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Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Proboscidea
Família:Elephantidae
Género: Elephas
Espécie: E. maximus
Os cordados (Chordata, do latim chorda, corda) constituem um filo dentro do reino Animalia
que inclui os vertebrados, os anfioxos e os tunicados. Estes animais são caracterizados pela
presença de uma simetria bilateral, notocorda, sistema digestivo completo, um tubo nervoso
dorsal, fendas branquiais e uma cauda pós-anal, em pelo menos uma fase de sua vida
- Fendas faringianas: fendas localizadas na região lateral da faringe. Nos cordados aquáticos,
elas dão origem às brânquias, enquanto nos terrestres as fendas desaparecem ainda no início
do desenvolvimento;
Atualmente, são conhecidas mais de 5.300 espécies, dentre as quais se inclui a espécie
humana. Essas espécies são bastantes distintas entre si, sendo possível encontrar, por
exemplo, espécies terrestres e aquáticas. Por viverem em diferentes ambientes, podemos
observar também diferentes formas de locomoção, como o nado das baleias, o voar dos
morcegos e capacidade de planar de certos esquilos.
No que diz respeito à alimentação, esses animais são também muito distintos, existindo
espécies:
* carnívoras,
* herbívoras,
* onívoras.
Os pelos dos mamíferos, que podem cobrir totalmente ou somente parte do corpo, são
extremamente importantes para manter a temperatura corporal. Esses animais são
endotérmicos, e a presença de um isolamento térmico é importante para a conservação da
temperatura.
Os mamíferos também apresentam glândulas mamárias, que são responsáveis por produzir
leite, o qual serve de alimento para seus filhotes. Essa é uma das características mais
marcantes e a responsável pelo nome dado a essa classe. O leite é fornecido por todas as
fêmeas aos seus filhotes, garantindo que esses recebam um alimento nutritivo e fundamental
para o seu desenvolvimento. O leite contém:
* gorduras,
* carboidratos,
* proteínas,
* sais minerais,
* vitaminas.
Os dentes desses animais são diferenciados e cada um é responsável por uma determinada
função. Há dentes, por exemplo, adaptados para cortar e rasgar (incisivos e caninos) e para
amassar ou triturar (pré-molares e molares) o alimento. A depender da dieta adotada pelo
animal, esses tipos de dentes podem estar mais ou menos desenvolvidos. Os herbívoros, por
exemplo, geralmente não apresentam caninos, sendo esses dentes bastante desenvolvidos nos
animais carnívoros.
Outra característica importante dos mamíferos é a presença de um músculo que divide o tórax
e abdome chamado de diafragma. Os movimentos de elevação e abaixamento desse músculo
são essenciais para a ventilação dos pulmões. A respiração de todos os representantes é
pulmonar, inclusive nas espécies aquáticas
O sistema digestório dos mamíferos é completo. Nos ornitorrincos e nas equidnas, ele inicia-se
no bico e termina na cloaca, diferentemente das outras espécies, em que se inicia na boca e
termina no ânus.
O sistema cardiovascular dos mamíferos apresenta um coração com quatro cavidades (dois
átrios e dois ventrículos), assim como nas aves. A circulação é fechada, já que o sangue corre
exclusivamente no interior de vasos sanguíneos (artérias, arteríolas, veias, vênulas e capilares),
e dupla, uma vez que apresenta dois circuitos (o circuito pulmonar e o sistêmico), o que
significa que o sangue passa duas vezes pelo coração. A circulação desses animais é completa,
pois o sangue rico em gás carbônico não se mistura com sangue rico em oxigênio.
Nos mamíferos, a excreção ocorre graças à presença de dois rins, que garantem a filtração do
sangue e a formação da urina. Após a urina ser formada, ela segue em direção aos ureteres,
que a conduzirão até a bexiga, local onde a urina fica armazenada até sua liberação. A urina é
eliminada para o meio externo pela uretra. Nos mamíferos, o principal produto de excreção é a
ureia.
O sistema nervoso dos mamíferos também merece destaque, sendo esses animais dotados de
um cérebro bastante desenvolvido, quando comparado a outros vertebrados com tamanho
equivalente. Assim como nos outros vertebrados, o sistema nervoso dos mamíferos é dividido
em:
* sistema nervoso central (SNC): formado pelo cérebro e medula espinhal;
* visão,
* audição,
* olfato,
* tato,
* paladar.
Os mamíferos são animais dioicos, ou seja, apresentam sexos separados. A fecundação nesses
animais é interna, e o desenvolvimento é direto, não se observando, portanto, um estágio
larval durante seu desenvolvimento. A maioria é vivípara, porém observa-se representantes
ovíparos, sendo esse o caso dos monotremados.
Proboscideo (do grego proboskis - tromba) é uma ordem de mamíferos placentários, do clado
Afrotheria, que contém apenas uma família vivente, a Elephantidae, à qual pertencem os
elefantes, com apenas três espécies atuais: o elefante-africano-da-savana, o elefante-africano-
da-floresta e o elefante-asiático.
Elephantidae são animais mamíferos que se destacam pelo seu grande porte, sendo
considerados os maiores vertebrados terrestres existentes no mundo na atualidade. Algumas
características que chamam a atenção são suas longas presas e uma tromba comprida.
Esses são animais herbívoros que, para terem todas as suas necessidades metabólicas
supridas, precisam ingerir vários quilos de alimento todos os dias. Atualmente, os elefantes
estão ameaçados de extinção por causa da perda/fragmentação de seu habitat e pela caça.
Os elefantes asiáticos uma vez variaram desde o oeste da Ásia ao longo da costa iraniana até o
subcontinente indiano e para o leste no sudeste da Ásia, incluindo as ilhas de Sumatra, Java e
Bornéu e se estendiam até o norte até o rio Yangtze na China (Olivier 1978) . Esta antiga faixa
cobria mais de nove milhões de km2 (Sukumar 2003). Hoje, a espécie desapareceu de cerca de
95% de sua distribuição histórica (Sukumar 2006) e está extinta na Ásia Ocidental, Java e na
maior parte da China. A subespécie ocidental, Elephas maximus asurus, provavelmente foi
extinta em 100 aC, e as principais populações chinesas (às vezes chamadas de Elephas
maximus rubridens) desapareceram em algum momento após o século XIV aC.
A distribuição selvagem atual de elefantes asiáticos está em 13 países no sul e sudeste da Ásia,
espalhados por uma área de 486.800 Km2 (Sukumar 2003). A espécie ocorre em Bangladesh,
Butão, Índia, Nepal e Sri Lanka no sul da Ásia e Camboja, China, Indonésia (Kalimantan e
Sumatra) Laos PDR, Malásia (Malásia peninsular e Sabah), Mianmar, Tailândia e Vietnã no
sudeste Ásia. Uma pequena população selvagem ocorre nas Ilhas Andaman (Índia). Todas as
populações de elefantes asiáticos estão incluídas no Apêndice I da CITES (Convenção sobre o
Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora) e o status global das
espécies na Lista Vermelha da IUCN está listado como Ameaçado (A2c; ver 3.1; Choudhury et
al., 2008). Os Elefantes de Sumatra (E. m. sumatranus) estão listados como Criticamente
Ameaçados (A2c; ver 3.1; Gopala et al., 2011).
grande estábulo com pequenas diminuições ao longo de um período de vinte anos, houve
diminuições drásticas no número de elefantes selvagens no Vietnã e Sumatra (Indonésia).
Os elefantes asiáticos têm uma longa vida, podendo viver entre 60 e 70 anos. Estes animais
impressionantes podem atingir de 2 a 3,5 metros de altura e mais de 6 metros de
comprimento, embora tendam a ser menores do que o elefante africano, pesando até 6
toneladas.
Eles têm uma cabeça grande e, tanto o tronco quanto a cauda são longos, no entanto, as
orelhas são menores que as de seus parentes africanos. Quanto às presas, nem todos os
indivíduos desta espécie costumam tê-las, especialmente as fêmeas, que geralmente não as
têm, enquanto que nos machos elas são longas e grandes.
Sua pele é espessa e bastante seca, tem muito poucos pelos ou simplesmente não possuí-los, e
a cor varia entre o cinza e o marrom. Quanto às pernas, as pernas dianteiras têm cinco dedos
em forma de cascos, enquanto as pernas traseiras têm quatro dedos.
Apesar de seu grande tamanho e peso, eles são bastante ágeis e confiantes quando se
movimentam, além de serem excelentes nadadores. Um traço bem característico do elefante
asiático é a presença de apenas um único lóbulo em seu nariz, localizado na extremidade de
sua tromba. Entre os elefantes africanos, a finalização da tromba termina com dois lóbulos.
Esta estrutura é essencial para alimentar, beber água, cheirar, tocar, fazer sons, lavar, deitar
no chão e até mesmo lutar.
Os elefantes asiáticos são mamíferos sociais que tendem a ficar em rebanhos ou clãs,
compostos principalmente de fêmeas, com a presença de uma matriarca mais velha e um
macho também de idade avançada, além da prole.
Outro aspecto característico destes animais é que eles estão acostumados a viajar longas
distâncias a fim de encontrar alimento e abrigo, no entanto, eles tendem a desenvolver uma
afinidade por áreas que definem como seu lar.
O elefante-indiano tem o maior número de indivíduos das três subespécies. Ela habita
principalmente várias áreas da Índia, embora possa ser encontrado em pequenos números
fora deste país.
É cinza escuro a marrom, com presença de manchas claras ou rosadas. Seu peso e tamanho
são intermediários em comparação com as outras duas subespécies. É um animal muito
sociável.
Elefante do Sri Lanka (Elephas maximus maximus)
O elefante do Sri Lanka é o maior dos elefantes asiáticos, pesando até 6 toneladas. É cinza ou
cor de carne com manchas pretas ou alaranjadas e quase todas não possuem presas.
Ele está distribuído pelas áreas secas da ilha de Sri Lanka. Segundo estimativas, eles não
excedem seis mil indivíduos.
Diferenças entre elefantes africanos e asiáticos: enquanto o asiático possui uma estrutura, que
parece um dedo, na ponta da tromba, o elefante africano possui duas dessas estruturas. Os
africanos são maiores, com o dorso menos arqueado, possuem apenas três unhas na pata
traseira, enquanto Elephas possuem quatro unhas.
Elephas maximus maxiumus: Quase 90% da população de machos não possuem as presas, são
endêmicos do Sri Lanka e às vezes ultrapassam os 3 metros de altura, o que os tornam a maior
subespécie.
Elephas maximus sumatrensis: É a espécie de menor tamanho, alcançando no máximo, 2,3 m
de altura. São endêmicos da Sumatra.
The major threats to Asian elephant continue to be habitat loss and fragmentation,
human elephant conflict, and poaching and illegal trade of elephants. The spread of human
railway lines, irrigation canals, power lines, pipelines) have all fragmented the elephant
habitat and squeezed the elephant populations into ever-decreasing pockets of forests
https://www.biologianet.com/biodiversidade/elefante.htm
https://www.infoescola.com/mamiferos/elefante-asiatico/
https://www.peritoanimal.com.br/elefantes-asiaticos-tipos-e-caracteristicas-23532.html~
https://www.asesg.org/