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A Hospitalidade
Cristã
Certamente, você já ouviu
falar de hospitalidade,
mas será que conseguiria
defini-la?
Com um dicionário em mãos ou
utilizando sites de busca, você
encontrará muitas definições.
Veja em:
https://coalizaopeloevangelho.org/
article/hospitalidade-cristae
O que é hospitalidade?
Ser hospitaleiro é ser e oferecer refúgio,
abrigo, um lugar de descanso.
Rosaria Butterfield, em seu
livro “O Evangelho e as
chaves de casa”, defende
que a hospitalidade cristã
significa chegar perto o
suficiente das pessoas
para que os estranhos
se tornem próximos e para que os
próximos se tornem família de Deus.
E isso de forma radicalmente simples.
Ao longo da leitura, somos impactadas
com os diversos exemplos de como a
hospitalidade foi usada por Deus em
seu processo de conversão e, hoje,
para conversão de tantas pessoas.
Se você possui o livro em mãos, vá
até ele e relembre o exemplo que
mais te impressionou. Caso não tenha
o livro, tente lembrar de algum exemplo
citado nas aulas.
Agora, escreva abaixo o porquê deste
exemplo ter tocado tão profundamente
seu coração.
Por que precisamos ser
hospitaleiras?
Se aproximando de ministérios
com pessoas que são
marginalizadas socialmente
(detentos, prostitutas, moradores de
rua, comunidades carentes etc).
Destas sugestões, qual você poderia
colocar em prática na próxima
semana?
Escreva abaixo, sendo o mais
específica que conseguir.
Veja em:
https://coalizaopeloevangelho.org/article/
ser-um-vizinho-segundo-o-evangelho
A hospitalidade não é
somente sobre um local,
mas sobre pessoas
e relacionamentos
intencionais!
Observe que você pode realizar todas
essas coisas e, ainda assim, não buscar
a glória de Deus.
Podemos atender às necessidades
temporárias das pessoas, mas
precisamos fazer essas coisas para que
sirvam de testemunho e oportunidades
para pregar o Evangelho e encorajar
pessoas a conhecerem mais a Cristo.
Jesus era modelo de hospitalidade.
Recebia pessoas esgotadas e perdidas,
as acolhia em suas mais profundas
angústias e dava respostas honestas
a perguntas sinceras.
Dizia a verdade em amor.
Muitos O procuravam apenas pensando
na cura de seus problemas, mas
recebiam algo mais precioso em troca,
algo que nem mesmo eles sabiam que
precisavam: a salvação da alma.
Jesus era acusado de comer com
pecadores, mas Ele se aproximava o
suficiente para que as pessoas pudessem
enxergar a glória de Deus, pois eram
como ovelhas que não têm pastor.
Leia:
• Lc 15:1-7
• Lc 18:35-42,
• Lc 17:11-19.
Você deve lembrar de um exemplo
conhecido, que foi o da pecadora que
ungiu os pés de Jesus. O Senhor ensina
a um fariseu que, teoricamente, estava
praticando a hospitalidade, mas seu
coração estava fechado. Ele não recebia
pessoas em amor, mas para a sua
própria glória.
No relato abaixo, destaque os trechos
que revelam o coração duro do fariseu
e sua falha em praticar a verdadeira
hospitalidade cristã.
“Um dos fariseus convidou Jesus
para que fosse jantar com ele. Jesus,
entrando na casa do fariseu, tomou
lugar à mesa. E eis que uma mulher
da cidade, pecadora, sabendo que ele
estava jantando na casa do fariseu, foi
até lá com um frasco feito de alabastro
cheio de perfume.
E, estando por detrás, aos pés de
Jesus, chorando, molhava-os com as
suas lágrimas e os enxugava com os
próprios cabelos. Ela beijava os pés de
Jesus e os ungia com o perfume.
Ao ver isto, o fariseu que o havia
convidado disse consigo mesmo:
— Se este fosse profeta, bem saberia
quem e que tipo de mulher é esta
que está tocando nele, porque é uma
pecadora.
Jesus se dirigiu ao fariseu e lhe disse:
— Simão, tenho uma coisa para lhe dizer.
Ele respondeu:
— Diga, Mestre.
Jesus continuou:
— Certo credor tinha dois devedores:
um lhe devia quinhentos denários, e
o outro devia cinquenta. E, como eles
não tinham com que pagar, o credor
perdoou a dívida de ambos. Qual
deles, portanto, o amará mais?
Simão respondeu:
— Penso que é aquele a quem mais
perdoou.
Jesus disse:
— Você julgou bem.
E, voltando-se para a mulher, Jesus disse
a Simão:
— Você está vendo esta mulher? Quando
entrei aqui em sua casa, você não
me ofereceu água para lavar os pés;
esta, porém, molhou os meus pés com
lágrimas e os enxugou com os seus
cabelos. Você não me recebeu com
um beijo na face; ela, porém, desde
que entrei, não deixou de me beijar os
pés. Você não ungiu a minha cabeça
com óleo, mas esta, com perfume,
ungiu os meus pés. Por isso, afirmo
a você que os muitos pecados dela
foram perdoados, porque ela muito
amou; mas aquele a quem pouco se
perdoa, pouco ama.
Então Jesus disse à mulher:
— Os seus pecados estão perdoados.
Os que estavam com ele à mesa
começaram a dizer entre si:
— Quem é este que até perdoa pecados?
Mas Jesus disse à mulher:
— A sua fé salvou você; vá em paz.
Com tudo o que já aprendemos até
aqui, certamente será mais fácil saber
que seu lar é mais um instrumento de
Deus para praticar a hospitalidade.
Veja alguns exemplos para
começar hoje mesmo:
Amém!
Em todas essas coisas, lembre-se:
Devemos receber pessoas para levá-
las para mais perto de Cristo.
Somos corpo de Cristo. Isso demanda
um amor ao próximo que só pode vir
do amor a Deus acima de todas as
coisas.
Antes de recebermos alguém em
nossos lares ou irmos até essas
pessoas, as recebemos em nossos
corações. Nós amamos porque Ele
nos amou primeiro.
Nas palavras de Paul Tripp:
“As vozes do mundo apelam para
a essência da ilusão nos corações
pecadores, isto é, o desejo de ser
Deus, capazes de entender e viver
a vida por si mesmos.
Precisamos de pessoas em nossas
vidas que nos amem o suficiente
para nos chamar de volta para
uma vida em que Deus esteja no
centro”.
Vamos a algumas dicas
sobre como receber?
Apenas comece!
Não espere a oportunidade perfeita, a
casa estar parecendo um show room
ou adquirir o lar dos seus sonhos. Deus
usa pessoas imperfeitas para Seus
propósitos e usa você e seu lar como
eles estão.
“Às vezes, cristãos me dizem que não
praticam a hospitalidade porque
não têm espaço, louças ou comida o
bastante. Eles temem que não têm o
bastante para dar. Esse é um temor
falso que ninguém deveria levar a sério.
A hospitalidade compartilha o que há;
é isso. Não é diversão. Não deveria ser.
Na realidade, os cristãos que têm muito
são os que estão impedidos de praticar
a hospitalidade. Eles têm tantos ídolos
acumulados que não podem dar nada.
Por esse motivo, são geralmente os ricos
e prósperos que são conhecidos por sua
falta de hospitalidade, e o desprovido e
até o pobre é que são conhecidos por
sua hospitalidade abundante. Assim,
cristão, mate seus ídolos.”
Depois de ler este trecho, peça a Deus
que sonde seu coração e se pergunte:
Será que tenho acumulado algum
ídolo que me impede de praticar a
hospitalidade?
Seja sensível às
necessidades das pessoas
que chegarão até você.
Veja uma lista sobre questões que você
talvez nunca tenha refletido antes:
As pessoas que você irá receber têm
alguma restrição alimentar?
Virão acompanhadas de crianças ou
idosos que têm alguma dieta médica
específica?
Ela luta contra o pecado da glutonaria?
Estes são detalhes que mostram a
esses hóspedes que você os considera.
Você tem aquela receita coringa, que
você sabe preparar bem e que as
pessoas gostam?
Se não tiver, é hora de pensar nisso!
Vamos começar a preparar uma lista
desses pratos agora?
Você usará essa lista como um guia.
Coloque abaixo opções de lanches e
refeições que você gostaria de oferecer
a essas pessoas:
Veja em:
https://coalizaopeloevangelho.org/
article/por-que-a-hospitalidade-e-
melhor-que-o-entretenimento
Aceite ajuda!
Permita que seu visitante lave a louça,
tire os pratos da mesa ou ajude a fazer
algo por você.
Mostrar que você também precisa
de ajuda, demonstra que a hospitalidade
envolve dar e receber, mutualidade cristã.
Alguma vez você já negou essa ajuda
pensando estar fazendo algo bom?
Veja no trecho abaixo como a simples
atitude de permitir ser ajudado é tão
importante:
“Aqueles que são treinados precisam
ver o coração de seu treinador – os
pecados e confissões, os temores e a fé,
as visões e as realidades, os sucessos e
os fracassos.
A vida e o ministério do treinador são
um modelo para o treinado – não
de perfeição, mas de desejos santos
em um vaso de barro. Isto exige o
compartilhamento honesto e franco de
nossa vida.
Isso é visto com muita clareza no lar.
No lar, o treinador não é mais o “cristão
público”, o líder de ministério. A posição
desaparece.
Ele se torna – na verdade, ele é – o marido
que sorri com sua mulher, o pai que
lida com a filha que não quer comer o
alimento que está à mesa, o cozinheiro
que se realiza em seu lado criativo, o faz-
tudo que conserta a torneira, o homem
fatigado que assiste inexpressivamente
à televisão.
Ele está vivenciando a vida no Espírito
no contexto mais difícil. E, de modo
semelhante, quando um treinador sábio
está no lar do treinado, ele também
está observando como o treinado ouve
respeitosamente à sua mulher, ou ignora
os filhos, ou espera ser servido, ou não
pode relaxar.
Tudo isso é relevante para reflexão e
discussão posterior.”
Post Instagram:
Seis dicas práticas sobre
hospitalidade, de Vanessa Belmonte.
Trecho disponível em:
https://www.instagram.com/p/CTFlzAhJ8cT/
Acesso em 31/08/2021.
Artigos:
A Hospitalidade é corajosa
https://coalizaopeloevangelho.org/article/
hospitalidade-e-corajosa/
Como praticar a hospitalidade bíblica
https://coalizaopeloevangelho.org/article/
como-praticar-a-hospitalidade-biblica/
O Evangelho e as chaves de
casa, de Rosaria Butterfield
Editora Monergismo