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RESUMO DO NIRF: NORMA 13 -

ACTIVOS TANGÍVEIS

Olivia Silvia Mudida


INTRODUÇÃO
Este trabalho visa a resumir as Normas Internacional de
Relato Finaceiro na qual ira se abordar especificamente a
norma 13, referente Activos tangíveis.
No entanto para trabalho encontra-se estrutura da seguite
maneira:
 Objectivo;

 Âmbito;

 Reconhecimento;

 Mensuração; e a

 Divulgacao.
OBJECTIVO
O objectivo desta Norma é o de estabelecer o tratamento
contabilístico dos bens tangíveis, nomeadamente no que se
refere ao seu reconhecimento como activos, à
determinação das suas quantias registadas, e dos
respectivos gastos com amortização e perdas por
imparidade.
ÂMBITO
Esta Norma deve ser aplicada na contabilização de activos
tangíveis, excepto quando outra Norma exija ou permita
um tratamento contabilístico diferente.
ÂMBITO
Esta Norma não se aplica:
 A activos tangíveis classificados como detidos para
venda de acordo com a NCRF 22 ;
 A activos biológicos relacionados com a actividade
agrícola;
 Ao reconhecimento e mensuração de activos de
exploração e avaliação; ou
 Aos direitos minerais e reservas minerais tais como
petróleo, gás natural e recursos não renováveis similares.
RECONHECIMENTO
O custo de um bem tangível deve ser reconhecido como
activo quando, e apenas quando:
 É provável que benefícios económicos futuros
associados ao bem fluirão para a entidade;
 O custo do bem pode ser mensurado com fiabilidade
CUSTOS INICIAIS
Os bens do activo tangível podem ser adquiridos por razões
de segurança ou razões ambientais.
A aquisição de tais bens, embora não aumentando
directamente os benefícios económicos futuros de qualquer
activo tangível específico, pode ser necessária para que a
entidade obtenha os benefícios económicos futuros de
outros activos.
CUSTOS SUBSEQUENTES
 De acordo com o princípio de reconhecimento de activos
tangiveis, uma entidade não reconhece na quantia
registada de um bem do activo tangível os custos da
assistência diária a esse bem.
MENSURAÇÃO NO MOMENTO DO
RECONHECIMENTO
Um bem do activo tangível que satisfaz os critérios para
reconhecimento como um activo deve ser mensurado pelo
seu custo.
Elementos do custo
 O seu preço de compra, incluindo direitos de importação
e impostos não reembolsáveis, após dedução dos
descontos comerciais e abatimentos;
 Quaisquer custos directamente atribuíveis para colocar o
activo na localização e condição necessárias para o
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pelo
órgão de gestão.
MENSURAÇÃO NO MOMENTO DO
RECONHECIMENTO

Elementos do custo
Os custos directamente atribuíveis a um activo tangível
incluem:
 Custos de benefícios dos empregados ;

 Custos de preparação do local;

 Custos iniciais de entrega e de manuseamento;

 Custos de instalação e montagem;

 Custos para testar o correcto funcionamento do activo.


MENSURAÇÃO NO MOMENTO DO
RECONHECIMENTO

Elementos do custo
Os custos que não são custos de um bem do activo tangível
incluem:
 Custos de abertura de novas instalações fabris;

 Custos de introdução de um novo produto ou serviço


incluindo custos de publicidade ou actividades
promocionais;
 Custos de condução do negócio numa nova localização
ou com uma nova classe de clientes incluindo custos de
formação de pessoal; e
 Custos de administração e outros custos gerais.
MENSURAÇÃO APÓS O RECONHECIMENTO

Modelo de custo
Após o reconhecimento como um activo, um bem do
activo tangível deve ser registado pelo seu custo menos
qualquer amortização acumulada e quaisquer perdas por
imparidade acumuladas.
MENSURAÇÃO APÓS O
RECONHECIMENTO
Modelo de revalorização
Após o reconhecimento como um activo, um bem do
activo tangível cujo justo valor possa ser mensurado com
fiabilidade deve ser registado por uma quantia revalorizada
que é o seu justo valor à data da revalorização menos
qualquer amortização acumulada subsequente e perdas por
imparidade acumuladas subsequentes.
MENSURAÇÃO APÓS O
RECONHECIMENTO
Quantia amortizável e período de amortização
 A quantia amortizável de um activo deve ser imputada
numa base sistemática durante a sua vida útil;
 O valor residual e a vida útil de um activo devem ser
revistos pelo menos no final de cada período
contabilístico;
 A quantia amortizável de um activo é calculada após
dedução do seu valor residual.
MENSURAÇÃO APÓS O
RECONHECIMENTO
Quantia amortizável e período de amortização
A vida útil de um activo é definida em função da utilidade
esperada do activo para a entidade. A política de gestão de
activos da entidade pode determinar a alienação de activos
após um período especificado ou após consumo de uma
parte especificada dos benefícios económicos futuros
incorporados no activo.
MENSURAÇÃO APÓS O
RECONHECIMENTO
Quantia amortizável e período de amortização
Na determinação da vida útil de um activo os seguintes
factores devem ser considerados:
 Utilização esperada do activo;

 Desgaste físico esperado;

 Obsolescência técnica e comercial;

 As limitações de natureza legal ou outra em relação ao


uso do activo
MENSURAÇÃO APÓS O
RECONHECIMENTO
Quantia amortizável e período de amortização
O método de amortização aplicado a um activo deve ser
revisto pelo menos no final de cada período contabilístico.
Podem ser usados método das quotas degressivas e o
método das unidades de produção para imputar a quantia
amortizável de um activo numa base sistemática durante a
sua vida útil.
ANULAÇÃO DO RECONHECIMENTO
O reconhecimento da quantia registada de um bem do
activo tangível deve ser anulado:
 No momento da alienação; ou

 Quando não se esperam benefícios económicos futuros


do seu uso ou alienação.

Quando um bem do activo tangível deixa de ser


reconhecido, o lucro ou a perda daí resultante deve ser
incluído nos resultados nesse momento
DIVULGAÇÕES
As demonstrações financeiras devem divulgar para cada
classe de activos tangíveis:
 Os critérios de mensuração usados para determinar a
quantia registada bruta;
 Os métodos de amortização utilizados;

 As vidas úteis ou as taxas de amortização usadas;

 A quantia registada bruta e a amortização acumulada no


início e no fim do período; e
 Uma reconciliação da quantia registada no início e no
fim do período.
DIVULGAÇÕES
Se existirem bens do activo tangível mostrados por
quantias revalorizadas, deve ser divulgado o seguinte:
 a data de eficácia da revalorização;

 se esteve ou não envolvido um avaliador independente;

 a quantia registada que teria sido reconhecida se os


activos tivessem sido registados pelo modelo de custo; e
 a quantia do excedente de revalorização, indicando a
variação no período contabilístico.
APLICAÇÃO DA NRF Nº 13 (CASO PRATICO)

A sociedade ABC, Lda. Possui AFT , equipamento de


transporte adquiridos por 500.000,00, sendo a sua vida útil
de 5 anos. Em 31 de Dezembro de N, o valor das
depreciações acumuladas era de 120.000,00, relativo a dois
anos de depreciações. Nessa mesma data o justo valor
menos o custo de vender das viaturas era de 200.000,00,
sendo o valor de uso de 300.000,00.
A sociedade adopta o modelo de custo como política
contabilística relativamente à mensuração subsequente das
viaturas.
APLICAÇÃO DA NRF Nº 13 (CASO
PRATICO)
V=500.000,00
Va=200.000,00
Ac=300.000,00
n=?
A =500.000,00/5
A =100.000,00
Descricao/ 0 1 2 3 4 5 Vr
Ano
Equipamento 500.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 0
de transporte
Depreciacao 0 200.000,00 200.000,00 300.000,00 400.000,00 500.000,00  
acumulada
REFERENCIAS

 Borges, A.; Rodrigues, A.; Rodrigues, R. (2003), R.


(2005), Elementos de Contabilidade Geral, Áreas
Editoras, 22º Edição.
 Diário da República, 2.ª série, N.º 173, 7 de Setembro de
2009;
 PGC-NRF : Sistema de Contabilidade para o Sector
Empresarial em Moçambique.

Fim
Obrigada!!!

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