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espiritualidade permanente, como também a resposta final ou
o propósito real da vida, por que o sábio Salomão tentou de
diversas maneiras, era o homem mais rico, e o resultado foi
que tudo é vaidade, ilusão (Ec 5. 10 – 14). Quantos cristãos
deixaram se influenciar pelo amor ao dinheiro que sacrificam
t u d o d e p r e c i o s o e e s q u e c e m d e v i v e r, g o z a r, d e s f r u t a r s e u
ganho, da vida, e esquecem que nada levarão deste mundo e
que precioso é acumular tesouros celestiais, e o que se
acumula fácil, muitas vezes até ilegal, pode-se perder fácil.
O dinheiro mal usado fatalmente faz o cristão mais firme
na fé, cair em tentação e cilada, nas artimanhas do mal,
tornando-se um cristão vulnerável na fé, como também em
muitos desejos insensatos (loucos) e perniciosos (difíceis de
livrar), as quais afogam os homens na ruína e perdição, não
só destruindo a sua vida, como naufragando a fé da
esposo(a), filhos e família. Por isso Paulo adverte e 1Tm 6.
10, que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males, que
aqueles que não dão um valor e uso correto do dinheiro,
acabarão negando a fé e prejudicando muita gente, em vez de
ser uma benção e ajuda para eles. A cobiça pelo materialismo
leva a todos os tipos de males: problemas no casamento,
roubo, destruição de relacionamentos, inveja, falsidade,
doenças, etc. Quem ama e cobiça o dinheiro passa por cima
da justiça, de tudo e de todos para consegui-lo, multiplicá-lo e
conservá-lo.
Deve-se sempre saber e ter a diferença entre a
n e c e s s i d a d e e a c o b i ç a d e d i n h e i r o e m n o s s a s v i d a s . Ti a g o
4.3 diz: “ Pedis e não recebais, por que pedis mal, para
esbanjares em vossos prazeres.” A parábola do filho pródigo
( L c 1 5 . 11 - 2 4 ) , m o s t r a a c o n s e q ü ê n c i a , o r e s u l t a d o s q u a n d o s e
tem os prazeres, a cobiça na frente.
Ve m o s o m u n d o e a t é a i g r e j a m o d e r n a s e t o r n a r e m e s e r
influenciados pelos Hedonistas( a filosofia do prazer a
qualquer custo ou até sem poder pagá-lo) e no Imediatismo
carnal ( total impaciência em esperar o tempo certo para que
aconteça ou se possa ter alguma coisa). Ninguém quer mais
j u n t a r d i n h e i r o p a r a e n t ã o c o m p r a r, t e m d e s e r c o m p r a d a j á ,
mesmo que o preço por muitas vezes triplique, quadruplique e
se fique com uma montanha de prestações e juros sobre juros.
O empresário impaciente com o crescimento de sua empresa,
p a r a v ê - l a c r e s c e r, s e a f o g a e m e m p r é s t i m o s e n e g o c i a t a s d a s
quais é quase impossível sair; o empregado compromete o seu
salário às vezes muitos anos na frente, vivendo em constante
aflição e ansiedade, o que com certeza não é a vontade de
Deus. Inicia-se um ciclo vicioso, de fazer dívida, arrastando a
pessoa para baixo num redemoinho de prestações, duplicatas,
c o n t a s a p a g a r, c h e q u e s e c a r t õ e s d e c r é d i t o p a r a c o b r i r, q u e
o puxam para do fundo de poço da angustia, depressão, medo
e às vezes desespero, e em muitos casos de descrentes, o
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pânico e desespero são tão grandes para a alma, que sem
forças alguns apelam para o suicídio.
Na perspectiva bíblica, entrar em dívidas, escraviza, o
devedor torna-se escravo daquele que empresta(Pv 22.7), e
um dos problemas mais sérios em relação à dívida é que ela é
sempre contraída com o apoio de uma previsão futura, a
providencia de Deus. Deus tem muitas bênçãos para a nossa
vida, no tempo e hora determinado, conforme seus propósitos
e planos, e o cristão deve ter a paciência em esperar(Ec 3.1).
Que em vez de se afundar em prestações, devemos aprender
j u n t a r, p o u p a r, p a c i e n t e m e n t e p a r a c o m p r a r a q u i l o q u e
precisamos.
Devemos ter muita responsabilidade e sabedoria em usar
aquilo que ganhamos. A palavra economia vem da mesma raiz
que mordomia, no grego. O mordomo é uma pessoa que sabe
praticar a economia na administração dos bens que Deus lhe
deu, por insignificantes que eles sejam. Se membros das
nossas igrejas fossem mais econômicos, seu dinheiro iria mais
l o n g e . O m a l d e m u i t o s é n ã o s a b e r e m d i s t r i b u i r, e n ã o t e r e m
o r g a n i z a ç ã o e p r i o r i d a d e s . Te m - s e m u i t o , g a s t a m t u d o ; q u a n d o
não tem bastante, toma emprestado. Por isso a vida financeira
de muitos evangélicos é uma pedra de tropeço para sua fé e
para os incrédulos.
A igreja deve ensinar os cristãos a ter um planejamento
financeiro, pedir a ajuda de Deus, para que estes saibam usar
o seu dinheiro com sabedoria, e sintam e vejam as grandes
obras de Deus, e que sejam honestos e verdadeiros diante de
Deus e dos homens. Deus não deixara de nada faltar aos seus
filhos, quando estes forem fiéis a Deus. Quando cristãos e
igrejas buscarem o dízimo de Deus, verão as bênçãos que
virão dos céus sem medida (Ml3. 8 -10) à igreja como também
a o s f i é i s . Tu d o p e r t e n c e a D e u s , e s e n d o d i z i m i s t a s
devolvemos a Deus 10% apenas e ficamos com os 90% do
nosso ganho com os quais trabalhamos, investimos, gastamos
c o m a l i m e n t o s , t a x a s , i m p o s t o s , a p l i c a ç õ e s e l a z e r. E q u a n d o
ficamos com o dízimo, com o que é de Deus, alem de
estarmos roubando de Deus, esse valor não traz benção e sim
maldição, em que não desfrutaremos deste que é de Deus e o
restante também não terá a Sua benção. As bênçãos de Deus
não se restringem apenas ao dinheiro, mas a saúde, à
d i s p o s i ç ã o , m a i o r h a r m o n i a n o l a r, m a i s f e l i c i d a d e e a l e g r i a d e
v i v e r, e a s s i m f a z e m o s a a d m i r á v e l e x p e r i ê n c i a d e q u e a i n d a
nos sobra dinheiro no final, e que podemos fazer muito mais
do que antes com apenas 90% deste mesmo dinheiro. Como
cristãos somos desafiados por Deus onde Ele quer ver a
nossa fidelidade e obediência com o dinheiro que ganhamos.
Ele promete abrir as janelas dos céus e derramar bênçãos
sem medida, abençoando-nos com as bênçãos que
necessitamos e precisamos, como também repreender o
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d e v o r a d o r, f r u t i f i c a ç ã o e t o r n a r o p o v o d E l e u m a b e n ç ã o p a r a
as nações.
D e u s d á p ã o a q u e m t e m f o m e e s e m e n t e a o s e m e a d o r. O
que fica conosco, depois da entrega dos dízimos e ofertas,
representa o pão para suprir todas as nossas necessidades;
os dízimos e ofertas representam à semente. Se comermos a
semente, não haverá semeadura nem colheitas; se semearmos
com abundancia, com abundancia também ceifaremos.
Podemos dizer se cristãos verdadeiros dessem e fossem fiéis
d i z i m i s t a s a o S e n h o r, t e r i a m u m a v i d a f i n a n c e i r a a b e n ç o a d a e
tranqüila, e veriam as maravilhas de Deus através da sua fé
em Cristo Jesus.
Deus quer que entendemos que o dinheiro é uma
ferramenta para realizar o plano dEle através de nós, cristãos,
para glorificá-lo, e honrá-lo e bendizer o Seu nome. Nós
somos mordomos, que cuidamos das coisas de Deus. Ele é o
dono e Senhor de tudo o que existe e nos confiou
determinados bens segundo a nossa capacidade de
administrá-los, e que possamos ser aprovados quando Jesus
v o l t a r a n o s b u s c a r, e c o n f o r m e M t 2 5 . 2 1 , s e j a m o s
reconhecidos como servo bom e fiel, e ouvir de Jesus:
“ Fostes fiel no pouco, sobre o muito de colocarei; entra no
g o z o d o t e u s e n h o r. ”