Você está na página 1de 9

Introdução

Nome comum: Elefante Asiático

Nome cientifico: Elephas maximus, Lineu 1758

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Proboscidea

Família:Elephantidae

Género: Elephas

Espécie: E. maximus

Os cordados (Chordata, do latim chorda, corda) constituem um filo dentro do reino Animalia
que inclui os vertebrados, os anfioxos e os tunicados. Estes animais são caracterizados pela
presença de uma simetria bilateral, notocorda, sistema digestivo completo, um tubo nervoso
dorsal, fendas branquiais e uma cauda pós-anal, em pelo menos uma fase de sua vida

- Tubo nervoso dorsal: responsável pelo surgimento do sistema nervoso. É originado de


invaginações do ectoderma;

- Notocorda: responsável pelo sustentamento do corpo do embrião. Em muitas espécies, a


notocorda desaparece ainda no desenvolvimento embrionário. Essa estrutura é derivada do
mesoderma;

- Fendas faringianas: fendas localizadas na região lateral da faringe. Nos cordados aquáticos,
elas dão origem às brânquias, enquanto nos terrestres as fendas desaparecem ainda no início
do desenvolvimento;

- Cauda musculosa pós-anal: ela é encontrada em alguns animais, enquanto em outros


desaparece ainda na fase embrionária, como nos humanos. Outros animais apresentam essa
cauda por toda a vida e, neles, ela tem a função de ajudar na captura de alimentos, na
natação, entre outras.

O filo é subdividido em três subfilos chamados de: Urochordata (urocordados),


Cephalochordata (cefalocordados) e Vertebrata (vertebrados).
Características da Classe Mammalia:

Os mamíferos são animais vertebrados do filo Chordata, conhecidos, principalmente, por


apresentarem pelos e glândulas mamárias. A presença de diafragma e dentes diferenciados
também são características típicas dos mamíferos.

Atualmente, são conhecidas mais de 5.300 espécies, dentre as quais se inclui a espécie
humana. Essas espécies são bastantes distintas entre si, sendo possível encontrar, por
exemplo, espécies terrestres e aquáticas. Por viverem em diferentes ambientes, podemos
observar também diferentes formas de locomoção, como o nado das baleias, o voar dos
morcegos e capacidade de planar de certos esquilos.

No que diz respeito à alimentação, esses animais são também muito distintos, existindo
espécies:

* carnívoras,

* herbívoras,

* onívoras.

Os mamíferos possuem sistema digestivo completo, circulação fechada, dupla e completa,


respiração pulmonar, sistema excretor composto por dois rins e um sistema nervoso
desenvolvido.

Os pelos dos mamíferos, que podem cobrir totalmente ou somente parte do corpo, são
extremamente importantes para manter a temperatura corporal. Esses animais são
endotérmicos, e a presença de um isolamento térmico é importante para a conservação da
temperatura.

A retenção de calor é também garantida devido à presença de uma camada de gordura


localizada logo abaixo da pele. Além disso, a presença de glândulas sudoríparas, em alguns
representantes, auxilia nessa função, pois, quando a temperatura está muito elevada, elas
eliminam o suor, o que ajuda a refrescar o corpo.

Os mamíferos também apresentam glândulas mamárias, que são responsáveis por produzir
leite, o qual serve de alimento para seus filhotes. Essa é uma das características mais
marcantes e a responsável pelo nome dado a essa classe. O leite é fornecido por todas as
fêmeas aos seus filhotes, garantindo que esses recebam um alimento nutritivo e fundamental
para o seu desenvolvimento. O leite contém:
* gorduras,

* carboidratos,

* proteínas,

* sais minerais,

* vitaminas.

Os dentes desses animais são diferenciados e cada um é responsável por uma determinada
função. Há dentes, por exemplo, adaptados para cortar e rasgar (incisivos e caninos) e para
amassar ou triturar (pré-molares e molares) o alimento. A depender da dieta adotada pelo
animal, esses tipos de dentes podem estar mais ou menos desenvolvidos. Os herbívoros, por
exemplo, geralmente não apresentam caninos, sendo esses dentes bastante desenvolvidos nos
animais carnívoros.

Outra característica importante dos mamíferos é a presença de um músculo que divide o tórax
e abdome chamado de diafragma. Os movimentos de elevação e abaixamento desse músculo
são essenciais para a ventilação dos pulmões. A respiração de todos os representantes é
pulmonar, inclusive nas espécies aquáticas

* Características fisiológicas dos mamíferos

O sistema digestório dos mamíferos é completo. Nos ornitorrincos e nas equidnas, ele inicia-se
no bico e termina na cloaca, diferentemente das outras espécies, em que se inicia na boca e
termina no ânus.

O sistema cardiovascular dos mamíferos apresenta um coração com quatro cavidades (dois
átrios e dois ventrículos), assim como nas aves. A circulação é fechada, já que o sangue corre
exclusivamente no interior de vasos sanguíneos (artérias, arteríolas, veias, vênulas e capilares),
e dupla, uma vez que apresenta dois circuitos (o circuito pulmonar e o sistêmico), o que
significa que o sangue passa duas vezes pelo coração. A circulação desses animais é completa,
pois o sangue rico em gás carbônico não se mistura com sangue rico em oxigênio.

Nos mamíferos, a excreção ocorre graças à presença de dois rins, que garantem a filtração do
sangue e a formação da urina. Após a urina ser formada, ela segue em direção aos ureteres,
que a conduzirão até a bexiga, local onde a urina fica armazenada até sua liberação. A urina é
eliminada para o meio externo pela uretra. Nos mamíferos, o principal produto de excreção é a
ureia.

O sistema nervoso dos mamíferos também merece destaque, sendo esses animais dotados de
um cérebro bastante desenvolvido, quando comparado a outros vertebrados com tamanho
equivalente. Assim como nos outros vertebrados, o sistema nervoso dos mamíferos é dividido
em:
* sistema nervoso central (SNC): formado pelo cérebro e medula espinhal;

* sistema nervoso periférico (SNP): formado pelos nervos e gânglios.

Os mamíferos apresentam um sistema sensorial complexo, sendo possível observar a presença


dos seguintes sentidos:

* visão,

* audição,

* olfato,

* tato,

* paladar.

Em golfinhos e morcegos, é também possível verificar a capacidade de detectar barreiras e


objetos em ambientes, durante sua locomoção, por meio da chamada ecolocalização, que se
baseia na emissão de ondas ultrassônicas por esses animais e a posterior análise do eco
gerado.

Reprodução dos mamíferos

Os mamíferos são animais dioicos, ou seja, apresentam sexos separados. A fecundação nesses
animais é interna, e o desenvolvimento é direto, não se observando, portanto, um estágio
larval durante seu desenvolvimento. A maioria é vivípara, porém observa-se representantes
ovíparos, sendo esse o caso dos monotremados.

Proboscideo (do grego proboskis - tromba) é uma ordem de mamíferos placentários, do clado
Afrotheria, que contém apenas uma família vivente, a Elephantidae, à qual pertencem os
elefantes, com apenas três espécies atuais: o elefante-africano-da-savana, o elefante-africano-
da-floresta e o elefante-asiático.

Caracteriza-se pela presença de um nariz desenvolvido em forma de tromba. São animais


herbívoros de grandes dimensões, embora em algumas zonas isoladas, como na Ilha de Malta,
desenvolveram-se espécies anãs. A ordem foi ordem foi mais diversificada durante o
Cenozoico e contou com cerca de 170 espécies ao longo do registo fóssil, incluindo animais
agora extintos como o mamute e o mastodonte. O proboscídeo mais antigo conhecido é o
gênero Pilgrimella que viveu no Eocénico inferior há aproximadamente 50 milhões de anos.

Elephantidae são animais mamíferos que se destacam pelo seu grande porte, sendo
considerados os maiores vertebrados terrestres existentes no mundo na atualidade. Algumas
características que chamam a atenção são suas longas presas e uma tromba comprida.
Esses são animais herbívoros que, para terem todas as suas necessidades metabólicas
supridas, precisam ingerir vários quilos de alimento todos os dias. Atualmente, os elefantes
estão ameaçados de extinção por causa da perda/fragmentação de seu habitat e pela caça.

País População selvagem População capturada


(min-Max) (min-max)
Bangladesh 289-437 96
Buthan 605-761 9
Cambodia 400-600 70
China 300 243
Índia 27,312 3467-3667
Indonésia- Sumatra 1724 467
Indonésia-Kalimantan 60-80
Laos 500-600 454
Malásia-Peninsular 1,223-1,677 92
Malásia-Borneo 2,040 23
Myanmar 2000-4000 5693
Nepal 109-145 215
Sri Lanka 5879 230
Tailândia 3126-3341 3783
Vietnam 104-132 88
Total(min-max) 45,671-49,028 14,930-15,130

Os elefantes asiáticos uma vez variaram desde o oeste da Ásia ao longo da costa iraniana até o
subcontinente indiano e para o leste no sudeste da Ásia, incluindo as ilhas de Sumatra, Java e
Bornéu e se estendiam até o norte até o rio Yangtze na China (Olivier 1978) . Esta antiga faixa
cobria mais de nove milhões de km2 (Sukumar 2003). Hoje, a espécie desapareceu de cerca de
95% de sua distribuição histórica (Sukumar 2006) e está extinta na Ásia Ocidental, Java e na
maior parte da China. A subespécie ocidental, Elephas maximus asurus, provavelmente foi
extinta em 100 aC, e as principais populações chinesas (às vezes chamadas de Elephas
maximus rubridens) desapareceram em algum momento após o século XIV aC.

A distribuição selvagem atual de elefantes asiáticos está em 13 países no sul e sudeste da Ásia,
espalhados por uma área de 486.800 Km2 (Sukumar 2003). A espécie ocorre em Bangladesh,
Butão, Índia, Nepal e Sri Lanka no sul da Ásia e Camboja, China, Indonésia (Kalimantan e
Sumatra) Laos PDR, Malásia (Malásia peninsular e Sabah), Mianmar, Tailândia e Vietnã no
sudeste Ásia. Uma pequena população selvagem ocorre nas Ilhas Andaman (Índia). Todas as
populações de elefantes asiáticos estão incluídas no Apêndice I da CITES (Convenção sobre o
Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora) e o status global das
espécies na Lista Vermelha da IUCN está listado como Ameaçado (A2c; ver 3.1; Choudhury et
al., 2008). Os Elefantes de Sumatra (E. m. sumatranus) estão listados como Criticamente
Ameaçados (A2c; ver 3.1; Gopala et al., 2011).

A falta de métodos confiáveis para a estimativa e distribuição da população costuma ser um


desafio ao projetar estratégias de conservação de longo prazo para elefantes na Ásia. A
estimativa atual da população de elefantes na natureza é de cerca de 45.671 a 49.028 com
base em informações de várias fontes e funcionários do país de distribuição. A região também
tem cerca de 14.930-15.130 elefantes em cativeiro. Embora a população total de elefantes na
Ásia tenha sido e

Os elefantes de Bornéu são geneticamente distintos de qualquer população do Sul e Sudeste


Asiático e estão isolados há mais de 300.000 anos. Esses estudos podem exigir a

formação de uma subespécie separada Elephas maximus borneensis

grande estábulo com pequenas diminuições ao longo de um período de vinte anos, houve
diminuições drásticas no número de elefantes selvagens no Vietnã e Sumatra (Indonésia).

Características do elefante asiático

Os elefantes asiáticos têm uma longa vida, podendo viver entre 60 e 70 anos. Estes animais
impressionantes podem atingir de 2 a 3,5 metros de altura e mais de 6 metros de
comprimento, embora tendam a ser menores do que o elefante africano, pesando até 6
toneladas.

Eles têm uma cabeça grande e, tanto o tronco quanto a cauda são longos, no entanto, as
orelhas são menores que as de seus parentes africanos. Quanto às presas, nem todos os
indivíduos desta espécie costumam tê-las, especialmente as fêmeas, que geralmente não as
têm, enquanto que nos machos elas são longas e grandes.

Sua pele é espessa e bastante seca, tem muito poucos pelos ou simplesmente não possuí-los, e
a cor varia entre o cinza e o marrom. Quanto às pernas, as pernas dianteiras têm cinco dedos
em forma de cascos, enquanto as pernas traseiras têm quatro dedos.

Apesar de seu grande tamanho e peso, eles são bastante ágeis e confiantes quando se
movimentam, além de serem excelentes nadadores. Um traço bem característico do elefante
asiático é a presença de apenas um único lóbulo em seu nariz, localizado na extremidade de
sua tromba. Entre os elefantes africanos, a finalização da tromba termina com dois lóbulos.
Esta estrutura é essencial para alimentar, beber água, cheirar, tocar, fazer sons, lavar, deitar
no chão e até mesmo lutar.

Os elefantes asiáticos são mamíferos sociais que tendem a ficar em rebanhos ou clãs,
compostos principalmente de fêmeas, com a presença de uma matriarca mais velha e um
macho também de idade avançada, além da prole.

Outro aspecto característico destes animais é que eles estão acostumados a viajar longas
distâncias a fim de encontrar alimento e abrigo, no entanto, eles tendem a desenvolver uma
afinidade por áreas que definem como seu lar.

Tipos de elefantes asiáticos

Os elefantes asiáticos são classificados em três subespécies:

Elefante-indiano (Elephas maximus indicus)

O elefante-indiano tem o maior número de indivíduos das três subespécies. Ela habita
principalmente várias áreas da Índia, embora possa ser encontrado em pequenos números
fora deste país.

É cinza escuro a marrom, com presença de manchas claras ou rosadas. Seu peso e tamanho
são intermediários em comparação com as outras duas subespécies. É um animal muito
sociável.
Elefante do Sri Lanka (Elephas maximus maximus)

O elefante do Sri Lanka é o maior dos elefantes asiáticos, pesando até 6 toneladas. É cinza ou
cor de carne com manchas pretas ou alaranjadas e quase todas não possuem presas.

Ele está distribuído pelas áreas secas da ilha de Sri Lanka. Segundo estimativas, eles não
excedem seis mil indivíduos.

Elefante-de-sumatra (Elephas maximus sumatranus)

O elefante-de-sumatra é o menor do grupo asiático. Ele está profundamente ameaçado de


extinção e, se não forem tomadas medidas urgentes, provavelmente esta subespécie será
extinta nos próximos anos.

Tem orelhas maiores do que as anteriores, além de um par de costelas extras.

Elefante-pigmeu-de-bornéu, um elefante asiático?

Em alguns casos, o elefante-pigmeu-de-bornéu (Elephas maximus borneensis) é considerado


uma quarta subespécie do elefante asiático. Entretanto, vários cientistas rejeitam esta ideia,
incluindo este animal dentro da subespécie Elephas maximus indicus ou Elephas maximus
sumatranus. Ainda são aguardados resultados de estudos precisos para definir esta diferença.

Diferenças entre elefantes africanos e asiáticos: enquanto o asiático possui uma estrutura, que
parece um dedo, na ponta da tromba, o elefante africano possui duas dessas estruturas. Os
africanos são maiores, com o dorso menos arqueado, possuem apenas três unhas na pata
traseira, enquanto Elephas possuem quatro unhas.

Existem 3 subespécies de Elephas maximus:

Elephas maximus indicus: Encontrado na Índia e Península de Manacá, é a subespécie mais


abundante.

Elephas maximus maxiumus: Quase 90% da população de machos não possuem as presas, são
endêmicos do Sri Lanka e às vezes ultrapassam os 3 metros de altura, o que os tornam a maior
subespécie.
Elephas maximus sumatrensis: É a espécie de menor tamanho, alcançando no máximo, 2,3 m
de altura. São endêmicos da Sumatra.

The major threats to Asian elephant continue to be habitat loss and fragmentation,

human elephant conflict, and poaching and illegal trade of elephants. The spread of human

settlements, plantations, industry, farming, mining and linear infrastructures (roads,

railway lines, irrigation canals, power lines, pipelines) have all fragmented the elephant

habitat and squeezed the elephant populations into ever-decreasing pockets of forests

surrounded by humans and have blocked traditional migratory routes

https://www.biologianet.com/biodiversidade/elefante.htm

https://www.infoescola.com/mamiferos/elefante-asiatico/

https://www.peritoanimal.com.br/elefantes-asiaticos-tipos-e-caracteristicas-23532.html~

https://www.asesg.org/

Você também pode gostar