autor: Jorge Santos – Sacerdote de
Autora: Mãe Elis de Oxum Umbanda Sagrada e Mago iniciador de
Dirigente Espiritual do Templo de LUAL. Magia Divína.
Dirigente do Templo Escola e Terreiro de
Umbanda Instituto Pemba.

Livro: Mitologia dos Orixás Manual de Comunicação LGBTI+


Autor: Reginaldo Prandi Realização:
Ilustrador: Pedro Rafael G-GAY LATINO e
Na sociedade tradicional dos iorubás, é pelo mito Aliança Nacional LGBTI+
que se alcança o passado, se interpreta o presente
e se prediz o futuro. Cada mito, portanto, é uma
surpresa sempre renovada, um segredo revelado
que jamais se deixa desvendar completamente.
• Aza Ngeri
• Simas
• Nei Lopes
REFERÊNCIAS E INDICAÇÕES

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