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PROCEDIMENTOS EM AUDITORIA:
*VENDAS, PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E DÍVIDAS A
RECEBER
*PROVISÕES
Licenciatura em Contabilidade e Fiscalidade
Unidade Curricular ´Auditoria Financeira`
2.Provisões…………………………………………………………………………………………………………34
2.1. Aspetos de Natureza Contabilística………………………………………………………...34
2.2. Objetivos de Auditoria……………………………………………………………….……………34
2.3. Procedimentos de Auditoria……….…………………………………………………………..35
2.4. Programa de Auditoria……………………………………………………………………………36
Conclusão…………………………………………………………………………………………………………..37
Referências…………………………………………………………………………………………………………38
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Introdução
Devido à globalização, as organizações têm vindo a manifestar um aumento na
sua dimensão e complexidade, na medida que deixam de poder elas próprias
controlar diretamente o seu dinheiro.
Neste contexto, tem ascendido a relevância da auditoria às contas como
instrumento de confiança aos investidos e, por conseguinte, a responsabilidade
dos revisores oficiais de contas.
A Auditoria Financeira “é definida como um serviço que se caracteriza pela
expressão de uma opinião objetiva sobre as demonstrações financeiras de uma
entidade, fazendo referência a um conjunto de normas que têm natureza de
interesse público e que contribuem para o aumento da credibilidade da
informação financeira. Para tal, o conhecimento aprofundado acerca das
empresas auditadas, nomeadamente, quanto às suas atividades e às suas
estruturas, proporcionam ao auditor uma tomada de decisão consciente no
domínio da gestão”.
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1. Vendas, Prestações de Serviços e
Dívidas a Receber
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Âmbito das Contas:
Conta 72- A conta Prestação de Serviços, diz respeito aos trabalhos e serviços
prestados que sejam próprios dos objetivos ou finalidades principais da entidade.
Poderá integrar os materiais aplicados, no caso de estes não serem faturados
separadamente. A contabilização a efetuar deve basear-se em faturação emitida
ou em documentação externa (no caso das comissões obtidas) não deixando de
registar os réditos relativamente aos quais ainda não se tenham ainda recebido
os correspondentes comprovantes externos.
Conta 75- A conta Subsídios à exploração é uma conta que inclui os subsídios
relacionados com o rendimento, confirme estabelecido na NCRF 22.
De acordo com a NCRF 20, entende-se por rédito, o influxo bruto de benefícios
económicos durante o período proveniente do curso de das atividades normais
de uma entidade quando esses influxos resultarem em aumentos de capital
próprio, que não sejam aumentos relacionados com contribuições de
participantes no capital próprio.
Os réditos provêm da venda de bens, da prestação de serviços e do uso por
outros de ativos da entidade que produzam juros, royalties e dividendos.
O rédito deve ser mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber
(líquida de descontos comerciais e de quantidades).
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1.2 Objetivos de Auditoria
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1.3 Procedimentos de Auditoria
Por outro lado, e sempre que possível, com base nas cópias das faturas
arquivadas na secção de faturação por ordem numérica dever-se-á adquirir uma
listagem (número e valor de cada fatura) e conferir o total com o valor do
lançamento acima referido.
Este valor, aliás, deverá também coincidir com o valor inserido no mapa de
trabalho (pág.26)
-Análise mensal das vendas, no caso de a empresa apenas efetuar venda a crédito.
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Em seguida, para cada uma das faturas e notas de crédito selecionadas e na
presença de todos os documentos de suporte encarados como necessários, dá-
se resposta a cada uma das perguntas do teste, utilizando a seguinte simbologia:
✓ Resposta afirmativa
5 Resposta negativa.
NA Não aplicável (a pergunta não se aplica à fatura ou nota de credito em causa)
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Após selecionar um ou mais meses, e dentro de cada um deles diferentes
movimentos, há que verificar se os mesmos se encontram devidamente
suportados com documentos credíveis, se correspondem a operações que
caibam no objeto da empresa imputáveis ao período sob exame e se se
encontram adequadamente classificados na demonstração de resultados.
De notar que a análise dos saldos de alguns destas contas, está referida com
procedimentos de auditoria efetuados ou a efetuar noutras áreas.
Assim, por exemplo, o saldo da conta Trabalhos para a própria empresa pode
estar referido com uma das seguintes contas: ativos fixos tangíveis; ativos
intangíveis; Propriedades de investimento; Ativos por gastos diferidos. Contudo
se o saldo da conta Juros obtidos está relacionado com Meios financeiros
líquidos, Investimentos financeiros e Propriedades de investimento. De referir que
aquela conta deve ser creditada pelo valor ilíquido dos respetivos juros sendo,
portanto necessário verificar a adequada contabilização do imposto (IRS/IRC)
retido.
Casos em que tal não se verifique deverão ser objeto de investigação, seguida de
eventual correção do saldo do razão.
No caso de existir saldos no balanço que representem o valor líquido dos saldos
devedores e credores dos balancetes torna-se essencial efetuar as respetivas
reclassificações uma vez que, não é apropriado efetuar compensações de saldos,
a não ser em situações imateriais.
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1.3.2.2 Procedimentos específicos: Confirmação dos saldos das
dívidas a receber
O auditor deve usar o seu bom senso profissional para decidir quais os
devedores que deverão ser objeto de confirmação. Em princípio, dentro de várias
contas incluídas na área das dívidas a receber, são os saldos das contas dos
clientes os que mostram maior materialidade. Sendo assim, será sobre este tipo
de contas que recairá a circularização, não obstante, repete-se, a possibilidade de
a mesma ser feita em relação aos restantes devedores, se tal se justificar.
Mas, nem todos os clientes serão objeto de circularização. Coloca-se então a
questão de decidir quais os clientes a circularizar. Uma vez que o objetivo
principal é o da constatação da veracidade dos saldos apresentados no balanço
conclui-se que devem ser selecionados os clientes que, apresentem saldos mais
significativos de tal forma que o somatório dos saldos dos clientes a circularizar
seja material em relação aos saldos globais das contas.
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No entanto, além dos clientes selecionados de forma aleatória, com saldos
antigos, com saldos credores, entre outros, com o intuito de testar também os
procedimentos da empresa relativamente à generalidade dos clientes.
Um aspeto relevante relacionado com a circularização de clientes prende-se
com a data a que a mesma se deve referir, isto é, os saldos deverão ser
certificados com referência à data do balanço ou a uma data preliminar, mas, de
preferência, coincidente com a data em que se efetuam as contagens físicas dos
inventários, de forma a possibilitar que o auditor possa efetuar um apropriado
“corte” de vendas.
Tem-se como pouco aconselhável efetuar a circularização com referência a uma
data preliminar, a não ser que a empresa contenha um muito bom sistema de
controlo interno. Mas mesmo nos casos em que seja praticável o procedimento
referido, tal data nunca deve ser anterior a dois/três meses em relação à data do
balanço, uma vez que será fundamental realizar a análise profunda dos
movimentos que ocorrerem durante esse período.
O ideal será, que a circularização seja efetuada com referência à data do balanço.
Em Portugal a maioria das empresas se atrasam no fecho das contas acontece
que, por via da informação a incluir nas cartas a enviar aos clientes selecionados,
o processo da circularização deve ser desencadeado numa data que possibilite
ao auditor receber as respostas em tempo conveniente para a emissão do seu
relatório.
Tais como, podemos considerar aceitável que a circularização seja efetuada com
referência à data de 30 de novembro, examinando depois com bastante
pormenor os movimentos ocorridos em dezembro nas contas dos clientes
circularizados.
Para terminar, há que fazer referência à forma como se faz a circularização,
iniciando por indicar que a mesma pode ser efetuada de forma positiva ou de
forma negativa.
Enquanto na circularização positiva se pede ao devedor que responda à carta
dizendo se concorda ou não com o saldo que lhe é enviado, na circularização
negativa o devedor só é solicitado a responder no caso de não concordar com o
saldo.
Do ponto de vista de obtenção de prova por parte do auditor, a circularização
positiva proporcional, tem muito mais garantias do que a circularização negativa,
razão pela qual esta só deve ser utilizada em situações muito especiais, como,
por exemplo, no caso de existirem muitos devedores cada um dos quais com
saldos idênticos e, conjuntamente, a empresa possuir um muito bom sistema de
controlo interno.
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A confirmação dos saldos dos devedores deve obrigar à prévia elaboração da
justificação ou composição dos mesmos, uma vez que referir apenas o saldo não
motiva o devedor a responder, no caso de o referido saldo não coincidir com o
dos seus registos contabilísticos.
Contudo, se no caso de fornecedores que mostrem saldos devedores, é de
sublinhar que muitas vezes tais saldos não têm razão de ser dado que originam
de deficiente contabilização.
É o que ocorre, com pagamentos efetuados a fornecedores sem anteriormente
terem sido contabilizadas as faturas, com pagamentos em duplicado, com
pagamentos a fornecedores estrangeiros contabilizados sem atender à correta
contabilização das diferenças de câmbio, etc.
Circularizar um saldo devedor nestas circunstâncias, dá uma imagem negativa
do profissionalismo do auditor, razão pela qual defendemos que a composição
do saldo deve ser sempre enviada.
Para cada devedor objeto de circularização devem ser enviados os seguintes
documentos:
Carta, pedindo a confirmação do saldo devidamente assinada (ou
autorizada, no caso de ser feita em papel timbrado dos auditores) por
quem tiver poderes para tal;
Composição do(s) saldo(s) da(s) conta(s);
Minuta da carta/resposta, com indicação do(s) saldo(s), a ser remetida pelo
devedor ao auditor devidamente datada, carimbada e assinada;
Sobrescrito RSF (resposta sem franquia) dirigido ao auditor.
De referir que todos estes documentos devem ser colocados num único
subscrito que refira como remetente o auditor e não a empresa que está a ser
auditada. Isto porque se a carta for devolvida, o auditor tem conhecimento direto
de tal ocorrência.
De notar ainda que em casos muito especiais (por exemplo, quando o
auditor tem fundadas dúvidas quanto à veracidade das asserções da plenitude
das transações e dos acontecimentos ocorridos durante o período) pode ser mais
prudente não enviar aos clientes/ devedores a composição do saldo em aberto,
mas sim requerer que enviem o extrato completo da respetiva conta corrente.
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Circularização de Clientes
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(COSTA, Carlos Batista. (2014). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (10ª
Edição) (p.381). Lisboa: Rei dos Livros Editora)
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O auditor, que deverá sempre ficar com cópias das cartas e das composições
enviadas aos clientes, deve inserir no correio todas as cartas da circularização.
a) Respostas concordantes
É, claramente, o caso mais fácil, limitando-se o auditor a averiguar se a
resposta está datada, carimbada e assinada (não são de ponderar respostas
não assinadas) e se os valores na carta- resposta não foram modificados. Logo
após, arquivará num mesmo mapa de trabalho todas as respostas nestas
exigências.
b) Respostas discordantes
Nestes casos há que adquirir do Chefe da Contabilidade a respetiva
conciliação da conta (ver modelo apresentado no final deste capítulo) e
averiguar a sua adequada elaboração. Provavelmente, será também
imprescindível alcançar a conciliação da conta títulos a receber.
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No segundo caso (pagamentos em trânsito) há que analisar se o registo do
recebimento foi executado seguidamente à data da circularização, analisando
para tal o crédito na conta do cliente, o débito na conta de depósitos à ordem
e, neste caso, o duplicado do talão de depósito devidamente certificado pelo
Banco ou o documento emitido pelo banco no caso de transferência. Um
pormenor a ter em conta é o de analisar se não é demasiado grande o lapso
de tempo que medeia entre a data do pagamento informada pelo cliente e o
respetivo registo por parte da empresa.
Para tal, com base na cópia da composição do saldo que reteve nos seus papéis
de trabalho, o auditor deverá começar por executar, para cada uma das faturas,
um trabalho semelhante ao que foi referido no caso das mercadorias em trânsito
relativamente às respostas discordantes. Este trabalho deverá ser acompanhado
com a verificação das faturas que, constando da composição, foram pagas
subsequentemente à data da circularização. De notar que há quem defenda que
este último procedimento deve ser o primeiro a efetuar-se e que se as faturas já
estiverem pagas torna-se desnecessário realizar o outro trabalho. Somos de
opinião que esta forma de atuar não é correta visto que, assim sendo, não fica
inequivocamente demonstrado que os créditos eram legítimos à data da
circularização, mas apenas, e tão exclusivamente que eram legítimos. Por fim,
resta evidenciar que o auditor deve controlar a circularização efetuada assim
como os resultados obtidos com a mesma. Para isso, deverá elaborar mapas de
trabalho do tipo dos indicados com os índices M-1/1 e M-9.
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1.3.2.3 Análise da adequação dos saldos das Perdas por Imparidade
acumuladas
Sendo assim, perante uma imparidade calculada daquela forma, o auditor pode
ter de conter uma reserva no seu relatório por duas razões: ou porque é excessiva
(situação pouco habitual) ou porque é insuficiente (caso mais normal), apesar de
em qualquer dos casos o seu valor possa estar dentro dos limites que a
Administração Fiscal aceita para efeitos da determinação da matéria coletável.
Esta é uma situação (como aliás todas as que se relacionam com provisões), que
deve merecer a máxima atenção e cuidado por parte dos auditores).
Vejamos então os principais procedimentos que o auditor deve realizar para
poder concluir sobre a adequação (ou não adequação) do saldo da referida
imparidade.
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Nos casos em que as empresas tenham entregue processos de cobrança e
advogados, torna-se imprescindível que o auditor obtenha destes, informações
concretas sobre tais situações. Para isso deverão ser enviadas cartas do tipo da
que se apresenta na página seguinte, na qual se solicitarão também informações
sobre outras áreas da auditoria.
As respostas obtidas dos advogados deverão ser objeto de uma análise
adequada, sendo por vezes necessário solicitar-lhes esclarecimentos adicionais.
A análise da evolução do prazo médio de recebimentos ou de cobranças, ao
longo dos últimos períodos, cuja fórmula é dada por:
� É � �
× 3
� � � É �
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1.4 Programa de Auditoria
1.4.1 RENDIMENTOS
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1.4.2 DÍVIDAS A RECEBER
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(COSTA, Carlos Batista. (2014). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (10ª
Edição) (p.394-395). Lisboa: Rei dos Livros Editora)
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(COSTA, Carlos Batista. (2014). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (10ª
Edição) (p.396). Lisboa: Rei dos Livros Editora)
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1.4 Mapas de Trabalho
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(COSTA, Carlos Batista. (2014). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (10ª
Edição) (p.400-403). Lisboa: Rei dos Livros Editora)
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(COSTA, Carlos Batista. (2014). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (10ª
Edição) (p.404-407). Lisboa: Rei dos Livros Editora) P á g i n a 27 | 38
(COSTA, Carlos Batista. (2014). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (10ª
Edição) (p.408-411). Lisboa: Rei dos Livros Editora)
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(COSTA, Carlos Batista. (2014). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (10ª
Edição) (p.412-415). Lisboa: Rei dos Livros Editora)
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(COSTA, Carlos Batista. (2014). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (10ª
Edição) (p.416-419). Lisboa: Rei dos Livros Editora)
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(COSTA, Carlos Batista. (2014). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (10ª
Edição) (p.420-423). Lisboa: Rei dos Livros Editora)
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(COSTA, Carlos Batista. (2014). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (10ª
Edição) (p.424-427). Lisboa: Rei dos Livros Editora)
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2. Provisões
As contas de 1º grau do SNC que têm a ver com esta problemática são seguintes:
29- Provisões
67- Provisões do período
Vejamos agora o âmbito de cada uma das referidas contas de primeiro grau:
Por seu lado, a conta 67- Provisões do exercício, regista os gastos do período
relacionados com as referidas responsabilidades. Eventuais reversões são
registadas na conta 76.3-Reversões- De provisões.
Após ter terminado o trabalho de auditoria nesta área, o auditor deve estar em
condições de poder concluir se:
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No caso especifico da Provisão para garantias a clientes, o auditor deve obter não
só uma análise histórica da sua evolução da sua evolução como também informações
detalhadas e pertinentes nos Serviços Pós-Venda.
Relativamente à Provisão para processo judiciais em curso (que podem ter a ver
com acidentes de trabalho e doenças profissionais, matérias ambientais, contratos
onerosos, etc.) é necessário que o auditor analise criticamente as respostas aos
pedidos de informações feitos aos advogados da Empresa, conforme modelo de
carta
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2.4 Programa de Auditoria
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Conclusão
Em suma, a revisão/auditoria às contas e a outros elementos financeiros é
fundamental para melhorar a transparência e garantir a credibilidade da
informação financeira prestada pelas entidades, possibilitando, desta forma, aos
utilizadores dessa informação tomarem decisões mais sustentadas. Com o
crescente volume de escândalos e crises financeiras, a auditoria tem, cada vez,
mais um papel fulcral na minimização do risco a este nível
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Referências
COSTA,Carlos Batista. (2014). Auditoria Financeira: Teoria e Prática (10ª Edição) (pp. 351-398/
pp.657-660). Lisboa:Rei dos Livros Editora.
ALVES, Joaquim José dos Santos. (2015). Princípios e prática de auditoria e revisão de contas (1ª
ed.).Lisboa: Edições Sílabo, Lda. Obtido em 06 de Junho de 2017:
http://www.silabo.pt/Conteudos/8216_PDF.pdf
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