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A este lugar fareis chegar os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a

oferta das vossas mãos, e as ofertas votivas, e as ofertas voluntárias, e os primogênitos das
vossas vacas e das vossas ovelhas” (Deuteronômio 12:6)

Dízimo – Fidelidade. Obediência a ordem de Deus para que seja entregue a décima parte da
renda, em espécie (dinheiro) na Casa do Senhor para manutenção da Obra. E desta forma, há
legalidade para repreensão do devorador, migrador e cortador. Não oferece alternativas
como, por exemplo, doações para instituições de caridade, ou cestas básicas, etc.
O dízimo mantém uma comunidade que visa expressar sua fé, atender as necessidades dos
mais pobres e os que necessitam de ajuda. ... Quem participa de uma comunidade sabe onde o
dízimo é aplicado e compreende que o objetivo é o serviço à vida, ao evangelho e às
necessidades do homem e da igreja.
O dízimo e as ofertas devem ser entregues onde o Deus o colocou para ser membro, pois ali é
o lugar em que você foi inserido para semear.
Mais do que uma colaboração, o dízimo é um gesto de amor e gratidão a Deus. O dízimo é
sinal de nossa gratidão. É o fruto de nosso trabalho que ofertamos a Deus.

Oferta – Prosperidade. Paga voluntária, podendo ser em dinheiro ou não, que libera
prosperidade na vida do cristão. Quando o cristão doa para a igreja um valor em dinheiro além
dos 10% do dízimo, isto é uma oferta. Por sua vez, quando doa material, equipamento, até
mesmo um tipo de serviço (por exemplo pintando paredes, concertando roupas, ou outro
trabalho esporádico sem remuneração) que supre alguma necessidade da igreja, ou dos
irmãos, isso também é uma oferta. De acordo com as escrituras, a oferta tem a função de uma
semente, e dará seu fruto na estação própria. Quando o Senhor nos pede uma semente, Ele já
tem uma colheita no coração para derramar sobre nós.
Voto - Compromisso feito com Deus por uma causa específica. Em geral, o valor de voto é
estipulado por Deus, usando um profeta ou falando diretamente no coração da pessoa,
geralmente, durante um culto ou campanha de oração. Os corações que são tocados a
participar (ou seja, a fazer o voto) se comprometem a entregá-lo na casa do Senhor em uma
ocasião específica. É um compromisso entre a pessoa e o Senhor. Um tipo de “oferta” que
demonstra grande responsabilidade do cristão, pois de acordo com as escrituras sagradas, é
melhor não fazer o voto, do que votar e não cumprir.

Primícia – Primeiro. Esta palavra significa “primeiro” e quer dizer que Deus está em primeiro
plano. O cristão pode primiciar ofertando seus primeiros frutos a Deus de variadas maneiras.
Alguns exemplos: 1) doando alimentos na igreja, em referência ao gesto de Abel, que adorava
ao Senhor ofertando as primícias de seu rebanho, e elas subiam como cheiro suave... 2) na
vida do líder, ofertando o valor correspondente a um dia de seu trabalho, em dinheiro, para
que ele utilize como preferir. Neste caso, é uma forma de honrar a liderança, demonstrar
gratidão pela unção a qual se submete. A primícia é uma espécie de essência, voluntária,
primeiro fruto de um coração agradecido, da consciência de cada um.

DÍZIMO UMA QUESTÃO DE FIDELIDADE E AMOR AO REINO DE DEUS


Temos observado a relutância de algumas pessoas sobre a necessidade de dizimar. Uma parte
compreende que é Bíblico o dízimo e que este deve ser o dever de todo Cristão. Devolver a
Deus aquilo que lhe pertence. Por outro lado, outros, entendem de modo contrário,
estabelecem a convicção da desnecessidade de dizimar.
É evidente que o que vamos abordar, servirá como base a todos aqueles que desejam uma
resposta convincente.
Neste estudo que hora apresento, tenho por finalidade mostrar a realidade bíblica
concernente a este tema e não uma mera opinião minha e dos defensores deste principio
bíblico. Meu desejo é que o espírito santo ilumine a mente de todo aquele que ler este estudo.

A FÉ, A PARTILHA E O DÍZIMO.

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se
vêem. Porque por ela os antigos alcançaram bom testemunho. Pela fé entendemos que os
mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que se
vê” (Hb. 11:1-3).
A fé é o fundamento da esperança; é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a
glória dos nossos antepassados. Pela fé, reconhecemos que o mundo foi formado pela Palavra
de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível.
A fé é o meio indispensável para nos relacionarmos com Jesus e com o seu Pai. Certamente só
conseguiremos obedecer a Deus e guardar seus princípios, mandamentos, estatuto se em nós
existir a fé.
“Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de
Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb. 11:6).
Esta fé é a força e alimento na caminhada do homem. Assim, cuida de si, das coisas de Deus e
do seu plano. Com a fé, crê-se, acredita e confia nas obras do Reino.
O plano do Reino se alicerça da fé, do crer, se doar, do amor e da partilha. Por isso, confiantes
em Deus é infinitamente gratificante saber que Ele nos recebe, recebe nosso amor e nossa
partilha. Pela partilha, acolhe o dízimo como um presente que o agrada e o deixa feliz; a
exemplo da oferta de Abel (Hb. 11:4).
- O dízimo é a devolução a Deus, daquilo que já é de Deus.
- O dizimo não é um imposto, taxa, pagamento, contribuição, porque Ele (O Pai Celestial) não
precisa; Não é resto do que sobra que oferecemos, mas nosso dízimo é exatamente a resposta
da fé, do amor, obediência e reconhecimento; pois tudo o que somos e que temos, vem D’Ele.
- O dízimo é uma atitude de fé. É consciência de que uma parte dos nossos rendimentos é de
Deus e, conseqüentemente da comunidade. Por isso, ele é devolvido para manutenção da
comunidade, desde a ação social da Igreja, como da casa de oração, de obreiros e afins.
- O dizimo significa o exercício da fé. Mas, só haverá compreensão do seu verdadeiro espírito e
sentido, quando acontecer de forma pessoal uma experiência profunda, diante da essência e o
mistério do Criador, quanto ao "partilhar".
- A partilha é uma resposta de amor á Palavra de Deus. É um caminho que direciona o homem
a experiência do dizimo.
- Além da sua devolução; seria necessário que cada um entendesse profundamente esses
ideais de Deus: "partilhar é igualdade no seio do povo e na Igreja". Esse é o projeto e propósito
de Deus, para a humanidade e sua Igreja.
- O segredo da partilha esta na fé, na obediência da Palavra de Deus, e no desejo de se ver um
mundo renovado, um povo, uma comunidade, uma Igreja, viva e alegre (Atos 2:42-47; Atos
4:32-35; I Timóteo 6:17-19).
- Se nosso coração ainda não se abriu de verdade na DEVOLUÇÃO DO DIZIMO é preciso pedir
fé e sabedoria que vem d’Ele.
- É preciso pedir fé total, sem reservas, que penetre no coração, no pensamento, na maneira
de julgar as coisas divinas e humanas.
- É preciso pedir uma fé que seja forte, que não tema os problemas, a oposição daqueles que
contestam, a atacam, a recusam e a negam. Mas, que nossa fé resista o desgaste, da critica,
que ultrapasse as dificuldades espirituais e temporais, permanecendo constantemente firme
no Senhor Jesus.
- Enfim, só entenderemos o valor e a dimensão da partilha "do dízimo"; quando nossa fé for
viva, alegre, autêntica, atuante, envolvida da caridade, justiça, humildade, paz, dócil à Palavra
de Deus e alimento da nossa esperança.
Diante do contexto da fé, que o dízimo possa nos educar mais ao amor, a misericórdia, justiça
e ao plano da partilha. Seremos assim mais generosos, e, Deus será mais generoso conosco.
Pois, o dizimo que devolvemos a Deus, doamos a nós mesmos "o povo amado e querido de
Deus".
Podemos ficar certo de uma coisa, o ato de dizimar e ofertar hoje e cada vez mais tem perdido
o seu brilho, muitos dizimam ou ofertam por interesses próprios, outros por um mandado ou
por apelos dos dirigentes e são poucos os que fazem com gratidão á Deus. Talvez, alguns
digam que o dízimo não tenha sido para nós, no tempo da graça, mas mesmo assim posso
dizer é um belo exemplo que temos do Velho Testamento. Por que uma coisa é certa, quem
não concorda com o dízimo muitas vezes nem das ofertas se lembra de entregar.
Vejamos a incoerência: o ato de congregar no templo foi estabelecido na Velha Aliança, mas
hoje estamos na graça, pelo sacrifício de Cristo e nem por isso deixamos de congregar e
construir um local (templo), mas se todos deixarem de dizimar e ofertar como iremos ter
templos com um mínimo de conforto com iluminação, serviço de som, poltronas etc...

O inicio

Ao estudarmos a história de povos e nações da Antigüidade, descobrimos que eles também


separavam parte das rendas e devolviam como dízimo ao seu deus e outros ainda a seu rei
como forma de imposto. (Heródoto Vol. I, pág. 89). Isto bem antes de existir a nação de Israel.
Talvez alguém diga que é um costume pagão que adentrou a comunidade de Israel.
Mas quando cremos e entendemos que todas as nações no inicio eram uma só, e que
desfrutaram do mesmo entendimento e fé transmitida por homens que honravam a Deus e
seguiam seus ensinamentos, entenderemos com facilidade por que as nações, não só
guardavam o preceito do dízimo, mas, quase todos os mandamentos da lei de Deus.
Exemplo claro se mostra na história de Abraão, quando esteve no Egito, e depois a história se
repete com seu filho Isaque em Gerar. (Gênesis 12:14-20; 26:6-11, 26-31).
Poderíamos citar vários exemplos de que as nações pagãs, antes e depois do surgimento da
nação de Israel possuíam muitos dos preceitos do povo de Israel, exemplo claro disto é o
código de Amurabi. Com quem aquelas nações aprenderam?
O dízimo de Abrão: (Gênesis 14:18-20), o mesmo assunto está registrado em (Hebreus 7:4-6),
os antidizimistas afirmam que o dízimo não é da dispensação cristã e, sim da Lei de Moisés.
Aqui o dízimo aparece uns 400 anos antes da lei dada a Moisés, (Gálatas 3:17), se o dízimo
apareceu, na história do povo de Deus, tanto tempo antes da formação da nação de Israel e da
lei, certamente, não é criação de Moisés, e muito menos, sua exclusividade. Mas, pensemos
um pouco a respeito da pessoa de Abraão e a sua relação para conosco. Abraão é nosso pai na
fé, todo o capitulo 4 de romanos nos faz esta revelação, no verso 16 diz precisamente o
seguinte “portanto, é pela fé, para que segundo a graça, afim de que a promessa seja firme a
toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o qual é
pai de todos nós”. Paulo escreveu em (Gálatas 3:7-9), “sabeis, pois, que os que são da fé são
filhos de Abraão, ora tendo a escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios,
anunciou primeiro o Evangelho a Abraão, dizendo todas as nações serão benditas em ti”, não
parece dúvida! os crentes de todo o mundo são filhos do crente Abraão! E, Abraão devolveu o
dízimo! Dele nós temos esta herança de benção; além da herança da fé. E note-se Abraão
pagou dízimo de todos os seus bens, e, quando estava na incircuncisão, isto é, quando ainda
era gentio. Portanto o dízimo nada tem haver com a lei de Moisés no tocante a sua origem,
pois surgiu muito antes dela, arranque-se da Bíblia todo o conteúdo da lei dada a Moisés e
ainda fica o Dízimo, na sua íntegra exatamente na parte que nos toca a fé e a justiça de
Abraão, de quem, espiritualmente, descendemos. Enfim, muitos dizem que não havia lei do
dizimar no tempo de Abraão, porém está claro e evidente que todas as coisas que Deus requer
de nós sempre foi manifestado como lei (os mandamentos), ordenanças e estatutos e isto é
bem claro que Abraão Guardou e que foi também requerido de Isaque que ele Guardasse para
ser abençoado (Gênesis 26:5), veja que a primeira ordem que ele recebeu de Deus já
obedeceu, não desça para o Egito. Assim, se torna claro que o dízimo era não um costume e
sim um estatuto dado por Deus como o era a oferta de sacrifícios e isto desde de Abel, e não
vemos nada escrito este respeito, como também não aparece sobre animais imundos ou
sábado diretamente, mas sim nas obras ou no proceder destes homens de Deus.
Certamente que todos os que combatem contra o preceito do dízimo concordam com ele, e
aceitam ser uma prática bíblica, mas para o período do sacerdócio Levítico.
Mas, que com Jesus mudou o sacerdócio Levítico, assim, mudou as leis concernentes aos
sacerdotes e nesta mudança o dízimo ficou fora, permanecendo somente as ofertas, e que a
igreja deve viver somente de ofertas.
Obviamente que nós concordamos com as ofertas, mas, a força da oferta está nos dízimos. Se
não há dízimo, logo chegaremos a conclusão que não existe também oferta.
Estes dois estão intimamente ligados, sendo o dízimo uma oferta com porcentagem
determinada segundo a prosperidade do contribuinte.
Como o tema gera muitas indagações, e provoca estudos mais profundos, iremos considerar os
comentários sobre o dízimo no novo testamento. E isto para que possamos formar nossa
compreensão sobre o tema, e entender de maneira objetiva e prática o seu emprego,
fundamentados conforme os preceitos Bíblicos.
Assim, analisando as palavras de Jesus, descobriremos que ele não falou nada contrário ao
dízimo, antes foi favorável a permanência do mesmo. O que ele chama a atenção é que
ninguém pode comprar a salvação por devolver o dízimo ou justificar suas más ações. Antes
ele orientou aos judeus que deveria sim devolver o dízimo, porém sem omitir os demais
preceitos do Senhor. (Mateus 23:3, 4 e 23)
Veja que os inimigos de Jesus nunca o acusaram de ter mudado a lei ou ensinado nada
contrário ao dízimo. Certamente teriam prazer em acusa-lo, mas nada falou Jesus contrário a
prática de dizimar, antes confirmou que o que é de Deus deve ser devolvido a Deus (Mateus
22:17-21), e o que é de direito ao homem deve-se devolver aos homens. Exemplo que ele
demonstrou aos seus apóstolos e a nós. (Mateus 17:24-27).
“Mas ai de vós, fariseus! porque dais o dízimo da hortelã, e da arruda, e de toda hortaliça, e
desprezais a justiça e o amor de Deus. Ora, estas coisas importava fazer, sem deixar aquelas”.
(Lucas 11:42)
Jesus Critica os Fariseus por que eles deixaram de praticar a justiça e o amor de Deus, não por
entregar seus dízimos, eles que entregavam o dízimo das coisas mais valiosas como hortelã e
especiarias que naquela época valiam mais que o ouro, porém, desprezavam outros preceitos
até mais importante como a justiça. Talvez caberia a pergunta, como obtinham estes
tesouros?

A obediência na graça deve ser superior ao período da lei.

Em (Mateus 5:21), nós lemos “ouvistes que foi dito aos antigos, não matarás, mas qualquer
que matar será réu de juízo” este é o texto da lei, mas o senhor Jesus intercalou os seguintes
aditivos – “Eu porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão,
será réu de juízo. e qualquer que disser ao seu irmão: Raca, será réu do sinédrio. e qualquer
que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno” como pode ver o Senhor Jesus ao
transportar este mandamento para o novo testamento, lhe deu uma nova interpretação, e lhe
ampliou o sentido, tornando-o assim consentâneo (coerente, apropriado, adequado) com o
espírito da graça.
Jesus enfatiza que um verdadeiro filho de Deus não é uma casca, um exterior, mais sim um ser
completamente transformado, que vive a justiça e o amor a Deus e a seus semelhantes. Assim,
a oferta ou o dízimo é inferior a estes preceitos, nem por isso deveria ser deixado de lado,
“sem deixar de lado aquelas” o dízimo, a oferta. Exemplo claro deu quando fala da oferta
dizendo: “Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que
teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te
primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta”. (Mateus 5:23-24)
A Santidade é uma condição especial, ela gera comunhão e intimidade com o Pai. Antes de
trazermos as nossas ofertas ou dízimos ao Senhor, é necessário fazermos um "balanço" e
confessarmos pecados e acertarmos todas situações que destoam da vontade de Deus.
Em toda questão de ordem moral, espiritual ou teológica, Jesus é autoridade máxima, e a sua
palavra é decisiva. O seu parecer, sobre qualquer assunto, é suficiente para dirimir a mais
intricada questão doutrinária ou controvérsia religiosa, em torno de qualquer tema bíblico.
Em (Mateus 23:23) duas coisas importantes quero destacar nesta passagem.
Primeira, é a declaração de Jesus, afirmando que a fé, a misericórdia e o juízo, também
pertencem à lei.
Ele diz precisamente, isto Vós dizimais a hortelã, o endro e o cominho e desprezais o mais
importante da lei, o juízo a misericórdia e a fé. Dizer que o juízo e a misericórdia e a fé
constituem o mais importante da lei, é tão maravilhoso que somente o Mestre Divino poderia
faze-lo.
Segundo, é que se você retirar o dízimo, também pode retirar o juízo (justiça) a misericórdia e
a fé. Jesus demonstrou que ambos faziam parte da mesma lei.
Jesus não condena o ato de dizimar dos fariseus. Ele não estava falando do dízimo. Reprovou
aos líderes religiosos porque, havendo perdido a verdadeira perspectiva dos valores divinos,
obedeciam com cuidadoso detalhe até aos menores requerimentos de Deus, mas ao mesmo
tempo deixavam de lado responsabilidades tão importantes como a justiça, a misericórdia e a
fé. Estavam preocupados com os mínimos detalhes do dízimo, mas indiferentes à prática de
tão nobres virtudes. Com esta reprovação, Jesus deixou bem claro que o dízimo não pode
ocupar o lugar da Justiça, da Misericórdia e do Amor, mas tampouco pode ser desprezado. Ao
contrário, confirmou-o com palavras enérgicas: “FAZER ESTAS COISAS, SEM OMITIR AQUELAS”.

A CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ, SE NÃO É IGUAL AO DÍZIMO, TEM DE SER SUPERIOR

A contribuição tem de ser voluntária. Paulo escrevendo aos (II Coríntios 9:7), afirma o
seguinte: “cada um contribua segundo propôs no seu coração; não por tristeza ou por
necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria”. Este texto é a chave de ouro dos
antidizimistas, eles vêem aqui uma arma esmagadora contra método de contribuição na base
do dízimo, no entanto, outra coisa não vemos neste texto sagrado, senão a voluntariedade da
contribuição, coisa perfeitamente compatível com o sistema do dízimo, os crentes não devem
devolver o dízimo por imposição ou constrangimento. Como também guardamos os demais
mandamentos, não por constrangimento ou imposição, mas sim, por amor a Deus e por
compreendermos que os mandamentos são justos.
O apóstolo Pedro falando do ministério ele diz: ”Apascentai o rebanho de Deus, que está entre
vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe
ganância, mas de boa vontade” (I Pedro 5:2) Outro exemplo de boa vontade encontramos na
carta de Paulo a Filemom, no versículo 14, porém para entendermos o assunto ali tratado que
é sobre Onésimo um escravo de Filemom que se convertera a Jesus por meio da mensagem de
Paulo e que auxiliou a Paulo durante um período e agora Paulo o envia de volta, ainda que lhe
era útil, mas Paulo não queria conserva-lo sem o consentimento e boa vontade de Filemom.
“Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade”. (Lucas
2:14) Assim entoaram uma milícia celestial quando do nascimento de Jesus.
O dízimo ou oferta tem de ser metódica (que tem um método). (I Coríntios 16:2), no primeiro
dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua
prosperidade, para que se não façam as coletas quando chegar, note-se bem a primeira parte
deste texto sagrado “no primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder
ajuntar”. Como pode ver de acordo com os preceitos do novo testamento, a contribuição além
de voluntária tem de ser metódica. Os que defendem a voluntariedade da contribuição, a seu
modo, via de regra, não tem método. As suas contribuições quando aparecem, quase sempre
são avulsas, desorganizadas, o que é contra a Palavra de Deus. No caso desta oferta era para
um evento especial, ajudar os santos em Jerusalém, que estavam passando por um momento
critico, extrema necessidade. Não era um dízimo propriamente dito, porém a regra é a mesma,
ou seja, teria de ser proporcional aos rendimentos do ofertante. Paulo diz, no texto que
estamos considerando "cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua
prosperidade", os que não são dizimistas notaram isto? Perceberam que a contribuição cristã
tem de ser proporcional à renda do contribuinte?
Porventura estão contribuindo conforme a sua prosperidade? Em geral com algumas exceções
os ricos são os piores contribuintes! Quando se levanta uma campanha financeira, um pobre
diz: “eu dou R$ 100.00”, levanta-se um rico e diz: “eu dou R$ 10.00”, e murmura para o seu
irmão, sentado ao seu lado: “eu só contribuo, segundo propus no meu coração”. E mais este
contrapeso “eu não contribuo para me mostrar”. Grande humildade hein? Oh rico escravizado
pelo seu dinheiro. “Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns
se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. (I Timóteo 6:10, 17;
Mateus 6:24; 13:22;).
Portanto, qualquer contribuição que não seja na base x% não é cristã, agora cabe-nos
descobrir a incógnita desse x. suponhamos, porém, que certo crente que é liberal resolveu dar,
para o sustento do serviço do evangelho 12 ou 15% da sua renda, este método é cristão? É
perfeitamente cristão, ele satisfaz a três requisitos, é voluntário, é metódico e é proporcional
aos rendimentos, mas suponhamos que um irmão resolveu dar 4% do seu salário, outro que
mais liberal decidiu dar 6% ao seu senhor, e outro compreendeu melhor a doutrina da
contribuição resolveu dar 9% de toda a sua renda. Qual dos três está certo? Nenhum, os três
estão errados. Esta maneira de contribuir não está de acordo com as três exigências de Paulo?
Não é contribuição voluntária, metódica e proporcional aos rendimentos? Entretanto, não
satisfaz as exigências do novo testamento, daí a razão da afirmação à contribuição cristã, se
não igual ao dízimo, tem de ser superior. No Novo Testamento os mandamentos não são
novos, mais sim, bem interpretado pelo mestre Jesus Cristo, como exemplo Jesus disse:
“Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para
uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”. (Mateus 5:27, 28).
Ou seja, a exigência é maior, a dedicação é superior a do antigo pacto. Seria diferente na
questão da oferta do dízimo?
Eu diria que o novo testamento é mais duro de ser seguido do que o velho testamento quando
o assunto é dinheiro. Vamos ver o porque digo isto?

Os dízimistas dão apenas 10%, MAS VEMOS NA BÍBLIA QUE OS APÓSTOLOS DAVAM MUITO
MAIS QUE 10%

Veja as bases bíblicas no novo testamento quando o assunto é contribuição.

(Atos 2:45) “E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um
havia de mister".

MUITOS HOJE EM DIA NÃO TÊM CORAGEM NEM DE DIZIMAR E SENDO ASSIM SERÁ QUE
ESTES VÃO TER CORAGEM DE VENDER SUAS PROPRIEDADES E REPARTIR COM ALGUÉM?

(Atos 4:34) “Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam
herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos
pés dos apóstolos”.

DIZEM QUE O NOVO TESTAMENTO NÃO FALA DE DIZIMO, MAS NA VERDADE APESAR DE
NÃO SER MUITO DIRETO AO ASSUNTO DIZIMO, ELE FALA ATÉ MAIS QUE O DIZIMO, POIS NO
VELHO TESTAMENTO O POVO DAVA 10% E NO NOVO O POVO VENDIA AS PRÓPRIAS CASAS E
DEPOSITAVA AOS PÉS DOS APÓSTOLOS.

Agora diante destes versículos eu pergunto, quando se trata contribuição o novo testamento é
mais difícil de ser seguido do que o velho testamento ou não é?
Você deve pensar (ELES ERAM FANÁTICOS POR ISTO VENDIA SUAS CASAS PARA DAR O
DINHEIRO TODO AOS APÓSTOLOS).

Se o seu pensamento for este vamos voltar ao inicio do versículo citado?

(Atos 4:34) “Não havia, pois, entre eles necessitado algum”

Sabe porque não havia necessitado algum? Porque isto se chama lei da semeadura, quando
semeamos colhemos aquilo que semeamos, e o melhor lugar para se semear é na obra do
senhor.

(II Coríntios 9:6) "E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia
em abundância, em abundância ceifará".

Vamos ir mais profundamente dentro da bíblia quando o assunto é semeadura?

(Provérbios 11:24-25) "Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é
justo, é para a sua perda. A alma generosa prosperará e aquele que atende também será
atendido".
(Mateus 6:19-21) "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem,
e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a
ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso
tesouro, aí estará também o vosso coração".
(Lucas 12:33) "Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se
envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói".
(I Timóteo 6:18-19) "Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e
sejam comunicáveis; Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro,
para que possam alcançar a vida eterna".

Em todas estas passagens a mensagem é no mesmo sentido.


O contribuir para obra do senhor será recompensado por tesouros celestiais. Preferirias tu ter
seu tesouro na terra, onde perecerá, ou no céu? Tua resposta a esta pergunta terá muito a ver
com o como verás e usarás os teus bens.

SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE

Bem, já vimos os ensinamentos de Jesus sobre contribuição, e certamente você pode dizer que
ainda não provei que o dízimo faz parte da nova aliança, que era uma lei do sacerdócio levítico
e que como mudou o sacerdócio também mudou a lei – “Pois, mudando-se o sacerdócio,
necessariamente se faz também mudança da lei´. (Hebreus 7:12) Quando nos deparamos com
crentes contrários a guarda dos mandamentos de Deus na nova aliança, estes usam este
versos entre muitos outros para provar que os cristãos não estão debaixo da lei e por isso não
precisam guardar o sábado. Porém, nós que temos sido iluminados pela palavra de Deus
sabemos que as leis que se fizeram mudanças citado neste versículo é leis referentes
exclusivamente aos sacerdotes segundo a ordem de Arão.

Entre estas leis se encontra o dízimo, sendo que, os levitas por não terem herança na terra que
foi distribuída entre as tribos de Israel, receberiam o dízimo das 13 tribos para o seu sustento e
também para o seu serviço no tabernáculo e depois no templo.

Vejamos o que nós diz o texto de Números 18:20-24

20 Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles
nenhuma porção terás; eu sou a tua porção e a tua herança entre os filhos de Israel.

21 Eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço
que prestam, o serviço da tenda da revelação.

22 Ora, nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da revelação, para que não levem
sobre si o pecado e morram.

23 Mas os levitas farão o serviço da tenda da revelação, e eles levarão sobre si a sua
iniqüidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel
nenhuma herança terão.
24 Porque os dízimos que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor em oferta alçada, eu os
tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse que nenhuma herança teriam
entre os filhos de Israel.

Bem, não vou me ater na lei sacerdotal dos levitas, pois esta foi como diz o texto foi
mudada.

Sendo assim, o que a nós cristão é importante saber que leis sacerdotais são do sacerdote a
que Jesus Cristo pertence e nós pois somos seus seguidores.

“Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de


Melquisedeque”. (Salmos 110:4)

Para melhor compressão deste tema sugiro que solicite o estudo “Quem foi Melquisedeque”
Sabemos que este Salmo se refere ao Senhor Jesus, uma profecia que apontava a que ordem
sacerdotal pertenceria Jesus Cristo, pois ele não pertencia a tribo de Levi, mas sim a tribo de
Judá.
O escritor de Hebreus é quem aborda melhor este tema, sendo que o próprio Jesus nada falou
a este respeito que esteja registrado para nós nos evangelhos.
Portanto na carta escrita aos Hebreus, ou seja, carta esta direcionada ao povo de Israel em
primeiro lugar, por isto a riqueza de detalhes concernentes a Velha Aliança e a nova em que o
autor se esforça para mostrar claramente o cumprimento e as razões da mudança, que não
aparece nos escritos Paulo.
“A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até o interior do véu;
aonde Jesus, como precursor, entrou por nós, feito sacerdote para sempre, segundo a ordem
de Melquisedeque” (Hebreus 6:19, 20).
Jesus penetrou após subir ao céu além do véu, ou seja, no santo dos santos, junto do trono de
Deus, como descreve Estevão pouco antes de sua morte - “Mas ele, cheio do Espírito Santo,
fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus” (Atos 7:55;
Marcos 16:19; Romanos 8:34; Hebreus 10:12)
E foi feito não por homens, mas por Deus, sacerdote eterno segundo a ordem de
Melquisedeque.
Agora, a questão é: Existia dízimo neste sacerdócio? Como era entregue? Era um costume ou
um estatuto de Deus?

Sim, certamente todos concordam que existia dízimo, por que Abraão entregou seus dízimos a
Melquisedeque – “A quem também Abraão separou o dízimo de tudo sendo primeiramente,
por interpretação do seu nome, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz”
(Hebreus 7:2)
Muitos ao lerem Gênesis 14 acreditam que Abraão entregou o dízimo naquele momento a
Melquisedeque, o que podemos ter certeza não foi, o escritor faz somente lembrado a quem
Abraão entregava seus dízimos, e outros dirão que ele deu o dízimo do despojo da guerra que
fez contra os reis que haviam roubado Sodoma e levado seu sobrinho Ló, porém, vemos na
passagem em Gênesis que ele não aceitou nada para ele, então como poderia dar o dízimo
daquele despojo? A citação que faz o escritor de Hebreus que de tudo o que ele tinha ele deu
o dízimo, por que Abraão, ouviu a voz de Deus, guardou seus mandatos e estatutos e sua lei.
Ou seja Abrão era fiel a Deus e a seus preceitos, como acredito que ele guardou o sábado, não
comia coisas imundas e etc...
Alguns dizem que fora esta passagem em Gênesis e de Jacó não mais referencia ao dízimo
antes da lei dada a Moisés e que ambos foram entregues voluntariamente, o que concordo,
porém com quem Jacó apreendeu sobre o dízimo? Por que ele fez um voto a Deus?
Certamente apreendeu com seu pai Isaque que recebeu a instrução da parte de Deus para ser
fiel como foi seu pai Abraão – Gênesis 26:5.
Ele fez o voto naquele momento por que conhecia o Deus do seu pai Isaque e do seu avô
Abraão, que era fiel e abençoava aqueles que nele confiava, bastar ver a história de Jacó e
veremos que ele foi influenciado a desobedecer a seu Deus na casa de seu tio e sogro, mas ele
manteve sua fé, não somente no dízimo no geral. Assim, quando saiu da casa de seu pai
Isaque, nada levou de patrimônio, dependeria unicamente dele a sobrevivência e ser prospero,
certamente isto levou muito tempo, pois 14 anos ele trabalhou para pagar as suas mulheres, e
somente depois começou a ser salariado. Mas o Senhor foi fiel a Jacó e ele ficou rico. Mas,
podemos ter certeza se Jacó não fosse fiel a Deus, guardando seus mandamentos ele jamais
seria abençoado.

Por que a benção não vem do dizimar, mas de ser fiel a toda palavra de Deus Deuteronômio
28:1-13 - Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos
os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as
nações da terra;
2- e todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, se ouvires a voz do Senhor teu Deus:
3 -Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo.
4 -Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto do teu solo, e o fruto dos teus animais, e as crias das
tuas vacas e das tuas ovelhas.
5 -Bendito o teu cesto, e a tua amassadeira.
6 -Bendito serás quando entrares, e bendito serás quando saíres.
7- O Senhor entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos que se levantarem contra ti; por
um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos rugirão da tua presença.
8- O Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros e em tudo a que puseres a
tua mão; e te abençoará na terra que o Senhor teu Deus te dá.
9- O Senhor te confirmará para si por povo santo, como te jurou, se guardares os
mandamentos do Senhor teu Deus e andares nos seus caminhos.
10- Assim todos os povos da terra verão que és chamado pelo nome do Senhor, e terão temor
de ti.
11- E o Senhor te fará prosperar grandemente no fruto do teu ventre, no fruto dos teus
animais e no fruto do teu solo, na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais te
dar.
12- O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e
para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não
tomarás emprestado.
13- E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se
obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que eu hoje te ordeno, para os guardar e
cumprir.

O Dízimo está antes da Lei. 2.000 anos antes de Cristo e 700 anos antes da Lei. Abraão, o
patriarca, pagou o Dízimo de tudo ao sacerdote Melquisedec, rei de Salém, rei da Justiça.
Hebreus 7:1/2; Génesis 14:18/20.

V - O Dízimo está em vigor até a volta de Cristo. Jesus Cristo é sacerdote segundo a ordem de
Melquisedec o qual recebeu Dízimo, e não segundo a ordem levítica. Os filhos de Levi têm
ordem, segundo a Lei, de tomar Dizimo, do povo isto é, dos seus irmãos Hebreus 7:5. Estes,
“certamente tomam dízimos homens que morrem”. “ali”, (Jesus Cristo, o qual toma Dízimo
também). “Aquele de quem se testifica que vive" Hebreus 7:8. Pelas palavras do escritor da
carta aos Hebreus, 60 anos depois da palavra de Cristo, vemos o Dízimo pertencendo ao
sacerdócio de Levi e ao sacerdócio de Melquisedec, e Jesus segundo a ordem de Melquisedec
Hebreus 7:21, isto é sacerdote eterno Hebreus 7:24, cujo sacerdócio está até hoje e para
sempre. O Dízimo segundo Hebreus capítulo 7, foi antes do sacerdócio levítico, durante o
mesmo e continua depois do mesmo; é mandamento portanto da lei e da graça: da velha e da
nova dispensação de que Cristo é o Sumo Sacerdote. Logo o Dízimo é mandamento de Deus,
para todos seus filhos, em vigor, até à volta de Cristo.

NADA SE PODE CONTRA A VERDADE

Porque o não-dizimista não pode exercer

qualquer ministério na Igreja:

Não poderão exercer qualquer ministério na Igreja ou cargo na Igreja [levitas (músicos:
cantores ou instrumentistas, ou dirigentes de louvor); conselheiros; Líderes ou Co-Líderes;
pregadores; ministradores; intercessores; obreiros; diáconos; pastores], os irmãos que não
forem fiéis nos dízimos. Por que?

1º) Os dízimos pertencem ao Senhor:

Lv 27:30-32
"Também todas as dízimas da terra, tanto do grão do campo, como do fruto das árvores, são
do Senhor: santas são ao Senhor. Se alguém das suas dízimas quiser resgatar alguma cousa,
acrescentará a sua quinta parte sobre ela. No tocante às dízimas do gado e do rebanho, de
tudo o que passar debaixo da vara do pastor, o dízimo será santo ao Senhor."
Santo ao Senhor = separado para o Senhor. E sendo assim, os dízimos têm que ser devolvidos
ao seu legítimo dono, o Senhor, na Casa do Senhor, onde você está sendo alimentado
espiritualmente!

2º) Porque qualquer pessoa que exerça uma dessas funções ou cargos, querendo ou não,
é um líder, e um líder é sempre referencial e exemplo para as pessoas, principalmente para
seus liderados.
1ª Co 11:1 "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo."
3º) Se um líder não dizima, é certo que os seus liderados também não "sentirão do
Senhor" que devem dizimar, uma vez que seu líder não dizima.

2ª Tm 2:2
"E o que de minha parte ouviste, através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a
homens fiéis e também idôneos para instruir a outros."
Mt 28:18-20
"Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra.
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E, eis que
estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos."

Um cego não pode guiar outro cego:


Mt 15:14
"Deixai-os: são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no
barranco."
4º) Não queremos alguém que está claramente, segundo a Bíblia, debaixo de maldição,
fazendo parte da liderança da Igreja ou do serviço na Igreja, que é a Casa do Senhor. A Bíblia
nos manda a dar honra a quem merece honra. Quem não honra a Igreja também não deve ser
honrado.

Rm 13:7
"Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem
respeito, respeito; a quem honra, honra)
Ml 3:7-12
"Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes; tornai-
vos a mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em
que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais, e dizeis: Em que
te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me
roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir
as janelas dos céus e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa
repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo
não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque
sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos."

5º) O liderado, debaixo de autoridade que esteja debaixo de alguma maldição, estará
exposto às conseqüências advindas da maldição que está sobre a pessoa a quem se submeteu.

At 5:1-11
"Entretanto, certo homem, chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma
propriedade, mas, de acordo com sua mulher, reteve parte do preço, e, levando o restante,
depositou-o aos pés dos apóstolos. Então disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu
coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?
Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois,
assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus. Ouvindo estas
palavras, Ananias caiu e expirou, sobrevindo grande temor a todos os ouvintes. Levantando-se
os moços, cobriram-lhe o corpo e, levando-o, o sepultaram. Quase três horas depois, entrou a
mulher de Ananias, não sabendo o que ocorrera. Então Pedro, dirigindo-se a ela, perguntou-
lhe: Dize-me, vendestes por tanto aquela terra? Ela respondeu: Sim, por tanto. Tornou-lhe
Pedro: Por que entraste em acordo para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos
que sepultaram o teu marido, e eles também te levarão. No mesmo instante caiu ela aos pés
de Pedro e expirou. Entrando os jovens, acharam-na morta e, levando-a, sepultaram-na junto
do marido. E sobreveio grande temor a toda a igreja e a todos quantos ouviram a notícia
destes acontecimentos."

6º) Ser fiel nos dízimos e ofertas é questão básica, de conversão. Se a pessoa ainda não
compreendeu este princípio, certamente não está apta para ensinar coisas mais fundamentais,
importantes e profundas. Quem sobre uma escada, começa pelos primeiros degraus, e não
pelos últimos.

1ª Co 6:9-10
"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros,
nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos,
nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus."

7º) Tanto o que não devolve ao Senhor os seus dízimos ou aquele que, ao entregá-los
retém parte dos 10% sobre o que recebe ou sobre a sua renda ou salário, estará sendo infiel e
estará "sonegando", ou "mentindo" acerca da quantia bruta que recebeu, como foi o caso de
Ananias e Safira, os quais, por terem mentido ao Espírito Santo, perderam suas vidas antes do
tempo. Escrever no Envelope dos dízimos uma quantia que não se refere a 10% do total ou do
"bruto" das suas rendas, é mentir ao Espírito Santo, à Igreja, e aos líderes. Reter parte dos
dízimos também é roubar a Deus.
Ml 1:14 "Pois maldito seja o enganador que, tendo macho no seu rebanho promete e oferece
ao Senhor um defeituoso; porque eu sou grande rei, diz o Senhor dos Exércitos, o meu nome é
terrível entre as nações."
Sl 92:15 "...para anunciar que o Senhor é reto, Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça."
Sl 68:6 "Deus faz que o solitário habite em família; tira os cativos para a prosperidade; só os
rebeldes habitam em terra estéril."

AS SETES CARACTERRÍSTICAS DE UM OBREIRO APROVADO

Vamos nesta oportunidade meditar em 2 Tm 2: 15 “Procura apresentar- te a Deus, aprovado,


como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra de verdade “.
O obreiro aprovado é aquele que: em primeiro lugar ama a Deus e a Sua Palavra acima de
tudo. Sabe que não é ele; mas Cristo em sua própria vida.
O obreiro aprovado entende que foi escolhido, chamado e eleito pelo próprio Deus, de quem
recebe o selo das primícias espirituais quando, pela unção do Espírito Santo e através da
autoridade do ministério a qual está subordinado, conscientiza-se de que servir a Deus e
batalhar pela defesa do Evangelho; implícita submeter-se, obedecer e fazer não aquilo que
pensa ou acha, mas, tudo o que for necessário para a continuação da vitória de Cristo.
O obreiro é um operário qualificado, que trabalha a serviço do Reino de Deus. Esse trabalho é
continuo e sem descanso. Ele nunca se despe do “seu uniforme” de trabalho. Seu uniforme é
espiritual, logo, sobrepõe à vestimenta terrena.
Seja um policial, professor, motorista, dona de casa ou estudante. Qualquer que seja sua
ocupação secular, sempre estará sobre ele seu uniforme de trabalho espiritual. Deste ele não
pode se despir jamais.
A qualquer momento, a farda do policial, o giz do professor, o veículo do motorista, os
afazeres da dona de casa ou o material didático do estudante poderão ser substituídos pelas
ferramentas ou armas usadas pelo obreiro. Nesse momento, o cidadão comum se torna o
soldado da resistência. Apto e disposto a combater o bom combate.
No entanto, existem alguns aspectos que são necessários e fundamentais, a serem observados
e vividos pelo obreiro que deseja realmente ser aprovado e servir fielmente seu Senhor.
Deus enviou JESUS CRISTO para mudar a história do planeta terra e de seus habitantes, a terra
nunca mais foi a mesma depois da vinda de CRISTO. JESUS partiu para os céus, mas o ESPÍRITO
SANTO ficou na terra na vida dos servos de DEUS.
Estes servos de DEUS são aqueles que confiaram em JESUS e se arrependeram de seus
pecados, reconhecendo JESUS CRISTO como seu SENHOR E SALVADOR.
A OBRA DE DEUS iniciada no VELHO TESTAMENTO por DEUS através de seus servos JUDEUS
continua através dos SERVOS DE DEUS de todas as nações. O trabalho a ser realizado por estas
pessoas é a OBRA DE DEUS e as pessoas que a realizam são os OBREIROS.

Vejamos o que Deus tem a nos dizer sobre a tarefa que os servos de DEUS devem realizar
para DEUS.

PROCURA APRESENTAR- TE A DEUS APROVADO

Como obreiro de DEUS PROCURAMOS muitas coisas. Procuramos estudar, procuramos orar,
procuramos nos santificar, procuramos servir as pessoas, procuramos frequentar os cultos,
procuramos dizimar, ofertar, procuramos crescer como obreiro.
Tudo isto é importante, mas existe algo mais importante que devemos fazer, devemos
PROCURAR nos APRESENTAR A DEUS. É neste detalhe que muitos falham, muitos obreiros se
apresentam a sua igreja, a sua denominação, ao seu pastor, ao seu bispo, aos congregados que
ele serve, mas as vezes se esquece de se APRESENTAR A DEUS. DEUS é o SENHOR de sua
própria obra, ELE é o responsável pela divisão de tarefas de sua obra, é a ELE a quem devemos
prestar contas de nossos trabalhos.
O OBREIRO de DEUS deve conversar com DEUS todos os dias, esta comunhão diária
proporcionará o aperfeiçoamento do servo de DEUS. Existem “ obreiros “ que não oram, que
quase não estudam a bíblia, não se apresentam a Deus, como pode esta pessoa ser bem
sucedida na obra de DEUS, que se caracteriza pelas lutas espirituais com as forças do mal?
Paulo diz que o OBREIRO deve se apresentar a DEUS, mas diz também de que maneira este
obreiro deve se apresentar a DEUS.
O obreiro deve se apresentar a DEUS APROVADO. O que isto significa? significa que temos que
ter a aprovação de DEUS e da Bíblia para o que fazemos. Um obreiro de DEUS deve ser
PACIFICADOR e não guerreador.
A luta do obreiro é contras as forças do mal e não contra pessoas. Como obreiros de DEUS
temos que respeitar a religião das outras pessoas, pois só podemos apresentar JESUS para as
pessoas, provando que o AMOR DE DEUS habita em nós, e o AMOR de DEUS vem
acompanhado de RESPEITO a liberdade das pessoas.
Tem obreiro que gasta tempo em sermão em vídeo, áudio e até em livro , brigando com outros
obreiros e brigando com outros religiosos. O povo de DEUS é o povo que representa DEUS , se
dissemos que andamos com DEUS , as pessoas esperam ver as virtudes e o caráter de DEUS em
nossas atitudes e relacionamentos.
O obreiro para ser APROVADO tem que passar nos testes do ministério. Quando eu quis ser
formado em pedagogia e filosofia, eu tive que passar no teste do vestibular, depois tive que
passar em muitos testes e provas de inúmeras matérias, depois fiz pós- graduação em
psicopedagogia, tive que enfrentar mais provas e testes durante um ano. Na vida espiritual é
assim também, nada vem de graça, DEUS prova as pessoas que chama as provas de fogo
constantemente estão diante de nós.
Algumas pessoas se apresentarão em nosso caminho para nos atrapalhar, para nos difamar,
para tentar nos parar, mas temos que nos lembrar que fomos chamados por DEUS e portanto
temos que nos apresentar somente a DEUS.

COMO OBREIRO QUE NÃO TEM DO QUE SE ENVERGONHAR...

Temos muitos motivos para nos orgulhar como obreiro de DEUS . Fomos criados por DEUS,
fomos sustentados durante toda a nossa vida por DEUS , fomos salvos por JESUS, o Espírito
Santo habita em nosso coração, os ANJOS DE DEUS nos protegem todos os dias, fazemos parte
da mesma comunidade que Abraão, Jacó, Elias , Davi, Pedro , Paulo, Débora e de outros servos
de DEUS do passado e do presente. Hoje pertencemos a igreja de nossa geração, portanto
pertencemos a um grupo de pessoas salvas por JESUS espalhadas em toda a terra, portanto
não estamos sós na tarefa que realizamos, temos muitos motivos para nos orgulhar.
Um obreiro de DEUS não deveria ter do que se envergonhar, mas não é isto o que acontece na
prática, nós os verdadeiros e sérios obreiros nos envergonhamos de muitas coisas.
Eu me envergonho de ver pregadores COBRANDO e cobrando alto para pregar o que
receberam de graça de JESUS, eu me envergonho de ver obreiros brigando com outros
obreiros por causa de dinheiro, de membros, de região geográfica, eu me envergonho de ver
obreiros que deveriam agir com transparência, usarem o dinheiro sagrado de dízimos e ofertas
que o povo de DEUS dá para a obra de DEUS, para uso próprio, comprando mansões, viajando
de primeira classe para pregar e comprando até jatinhos de milhões de dólares.
Eu me envergonho de ver tantos obreiros se separando de suas esposas e família, namorando
com suas secretárias, assistentes e membros da congregação, e continuam a “ministrar como
se nada tivesse acontecido”.
Eu me envergonho de ver “ obreiros “ que não conhecem a bíblia e seus personagens, e
querem ensinar alguma coisa espiritual ao povo de DEUS. Eu me envergonho de ver gente se
rebelando nas igrejas sérias e abrindo milhares de “ igrejas “ com nomes estranho e que
causam vergonha aos que seriamente servem a DEUS.
Eu me envergonho de ver no ministério musical das igrejas verdadeiros “ PARAQUEDISTAS
ESPIRITUAIS “ gente que nunca pertenceu a igreja, que não faz mais sucesso em suas carreiras,
e por saber que o Brasil tem pelo menos 50 milhões de evangélicos, se infiltram nas igrejas,
vendendo cds, dvs e outras “ cositas mais “.
Eu me envergonho de ver na época de eleições os púlpitos das igrejas serem usados por
oportunistas que só querem o voto e nada tem com DEUS e sua obra. Púlpito é lugar de
pregador da palavra de DEUS.
Não tenho tempo para enumerar tudo o que me ENVERGONHA na igreja hoje, mas como eu
me preocupo em AMAR E SERVIR a DEUS , eu não me envergonho de ser um servo de DEUS ,
de ser Cristão, de ser evangélico, de ser crente. Tenho orgulho de pertencer a um grupo
vencedor como este, me orgulho de abrir a bíblia e poder entender suas lições, me orgulho de
dobrar meu joelho diante daquele que me criou e me salvou, me orgulho de ser um cidadão
dos céus.

QUE MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE...

A Palavra tem poder, ninguém duvida. Podemos falar e estimular uma pessoa ou podemos
dizer algo que desanime uma pessoa. A palavra é expressão do pensamento, mas nem tudo o
que pensamos devemos dizer. Devemos selecionar cuidadosamente cada palavra que dizemos,
pois senão corremos o risco de criar muitos problemas para nós e para as pessoas ao nosso
redor. Pior do que dizer uma palavra mal selecionada é dizer MENTIRAS.
A mentira não existe, é uma criação da pessoa, por isto em alguns tribunais jurídicos, para
forçar uma pessoa a dizer a verdade, a pessoa deve falar com a mão sobre a bíblia, a pergunta
é : “ VOCE PROMETE DIZER A VERDADE, SOMENTE A VERDADE , NADA MAIS DO QUE A
VERDADE ? “. Hoje existem detectores de mentiras, para saber se o que a pessoa está dizendo
é a verdade.
O obreiro de DEUS é o detentor da verdade. Ele prega sobre o que DEUS é e o que ELE
promete para as pessoas, DEUS nunca mente, tudo o que ELE diz é averdade, o diabo é o PAI
DA MENTIRA , portanto não podemos acreditar nele, a verdade não faz parte dele.
É por isto que o obreiro de DEUS deve usar a bíblia como base, o servo de DEUS nunca pode
mentir, ele deve manejar bem a PALAVRA DA VERDADE.
A PALAVRA DA VERDADE É a Bíblia sagrada, o obreiro de DEUS deve dominar a bíblia de
gênesis a apocalipse, deve conhecer todos os seus personagens, deve conhecer as doutrinas e
princípios. Um obreiro de DEUS deve ser transparente em tudo o que faz, como líder deve ser
VERDADEIRO na administração financeira da igreja.
Se um agente público dever ter alto grau de honestidade, um servidor de DEUS não pode ser
menos avaliado. O obreiro de DEUS deve sempre dizer a VERDADE, PREGAR A VERDADE, VIVER
A VERDADE e espalhar a verdade, a verdade sempre prevalece, a mentira tem pernas curtas e
logo é descoberta.

I. O OBREIRO DEVE AGIR COMO SOLDADO, ATLETA E LAVRADOR

O contexto do que vamos avaliar aqui é o do:

A. SOLDADO DE CRISTO, dos versos 1 a 4, Paulo fala que o SERVO, E OBREIRO DE DEUS ,
TAMBÉM é soldado, ou seja para servir a DEUS é preciso se preparar da mesma forma que um
soldado vai para a guerra, sabendo que vai encontrar um inimigo preparado, é preciso estar
alerta e preparado para ser vitorioso.
Dos versos 5 a 9, Paulo diz que o OBREIRO , tem que ser DISCIPLINADO, e dá como exemplo o
ATLETA E LAVRADOR.
Todo atleta precisa ser disciplinado para vencer. Disciplina significa diariamente exercitar para
aprimorar a técnica e manter a forma. O servo de DEUS como atleta deve orar, e praticar com
as pessoas diariamente, tudo o que tem aprendido de DEUS.
O LAVRADOR precisa conhecer do tempo, da terra, da semente, da semeadura e colheita. O
servo de DEUS LAVRADOR, ao plantar oração, adoração, serviço aos pobres e necessitados,
certamente vai colher vidas salvas, libertas e felizes para o reino de DEUS.
Dos versos 11 a 13, Paulo fala que o OBREIRO DE DEUS tem que CONFIAR em DEUS. JESUS
morreu e os servos de DEUS morreram com ELE, JESUS ressuscitou, os servos de DEUS vivem
com JESUS também.
Quem persevera reinará, quem negar JESUS será negado por ELE, Quem for INFIEL, terá a
garantia que JESUS continuará FIEL, JESUS continuará fiel, pois este é um atributo inerente ao
próprio JESUS, se ELE deixasse de ser fiel acabaria negando a ELE mesmo. Devemos sempre ser
fiel a DEUS e as pessoas, mas se falharmos JESUS continuará sendo fiel.

II. DÁ TESTEMUNHO SOLENE A TODOS PERANTE DEUS, PARA QUE EVITEM CONTENDAS DE
PALAVRAS, QUE PARA NADA APROVEITAM, EXCETO PARA A SUBVERSÃO DOS OUVINTES ( v.
14).

O obreiro de DEUS deve entender que a pessoa a quem ele deve prestar contas é DEUS, é
verdade que o obreiro serve a igreja, ao pastor, ao ministério, mas quem chamou o obreiro
para servir a igreja foi DEUS , portanto tudo o que o obreiro fizer, deve fazer com o objetivo de
agradar a DEUS. Paulo diz que o obreiro deve dar testemunho a todos ( PERANTE DEUS ).
Uma qualidade do OBREIRO DE DEUS é que ele deve usar sua capacidade de falar, para
PREGAR O EVANGELHO, para ORAR pelos aflitos, para UNIR os outros OBREIROS espalhados na
terra.
Um obreiro nunca deve ser elemento de CONTENDAS, nunca deve usar a PALAVRA para
contender. É verdade que a obra de DEUS espalha-se sobre a terra em várias denominações,
ministérios, e cada um destes grupos tem opiniões diversificadas sobre vários temas, por
exemplo, os PENTECOSTAIS acreditam que para um crente chegar ao crescimento espiritual
máximo, ele deve ser “ BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO e falar em línguas. Os que se
consideram TRADICIONAIS não enfatizam os dons espirituais, mas a comunhão com DEUS e o
serviço ao necessitado.
Mesmo pensando diferente em alguns temas, o Povo de DEUS vai concordar nos temas
principais, como por exemplo, todos concordam que JESUS é o filho de DEUS e SENHOR DA
IGREJA, todos concordam que Maria não é intermediária entre os homens e DEUS , mas uma
serva de DEUS que cumpriu uma missão especial, a de gerar o filho de DEUS e que por ter tido
outros filhos deixou de ser virgem, todos concordam que a Bíblia sagrada, de gênesis a
apocalipse é a PALAVRA REVELADA DE DEUS que não pode ser nem tirada nem acrescentada.
Todos os cristãos concordam que a igreja são as pessoas salvas por JESUS e que o templo não é
a igreja. O templo é o lugar de reunião dos servos de DEUS.
Vimos então que vamos CONCORDAR nos pontos básicos e discordar em temas que não tem
relevância, o mais importante para o servo de DEUS é unir-se com os servos de DEUS de todos
os grupos e trabalhar para o crescimento da igreja.
III. O OBREIRO AGE COM SABEDORIA E MANSIDÃO

E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é
necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para com todos
aptos para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem na expectativa de
que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade,
mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos
cativos por ele, para cumprirem a sua vontade." ( 2 Tm 2.23-26).
Lembre-se do problema dos falsos mestres na igreja de Éfeso. Já estudamos isso
anteriormente, que tais mestres ensinavam doutrinas estranhas baseadas em genealogias
judaicas e lendas fantásticas, que só desviavam os crentes da verdade.
Havia então um grande risco de Timóteo agir impulsivamente, agir pela carne, afinal os falsos
mestres estavam tentando desviar a igreja. Timóteo poderia cair no jogo deles e entrar numa
discussão confusa, inútil, que acabaria com certeza em bate-boca, se não acabasse em coisa
pior.
Por isso ele deveria ter sabedoria e mansidão. Deveria prezar por uma atitude refletida e não
impulsiva ou impensada.
a) Sabedoria para evitar as contendas
Deveria ser sábio para evitar as contendas, pelos seguintes motivos:
• Porque são insensatas – Eram assuntos sobre questões tolas, pois não tinham sentido e
distorciam a verdade bíblica;
• Porque são absurdas – Eram assuntos incoerentes e inúteis, porque não edificavam, nem
sequer levavam a lugar algum.
• Porque conduzem a brigas – contenda é briga bate-boca, disputa. A igreja, como vimos, deve
ser palco da justiça, da fé, do amor e da paz. Mas se há contendas, a igreja vira lugar batalhas,
ódio e mágoas, aonde os membros vão se comportar como galos de briga.

Onde acontecem tais coisas a fé se torna medíocre, a igreja fria.


• Porque não é pela força que se convence alguém – não é pela altura da nossa voz que uma
pessoa se convence que estava no caminho errado, mas sim por Deus, pelo Espírito Santo
(v25,26)
Por essas razoes Timóteo deveria fugir dessas disputas públicas com os falsos mestres.
b) Manso para pastorear a igreja
Mesmo diante de controvérsias, Paulo aconselha que Timóteo tenha uma atitude de mansidão
para com a igreja:
• Sendo amável com todos
"Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para
com todos... disciplinando com mansidão os que se opõem," ( 2 Tm 2.24,25)
• Ensinando a verdade bíblica (2 Tm 2.24)
apto para instruir
Na igreja podem existir pessoas com idéias equivocadas. Nada melhor do que o ensino bíblico
para mostrar a estas pessoas aquilo que é certo.
• Exercendo a paciência (2 Tm 2.24)
paciente;
Sem dúvida, a paciência é indispensável para o líder. Ainda mais na igreja, onde lidamos com
vários tipos de pessoas, com diferentes personalidades.

IV. O OBREIRO É CONVERTODO

Significa: mudança de direção, mudança, transformação ou adaptação.


É preciso demonstrar conversão em todas as áreas da vida. No modo de pensar, falar, agir. Na
fartura ou na escassez.
Na alegria ou na tristeza. Quando honrado ou quando contrariado. Com saúde ou enfermo. No
comando ou sendo subordinado. Amando ou sendo desprezado. Em casa ou em público.
A tempo ou a fora de tempo. A verdadeira conversão é visível. Por isso mesmo, tem a
capacidade de impressionar (produzir, deixar uma marca, transformar pela luz) as pessoas a
nosso redor e o mundo.

V. É SUBMISSO

Significa: ato ou efeito de submeter-se, obediência voluntária, sujeição.


Reconhecendo a autoridade ministerial e espiritual que está sobre sua liderança, e
identificando em seu líder espiritual o caráter de Deus, o obreiro não se sente submisso (que
está em posição ou lugar inferior, resignado, conformado). Ao contrário, sente-se honrado e
privilegiado em poder obedecer.

VI. É OBEDIENTE

Significa: sujeitar-se à vontade de, cumprir ordens, deixar-se conduzir, estar sob uma força ou
influência, ceder.
O obreiro aprovado alegra-se em cumprir todas as ordens ou determinações vindas da direção
do ministério. Está sempre pronto a servir. Não questiona, não despreza e nem negligencia.
Porque confia no seu Deus, sabe que Ele é fiel.
Quando o obreiro examina e entende o real significado desses três aspectos acima citados;
significa que tem consciência do seu chamado.
O próprio Senhor Jesus declara: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e
vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo
quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.” (Jo.15:16).
Saber-se escolhido pelo próprio Senhor Jesus, leva o obreiro a desejar conhecê-lo mais
intimamente, desejando ser como Ele é. “Sede, pois imitadores de Deus,como a filhos
amados;” (Ef.5:1).
Para sermos igual a alguém naquilo que essa pessoa em de melhor, precisamos conhecê-lo.
Para sermos imitadores então, precisamos conhecer intimamente, em detalhes; não deixando
que nada passe despercebido.
É necessário neste caso, estar no mesmo espírito. Como nossos irmãos da Igreja primitiva.
“Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum” (At 2.44).
A visão do obreiro aprovado é de crescimento do ministério. O ide pregado pelo Senhor Jesus,
refere-se a sua Igreja estabelecida nos quatro cantos da terra.
Somos comparados a árvore que dá frutos. Vistos por Deus como seu povo no Egito: “... os
filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos
grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.” (Ex 1:7).
É preciso estar solidamente firmado e estruturado espiritualmente para ser visto e
reconhecido por Deus como um verdadeiro obreiro.
Fincar raízes espirituais implica uma vida de oração; como nos ensina Paulo: “Perseverai em
oração, velando nela com ação de graças; .” (Cl 4:2).
A vida de oração, leva a vigilância, que leva a resultados materializados em bênçãos. A vida de
oração, não permite que sejamos enganados ou pegos de surpresa. A vida de oração, leva o
obreiro a consagração; conforme determinado pelo Senhor Deus: “Portanto, santificai-vos e
sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus.
E guardai os meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o Senhor que vos santifica.” (Lv 20:7,8)
Aqueles que desejam e sinceramente se esforçam em consagrar-se a Deus, são galardoados
com o conhecimento da verdade.
Esse conhecimento significa: entre outra coisa; libertação e prosperidade: “Porque em tudo
fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento.” (1 Co 1:5).
Como na parábola dos talentos (Mt 25:14a), tudo o que recebemos da parte do Senhor, nos é
dado para que venhamos multiplicar.
Assim sendo, em relação ao conhecimento da palavra, precisamos fazê-la prosperar em nossas
vidas através das nossas próprias experiências. Se recebermos o conhecimento da palavra e
não tivermos experiências com ela, se a palavra não for manifestada através da nossa vida (no
dia-a-dia); então, seremos como aquele que enterrou o talento que lhe foi confiado.
Viver a palavra em toda sua excelência e plenitude tem o poder de nos lavar de todas as
imundícias espirituais e carnais. Por que, por essa palavra também somos sarados: “De todas
as suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que
praticou, viverá.” (Ez 18.22)
Certo estrategista militar certa vez declarou: a melhor defesa é o ataque.
Para o obreiro que tem visão espiritual, sabedor que todos os dias são dias de batalha, atuar
na defesa do evangelho para ele é como beber água, comer, dormir; disso depende sua
própria vida. Ele sabe que se defender; significa estar sendo atacado.
Sabe que o combate nem sempre se trava no campo de batalha. Sabe que algumas vezes, se
luta também na retaguarda. Sabe que nem sempre se usam as armas convencionais.
Conhece que as calúnias, traições e afrontas também fazem parte do arsenal bélico usado pelo
nosso adversário. O apóstolo Paulo, sofreu esse tipo de ataque: “Temos achado que este
homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o
principal defensor da seita dos nazarenos;...” (At 24).
Por isso, é necessário ter certeza absoluta e firme convicção quanto a causa pela qual se está
lutando. A dúvida leva ao medo, que leva a covardia, que leva a perseguição, que leva a
fraqueza, que leva a fuga, que leva a derrota, que leva a escravidão.
Estar no campo de batalha, gera desconforto, privações, sofrimentos e experiências
desagradáveis. Tudo isso só será superado se acreditarmos na causa pela qual estamos
lutando. se por ela decidimos dar nossa própria vida.
Neste caso, ainda uma vez recorremos ao apóstolo Paulo; para confirmação da nossa fé: “...
por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho
crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.” (2Tm
1:12).
Para se crer inabalavelmente na palavra de Deus; que nos leva a ter fé; é necessário ter visão
espiritual. Somente com os olhos da fé, podemos enxergar o que não pode ser visto com
nossos olhos carnais. Mas não basta apenas ter visão ou revelação espiritual.
É necessário estar em íntima e santa comunhão com Deus; para que aquilo que nos for dado;
sejam visões, sejam revelações, profecias ou ensinamentos, venhamos revelara-las aos
homens.
Entre os anos de 740/710 AC, um homem de Deus; o Profeta Miquéias recebeu e nos revelou
uma das mais lindas promessas feita por Deus a humanidade: “E tu, Belém Efrata, posto que
pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são
desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Mq 5:2).
De tudo o que aprendemos até agora, e com toda importância que possa ter e significar em
nossa vida espiritual; valor ou proveito algum terá se o Senhor Deus não receber de nossa
parte como oferta (aproximação) de sacrifício e renúncia.
O valor do obreiro aprovado está em desistir de algo que o agrada ou convém;
voluntariamente. Renegar, rejeitar o que está em nós ou no mundo, por amor a Cristo. Dispor-
se a desistir de sonhos, projetos, renegar costumes, vontades, tradições. Rejeitar o cômodo, o
certo, o vantajoso.
Recomeçar fundamentado naquilo que não se vê; mas se crê. Seguindo os passos do Mestre
quando Ele diz: “E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém
quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.” (Mc 8:34)

VII. O obreiro aprovado é ético.

O significado de ética: Ética é o estudo da moralidade. Consiste da analise da natureza da vida


humana, como os padrões do "certo" e "errado”, pelos quais a conduta possa ser guiada.
A palavra Ética é originada do grego ethos: modo de ser, caráter. Através do latim mos (ou no
plural mores) costumes; de onde se derivou a palavra moral. Em Filosofia, Ética significa o que
é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza
de deveres no relacionamento indivíduo.
Contudo a ética de Deus é diferente dos homens, pois Deus não precisa de padrões éticos e
morais a seguir. A ética humana muitas vezes confunde o certo e o errado a luz e as trevas, o
doce com o amargo, o moral e o imoral. Este tipo de padrão ético muitas vezes é diabólico,
pois promove ou defende ações que vão contra a palavra de Deus. Infelizmente muitas igrejas
estão vivendo tais padrões éticos e morais.
Este trabalho visa o aprimoramento de todos nós que temos a tarefa de ministrar a palavra do
Senhor no altar. De quem deseja fazer a obra com ousadia e conhecimento, a fim de agradar
aquele que nos chamou para esta boa obra.
Quando nós obreiros estamos pregando a palavra do Senhor devemos tomar alguns cuidados.
Detalhes que devem ser levados a sério e com certeza é a diferença entre a boa e má
pregação. Tais como:

1 - Oração: É o caminho da unção divina. Uma vida de constante oração é dever daquele que
aceita o chamado para a obra de Deus. Aceite isso com o coração aberto, orar antes da
pregação ou no momento de tribulação não é o bastante para o obreiro que deseja ser
aprovado.
2 – Administração do tempo: O pregador deve administrar o tempo enquanto ministra a
palavra de Deus. É necessário valorizar o tempo e não gastá-lo com: saudações, louvores e
orações prolongadas.
3- Cuidado com as ilustrações: Usar outras histórias de exemplo é bom, entretanto devem ser
pertinentes ao assunto, e o foco deve ser a palavra de Deus (a Bíblia) e não a outra história
contada.
4 – Não desabafar: Cuidado o altar é lugar de adoração. O pregador deve edificar a igreja com
a palavra de Deus; e nunca usá-la para seu próprio interesse e jamais para resolver problemas
pessoais.
5 – Utilizar palavras simples: Não adianta estudar muito e utilizar expressões que não serão
compreendidas pela igreja, ou seja, não adianta estudar demais e a igreja não compreender o
que foi dito. Neste caso a pregação foi inútil.
6 – Microfone:
- Não precisa gritar, fale normalmente que o equipamento de som faz o resto; se a igreja não
te ouve a culpa não é sua, é de quem manipula o equipamento de som.
- Não aperte: O microfone não vai fugir, apenas segure firme o bastante para não cair no chão.
- Não bata: Para testar o microfone fale nele, bater irá danificá-lo. Pode não parecer, mas é um
equipamento sensível.

7 – Outros fatores gerais:


- Tranqüilidade: um pregador nervoso pode pregar a mensagem errada.
- Sensibilidade: um pregador sensível tem melhor compreensão da palavra e do momento que
a igreja vive.
- Equilíbrio: o pregador deve se sereno diante da igreja. Demonstrar alegria, raiva ou tristeza
pode colocá-lo em descrédito. A mensagem deve tocar a igreja e não o pregador.
Em outras palavras: O palhaço do circo não ri da própria piada, pois o objetivo é que platéia se
divirta e não o artista. Talvez a comparação seja fora do contexto igreja, mas o sentido é o
mesmo.
Que nós obreiros a cima de tudo sejamos cheio de toda a plenitude de Deus e que tenhamos
em nossa vida humildade para fazer a obra de Deus todos os dias de nossa vida. Para
ganharmos muitas almas para o reino de Deus (1 Co 1: 10; Ef 3: 20).
Assim Cristo vai habitar em nosso viver, agir e sentir. Quando os homens chegaram para João
Batista e falaram que Jesus estava batizando no Jordão esses homens esperavam que João
ficasse bravo.
Mas João Batista nos ensinou uma grande lição. “Importa que ele cresça e eu diminua mais e
mais” (Jo 3:30). Todos os obreiros sejam unidos na obra de Deus (Ef 4:11).Deus deu um cargo
conforme a capacidade de cada um, para fazer a obra de Deus.

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