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O CARÁTER DO LÍDER DE
EXCELÊNCIA
MÓDULO II
Falando sobre as obras da carne no capítulo 5 da Carta aos Gálatas, é evidente que Paulo
está aplicando a palavra “carne” para se referir à natureza humana pecaminosa. Inclusive, ele
estabelece um contraste especial entre “carne” e “Espírito”, do grego pneuma.
• O que são as obras da carne?
• Análise das obras da carne
Podemos fazer as seguintes considerações sobre as obras da carne citadas por Paulo:
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1. Prostituição (gr. Pornéia): também podendo ser traduzido como imoralidade, é um termo
utilizado pelo apóstolo em outras passagens (1 Co 5.1; 6.13,18; 7.2; 2 Co 12.21; Ef 5.3; Cl
3.5; I Ts 4.3) e que se refere a toda espécie de relações sexuais ilícitas.
2. Impureza (gr. Akatharsia): um conceito bastante abrangente que está diretamente ligado
à imoralidade. Este conceito inclui não só as ações, mas também as palavras, pensamentos
e intenções impuras.
3. Lascívia (gr. Aselgeia): uma palavra que também pode ser traduzida como indecência ou
libertinagem, e que também foi utilizada por Paulo em outras epístolas (Rm 13.13; 2 Co
12.21; Ef 4.19). Este termo enfatiza, principalmente, a falta de domínio próprio, onde a
pessoa se entrega totalmente aos seus próprios desejos pecaminosos sem qualquer decência.
4. Idolatria (gr. Eidolatria): um termo que não se refere apenas à adoração de imagens.
A idolatria inclui toda prática de adoração e culto à falsos deuses, pessoas, objetos ou a
qualquer coisa que desvie a adoração ao verdadeiro Deus. Aqui também há uma ligação com
os pecados relacionados à imoralidade, visto que no paganismo da época havia muitos cultos
e rituais completamente fundamentados na imoralidade sexual.
5. Feitiçaria (gr. pharmakeia): esta palavra traduz o termo grego pharmakeia, que
basicamente não possui conotações morais. Palavra “farmácia” em português, por exemplo,
deriva deste mesmo termo através do latim. Este termo grego pode ser traduzido como
“droga” (remédio), “veneno” ou “poção”, enfatizando a manipulação destes elementos.
Assim, na antiguidade e também na época de Paulo, uma pessoa que manipulava drogas era
muitas vezes identificada como um “mago”. Portanto, o termo é aplicado pelo apóstolo no
sentido de bruxaria, onde pessoas buscam em fórmulas, poções e encantamentos, um poder
sobre-humano, refletindo a fé num tipo de magia ao invés da confiança em Deus. O apóstolo
aplicou este termo em estreita conexão com a idolatria.
6. Inimizades (gr. Echthra): se refere à hostilidade, antipatia e inimizades extremas (Ef 2.16).
7. Porfias (gr. Eris): se refere a disputas, discórdias, rixas, busca pela superioridade sobre os
outros e contendas (Rm 1.29; 13.13; 2 Co 12.20; Fp 1.15; 1 Tm 6.4; Tt 3.4).
8. Emulações ou Ciúmes (gr. Zelos): Paulo menciona este termo em conexão com as
“disputas” (Rm 13.13; 1 Co 3.3; 2 Co 12.20). Isto significa que o ciúme do qual o apóstolo
fala, está relacionado ao egocentrismo que reflete o ressentimento e a inveja pela realização
de outras pessoas.
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9. Iras (gr. Thumos): o apóstolo segue o mesmo raciocínio do vício anterior quando aplica
este termo. Ele está diretamente relacionado às inimizades, porfias e ciúmes que resultam
certamente em explosões de ira (cólera).
10. Discórdias ou pelejas (gr. Eritheia): aplicado no sentido de “ambições egoístas”, isto é,
disputas pelo poder. Esse tipo de comportamento resulta sempre em reações contrárias às
opiniões de outras pessoas (Rm 2.8; 2 Co 12.20; Fp 1.17; 2.3).
11. Dissensões (gr. Dichostasia): resulta das discórdias mencionadas acima, ou seja, os
homens levados por motivos egoístas buscam honras para si mesmos a qualquer custo (Rm
16.17).
12. Facções ou heresias (gr. Hairesis): também aparecem como resultado natural da
sequência de vícios descrita pelo apóstolo, onde grupos se formam e tramam uns contra os
outros ameaçando a unidade da Igreja. Esse comportamento implica em intrigas partidárias
(1 Co 11.19). O termo utilizado por Paulo aqui é o grego hairesis, “heresia”. Que é introduzir
ensinos sistemáticos na congregação sem respaldo da palavra de Deus.
13. Invejas (gr. Fthonos): se refere ao sentimento de descontentamento pelo o que o outro é
ou possui. Esse é um tipo de sentimento que leva a pessoa a consumir-se (Rm 1.29; Fp 1.15;
1 Tm 6.4; Tt 3.3). Na Bíblia encontramos vários textos que apontam para o perigo da inveja,
como no caso da morte de Abel por Caim, ou na forma com que José foi tratado pelo seus
irmãos.
14. Embriaguez ou bebedices (gr. Methe): se refere às manifestações de descontrole e
intemperança ocasionados por bebidas embriagantes (Rm 13.13; Lc 21.34).
15. Glutonaria (gr. Komos): o termo aplicado por Paulo se refere ao estilo de vida
desenfreado e extravagante, que pode ser traduzido nas típicas orgias do paganismo da
época.
16. Homicídios (gr. Phomos): matar o próximo por perversidade.
• Por que Paulo citou exatamente esses vícios como obras da carne?
Como já dissemos, a lista das obras da carne é representativa. Portanto, ela representa
todos os vícios e práticas comuns da natureza humana pecaminosa. Apesar disto, bons
expositores do Novo Testamento concordam que o apóstolo mencionou esses itens específicos
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porque naquele contexto era necessário que fossem mencionados. Isto significa que alguns
destinatários da Epístola aos Gálatas ainda lutavam contra a prática destes males.
Além disso, tal lista também pertence à exposição feita por ele sobre a superioridade do
verdadeiro Evangelho da graça frente ao falso evangelho. Esse falso evangelho era pregado
pelos legalistas que insistiam que apenas a fé em Cristo Jesus não era suficiente para prover a
salvação.
Em outras palavras, Paulo estava enfatizando que o julgo e as restrições do legalismo não
eram capazes de nos fazer obedecer à vontade de Deus e renunciar as obras da carne. Então ele
ensina que somente Espírito Santo é quem pode nos capacitar a viver para Cristo da maneira
correta.
Ao falar sobre as obras da carne, Paulo também está nos advertindo sobre o equilíbrio
entre a liberdade e a responsabilidade. Nós nunca devemos confundir a liberdade que
desfrutamos em Cristo frente às restrições da Lei, com a libertinagem. Nós somos livres, mas
jamais devemos ser libertinos. A verdadeira liberdade em Cristo pode ser vista no fruto do
Espírito, enquanto a libertinagem pode ser vista nas obras da carne.
O apóstolo faz uma grave exortação quanto ao perigo das obras da carne. Sobre isso, ele
escreve que “não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gl 5.21).
Não basta evitar uma lista fixa de pecados na luta contra a carne. O crente precisa se
encher do fruto do Espírito.
• O fruto do Espírito Santo.
Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a bíblia
chama “O fruto do Espírito” esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite
que o Espírito Santo dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente), subjugue o
poder do pecado, especialmente as obras da carne, e anda em comunhão com Deus.
O fruto do Espírito deveria caracterizar a vida de cada crente, não apenas daqueles que
são espiritualmente já maduros, afeta o relacionamento do crente com Deus, com os
semelhantes e consigo mesmo.
À medida que os cristãos crescem em seu relacionamento com o Senhor, eles
desenvolvem amor desinteressado, alegria verdadeira e paz duradoura. Construindo seus
relacionamentos com os outros, são desafiados a refletir paciência, bondade e generosidade. À
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medida que amadurecem espiritualmente, os cristãos descobrem uma força interior que resulta
em fidelidade, mansidão e domínio próprio.
A vida de Cristo é manifestada pelo fruto do Espírito; o ministério de Cristo é cumprido
pelos dons do Espírito. Os seguidores de Cristo não apenas recebem a benção de Deus, mas
também refletem o caráter d’Ele diante de todas as pessoas do seu convívio.
• O Fruto do Espírito inclui:
• Relacionamento com Deus
1. Amor (gr Ágape), caridade, o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada
querer em troca (1 Co 13);
2. Gozo (gr. Chara), a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas
promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àquelas que creem em Cristo
(2 Co 6.10);
3. Paz (gr. Eirene), a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem
entre o crente e seu Pai Celestial (Fp 4.7);
• Relacionamento com o próximo
4. Longanimidade (gr. Makrothumia), perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para
desespero (2 Tm 3.10);
5. Benignidade (gr. Chrestotes), delicadeza, não querer magoar ninguém, nem lhe provocar
dor (Cl 3.12, 1 Pe 2.3).
6. Bondade (gr. Agathosune), zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser
expressa em atos de bondade ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13);
• Relacionamento comigo mesmo
7. Fé (gr. Pistis), Fidelidade, lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos
unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Hb 11.1);
8. Mansidão (gr. Prautes): 2 Tm 2:25; 1 Pe 3.15, para a mansidão de Jesus, Mt 11.29 com 23;
Mc 3.5 a de Paulo; cf. 2 Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés; Nm 12.3 com Êx 32.19,20.
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Moderação associada à força e a coragem; descreve alguém que pode irar-se com equidade
quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2 Tm 2.24).
9. Temperança ou Domínio Próprio (gr. Egkrateia), o controle ou domínio sobre nossos
próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (Tt 1.7-
9; 1 Co 7.9).
FRUTO DO ESPÍRITO
Quando nos submetemos ao Espírito Santo de Deus, Ele nos transforma e fortalece, para
vencermos a tentação e o pecado. Não lutamos sozinhos! Mas ainda temos de tomar a atitude
de escolher as coisas de Deus. Escolha o Fruto do Espírito. Enchei-vos do Espírito Santo (Gl
5.22-23).
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Quero despertar sua atenção para o fato de que os dons são diferentes de talentos naturais
e de habilidade adquiridas, ainda que estes possam ser usados na obra de Deus com muito
proveito. Entretanto se usarmos apenas talentos naturais e habilidades adquiridas no nosso servi
de Deus, estaremos muito aquém das nossas reais possibilidades e estaremos desprezando algo
que, afinal de contas, foi providenciado por Deus “visando a um fim proveitoso” (1 Co 12.7).
E nós devemos nos contentar com menos do que aquilo que Deus tem para nós.
Os dons não são para transformar pessoas super-especiais, nem para nos tornar melhores
ou superiores a outros crentes. A finalidade dos dons é nos capacitar para darmos nossa
contribuição ao crescimento equilibrado do corpo de Cristo, a igreja.
Os dons podem ser classificados de várias maneiras, porem para melhor entendimento
veremos três classificações importantes:
1. Dons ministeriais – Ef. 4.11-13
• Apóstolo
• Profeta
• Evangelista
• Pastor
• Mestre (Doutor)
Esses são os dons para edificação do corpo de cristo, as colunas fortes da igreja.
2. Dons espirituais – 1 Co 12.8-10
• Palavra de sabedoria
• Palavra da ciência ou conhecimento / revelação
• Fé
• Curar
• Operação de milagres
• Profecia
• Discernimento de espíritos
• Variedades de línguas
• Interpretação de línguas / cânticos espirituais.
Esses dons são para beneficia a todo o corpo de Cristo.
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Obviamente, todo cristão tem que ser anunciador de boas novas acerca de Jesus Cristo,
mas o dom ministerial do evangelista confere ao seu possuidor capacitação especial e
facilidades de conduzir outras pessoas a Cristo, isto é explicitamente reconhecido pela igreja.
O evangelista é um pregador, e faz isso com maestria, habilidade e poder que lhe são
conferidos pelo Espírito Santo, especialmente para este fim. Evidentemente nem todo pregador
é evangelista. É bom frisarmos também que o trabalho do evangelista não se restringe a
pregação, mas abrangem também o evangelismo pessoal.
Consideramos que todo apóstolo é evangelista, mas nem todo evangelista é apóstolo.
• PASTOR
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O termo grego significa “aquele que apascenta”. O pastor não precisa necessariamente
ser um bom pregador ou administrador; ele precisa, isto sim, conhecer as ovelhas, guiá-las,
providenciar-lhes pastos adequados, protegê-las do ladrão (que vem com suas falsas doutrinas).
O pastor é um homem manso, humilde, paciente, imparcial e está sempre disposto a doar-
se pelos demais crentes. Ele é capacitado por deus para dar continuidade ao trabalho do
evangelista, no sentido de continuar alimentando espiritualmente aqueles que foram ganhos
para cristo.
No NT há uma relação bem acentuada entre o ministério do pastor e o oficio do presbítero,
o que deixa claro que as qualificações para este oficio também devem ser procuradas no pastor,
bem como as capacitações que tornam seu ministério bem-sucedido, tais como: os dons para
liderar, administrar, ensinar, etc.
O ministério do Pastor na igreja tem seguintes atribuições: alimentar, cuidar, proteger,
defender, conduzir. Esse é um ministério lindo, dos 5 ministérios de Efésios 4.11, o pastor é o
que está mais próximo da ovelha, mais comprometido e mais atencioso para com ela.
• Mestre (doutor)
O termo grego significa “aquele que ensina”. É desnecessário, portanto, dizer que o
mestre possui o dom do ensino.
Este ministro tem um entendimento natural intuitivo acerca da palavra de Deus. Desta
forma, ele transmite conhecimento espiritual com habilidade espiritual.
A marca do mestre é a facilidade para ensinar a palavra de Deus e harmonizar seus pontos
difíceis de entender através da exposição planejada e organizada. O mestre é um verdadeiro
guardião da verdade revelada.
A missão dos mestres bíblicos é defender e preservar, mediante ajuda do Espírito Santo,
o evangelho que lhes foi confiado (2 Tm 1.11-14). Tem o dever de fielmente conduzi a igreja
À revelação bíblica e a mensagem original de cristo e dos apóstolos e nisto perseverar. Os
mestres desempenham uma nobre função, carregam uma grande responsabilidade (Tg 3.1), que
só não é maior do que o galardão que o aguarda na eternidade (Dn 12.3).
2. Dons Espirituais – 1 Co 12.8-10
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• Palavra de sabedoria
O dom da palavra de sabedoria não dá ao crente toda a sabedoria, mas apenas uma palavra.
Sua finalidade é trazer à luz uma parcela da sabedoria divina, numa situação especifica e
singular, permitindo ao que a ouve apreender os aspectos mais profundos do Espírito de Deus
naquele dado momento em que isto seja necessário.
Problemas difíceis, dúvidas, decisões, tudo adquire condições de ser resolvido quando se
transmite uma palavra de sabedoria. É importante destacar que a palavra de sabedoria não é
uma mensagem que vem de Deus diretamente para a pessoa, mas é uma palavra que, pelo
Espírito, a pessoa que recebeu o dom fala a outrem.
• Palavra de ciência (Conhecimento)
“Gnósis”, palavra grega que significa “conhecimento”. Falar com conhecimento é
diferente de conhecer, no sentindo de que este dom traz apenas uma palavra de conhecimento
e não todo o conhecimento, o qual é prerrogativa divina.
Definido de modo simples, o dom da palavra de conhecimento capacita o crente a falar
sobre algo que está fora do alcance humano. Algo que está apenas na mente de Deus. Isto
significa que a palavra de conhecimento é apenas uma espécie de revelação, embora diversa do
dom de revelação (ver). Um fato bíblico que pode exemplificar este tipo de conhecimento sobre
o qual o crente pode falar ao receber o dom é ocorrido com Paulo, no navio que levava a Roma
(At 27.9, 10:21-25;34). Isto é palavra de conhecimento.
• Revelação
“Apocalipses”, em grego. Este dom faz com que um crente descubra um fato, uma
doença, um pensamento, algo, enfim, de maneira sobrenatural, sem qualquer concurso humano.
Não se destina, porém, a descobrir erros e pecados alheios, nem a dirigir a vida de
ninguém. A revelação de uma doença visa levar a cura; a revelação de um problema visa levar
a solução, e assim por diante.
Nem sempre a revelação é tomada publica; há ocasiões em que deve ser transmitida
reservadamente apenas para a pessoa interessada.
Este dom difere da palavra de conhecimento no seguinte aspecto: a revelação traz à luz
sobre algo que pode já ser conhecido de alguma outra pessoa, enquanto que a palavra de
conhecimento revela algo que só Deus conhece.
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• Fé
A fé é uma característica de todo cristão, o qual recebe de Deus certa quantidade de fé
(Rm 12.3). Mas aqui trata-se de uma fé especial; fé para quem tem fé; é um dom especial.
O dom da fé capacita o crente a confiar em Deus nas ocasiões em que só uma intervenção
divina pode trazer a solução; conduz o crente a fazer o impossível; a confiar quando tudo está
perdido; a não se abalar diante das circunstancias.
Em contraste com a operação de milagres, que é um dom ativo, o dom da fé é passivo;
mantém o crente numa atitude de plena confiança contra toda evidencia (não confundir
passividade com inércia).
É o dom que certamente, permitiu que os mártires cristãos se mostrassem intrépidos e
perseverantes mesmo diante da morte.
• Dons de cura
Esta cura inclui problemas físicos espirituais. Neste contexto, curar significa restaurar
ao seu estado normal uma pessoa que sofre de um distúrbio físico ou psicólogo, ou ambos, sem
intervenção médica. Os dons de curar operam através da imposição de mãos, da voz (palavra),
do contato com objetos de uso pessoal de quem possui o dom, etc.
O uso do óleo da unção (Tg 5.14,15), tem a mesma finalidade do lodo (Jo 9.6), usado por
Jesus nos olhos do cego: Reforça a fé do doente.
O plural “dons de curar” provavelmente se refere à grandes quantidades de moléstias que
acometem a humanidade, talvez significado que haja dons específicos para atuar em
determinados tipos de doenças.
• Operações de milagres literalmente “atos de poder”
Em certo sentido, a cura de uma enfermidade também é um milagre, mas não é isto que
está em foco quando se fala do dom de operação de milagres; as curas se dão através dos dons
específicos, como vimos anteriormente.
• Profecia
As línguas visam à identificação de quem fala, pois em língua se “ora bem”, no sentido
de que engradecem a Deus de modo aceitável, pois é pelo Espírito, e permite ao crente fazer
uma oração igualmente aceitável e igualmente pelo espírito.
A profecia não deve ser em línguas estranhas, a não ser que seja interpretada. Quando há
interpretação, os demais crentes são edificados porque tomam ciência da oração perfeita que o
outro fez e não porque tenham recebido um “recado” da parte Deus.
Interpretação vem do grego “hermeía”, de onde surgiu nossa palavra “hermenêutica”, que
significa “aclamar o sentido das palavras”.
A interpretação das línguas, portanto, é a capacidade que o Espírito Santo dá a alguém
para que possa traduzir (não necessariamente palavra por palavra), as palavras que outrem
estiver proferindo em línguas estranhas ou desconhecidas, tirando-as inteligíveis.
Quando as línguas são interpretadas ocorre a edificação da mente de quem fala (e não só
do seu espírito) e a Edificação de quem ouve, pois toma conhecimento da oração perfeita (de
Louvor, de gratidão ou suplica) que o outro fez.
• 1.3 Cânticos espirituais
o domínio da nossa razão. Canta-se em línguas estranhas e canta-se no vernáculo aquilo que foi
interpretado.
• Dom Pessoais - Rm 12.4-8
• Profecia; verificar o conteúdo do dom espiritual relacionado à profecia.
• Ministério (Servir) a tradução mais apropriada em português para o grego “diakonia” é
“servir”. O dom de servir se aplica à ministração tanto espiritual quanto material.
O crente agraciado com esse dom se dedica com alegria e eficácia aos serviços mais
humildes e aos mais elevados do corpo de cristo, desde e a limpeza de um banheiro até a
celebração da ceia do Senhor, o que importa é servir, e atender as necessidades. Este dom utiliza
muita ação e poucas palavras, pois é um dom extremamente prático e ativo e tem uma
abrangência enorme, pois são ilimitadas as áreas e possiblidades de servis no reino de Deus.
• Ensino (verificar o conteúdo do dom de Mestre)
• Exortação
Encorajamento é a ideia central do vocábulo grego “paraklesis”, portanto, exortação é
uma palavra de animo, de despertamento.
Exortar não é da bronca nos outros, nem aplicar disciplina nos faltosos; pelo contrário
este dom dá novo ânimo, desperta e eleva o caído a novas alturas espirituais. Uma exortação
causa imediato bem-estar no coração daquele que está abatido.
• Contribuir
O termo grego “metadidous” significa “repartir, contribuir”. É o dom daquele que dá do
que tem, dinheiro certamente, mas também do seu tempo, dos seus talentos, em outras palavras
o portador deste dom é aquele que reparte com outros em todos os sentidos, pois não tem desejo
de manter posse integral seja lá do que for, ele não se ufana, antes é movido por sincero interesse
pela necessidade alheia, visando a gloria de Deus e o bem-estar de seus semelhantes,
encontrando imenso prazer nisso. É provável que em alguns casos Deus conceda prosperidade
material e até riqueza para ajudar o crente a usar esse dom (2 Co 9.10-11)
• Governo (administração)
Duas palavras são utilizadas no Novo Testamento: “proistemi’ e “Kybernesis”. A
primeira significa “estar à frente, comandar” e segunda
“administrar”, conceitos que se entrelaçam. Podemos admitir que tratem do mesmo dom.
Transformando Servos em Líderes
Administração admite vários graus e situações de liderança. Este dom capacita o crente a
dirigir com eficácia e sabedoria os diversos setores e atividades da igreja: reuniões, cultos,
atividades de jovens, de senhoras, de homens, de diáconos, ação social, compra de imóveis e
equipamentos, etc.
• Misericórdia
Em Rm 12.8 temos “eleeo” (praticar atos misericordioso); 1 Co 12.28 grafa “antilempsis”
(socorro, auxilio, beneficência), o que se subtende, tratar-se do mesmo dom.
Os “atos” de misericórdia abrangem variadas situações de necessidades. Este dom leva o
seu possuidor a ter um interesse especial e até intuitivo pelos carentes.
O dom faz com que os meios de socorrer os necessitados sejam descobertos, aclarados, e
sejam utilizados com simpatia e empatia, de forma tal que a pessoa beneficiada não se sinta
constrangida, mas socorrida.
Transformando Servos em Líderes
18. Encontro prazer em explicar a verdade de um texto dentro do seu contexto ___
19. Posso planejar com calma ação de outras pessoas e dar-lhes os devidos detalhes ou capacitem seu
trabalho com eficiência ___
20. Posso explicar bem como a bíblia mantém sua unidade ___
21. Sinto facilidade de supervisionar com eficiência as atividades de outras pessoas ___
A B C D E F G
1 4 8 2 11 17 6
5 7 18 13 12 19 10
3 9 20 15 14 21 16
A. PROFECIA (PREGAÇÃO)
B. MINISTÉRIO (SERVIÇO)
C. ENSINO (EDUCAÇÃO)
D. EXORTAÇÃO (ENCORAJAMENTO)
E. CONTRIBUIÇÃO (DAR)
F. GOVERNO (ADMINISTRAÇÃO)
G. MISERICÓDIA (CUIDAR)
Transformando Servos em Líderes
Módulo
Módulo
2 - LIÇÃO 03 A03
2 - LIÇÃO MISSÃO
A MISSÃO
DO LÍDER
DO LÍDER
DE EXCELÊNCIA
DE EXCELÊNCIA
A PARTIR
A PARTIR
DA CÉLULA
DA CÉLULA3
• As células representam uma grande ponte de integração para dentro da igreja. A pessoa não
será mais um mero número na igreja, porque ela conhecerá intimamente as pessoas das
células e será conhecida pelo seu discipulador;
• O segredo de integrar alguém na igreja local é cultivar um relacionamento de amizade
profunda.
foram os discípulos
2. Pastoreamento e Discipulado
• É da vontade de Deus que todas as suas ovelhas sejam cuidadas. Em uma igreja baseada
em grupos ou células isto pode acontecer;
• Deus vai cobrar seriamente a forma como cuidamos das suas ovelhas. Cada alma é de
eterno valor. Isso não é brincadeira!
• Deus não vai confiar novas pessoas em nossas mãos, se não estivermos cuidando
daquelas que Ele já confiou.
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3. Comunhão
• Quando uma igreja consegue alcançar uma unidade, a Bíblia diz que Deus encontra o
espaço que Ele precisa para salvar muitas pessoas;
• As células não podem ser como um saco de batatas, aonde não existe unidade (somente
união). Ela tem que ser um purê de batatas, onde as batatas foram unidas de tal forma
que é impossível separar uma da outra. Quando uma célula põe em prática a visão do
Purê de batatas, ela sempre se tornará gostosa e atraente de participar.
UNIDADE VERDADEIRA
• Princípios de se tornar UM (At 2.46)
a) Unânimes - que é do mesmo sentimento.
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5. Crescimento e Multiplicação
• Uma função muito importante é a multiplicação das células. As células não se dividem,
elas se multiplicam;
Transformando Servos em Líderes
• As células nunca deverão ficar muito grandes para que haja sempre uma atmosfera de
família.
➢ Para que haja uma reprodução rápida temos que observar o seguinte:
a) Alvos com datas para a multiplicação;
b) Honrar aqueles que conseguirem a multiplicação;
c) Uma supervisão forte por parte dos supervisores de células;
d) Uma igreja com paixão pelas almas.
O poder produzido pela unidade não é meramente a soma dos poderes das pessoas
envolvidas, mas esse poder é multiplicado de forma espantosa quando as pessoas atuam em
harmonia (Dt 32.20; Ec 4.9).
Quando Deus fez o homem, a sua intenção era ter comunhão com ele. Enquanto a unidade
com Deus fosse mantida, o homem teria domínio sobre todas as coisas criadas por Deus (Gn
1.26; Sl 8.4-8). O homem usufruiria da autoridade e poder de Deus (1 Co 6.17). Se a comunhão
fosse quebrada, acabaria o poder e então as desgraças, a derrota e os males se instalariam na
vida do homem como efetivamente sucede até hoje.
2. O inimigo da Unidade= Pecado
O pecado destruiu a comunhão entre Deus e o homem abalando a unidade, mas o plano
de salvação foi estabelecido e cumprido na pessoa do Senhor Jesus Cristo, que pagou o preço
pelos nossos pecados, recuperando a comunhão do homem com Deus. Quando recebemos Jesus
Cristo como Salvador e Senhor, voltamos à unidade com Deus. Nosso compromisso é mantê-
la (Ef 4.3).
A Bíblia nos revela que há no mínimo três meios que devem ser cultivados,
simultaneamente, para obter-se a harmonia: confiança, submissão à autoridade e amor.
a) Confiança
• Todos os relacionamentos são constituídos com base na confiança. A falha na confiança
rompe os relacionamentos. A base principal do nosso relacionamento com Deus deve
ser a confiança. Fé e confiança em Deus. Sem fé, é impossível manter relacionamento
com Deus.
• De igual modo, sucede entre os homens. Se uma pessoa não confiar em seu líder, não
será fiel a esse líder. Se o líder não recebe a confiança de seus liderados, tais liderados
jamais serão fies.
Sem confiança não haverá harmonia e muito menos unidade
b) Submissão à Autoridade
Romanos 13.1-2: o mundo funciona sob a regência da autoridade e “as autoridades que
existem foram por Deus constituídas”.
Transformando Servos em Líderes
INTRODUÇÃO
“Há dois erros iguais e contrários em que nossa raça pode cair com respeito ao diabo. Um
é não acreditar na sua existência. O outro é acreditar e sentir um interesse excessivo e insalubre
neles.” (C. S. Lewis, Screwtape Letters, p.3).
Creio que hoje mais do que nunca se cumprem estas palavras de C. S. Lewis, temos igrejas
que nem acreditam no diabo e por outro lado temos igrejas que acreditam demais no diabo.
Você está em guerra, não estamos vivendo uma vida de Disneylândia espiritual, esta guerra
acontece 24 horas por dia, Satanás não descansa, não tira férias, não passa mais tarde.
Hoje a igreja vive uma diferente perseguição de Satanás, pois hoje ele está agindo dentro
da Igreja. Durante muitos anos ele agiu fora da Igreja, mandando matar os cristãos, mas hoje
ele está matando cristãos com mais variadas heresias. Pastores estão exorcizando cidades,
crentes estão sendo possuídos por demônios.
“Para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os
desígnios.” (2 Co 2:11)
I - QUEM É O INIMIGO: SATANÁS E SEUS DEMÔNIOS
A terminologia bíblica: Satanás é achado em 7 livros do A.T., e por cada autor do N.T.:
1. SATANÁS:
a) A.T. hb. satan, “adversário” do verbo “ficar em emboscada” (como inimigo); opor-
se”; satã é usado 15 de 23 vezes para a pessoa de Satanás.
b) N.T. gg. Satanás é quase sempre o grande adversário de Deus e do Homem – o Diabo;
das 36 vezes, só três não se referem absolutamente à pessoa de Satanás. (Mt 16:23; Mc 8:33;
Jo 6:70).
2. O DIABO: gg. diábolos, usado 33 vezes significa, “caluniador, difamador”.
Outros nomes de Satanás: Nos nomes vemos a caráter de Satanás:
• “O grande dragão, a antiga serpente, a que se chama Diabo e Satanás, o sedutor de todo
o mundo” Ap 12:9
• “Acusador de nossos irmãos” Ap 12:10
• “Lúcifer” ou “a estrela da manhã”, “anjo de luz” Is 14:12; 2 Co 11:14
• “Belzebu” maioral dos demônios Mt 12:24
• “Maligno” Mt 13:38
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• Ele ainda tem acesso ao trono de Deus. (Jo 1:6; 2:1; Zc 3:1-6; Lc 22:31; Ap 12:7-10)
• Ele reina sobre a hierarquia dos demônios. (Mt 25:4; Ef 6:12; Ap 12:7)
• Ele reina sobre este mundo. (Lc 4:5-6; 2 Co 4:3-4; Ef 2:1-3; 1 Jo 5:19-20)
3. ATIVIDADE DO DIABO E SEUS DEMÔNIOS
• Tentar (Gn 3:1; Mt 4:11; 16:23; Lc 22:31; At 5:3; 1 Tm 3:6-7; 1 Jo 2:16)
• Confundir, enganar, contrafazer, imitar (1 Co 10:20; 2 Co 4:3-4; 11:13-15 (anjo de luz);
2 Ts 2:9; Ap 16:13s; 20:3)
• Destruir (Lc 8:12 (tirar a Palavra); 1 Pe 5:8; Ap 12:13-17)
• Habitação: “possessão demoníaca” não comunica bem o conceito do gg.
Daimonizomenos (Mt 15:22) = “endemoninhado”, que é um estado de passividade
humana causada pelos demônios; o controle de alguma forma dum demônio (Mt 12:22-
28; 43-45)
• Contra os cristãos: tenta-os a mentir (At 5:3); à imoralidade (1 Co 7:5); semeia o joio
para enganar e atrapalhar (Mt 13:38s; 1 Ts 2:18); perseguição (Ap 2:10); difamação e
calúnia (Ap 12:10); cria problemas físicos (2 Co 12:7-10).
III. QUAL A DIFERENÇA ENTRE OPRESSÃO SATÂNICA E POSSESSÃO
DEMONÍACA?
1. POSSESSÃO É DEMONÍACA E OPRESSÃO É SATÂNICA:
Na Possessão a vítima é dominada pelo demônio, corpo, alma e espírito.
O crente que estiver andando com Deus em fé e obediência não pode ser possuído por um
espírito demoníaco (Ap 3:20; Rm 12:1-2; 2 Co 5:17; Jo 3:3-5; Ef 1:13-14; Jo 14:23-30; Jo
14:16; 2 Co 2:16; 12:13; 1 Co 3:16-18; 1 Co 6:19-20; Rm 8:9-10; 1 Jo 5:19; Jo 14:30).
Opressão – todos os cristãos são alvo de Satanás para cairmos numa vida de pecado,
por isso muitos cristãos podem sofrer (Ef 6:13; Tg 4:7)
Possessão demoníaca - é um ataque mais intenso de ataque demoníaco (2 Co 12:7-10)
IV. A REALIDADE DE SATANÁS E OS DEMÔNIOS
1. SATANÁS É FEROZ: “A razão pela qual muitos cristãos falham por toda a vida é esta:
eles subestimam o poder do inimigo. Temos um inimigo terrível com quem temos que lutar.
Não deixar Satanás nos enganar. Pois assim estaremosmortos! Isto é guerra. Quase tudo que
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nos rodeia (neste mundo) nos desvia de Deus. “Não saltamos do Egito ao trono de Deus
num pulo só. Há um deserto, uma viagem e há inimigos na terra.” (D.L. Moody, 1 Pe 5:8).
2. SATANÁS É FINITO: não é onipotente, onipresente ou onisciente. Geralmente, no
sentido direto, o diabo e os seus demônios não nos tentam diariamente. Claro, o mundo está
controlado espiritual e moralmente por satanás. Mas tentação vem principalmente da nossa
própria carne: cobiça, orgulho, concupiscência, falta de autocontrole, etc. (Tg 1:13-16; 4:1-8).
3. SATANÁS E OS DEMÔNIOS SÃO LIMITADOS POR DEUS: O Senhor os
permite ser ativos, mas a graça que os restringe não os deixa fazem tudo que quiserem (Jó 1:6,
2:7, Lc 22:31; 2 Co 12:7-9) Em qualquer situação. “... Deus é fiel, e não permitirá que sejais
tentados além das vossas forças... (mas) com a tentação vos proverá livramento...” (1 Co
10:13). Cristo, nosso Sumo-Sacerdote, constantemente intercede por nós – Jo 17:15; Hb 7:25;
1 Jo 2:1-2.
V - A NOSSA BATALHA É NAS REGIÕES CELESTES
Agora que você já entendeu que estamos numa batalha espiritual, precisamos entender os
lugares da batalha e onde nos encontramos.
O que é um lugar celestial? É uma posição
1- Onde Jesus está assentado - Ef 1:20-21
2- Se você aceitou Jesus é o lugar onde você está- Ef 2:4-6 (APROPRIE-SE!)
3- É o lugar da batalha – Ef 6:12
4- É onde estão os principados e potestades – Ef 3:10
1. GUERREIROS DE DEUS
Mt 16:18 – “As portas do inferno (do grego = hades) não prevalecerão contra a Igreja”.
Este texto não está falando em defensiva, ou seja, ficamos trancados dentro das paredes
das nossas igrejas, orando, jejuando, louvando, porque ali o inferno não entra! Não é isso o que
Jesus quer. Mas é ataque! Entre nos locais onde o inferno está e arranque de lá as vidas ativas
a Satanás e as leve para o reino dos Céus e as portas do inferno não prevalecerão (serão
arrombadas). Deus está procurando nestes últimos dias guerreiros que possam executar esta
obra. Estes guerreiros são semelhantes ao profetizado por Joel 2:1-11. Neste texto, você
entenderá como é o exército que Deus está se levantando sobre a face da Terra, nestes últimos
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dias). Aqueles que não se preparem são como o Rei de Lucas 14:31-32, ficarão no meio
do caminho.
2. CHAVE É ORAÇÃO (Efésios 6:18)
A maneira pela qual entramos nas regiões celestes para guerrearmos é a ORAÇÃO.
ORAÇÃO é o combustível que move os anjos do Senhor.
Exemplos:
a) Daniel (Dn 10: 1-3 e 10:13)
b) Jesus (Lc 4:12)
c) Paulo (At 16:16-18 e 19:1-20)
“O HOMEM OU A MULHER PARA LUTAR ESPIRITUALMENTE, TEM QUE SER
ANTES DE MAIS NADA, HOMEM E MULHER DE ORAÇÃO”
Os grandes avivamentos só aconteceram como resultado de oração do povo de Deus.
3. AS NOSSAS ARMAS
SAMUEL 17:45 - Davi sabia que arma usar. E você precisa saber também para usar
corretamente as armas que Deus colocou a nossa disposição. Numa guerra física, um soldado
não usaria uma simples faca, se um inimigo que está equipado de metralhadora. Cada arma tem
um significado e um uso, assim também é no reino espiritual.
a) arma de defesa: O SANGUE DE JESUS (Hb 9:18-22 e Êx 12:23)
b) arma de ataque: O NOME DE JESUS (Mc 16:17-18)
c) arma de apoio: OS ANJOS DE DEUS (Hb 1:13-14 e Sl 91:11)
d) arma de estratégia: UNÇÃO COM ÓLEO
• A tradução mais correta é UNTAR
• A unção quebra o julgo- Is 10:27
• Óleo da Unção- Êx 37:29
• Para santificação- Lv 8:12
e) armadura de DEUS (Ef 6:13-17)
• Capacete da salvação – para proteger a mente, onde está o livre arbítrio.
• Couraça da justiça – feita com sangue de JESUS, que nos justifica e protege as nossas
emoções.
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6. SE VOCÊ SABE QUE, QUEM TEM QUE MUDAR É VOCÊ: Não adianta você
dizer que tem problema só porque, vive com uma pessoa que te incomode, pois, Satã nunca
mudará, portanto, você é que tem de mudar. Se você se incomodar com esta pessoa, você estará
colocando em seu próprio pensando um sentimento de derrota, pois poderá disser que enquanto
essa pessoa não mudar, eu nunca vou progredir na vida? Não olhe para o defeito das
pessoas, siga com a sua vida.
7. BUSQUE A PAZ DE ESPÍRITO, NUNCA DEIXE SATÃ TIRAR SUA PAZ. Jesus
deixou uma promessa de paz, mas, isso não se concretizara se você não buscar a paz. Nunca
deixe ninguém tirar a sua paz.
8. QUANDO ORAR PEDINDO PERDÃO PELOS SEUS PECADOS, PRIMEIRO
VOCÊ TEM QUE PEDIR PERDÃO A DEUS E DEPOIS SE PERDOAR A SI MESMO PELO
PECADO. Muitas vezes, as pessoas pecam e não tomam posse do perdão, porque, as mesmas
não perdoam a si mesmas. Creia que Deus lhe perdoou e siga em frente. Lembre-se, Satã irá
fazer de tudo para você não tomar posse do perdão.
9. A BIBLIA DIZ: Crê em Jesus e será salvo, mas esse CRÊ não é um CRÊ qualquer.
Esse crer significa depositar a confiança em Cristo, fazer de tudo para obedecê-lo e agradá-lo.
Pois, se fosse tão fácil assim... o mundo seria salvo!
10. AS COISAS DE DEUS NÃO SÃO MOLEZA. Nós temos que batalhar para
conseguir. Se batalhar a vitória é certa! As coisas de Deus são conquistadas com lutas, portanto,
combata o bom combate pela fé e seja cabeça, não cauda.
11. NÃO DEIXE ESSA COISA QUE VOCÊ TANTO QUER VIRE LUXURIA.
Lembre-se luxuria é pecado. Entregue nas mãos de Deus e seja feito conforme a sua vontade.
12. QUANDO VOCÊ ACEITA JESUS, OBRIGATORIAMENTE, VOCÊ TEM QUE
TIRAR OS BLOQUEIOS DE SUA VIDA. Vamos supor: O orgulho, o complexo de
inferioridade, o egocentrismo, inveja, ódio, avareza, vaidade, medos e traumas. Lembre-se, tudo
com Cristo se fez novo. Se você crê na ressureição de Cristo não tem motivo de estar passando
por isso. Cristo é vida, está cuidando de nós e o que te poderá fazer o homem. O diabo usa este
tipo de pessoa para destruir outras e também ela mesma, então, se você não tirar este ponto
fraco de sua pessoa, você estará dando lugar ao diabo e ele vai te usar sempre para destruir você
e outras pessoas que convivem com você. Lute para jogar isso fora, peça a Deus para liberta-
lo(a) com fé, que de acordo com sua fé receberás.
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