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um só corpo
“É Ele quem faz com que o corpo todo fique bem ajustado e
todas as partes fiquem ligadas entre si por meio da união de
todas elas. E, assim, cada parte funciona bem, e o corpo todo
cresce e se desenvolve por meio do amor.”
Efésios 4.16
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
A JELB OFERTANDO SEUS DONS UNIDA EM CRISTO JESUS
“É Ele quem faz com que o corpo todo fique bem ajustado e todas as partes fiquem
ligadas entre si por meio da união de todas elas. E, assim, cada parte funciona bem, e o
corpo todo cresce e se desenvolve por meio do amor.”
Efésios 4.16
Organização
Lucas Albuquerque - Recife/PE
Luise Lüdke - Florianópolis/SC
Autores
1º Encontro (Preparativos para a gincana) - Luise Lüdke - Florianópolis/SC
2º Encontro (Mas... E o trabalho na igreja?) – Luise Lüdke - Florianópolis/SC
3º Encontro (Adoração) - Daniela Von Mühlen – Cachoeira do Sul/RS
4º Encontro (Testemunho) - Amanda Schmiedt – Canoas/RS
5º Encontro (Ensino) - Thaís Philipsen Grützmann - Pelotas/R
6º Encontro (Serviço Social) – Juliana De Podestà – Goiânia/GO e Carol Strelow F. de
Carvalho – Florianópolis/SC
7º Encontro (Comunhão) – Miguel Angelo Dolny – Florianópolis/SC
8º Encontro (Conversando sobre a experiência) - Luise Lüdke - Florianópolis/SC
Diagramação
Miguel Angelo Dolny - Florianópolis/SC
Revisão
Pastor Waldemar Garcia Júnior - Porto Alegre/RS
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
Apresentação
Queridos Líderes, é com muita alegria que a Juventude Evangélica Luterana do Brasil
(JELB) apresenta o projeto “Muitas partes, um só Corpo”!
Portanto foi desenvolvido este material como orientação para que os jovens luteranos
possam ter experiências de trabalho nas cinco áreas de atuação da igreja (comunhão,
testemunho, ensino, adoração e serviço) através de atividades dinâmicas. Assim, a pro-
posta é a realização de uma gincana em 8 encontros.
Se a União Juvenil (UJ) for pequena, pode-se optar por realizar as atividades em um
grande grupo, sem o caráter de gincana.
Lembramos que esta é apenas uma proposta de execução. Cada UJ pode escolher, jun-
to com o pastor ou algum membro adulto da congregação que apóie os jovens, a melhor
forma de desenvolver as atividades e criar o seu próprio cronograma de execução. In-
clusive, contamos com a ajuda dos líderes no relato das experiências e com sugestões
de melhoria.
Os organizadores desse projeto (Luise Lüdke e Lucas Albuquerque) junto com os pasto-
res conselheiros do Conselho Geral da JELB (Carlos Kracke e Waldemar Garcia Júnior)
estão à disposição para tirar dúvidas e ajudar os líderes e pastores a adequarem as ativi-
dades para a realidade de sua UJ. Basta enviar um e-mail para jelb@jelb.org.br.
i
3) Nome, telefone e e-mail do pastor responsável
4) Nome, telefone e e-mail de apoiadores da comunidade (se houver)
5) Número de jovens da UJ
6) Data de início das atividades
Desta forma, ao final da gincana, mesmo que apenas um grupo ganhe a gincana, todos
poderão compartilhar de uma fé fortalecida, com o foco de levar Jesus a todos, saben-
do que “embora sejamos muitos, somos um só corpo por estarmos unidos com Cristo.”
(Romanos 12.5).
Isso promove a interação entre os grupos da gincana e ajuda a reforçar que o trabalho
de todos é muito importante para Jesus, e que se este trabalho não for feito com amor
de nada terá valor.
Somando os pontos
O líder, junto com o pastor ou responsável, tem a responsabilidade por anotar a pontu-
ação de cada grupo. O repasse dos pontos pode ser feito para a UJ após cada atividade
ou ao final de todas elas, fica a critério de vocês!
Conforme nossa proposta as provas chegam ao máximo de 500 pontos divididos entre
as cinco áreas de atuação da igreja:
1) Adoração: 100 pontos
2) Testemunho: 100 pontos
3) Ensino: 100 pontos
4) Serviço: 100 pontos
5) Comunhão: 100 pontos
ii
Mãos ao trabalho!
Estamos orando por vocês! Que Jesus os acompanhe! E lembrem-se: estamos a dispo-
sição para ajudá-los!
iii
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
E aí galera da JELB!
?
Quem aí está se preparando para o vestibular?!
Já sabe qual profissão seguir? X
O que você está levando em consideração na escolha
profissional? Você que já trabalha, fez uma boa escolha?!
“Escolher” sempre será uma ação nossas vidas. Que roupa vou vestir hoje? O que vou
comer no café da manhã? Qual linha de ônibus vou pegar? Que rumo vou dar para minha
vida profissional?!
O processo de escolha envolve diversos fatores. Para escolhermos uma profissão, por
exemplo, levamos em consideração vários deles: o mercado de trabalho, as possibilida-
des de atuação, a opinião da família, o que gosto de fazer...
Se alguém lhe perguntasse ‘quem é você?’, o que você diria? Você já parou algum dia
para pensar nas coisas que você realmente gosta e não gosta de fazer? Você já experi-
mentou fazer algo para saber se gosta mesmo daquilo?
Vamos fazer um exercício? Ele vai ajudar na reflexão e realização das tarefas dos próxi-
mos encontros!
Gosto e faço1
Para essa atividade todos precisam ter papel e caneta em mãos.
Façam o seguinte desenho na sua folha:
7
Preencha os quadrinhos listando neles atividades conforme o título: coisas que gosto e
faço, gosto e não faço, não gosto e faço, não gosto e não faço.
Ao listar pense nas atividades que você realiza no seu dia a dia, nas disciplinas do colé-
gio ou da faculdade, nas atividades que realiza no trabalho e também na igreja, pense
nas atividades que você já experimentou! (Você tem de 20 a 30min para preencher a
tabela).
Para aqueles que estão pensando em que profissão seguir, que vão prestar o vestibular,
ou para aqueles que estão insatisfeitos com a faculdade ou o trabalho, essa atividade
pode ajudar a abrir algumas portas para uma reflexão mais aprofundada.
Para aqueles que estão com muitas dúvidas e não conseguem fazer uma escolha, sugiro
que converse com seus amigos, sua família ou um profissional da área. Peça ajuda!
Tudo isso vai te ajudar a escolher uma profissão que melhor se encaixe com os teus
desejos, expectativas, gostos, o que vai te ajudar a ser um profissional realizado num
mercado de trabalho que pode ser muito cruel...
Tudo bem... Isso é tudo muito legal, mas... E o trabalho na igreja? Estou preocupado com
as atividades e o trabalho que pode ser desenvolvido na igreja e na juventude? Que tipo
de trabalho estou realizando na igreja? Gosto de desenvolver esse trabalho ou só faço
isso porque me colocaram pra fazer sem perguntar nada? E os dons nessa história toda...
Posso escolher os dons que quero ter?
Como vocês vêem as perguntas não querem calar... Mas vamos tentar respondê-las jun-
tos durante os próximos encontros. Então não deixe de vir à juventude para não perder
nenhuma atividade!
1
LUCCHIARI, D. H. P. S. (org.) Pensando e vivendo a orientação profissional. São Paulo: Summus, 1993.
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MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
“Cada um de nós faz o trabalho que o Senhor lhe deu para fazer: Eu plantei, e Apolo
regou a planta, mas foi Deus quem a fez crescer.”
1 Co 3.5-6
Paulo alerta: “Somos apenas servidores de Deus (...) cada um de nós faz o trabalho que o
Senhor lhe deu para fazer”. Ou seja, não existe trabalho melhor ou pior. Um planta, outro
rega, outro colhe; não por mérito nosso, mas porque “Deus fez crescer”.
O trabalho na igreja é movido por Deus, que nos usa como seus instrumentos para cum-
prir a Sua vontade e os Seus propósitos, ‘pois foi Deus quem nos fez o que somos agora;
em nossa união com Cristo Jesus, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que
ele já havia preparado para nós’ (Ef 2.10).
Assim, devemos sempre nos colocar diante de Deus pedindo que Ele cumpra em nós a
sua vontade e pedindo que Ele abençoe nosso trabalho por meio dos dons que Ele nos
dá livremente.
Atividade2
Preparação: vocês precisarão para esta atividade de folhas de papel pardo ou cartolina
e canetinhas ou canetas marcadoras.
Orientação: dividir os jovens em 16 grupos (se não houverem 16 jovens, cada um deverá
fazer mais de um desenho). Cada um dos 16 grupos ou jovens deverá desenhar, da for-
ma que achar melhor, as seguintes partes do corpo:
uma boca
uma mão
outra mão
um tronco
uma perna
outra perna
um braço
outro braço
um pé
outro pé
9
uma orelha
outra orelha
um olho
outro olho
um nariz
uma cabeça
Cada grupo ou pessoa deverá desenhar a sua parte do corpo nas cartolinas. Depois que
todos terminarem, todos irão interpretar juntos a passagem de 1 Co 12. 12-31 usando as
partes do corpo desenhadas. O líder fará a leitura da passagem e cada vez que uma das
partes do corpo for lida a pessoa que a desenhou deverá rapidamente colocar o dese-
nho em uma posição no chão, em frente ao leitor (como a boca, o tronco, as pernas e os
braços não estão na passagem deverão ser colocadas no chão antes da leitura).
Dica: quem fizer a leitura da passagem pode enfatizar a palavra (mão, pé...) e dar uma
pausa para dar tempo de posicionar o desenho no chão. Ahhh... Não esquecer de enfa-
tizar a palavra ‘cheirar’!
Para encerrar: se dividam em 3 grupos. Cada grupo fará a leitura de uma das passagens
a seguir e discutirá sobre as listas de dons que aparecem nelas:
Romanos 12
1 Coríntios 12
Efésios 4. 1-16
É baseada nos dons concedidos a cada um de nós que a igreja desenvolve seu trabalho
de levar a Palavra a quem ainda não conhece a Cristo como seu Salvador. Não existem
dons melhores do que os outros, o dom de evangelizar não é melhor que o dom de en-
sinar, um complementa o outro para que o nosso serviço maior seja cumprido: anunciar
a Boa Nova!
Cada lugar (Roma, Corinto, Éfeso) recebeu diferentes dons do Espírito, pois Deus teve
propósitos diferentes para cada um deles, assim como Ele faz ainda hoje conosco. En-
tão, converse com Deus a respeito dos seus Dons, peça pra Deus te orientar no desen-
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volvimento deste dom e consequentemente, no desenvolvimento do trabalho na igreja;
estude a Bíblia e se aproxime cada vez mais do nosso Pai amoroso, Ele te guiará!
Para isso também é importante o autoconhecimento, conhecer as coisas que gosta mais
de fazer, o que não gosta de fazer... Deus não quer que o trabalho na igreja seja algo en-
fadonho, algo que você não goste de fazer, Ele quer que você o sirva em alegria!
As cinco áreas
Na nossa igreja o trabalho comumente é divido em 5 áreas, você já deve ter ouvido falar
delas... Quais são mesmo?!
Daí vem mais uma perguntinha, só pra variar... “Em que área meus dons e habilidades
são mais bem aproveitados?!” Não sabe?! Como descobrir então?! Pois a nossa dica é...
EXPERIMENTAR!
Afinal, só vou saber se realmente gosto ou não de alguma coisa quando eu me permitir
experimentar, tentar fazer...
Experimentar coisas novas nem sempre é tão fácil não é?! Afinal, podemos realmente
não gostar delas... Mas a partir de agora queremos que vocês se permitam experimentar
como é o trabalho em cada uma das 5 áreas da igreja! E essa experiência será em forma
de gincana!
Por isso, dividam os grupos agora para fazer as tarefas abaixo. Mas antes de tudo não se
esqueçam de fazer uma oração pedindo que Deus abençoe todas as atividades e mande
seu Santo Espírito acompanhá-los para que seja uma experiência abençoada!!!
Depressa! Ao trabalho!
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The Youth Worker’s Encyclopedia of Bible-Teaching Ideas: New Testament. Group Publishing: Love-
land, Colorado, 1994.
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MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
3º encontro: ADORAÇÃO
Como experimentar alguma coisa de olhos fechados e sem ter idéia do que nos espera
é muito mais complicado, vamos dar algumas dicas do que vocês estão prestes a expe-
rimentar, ok? A primeira prova valendo pontos da nossa gincana é sobre a área de ação
da igreja denominada adoração; mas o que é adoração e o que temos a experimentar
nela? Vamos lá...
1) O que é adoração?
“A adoração é a ação da igreja na qual o povo de Deus ama, honra, respeita e aclama o
seu Deus. Isso inclui tanto a adoração em culto público como em particular. O cristão
adora Deus porque reconhece em Deus o seu Deus e Salvador.” “(...) o culto envolve
toda a vida da pessoa. É tanto adoração a Deus quando o povo de Deus se reúne na casa
do Senhor, como é culto a Deus quando o povo de Deus vive a vida cristã no seu dia-a-
-dia. O culto dominical e a vida diária dependem um do outro, e ambos estão presentes
na atividade de adoração na igreja.”3
“Hoje costumamos utilizar a palavra adoração para abranger tudo que ocorre nos cultos
públicos. A Bíblia a emprega de maneira bem mais específica, porém ela também utiliza
outros vocábulos, dentre estes o mais comum é “louvor”. Se adoração transmite a idéia
de nos prostrarmos ou nos curvarmos diante de Deus, louvor fala de nos levantarmos
perante Ele. Quando louvamos, erguemos nossas cabeças e cantamos ou damos graças
a Deus por aquilo que Ele é e tem feito. Podemos encontrar essas duas idéias unidas no
mesmo versículo: “Louvem o SENHOR, o grande Deus! Todo o povo levantou os braços
e respondeu: —Amém! Amém! Aí se ajoelharam e, com o rosto encostado na terra, ado-
raram a Deus, o SENHOR.” (Neemias 8.6). Observe que eles louvaram erguendo suas
mãos e proclamando o “amém”; e adoraram inclinando-se com o rosto em terra. Em II
Crônicas 7.3, essas duas idéias estão apresentadas na ordem inversa: “...todos os israeli-
tas que estavam ali no pátio se ajoelharam e encostaram o rosto no chão. Eles adoraram
a Deus e o louvaram, dizendo: “Louvem a Deus, o SENHOR, porque ele é bom, e porque
o seu amor dura para sempre.”4
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- Dança Litúrgica
- Música
- Liturgia
Estas são as mais conhecidas ou as já trabalhadas dentro da igreja, então vamos falar um
pouco sobre elas...
Teatro
“Uma peça cristã não deve ser uma lavagem cerebral de um ele-
mento de coação, mas sim um instrumento de conscientização”.5
“Tratar de textos sagrados é falar da intimidade da fé, é tocar na
alma e se ocupar com o cuidado do mundo”.6 “Eu me torno tudo
para todos a fim de poder, de qualquer maneira possível, salvar
alguns.” 1 Coríntios 9.22.
Essa pode ser a nossa missão como jovens envolvidos com teatro, nos transformar em di-
versos personagens, levar nossa arte para todos os lugares, todos os públicos, de várias
maneiras possíveis, sendo através de drama, comédia, dança, música, mímica ou poesia,
sempre com o amor de Deus em nossos corações para que o nosso corpo fale do que
está cheio o nosso coração e atinja as pessoas com esse amor que transforma e salva.
O dom para teatro se manifesta em diversas comunidades pelo Brasil a fora, em pasto-
res, jovens, adultos, crianças e idosos. Algumas congregações tem o privilégio de contar
com os trabalhos de grupos teatrais organizados com ensaios periódicos e com lideran-
ça preparada e disposta. Outras talvez não possam contar com uma estrutura completa,
mas sempre tem alguém disposto a “atuar”. Para o pessoal que já gosta de teatro ou para
quem quiser algumas informações e material, segue mensagem inicial do ArteJELB 4
organizado pela comissão de teatro da JELB gestão 2009-2010:
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todo o Brasil, este livro, ArteJELB 4, é um arsenal poderoso para os grupos que bus-
cam dramaturgia com os mais diversos temas. Mas o nome Arte JELB não foi trazido à
tona apenas para servir a um novo livro de peças teatrais. Agora, este nome se refere a
um projeto muito maior, englobando um site com peças rápidas e práticas, além de es-
quetes, devoções e dinâmicas; uma lista de discussão online; um blog (InterpretaJELB);
e esta coletânea impressa. Tudo isto para dinamizar o trabalho dos grupos de teatro,
equipando-os com material de qualidade e proporcionando a troca de experiência com
outras pessoas e grupos da área. Que este projeto possa ser de grande ajuda no serviço
à causa de nosso Senhor e Salvador, levando a Palavra e causando reflexão e ação.”
Para pesquisa:
Material para Teatro: www.jelb.org.br/artejelb
Sugestões para Teatro e Datas Festivas: www.refletejelb.wordpress.com/interpretajelb
Lista de Discussão em Teatro: jelbteatro@yahoogrupos.com.br
Dança litúrgica
“Temos que ter o cuidado, principalmente os coreógrafos, de não passar a dança para os
participantes como passos mecânicos que só vão ser repetidos sem aproveitar o louvor
do indivíduo para com Deus. Cada pessoa louva diferente, cada pessoa tem um movi-
mento diferente e para dança litúrgica se tem uma linguagem especifica. Não podemos
trazer os passos conhecidos da dança moderna, jazz ou ballet para usar no púlpito e
dizer que está louvando a Deus principalmente se o coreógrafo não for cristão, pois do
contrário vamos ter mais um teatro e quando uma pessoa que nunca veio a igreja ver
uma dança que ela vê na TV, ela não vai saber a diferença da dança da TV para a dança
que louva a Deus. Dance para louvar a Deus sim, mas com uma verdadeira dança de
louvor e adoração.”7
- Música... Observar letra da música escolhida, ela deve ter uma mensagem significativa,
quanto ao estilo, pode ser qualquer um, dependendo da ocasião;
- Figurino... Utilizar vestes adequadas, não precisa ser vestidos lindos e esvoaçantes,
mas observar para não serem transparentes, justos ou decotados demais;
- Dança masculina... Que maravilha quando os rapazes participam das danças, mas ob-
servar os movimentos femininos e masculinos, a coreografia não precisa ser exatamente
igual;
- Coreografia... Os movimentos devem passar a mensagem de Cristo e não apenas ser
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uma coreografia bonita, muito cuidado ao elaborar uma coreografia, principalmente uti-
lizando passos de danças modernas, a base da coreografia deve ser passos que transmi-
tam a mensagem de Jesus, ore pedindo inspiração para elaborar uma coreografia.
Música
Liturgia
Hoje no culto o pastor fez a mensagem sobre o Salmo 122.1 “Canção de peregrinos. De
Davi. Fiquei alegre quando me disseram: Vamos à casa de Deus, o SENHOR.” Pensei
nesta gincana quando ele falou sobre como as pessoas cantavam e dançavam felizes
quando estavam indo para Jerusalém para participar do “culto” daquela época e de
como hoje em dia este salmo pode parecer estranho, pois não vemos alguém dançando
e cantando feliz da vida e dizendo que está muito alegre, pois alguém a convidou para ir
à igreja. Realmente pode parecer estranho, mas por quê? Nosso culto de adoração deve
ser um momento muito especial e alegre, pois estamos recebendo um abraço de Jesus.
Talvez o momento de culto possa parecer “estranho” para alguns, mas faz parte da ado-
ração entendermos o que acontece neste momento. Nosso culto é organizado a partir
de uma liturgia, a seguir roteiro de liturgia e observações de Oscar Lehenbauer no artigo
“O Culto Principal” publicado na Revista Luterana Número 2 de Novembro de 1992.
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(SEGUNDA PARTE - O OFÍCIO DA PALAVRA)
5. Intróito:
a. Salmo
b. Glória Patri A Salmodia (Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, como era no prin-
cípio, agora é e por todo sempre há de ser. Amém)
6. Kyrie Eleison (Senhor, tem misericórdia de nós...)
7. Glória in Excelsis - O Hino de Louvor (Glória a Deus nas alturas! E na terra paz, boa
vontade...)
8. Saudação e Resposta (O Senhor seja conosco; e com o teu espírito)
9. Oração
10. Primeira Leitura
- Geralmente do antigo testamento
11. Segunda leitura
- Geralmente de uma epístola
12. Gradual ou Hino do Gradual e a Tríplice Aleluia
13. Terceira leitura:
- Aclamação inicial
- Leitura do Santo Evangelho
- Aclamação final
14. O Credo-Niceno, Apostólico, Atanasiano
15. Hino do dia (Pode ser cantado após o sermão)
16. Sermão (Mensagem)
17. Ofertório (Cria em mim, ó Deus, um puro coração...)
18. Recolhimento das ofertas
19. A Oração Geral da Igreja
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nos atos sacrificais, o oficiante se volta para o altar, ficando de volta para a congregação,
e nos atos sacramentais, fica de frente para a congregação.”
Nossa liturgia é muito rica, pois é baseada na Bíblia Sagrada. Cada ato ou ítem teu seu
significado, e quando sabemos os porques de cada uma destas partes, ele se torna bem
mais significativo e não tão mecânico. Pesquise!
Então vamos para a prática, vamos experimentar o que a adoração nos oferece.
Isso aí, a primeira prova da gincana é organizar um culto. Vamos dar uma pequena folga
para o pastor, ou mais trabalho a ele ainda! Boa gincana!
3
SEIBERT, Erni W.. A igreja hoje - organizada a partir de seus objetivos. P. 37.
4
www.editorafiel.com.br
5
SOUZA, Cilene G.. Teatro evangélico.
6
ROESE, Anete. Bibliodrama - a arte de interpretar textos sagrados.
7
KINGSHILL, Cecéu.
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MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
4º encontro: TESTEMUNHO/EVANGELISMO
1) O que é testemunho?
Mesmo que não usemos muito essa palavra no nosso dia-a-dia, testemunhar é uma das
coisas que mais fazemos, tanto no sentido geral quanto religioso. Inúmeras vezes por
dia contamos a alguém algo que nos aconteceu, relatamos algo que vimos ou ouvimos,
expressando aquilo que acreditamos ser verdade.
Mas para simplificar o sentido de testemunhar, chegamos a seguinte pergunta: qual é a
melhor notícia que você pode imaginar contar para alguém hoje?
“Ganhei na megasena”?
“Meu pai virou o melhor pai do mundo e me deu um carro”?
“Encontrei o príncipe encantado no cavalo branco”?
“Passei no vestibular”?
No nosso dia-a-dia contamos inúmeras coisas para nossos amigos. Mas qual seria a me-
lhor notícia que poderíamos contar? As pessoas querem ouvir boas notícias porque
estão sofrendo o tempo todo, são doenças, guerras, depressão, drogas, abusos, falta
de amor. Elas buscam isso de tal forma que não param de inventar “boas notícias” com
novas teorias, estratégias e técnicas para que as coisas melhorem. A cada dia surge um
novo conceito, que algum tempo depois é derrubado por uma nova solução, que no fim
das contas não traz uma verdadeira solução.
Só que nós, cristãos, já conhecemos a única boa notícia que pode trazer uma mudança
completa e dar uma esperança firme. São as Boas Novas do Evangelho, a Salvação ofe-
recida por Cristo Jesus! Ao conhecer essa boa notícia as pessoas não precisarão mais
buscar sistemas, mas encontrarão refúgio e consolo no Redentor.
Paulo diz assim na carta aos Romanos, capítulo 10: “como poderão crer, se não ouvirem
a mensagem? E como poderão ouvir, se a mensagem não for anunciada?” e mais adiante:
“Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a
respeito de Cristo” (vv 14,17)
Cada um que está aqui recebeu a fé através da Palavra de Deus, anunciada pelos pais,
amigos, ou no próprio batismo. Alguém contou para vocês esta boa notícia. Agora, quan-
tos dos seus colegas de estudo ou trabalho, vizinhos ou parentes ainda não ouviram a
respeito da salvação em Jesus? Muitos têm uma idéia errada de quem Ele foi e é, e não
sabem do grande presente que Deus oferece através de Cristo. Agora, o que podemos
fazer? Cabe a nós testemunhar, levar essa mensagem.
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2) Quais são as formas de testemunho?
Talvez vocês tenham a idéia de que testemunhar é algo muito complexo. Mas se olhar-
mos o significado de testemunho no dicionário aparecerão coisas como narração real,
depoimento, ou também: demonstração, prova ou sinal. É contar ou mostrar da forma
que conseguir o que você crê. E este testemunho pode ir muito além das palavras.
Nem todos têm esse costume, mas é interessante ver o que acontece quando alguém
junta as mãos, abaixa a cabeça e ora, em silêncio, antes de uma refeição em um local
público. Num instante várias cabeças se viram para observar algo que para nós é tão
simples, mas tem um significado enorme para os que ainda não crêem. Orar quando vai
comer fora pode ser um grande testemunho, mostra que você é agradecido a Deus e
reconhece que Ele lhe deu esse alimento. É pouco provável que alguém levante na mesa
do lado e venha te dizer que começou a crer pelo seu testemunho, mas a sua ação pode
fazer com que muitos reflitam sobre as suas vidas, e você nunca vai saber como esse ato
estava encaixado nos planos de Deus para a vida dos que estavam ao seu redor.
Então, não esconda quem você é, Jesus já mora em seu coração, agora é só deixá-lo tra-
balhar em você e usar a sua vida para chegar ao coração de outros!
Existem dezenas, talvez centenas de materiais como camisetas, chaveiros, canetas, ade-
sivos... Além dos inúmeros modelos de folhetos evangelísticos. Nós normalmente não
damos muito valor para essas coisas. Mas deixe-me contar um testemunho que ouvi. Um
19
cristão distribuía folhetos na porta de um banco, várias pessoas
pegaram, inclusive um homem que entrou no local ainda sem ler,
no caminho para o caixa leu o que estava escrito, parou, e saiu.
Um tempo depois, este homem parou o cristão que distribuía
folhetos e perguntou se tinha como ajudá-lo. Este perguntou
por que queria ajuda, e ficou sabendo que o homem ao entrar
no banco estava decidido a retirar a pouca quantia que possuía,
comprar uma arma, matar a família e depois cometer suicídio. Mas Deus agiu, através de
um simples folheto.
Não é sempre que ouvimos depoimentos tão impactantes, como resultado do uso des-
ses materiais, mas a Palavra de Deus em um folheto, em uma camiseta ou em qualquer
outro objeto é sim caminho para a ação de Deus na vida das pessoas que a lerem, como
diz em 2Timóteo 3.16: “Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para
ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.”
Por isso é importante que os materiais produzidos na sua juventude, distrito ou região
sejam feitos pensando não apenas para os dias do congresso, mas que transmitam tam-
bém a mensagem do Evangelho, seja com versículos, frases ou imagens. E são vocês
mesmos os que podem pensar e sugerir coisas novas nessas horas! Assim, podemos usar
as camisetas dos congressos não apenas para dormir, mas para testemunhar!
A expressão “vestir a camisa” se encaixa muito bem nesse contexto. Para os fanáticos
por futebol, colocar a camiseta do time depois de uma vitória é quase automático, eles
sabem o hino, os títulos, o nome dos jogadores, do técnico e passam horas tentando
convencer os outros de que o seu time é melhor, sem se importar com comentários ne-
gativos. Nós, como cristãos podemos vestir a camisa com a maior alegria, Jesus venceu!
Essa é a hora em que falamos com todas as letras da nossa fé, mas
talvez também seja a hora em que temos mais medo. Às vezes um
amigo está angustiado, e na nossa dúvida se devemos ou não falar
de Jesus perdemos a oportunidade de testemunhar. Ou então fala-
mos sem parar e o que dizemos parece nunca fazer efeito.
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culo no fim de um dia difícil? Arrependeu-se e foi perdoado? Já orou e foi atendido? Crê
em Jesus como teu Salvador?
Se disser sim a uma dessas perguntas, você já tem o que contar, ou seja, o que testemu-
nhar.
Reflexão:
E nós podemos falar do que sabemos, do que temos convicção. Um versículo pequeno
que você ouviu num sermão e associou com a sua vida com certeza terá mais valor do
que muitos textos decorados dos quais você não conhece o significado.
Talvez você vá gaguejar, trocar algumas palavras ou terminar a conversa e pensar, nossa,
não adiantou nada o que eu falei. Mas o Espírito Santo tem um jeito de agir que nós nun-
ca vamos compreender aqui na terra, e todo o poder de conversão que nós não possuí-
mos. Esteja à disposição Dele, preparado para que quando apareçam as oportunidades
de falar, você simplesmente deixe Ele te mostrar o que falar, porque Jesus mesmo disse:
“Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês
todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês.” (Jo 14.26)
Não tenha medo, se o único Deus, o Todo-Poderoso está do seu lado não há o que te-
mer. E Ele, que te fez, irá te usar, da sua forma, como caminho para que a Sua Palavra
chegue ao coração de quem ainda não O conhece.
O problema é que, olhando para tudo isso, percebemos que não somos capazes nem
dignos da tarefa do Testemunho. Nós erramos, falhamos com as outras pessoas e damos
um mau exemplo em tantos momentos que a nossa reação natural seria desistir. Sozi-
nhos nós nunca conseguiremos ser boas testemunhas do Salvador. Todos nós depen-
demos da ação de Deus para isso, e, a cada falha podemos lembrar de quem estamos
sendo testemunhas: é do próprio Jesus, Ele que veio nos perdoar mesmo quando nos
envergonhamos do Seu nome, mesmo quando desprezamos a Sua palavra e esquece-
mos de nos refugiar no Seu abrigo. A esperança que você quer anunciar aos outros vale
pra cada um de vocês também. Deus perdoa cada momento que desperdiçamos, e por
Seu amor, vem nos abraçar, ensinar e acompanhar a cada dia, mostrando-nos a melhor
forma de ser luz, e afastando de nós qualquer escuridão.
21
Então ore, peça que Ele transforme a sua vida em um bom testemunho, e quando per-
der uma oportunidade ou agir de uma forma que não condiz, também ore, peça perdão
e ajuda, e o Senhor, que tem o maior amor de todos, dará o perdão e novo ânimo para
continuar.
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MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
5º encontro: ENSINO
“Tu tens me ensinado desde a minha mocidade, e eu continuo a falar das coisas maravi-
lhosas que fazes”. Sl. 71. 17
1) O que é ensino?
Ensinar envolve, no mínimo, duas pessoas, uma que ensina e outra que recebe os ensina-
mentos. Antigamente esse era o sistema, mestre-aprendiz, o qual se tem referência na
Bíblia, com o próprio Jesus e os seus discípulos. Hoje, estamos acostumados a relacio-
nar o ensino com a escola, tendo o professor e os alunos como os principais envolvidos.
Vejamos algumas definições para o termo ensino:
Nos Salmos também encontramos referência ao ensino... “Meu povo, escute o meu ensi-
no e preste atenção no que estou dizendo.” (Sl 78.1). “Os teus ensinamentos são a minha
riqueza para sempre; eles são a alegria do meu coração.” (Sl 119.111).
“Lendo os Evangelhos podemos conferir alguns métodos que Jesus usou para ensinar
seus discípulos e as pessoas que o rodeavam. Ensinou em todas as esferas, desde crian-
ças até doutores da lei.”11. Em alguns momentos, usava a linguagem das parábolas. Veja-
mos isso no Evangelho de Marcos:
23
texto de Mc 4. 1-9 refere-se a Parábola do Semeador. “No sábado [Jesus] começou a
ensinar na sinagoga.” (Mc 6.2). “Uma grande multidão escutava com prazer o que Jesus
ensinava.” (Mc 12.37)
Em outros livros do Novo Testamento também podemos ver a Palavra de Deus relaciona
da com o ensino: “Por isso estou enviando Timóteo, que é meu querido e fiel filho no
Senhor. Ele vai ajudá-los a lembrarem dos caminhos que sigo na nova vida que tenho
em união com Cristo Jesus, caminhos esses que ensino em todas as igrejas.” (1 Co 4.17)
“Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e útil para ensinar a verdade, conde-
nar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.” (2 Tm 3.16).
Assim, percebemos que o ensinar está permeado por toda a Bíblia, ou seja, ela é o me-
lhor manual para aprendermos a viver, a nos relacionar com Deus e com o próximo, a
sermos bons maridos/esposas, mães/pais, filhos, chefes/empregados, líderes...
Deus nos quer agindo no dia-a-dia como aprendemos através de seus ensinamentos
(sua Palavra – a Bíblia) para refletirmos a sua mensagem. Mas, quais são as atividades
dentro da Comunidade onde o ensino está envolvido?
Culto
O culto é um momento onde a comunidade se encontra com Deus. O pastor, servo esco-
lhido de Deus, é o responsável por ensinar a Sua Palavra ao seu povo. O ensino acontece
quando cantamos músicas e refletimos sua letra e mensagem, quando lemos ou ouvimos
a Palavra de Deus, quando o pastor faz o sermão à congregação. No culto nós também
podemos ensinar, quando nossa vida reflete uma vida cristã, onde diariamente Deus
habita.
Escola dominical
“A escola dominical é uma agência de ensino bíblico e cristão criada e desenvolvida pe-
las comunidades ou pela igreja. As comunidades a planejam, criam, estabelecem, desen-
volvem e a mantêm.”12. Ela tem o nome de Escola Dominical porque vem de “domini”,
que significa “do SENHOR”, ou seja, a Escola dominical é a Escola do Senhor.
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lavra de Deus, através das histórias bíblicas. É também o momento de reconhecer que
Deus nos criou, Jesus Cristo veio para nos salvar e o Espírito Santo nos conforta e anima
diariamente. Que para falarmos com Deus fazemos oração e que as nossas ofertinhas
são para que esta mensagem da Salvação seja proclamada a todas as pessoas.
Instrução de confirmandos
Profissão de fé
Estudos bíblicos
“Como pode um jovem conservar pura a sua vida? É só obedecer aos teus mandamen-
tos.” Sl. 119.9. O estudo bíblico é um momento como o próprio nome já diz, destinado
ao estudo da Bíblia, ou seja, da Palavra de Deus. Nas congregações, acontece durante a
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reunião dos departamentos (jovens, servas, leigos, idosos) e também através do Progra-
ma do PEM – Programa de Evangelização e Mordomia.
Nos departamentos, geralmente é ministrado pelo próprio pastor, porém, pode ser di-
rigido também por alguém convidado a falar. Ainda, pode ser realizado em grupos de
discussão ou pela análise e discussão de um filme, claro, que tenha a ver com assuntos
bíblicos ou de interesse. É o momento mais importante dentro das reuniões visto que é
quando nos aproximamos de Deus e sua palavra.
8
Disponível em: <http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12592>. Acesso em: 09 abr. 2011.
9
Disponível em: <http://www.inep.gov.br/pesquisa/thesaurus/thesaurus.asp?te1=122175&
te2=37535&te3=36679>. Acesso em: 09 abr. 2011.
10
BÜNDCHEN, Célia Marize. O Professor em Ação Volume 2. Porto Alegre: Concórdia, 2006.
11
BÜNDCHEN, op. cit.
12
ROLL, Elmer A. História da Escola Dominical. In: Com Jesus: auxílios para a escola dominical, janeiro a
abril. Porto Alegre: Concórdia, 2000.
26
MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
6º encontro: SERVIÇO
1) O que é serviço?
Serviço, que deriva da palavra “diaconia” é a participação de todos os cristãos na vida da
Igreja. É a área da Igreja que trabalha a ajuda ao próximo e aos necessitados.
Jesus é o maior exemplo de servo que podemos ter. Em Mc. 10. 43-45 está registrado
que “quem quiser ser importante, que sirva os outros e quem quiser ser o primeiro, que
seja o escravo de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas
para servir e dar sua vida para salvar muita gente”.
Assim é o amor que Cristo teve por nós, entregando a sua própria vida para nos livrar da
condenação eterna que nos constrange, isto é, nos mostra que devemos amar e ajudar
o nosso próximo.
Vejam como é direta a mensagem de Cristo aos discípulos (e a todos nós) em 1 João
3.16-18: “Sabemos o que é o amor por causa disto: Cristo deu a sua vida por nós. Por isso
nós também devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos. Se alguém é rico e vê o seu
irmão passando necessidade, mas fecha o seu coração para essa pessoa, como pode
afirmar que, de fato, ama a Deus? Meus filhinhos, o nosso amor não deve ser somente
de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de
ações”.
Jesus ensina que quando servimos ao nosso próximo é ao próprio Deus que estamos
servindo, como bem ilustra a passagem de Mt. 25. 35-40.
Cristo, enquanto esteve aqui na terra, esteve às voltas com os pobres, excluídos, neces-
sitados, famintos, doentes, deficientes, viúvas e atormentados. Ele não fez distinção de
pessoas e sempre buscou ajudar a todos esses também em suas necessidades físicas.
Ele curou doentes, ressuscitou mortos, consolou enlutados, alimentou os famintos, aco-
lheu os desamparados, etc. Daí o exemplo de que devemos assistir, inclusive com bens
materiais, a todos aqueles que precisam, da nossa comunidade e fora dela.
O servir ao próximo está intimamente ligado à nossa fé. A conhecida passagem de Tia-
go nos leva a refletir sobre isso: “Meus irmãos, de que adianta alguém dizer que tem fé
se ela não vier acompanhada de ações? Será que esta fé pode salvá-lo? Por exemplo,
pode haver irmãos ou irmãs que precisam de roupa e que não têm nada para comer. Se
vocês não lhes dão o que eles precisam para viver, não adianta nada dizer: - “Que Deus
os abençoe! Vistam agasalhos e comam bem. Portanto a fé é assim: se não vier acompa-
nhada de ações, é coisa morta”. (Tiago 2.14-17)
Importa, por fim, ressaltar que as obras sozinhas também não têm valor aos olhos de
Deus. Elas têm que ser uma resposta da nossa fé. Se não for assim, estaremos servindo
a nós mesmos, satisfazendo os nossos próprios interesses de nos sentirmos bem por
27
estarmos “fazendo o bem”. Por isso, devemos ter em mente o que Paulo diz na carta aos
Filipenses 2.3-8: “Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber
elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que
ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros. Te-
nham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza
de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que
era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vi-
vendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte
– morte de cruz”
Visitas a pessoas doentes, orfanatos, hospitais, asilos, etc.. A visita pode vir acompanha-
da de uma peça teatral ou apresentação musical, seguida de um lanche oferecido pela
União Juvenil (biscoito, sucos, salgados, etc.)
Uma vez por ano pode se realizar um evento, cujo lucro seja
voltado para uma instituição social (caso a sua congregação
ainda não possua um programa de ajuda a famílias carentes).
Pode ser feita uma noite de pizzas, uma sessão de cinema
com o data show na igreja, vender cachorro quente, bolo, bri-
gadeiro após o culto. Em vez de ser entregue o dinheiro arre-
cadado, pode-se entrar em contato com a instituição e saber do que mais necessitam
(remédios, roupas, alimentos, produtos de higiene pessoal, etc.).
Isso também pode ser feito em retiros, congressos e outros encontros de Uniões Juve-
nis. Pode ser estabelecido como “inscrição” do evento esportivo, por exemplo.
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Organize a sua união juvenil para participar de projetos sociais que são desenvolvidos
em parceria com a JELB, a exemplo do Fome29. É um projeto organizado, bacana e
divertido que pode envolver também amigos de fora da igreja. Acesse http://fome29.
blogspot.com e saiba como participar!
Juntar uma galera para ir ao hemocentro fazer doação de sangue também é muito baca-
na e só depende de você!
A UJ pode escolher um sábado ou domingo a tarde para prestar auxílio a idosos da con-
gregação que necessitem de ajuda para ir ao supermercado, cortar a grama de casa, ou
até mesmo jogar damas ou baralho para passar o tempo.
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MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
7º encontro: COMUNHÃO
1) O que é comunhão?
Comunhão vem de união, vem de comunidade. Nós fazemos parte de uma comunidade
de cristãos, na união juvenil e congregação de que participamos. E somos parte de uma
comunidade ainda maior, que é a Igreja, com ‘i’ maiúscula, o povo de Deus.
O propósito de Deus não é que nós vivamos isolados, Ele não nos criou para isso; Ele
disse, quando criou Adão: “Não é bom que o homem viva sozinho” (Gn 2.18), e criou
Eva para ser sua metade. E criou a cada um de nós para sermos parte do Seu povo. Ele
pensou em mim, em você, para sermos partes importantes nesse conjunto. Ele nos criou
à Sua imagem e semelhança, para amar uns aos outros, perdoar uns aos outros, e até
pensar nos outros antes de nós mesmos. Mas para nós esse é um grande desafio, por
causa do pecado. Nossa tendência é afastar, é ir para longe, onde ninguém possa nos
ver e nos acusar. E muitas vezes vamos para longe sem sair de perto, nos escondendo
em nós mesmos, construindo barreiras que nos impedem de falar, de olhar no olho, de
viver em comunidade.
Jesus nos deixou a missão de buscar as pessoas que estão afastadas da nossa comu-
nidade de fé e levar a Palavra de Deus a mais pessoas, para que venham a fazer parte
dessa comunidade. E além de orar em nosso favor, Ele nos enviou seu Santo Espírito
para nos guiar na maneira certa de viver. Somos um povo abençoado, pois temos a opor-
tunidade de viver em comunidade.
Então vamos conferir em mais detalhes alguns tipos de atividades que desenvolvemos
em relação à vida em comunhão; quem sabe até na sua comunidade você tenha ativida-
des diferentes.
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2) Quais atividades estão envolvidas na comunhão
União Juvenil
Em momentos como esses, normalmente nos “desligamos” do mundo. Você já parou pra
pensar o quanto esses eventos são revigorantes para nossa vida como cristãos? Será
que isso acontece porque os pastores fazem ótimas palestras? Ou será por causa do
louvor mais animado que o normal? Talvez porque estamos reunidos com muitos cris-
tãos de nossa idade? Provavelmente todas as opções... Que tal fazer um teste? Pense
que o congresso pode continuar no seu dia-a-dia: você pode ler a Bíblia e conferir as
maravilhosas e incomparáveis palestras do próprio Jesus! Você pode dedicar sua vida
como um grande louvor a Deus! Além disso, você pode continuar em comunhão com os
irmãos na fé, na união juvenil, fazendo visitas, marcando um almoço ou mesmo em uma
conversa no banco da praça.
Muitas uniões juvenis são compostas principalmente por estudantes. Aí está mais uma
oportunidade! Se você e seus colegas marcarem um encontro em uma sala de aula va-
zia ou no gramado do pátio podem, além de conversar sobre futebol ou novela, fazer
orações, estudar a bíblia, ler uma devoção ou um texto que lhes interesse. É uma ótima
maneira de fortalecer a amizade entre vocês mesmos e também de convidar outros co-
legas que ainda não conhecem a maravilhosa ação de Deus por nós! Não tenha medo!
Lembra do que Jesus diz em Mateus 18.20?! “Onde dois ou três estão juntos em meu
nome, eu estou ali com eles”. Peça ajuda a Jesus em oração, leia a Bíblia para conhecer
as instruções que Ele mesmo dá e também se apóie em outras pessoas, como o pastor,
os líderes da congregação e da união juvenil.
As atividades anteriores têm a ver com momentos específicos em que nos reunimos
em comunidade. Mas ser cristão é 24h por dia! E por isso esses momentos em que os
cristãos se reúnem são tão importantes, pois se um deles cai, o outro ajuda a se levantar
(Ec 4.10). Deus nos chama a viver em comunidade, nos ensina a viver em comunidade e,
assim como nas outras áreas de atuação, tem um objetivo maior, que é a nossa salvação,
e a salvação de muitos outros também por meio de nós.
Reflexão:
Nós já entendemos bem que Deus não quer que nós vivamos sozinhos. Também já ficou
claro o objetivo de estarmos unidos... Ficou?! Qual é mesmo? João 17.21? “Para que
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o mundo creia que tu me enviaste”. Estamos juntos para levar a boa-nova da salvação
adiante!
Agora, depois de termos estudado sobre a Comunhão que tal procurarmos descobrir
como Deus quer que vivamos em comunidade?!
Antes de começar, lembrem-se de fazer uma oração, pedindo a Deus que abençoe a
reflexão que será feita.
Assim é a nossa vida em comunidade; Deus nos ensina a maneira como Ele quer que
vivamos, e a comunidade de que fazemos parte também é um apoio para aprendermos
e praticarmos. Então se você tiver dúvidas sobre como aplicar a palavra que escolheu,
pode pedir ajuda para seus colegas de grupo, e se eles também não souberem, podem
pedir ajuda para outras pessoas da comunidade de fé, e também para Deus, em oração.
É importante que os membros do grupo se preocupem uns com os outros, verificando
quem precisa de ajuda e orando pelos trabalhos do grupo.
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MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
Ficamos muito felizes por vocês terem topado levar adiante essa experiência! Que bom
que vocês se permitiram experimentar coisas novas! Parabéns, todos saem vencedores
dessa experiência!
Mesmo diante das dificuldades que surgirão no trabalho da juventude e da Igreja como
um todo não desanimem, pois o trabalho para Deus nunca é em vão. Assim sendo, conti-
nuem firmes no trabalho do Senhor e continuem fortes em Santa União hoje e por todo
sempre em Cristo Jesus, amém!
Reflexão:
Agora que a gincana chegou ao fim, queremos muito saber como foi experimentar tudo
isso durante esses encontros todos, depois de tanta dedicação e trabalho. Para isso,
gostaríamos que cada jovem fizesse uma avaliação da gincana respondendo às seguin-
tes perguntas e nos encaminhando para o e-mail jelb@jelb.org.br . Não é necessário se
identificar.
Continuem orando e fiquem firmes no trabalho da igreja para que não falte nenhuma
parte no corpo de Cristo!
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MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
3º encontro – adoração
Baseado na liturgia principal de culto apresentada anteriormente, cada grupo deverá
(com auxílio do pastor):
- Escolher a data do culto (não pode ser data festiva, tem que ser um dia de culto nor-
mal);
- Ver sugestões de leituras para o dia;
- Escolher músicas;
- Elaborar as orações;
- Definir como a mensagem será passada (Pastor, Teatro, Jovem, etc);
- Organizar elementos que compõem o altar;
- Organizar elementos da Santa Ceia;
- Preparar ambiente do culto (recepção, liturgia impressa, cartazes, luzes, flores, lem-
brancinhas, dinâmicas, café, etc.).
Cada grupo apresentará uma proposta de culto que deverá ser avaliada pelo pastor e 2
membros da diretoria da congregação. A proposta que receber maior pontuação deverá
ser colocada em prática por todos os jovens da UJ, não só pelo grupo que a elaborou.
Usem sua criatividade, trabalhe em equipe, peça auxílio para seu pastor e líderes da
congregação, prepare um belo culto de adoração.
Pontos:
- Culto – 40 pontos
- Teatro – 20 pontos
- Música – 20 pontos
- Dança – 20 pontos
Para os pontos relativos ao tópico “Culto”, deverá ser observado se os seguintes itens
foram contemplados pelo grupo na proposta de liturgia:
- Recepção dos membros;
- Saudação do culto (pode-se explicar alguma coisa sobre a gincana – opcional);
- Leituras bíblicas do dia;
- Orações do culto;
- Avisos e despedida.
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Teatro”, deverá ser proposta a
encenação de uma peça teatral ou esquete referente a mensagem principal do culto
(sermão) ou referente a alguma leitura bíblica do dia.
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Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Música”, deverão participar, lide-
rar ou convidar algum grupo de música para o culto, exemplo: Banda, grupo vocal, grupo
instrumental, coral, etc.
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Dança”, deverão apresentar a
proposta de uma dança litúrgica no culto, pode ser grupo convidado.
4º encontro – testemunho
Cada equipe receberá um número folhetos. Vocês deverão completar estes folhetos
com data, hora e endereço da atividade escolhida (culto, reunião da juventude ou algum
outro evento), e então esse material deverá ser dividido em partes iguais entre os com-
ponentes da equipe.
Vocês terão até a data da atividade que for divulgada para entregar todos os folhetos.
Mas lembre-se, esta pode ser uma grande oportunidade de falar do amor de Jesus aos
seus conhecidos que ainda não conhecem bem o Salvador, portanto, não deixe de falar
dessa Boa Notícia que você já ouviu, e por fim convide estas pessoas e ore por elas,
colocando nas mãos de Deus, que aliás são bem mais seguras, a vida de quem você con-
vidou.
Atividade extra:
Em um numero de pelo menos 50% da equipe, o grupo poderá escolher uma tarde para
experimentar falar de Jesus de outras formas. Podem escolher entre ir a uma Casa de
Repouso, Orfanato, Creche, Escola ou em alguma rua do bairro.
A equipe poderá decidir de que outra forma anunciar as Boas Novas, com os dons que
Deus deu a cada um dos seus componentes. Usem a criatividade e conversem em grupo
vendo o que cada um pode oferecer nessa área.
Este momento deverá ser registrado por fotos ou vídeos e apresentado aos outros jo-
vens no dia do evento.
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5º encontro – ensino
Cada grupo deverá organizar uma aula da Escola Dominical, que deve ser agendada com
os professores responsáveis e seguir a história bíblica prevista para o final de semana.
Lembre-se que ao planejar precisar ter claro quais são os objetivos que queremos alcan-
çar, ou melhor, os objetivos que queremos que os pequenos alcancem. Esses objetivos
podem levar a uma mudança, dirigindo as crianças para objetivos de fé (na relação com
Deus) ou objetivos de vida (na relação com nosso próximo). Com crianças o ideal é ter
UM objetivo em cada aula e trabalhar bastante em cima dele.
Pontos:
Atividade extra:
Encontrar o maior número de versículos que apareça a palavra ensino (ou semelhantes
como ensinar, ensinado, ensinamento...) que não apareçam neste documento. A cada
versículo encontrado será atribuído 1 ponto, até o máximo de 10 pontos. Tempo de rea-
lização da prova: 1 semana. Para a entrega impressa: os versículos devem ser digitados,
com a respectiva referência ao lado.
Para atividade extra, alguns possíveis versículos a serem apresentados pelos grupos:
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Salmos: 19. 8, 10 / 32.8 / 34.11 / 40.3 / 51.13 / 78. 5-6 / 86.11 / 94.12 / 119. 12, 26, 28, 31,
33, 36, 45, 59, 62, 64, 78, 93, 99, 106, 108, 119, 124, 128, 135, 138, 144, 159, 175 / 144.1.
Provérbios: 1.8 / 4. 1-2, 4, 11 / 8.33 / 9.9 / 13. 1, 14 / 22. 15, 17, 19 / 23.12.
Outros Livros: Rm 12.7 / 15.4 / 1 Tm 4. 13, 16 / 5.17 / 2 Tm 4.2 / Hb 6. 1, 2 / 2 Jo 1. 9, 10
O grupos deverão ser avaliados pelos professores de Escola Bíblica seguindo os seguin-
tes critérios:
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Escola Dominical”, deverá ser
observado se os seguintes itens foram realizados por jovens do grupo:
- Recepção às crianças;
- Acolhimento (pode-se explicar alguma coisa sobre a gincana – opcional);
- Desenvolvimento, contando a história;
- Aplicação, buscando relacionar a história com o dia a dia, de acordo com o objetivo
proposto;
- Atividades, onde foram confeccionados os materiais para as crianças. Se for uma turma
mista, com crianças pequenas (até 6 anos) e grandes (de 7 ou mais – alfabetizadas), o
ideal é ter atividades diferentes;
- Conclusão.
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Teatro na história”, é necessário
que durante a Escola Dominical o grupo encene a história bíblica da semana ou uma
aplicação da mesma.
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Músicas com violão”, é necessá-
rio que durante a Escola Dominical algum jovem acompanhe a maioria das músicas com
o violão.
Para que o grupo receba os pontos relativos ao tópico “Atividade Diferente”, é necessá-
rio que preparem alguma atividade diferente, não sendo somente uma imagem para as
crianças colorirem. Pode ser de recortar e colar, um cartaz coletivo, uma dinâmica, um
jogo, material de sucata, etc.
Use sua criatividade, trabalhe em equipe, peça auxílio para seu pastor e líderes da con-
gregação, prepare uma aula de Escola Bíblica que incentive as crianças na adoração a
Deus e na aprendizagem de sua Palavra.
6º encontro – serviço
Nesta atividade podem ser realizadas 5 provas ou podem ser escolhidas e combinadas
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como a UJ achar mais interessante:
1ª prova - Cada grupo deverá criar uma página no facebook e eleger um fotógrafo que
deverá postar as fotos de todas as provas ao longo da semana. O grupo que ao final da
gincana obtiver o maior número de “curtir” nas fotos das provas ganha 10 pontos (os
jovens devem ser incentivados a pedir que pessoas de fora da igreja acessem a página
social e conheçam o projeto).
2ª prova - visita à instituição social escolhida. O grupo que levar o maior número de par-
ticipantes no dia da 1ª visitação ganha 10 pontos.
3ª prova - feira da JELB - pode se estender por mais de 1 domingo: cada grupo irá elabo-
rar um cardápio (bolo, pipoca, cachorro quente, limonada, brigadeiro) para vender após
o culto. O grupo que obtiver o maior lucro na venda ao final de X domingos, ou o grupo
que conseguir alcançar a arrecadação de R$ X proposto como desafio ganha 30 pontos.
5ª prova: Entrega dos donativos. Está última prova pode ser realizada de duas formas:
Caso a instituição também seja abrigo, orfanato, casa de recuperação (ou seja, tenha
pessoas morando ali) os grupos deverão organizar uma apresentação (teatro, dança,
música, etc) e os internos deverão ser os jurados. O grupo que obtiver as apresentações
ou apresentação com maior nota recebe 20 pontos. Logo após deverá ser feita a entrega
dos donativos.
Caso não haja pessoas morando na instituição, os grupos deverão convidar pessoas da
congregação ou de fora da igreja (amigo, parentes, etc.) para visitar a instituição no dia
da entrega dos donativos. O Grupo que levar o maior número de convidados ganha 20
pontos.
7º encontro – comunhão
Agora que os grupos já estudaram a bíblia em conjunto e que cada jovem colocou em
prática na sua vida diária um pouco do que é viver em comunidade de acordo com a von-
tade de Deus, vamos para o desafio final? A prova final da gincana é planejar e organizar
um encontro com a congregação. Pode ser um almoço, um jantar, um momento durante
o culto... Sejam criativos! O objetivo é compartilhar com a congregação as experiências
das atividades desenvolvidas em toda a gincana.
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- As propostas devem ser registradas de alguma forma (texto, tópicos, esquemas...) para
serem apresentadas ao pastor e a dois membros da congregação (que não sejam da
união juvenil!), que serão os avaliadores.
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MUITAS PARTES, UM SÓ CORPO
Efésios 4.16
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TOTAL ENSINO
Serviço 1ª prova
(10)
2ª prova
(10)
3ª prova
(30)
4ª prova
(30)
5ª prova
(20)
TOTAL SERVIÇO
Comun- Criativi-
hão dade (até
50)
Organi-
zação e
viabili-
dade (até
50)
TOTAL COMUNHÃO
TOTAL TODAS AS
PROVAS
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