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Série Discipulado - Caderno #06 - Novembro/22

A Hospitalidade
Cristã
Certamente, você já ouviu
falar de hospitalidade,
mas será que conseguiria
defini-la?
Com um dicionário em mãos ou
utilizando sites de busca, você
encontrará muitas definições.

Escreva no espaço abaixo os


significados que mais atraíram
sua atenção:
Provavelmente, você encontrou
uma ideia de receber bem ou ato de
hospedar.

Os sites de busca afirmam ainda que,


historicamente, foi na Grécia que esse
termo começou a ser comum.
PARA NÓS, NADA DISSO IMPORTA!
Como cristãs, sabemos que esse
conceito nos foi dado por Deus.
A ideia de hospitalidade vem desde a
criação, quando o Senhor cria o mundo,
um lugar habitável para o homem viver
e dominar; e perdura ao longo da
história através dos Seus ensinos.
Conteúdo Extra
Encontre essa perspectiva histórica
apresentada por Jeff Vanderstelt no
artigo “Hospitalidade Cristã”.

Veja em:
https://coalizaopeloevangelho.org/
article/hospitalidade-cristae

O que é hospitalidade?
Ser hospitaleiro é ser e oferecer refúgio,
abrigo, um lugar de descanso.
Rosaria Butterfield, em seu
livro “O Evangelho e as
chaves de casa”, defende
que a hospitalidade cristã
significa chegar perto o
suficiente das pessoas
para que os estranhos
se tornem próximos e para que os
próximos se tornem família de Deus.
E isso de forma radicalmente simples.
Ao longo da leitura, somos impactadas
com os diversos exemplos de como a
hospitalidade foi usada por Deus em
seu processo de conversão e, hoje,
para conversão de tantas pessoas.
Se você possui o livro em mãos, vá
até ele e relembre o exemplo que
mais te impressionou. Caso não tenha
o livro, tente lembrar de algum exemplo
citado nas aulas.
Agora, escreva abaixo o porquê deste
exemplo ter tocado tão profundamente
seu coração.
Por que precisamos ser
hospitaleiras?

Porque essa é uma ordenança bíblica.


No Antigo Testamento, Deus ordenou
ao povo que acolhesse o estrangeiro,
pois essa misericórdia para com o
outro os ajudaria a lembrar de que
foram escravos no Egito.
• Abra a sua Bíblia nos textos de
Levítico 19:33-34 e Deuteronômio
10:18-19 e destaque o trecho dos
versículos que fazem referência a
amar os estrangeiros.

No Novo Testamento, não é diferente.


Há muitos textos bíblicos que nos
exortam a essa prática.
Complete os trechos omitidos
nos versículos a seguir:
“_________________________________________________
__________________________________ Sirvam uns
aos outros, cada um conforme o dom
que recebeu, como encarregados de
administrar bem a multiforme graça
de Deus.” (1 Pedro 4:9-10.)

“Pelo contrário, _________________________


___________________________________________,
amigo do bem, sensato, justo, piedoso,
deve ter domínio de si, ser apegado à
palavra fiel, que está de acordo com
a doutrina, para que possa exortar
pelo reto ensino e convencer os que
contradizem este ensino.” (Tito 1:8-9)

“Seja constante o amor fraternal.


__________________________________________
__________________________, pois alguns,
praticando-a, sem o saber acolheram
anjos. Lembrem-se dos presos,
como se estivessem na cadeia com
eles; dos que sofrem maus-tratos,
como se vocês mesmos fossem os
maltratados.” (Hebreus 13:1-2)
Ser hospitaleiro não é apenas algo
desejável ou que podemos fazer quando
tivermos tempo ou recursos. Faz parte
da vida do cristão, assim como qualquer
outra virtude.
Ser hospitaleiro faz parte do processo de
fazer discípulos de Cristo. Isso deve ser
feito de bom grado, sem murmuração
ou peso para você ou sua família.
Quando você pensa em hospitalidade,
o que logo vem à mente? Receber as
pessoas em seu lar, não é mesmo? Isto é
verdade, mas não podemos restringir a
hospitalidade ao ambiente do nosso lar.
Você pode praticar a hospitalidade para
fora das portas da sua casa.
Tente imaginar como você poderia
fazer isso e cite abaixo pelo menos
três exemplos:
Embora dentro do nosso lar seja uma
das formas mais profundas de praticar
a hospitalidade, Rosaria Butterfield em
seu livro “O Evangelho e as chaves de
casa” dá vários exemplos sobre como,
ao ter as portas de seu lar abertas,
podemos tanto receber pessoas para
ouvirem o Evangelho, como podemos
sair e praticar a hospitalidade em
ambientes externos.
Estes exemplos te ajudarão a
completar a lista que você fez
anteriormente.

Cuidando de algum animal;

Ou regando as plantas do seu


vizinho quando ele for viajar;

Perguntando se algum vizinho


seu precisa de algo do mercado
ou da farmácia;
Praticando a capelania
hospitalar, ou fazendo
companhia a uma pessoa
internada;

Socorrendo mamães de filhos


pequenos, levando um lanche
ou refeição para que ela
tenha um tempo a mais para
recuperar o fôlego;

Reunindo pessoas para ajudar


seu irmão na igreja que está de
mudança e com o orçamento
apertado;

Enviando cartas a irmãos


perseguidos;

Se aproximando de ministérios
com pessoas que são
marginalizadas socialmente
(detentos, prostitutas, moradores de
rua, comunidades carentes etc).
Destas sugestões, qual você poderia
colocar em prática na próxima
semana?
Escreva abaixo, sendo o mais
específica que conseguir.

Coloque nome da pessoa, quando


e como fará essa tarefa.
Assuma esse compromisso e ore
ao Senhor para que Ele mesmo te
capacite.
Conteúdo Extra
A respeito de como podemos nos
aproximar de nossos vizinhos, leia “Ser
um vizinho segundo o evangelho”.

Veja em:
https://coalizaopeloevangelho.org/article/
ser-um-vizinho-segundo-o-evangelho

A hospitalidade não é
somente sobre um local,
mas sobre pessoas
e relacionamentos
intencionais!
Observe que você pode realizar todas
essas coisas e, ainda assim, não buscar
a glória de Deus.
Podemos atender às necessidades
temporárias das pessoas, mas
precisamos fazer essas coisas para que
sirvam de testemunho e oportunidades
para pregar o Evangelho e encorajar
pessoas a conhecerem mais a Cristo.
Jesus era modelo de hospitalidade.
Recebia pessoas esgotadas e perdidas,
as acolhia em suas mais profundas
angústias e dava respostas honestas
a perguntas sinceras.
Dizia a verdade em amor.
Muitos O procuravam apenas pensando
na cura de seus problemas, mas
recebiam algo mais precioso em troca,
algo que nem mesmo eles sabiam que
precisavam: a salvação da alma.
Jesus era acusado de comer com
pecadores, mas Ele se aproximava o
suficiente para que as pessoas pudessem
enxergar a glória de Deus, pois eram
como ovelhas que não têm pastor.

Leia:
• Lc 15:1-7
• Lc 18:35-42,
• Lc 17:11-19.
Você deve lembrar de um exemplo
conhecido, que foi o da pecadora que
ungiu os pés de Jesus. O Senhor ensina
a um fariseu que, teoricamente, estava
praticando a hospitalidade, mas seu
coração estava fechado. Ele não recebia
pessoas em amor, mas para a sua
própria glória.
No relato abaixo, destaque os trechos
que revelam o coração duro do fariseu
e sua falha em praticar a verdadeira
hospitalidade cristã.
“Um dos fariseus convidou Jesus
para que fosse jantar com ele. Jesus,
entrando na casa do fariseu, tomou
lugar à mesa. E eis que uma mulher
da cidade, pecadora, sabendo que ele
estava jantando na casa do fariseu, foi
até lá com um frasco feito de alabastro
cheio de perfume. 
E, estando por detrás, aos pés de
Jesus, chorando, molhava-os com as
suas lágrimas e os enxugava com os
próprios cabelos. Ela beijava os pés de
Jesus e os ungia com o perfume. 
Ao ver isto, o fariseu que o havia
convidado disse consigo mesmo:
— Se este fosse profeta, bem saberia
quem e que tipo de mulher é esta
que está tocando nele, porque é uma
pecadora.
Jesus se dirigiu ao fariseu e lhe disse:
— Simão, tenho uma coisa para lhe dizer.
Ele respondeu:
— Diga, Mestre.
Jesus continuou:
— Certo credor tinha dois devedores:
um lhe devia quinhentos denários, e
o outro devia cinquenta.  E, como eles
não tinham com que pagar, o credor
perdoou a dívida de ambos. Qual
deles, portanto, o amará mais?
Simão respondeu:
— Penso que é aquele a quem mais
perdoou.
Jesus disse:
— Você julgou bem.
E, voltando-se para a mulher, Jesus disse
a Simão:
— Você está vendo esta mulher? Quando
entrei aqui em sua casa, você não
me ofereceu água para lavar os pés;
esta, porém, molhou os meus pés com
lágrimas e os enxugou com os seus
cabelos.  Você não me recebeu com
um beijo na face; ela, porém, desde
que entrei, não deixou de me beijar os
pés.  Você não ungiu a minha cabeça
com óleo, mas esta, com perfume,
ungiu os meus pés.  Por isso, afirmo
a você que os muitos pecados dela
foram perdoados, porque ela muito
amou; mas aquele a quem pouco se
perdoa, pouco ama.
Então Jesus disse à mulher:
— Os seus pecados estão perdoados.
Os que estavam com ele à mesa
começaram a dizer entre si:
— Quem é este que até perdoa pecados?
Mas Jesus disse à mulher:
— A sua fé salvou você; vá em paz.
Com tudo o que já aprendemos até
aqui, certamente será mais fácil saber
que seu lar é mais um instrumento de
Deus para praticar a hospitalidade.
Veja alguns exemplos para
começar hoje mesmo:

Ao abrir seu lar para reuniões


semanais da sua igreja,
convidando seus vizinhos para isso;

Se reúna aos domingos para


conhecer melhor os visitantes
e discipular pessoas;

Receba pessoas para dormir


em sua casa que estejam de
passagem pela igreja (missionário,
pastor convidado, etc).

É esperado que isso demande uma


organização financeira, pois receber
pessoas envolve não somente nosso
coração, mas todas as áreas da nossa
vida. Mas, anime-se: Tudo é de Deus,
seu tempo, seus recursos financeiros,
seu lar... É dEle a provisão do alimento,
o sustento que vem do emprego, assim
como todas as habilidades e dons.
Confie nEle e o mais Ele fará (Sl 37:5).
Pare um instante
para orar!
Senhor, eu sinto neste momento o
Teu chamado para servir, abrindo
as portas do meu lar para receber
pessoas.
Eu não sei como farei isso, não sei
de onde virá o recurso financeiro,
as habilidades, as palavras, mas
eu confio em Ti.
Por isso, entrego tudo o que tenho
para que o Senhor use para a Sua
própria glória. Em nome de Jesus.

Amém!
Em todas essas coisas, lembre-se:
Devemos receber pessoas para levá-
las para mais perto de Cristo.
Somos corpo de Cristo. Isso demanda
um amor ao próximo que só pode vir
do amor a Deus acima de todas as
coisas.
Antes de recebermos alguém em
nossos lares ou irmos até essas
pessoas, as recebemos em nossos
corações. Nós amamos porque Ele
nos amou primeiro.
Nas palavras de Paul Tripp:
“As vozes do mundo apelam para
a essência da ilusão nos corações
pecadores, isto é, o desejo de ser
Deus, capazes de entender e viver
a vida por si mesmos.
Precisamos de pessoas em nossas
vidas que nos amem o suficiente
para nos chamar de volta para
uma vida em que Deus esteja no
centro”.
Vamos a algumas dicas
sobre como receber?
Apenas comece!
Não espere a oportunidade perfeita, a
casa estar parecendo um show room
ou adquirir o lar dos seus sonhos. Deus
usa pessoas imperfeitas para Seus
propósitos e usa você e seu lar como
eles estão.
“Às vezes, cristãos me dizem que não
praticam a hospitalidade porque
não têm espaço, louças ou comida o
bastante. Eles temem que não têm o
bastante para dar. Esse é um temor
falso que ninguém deveria levar a sério.
A hospitalidade compartilha o que há;
é isso. Não é diversão. Não deveria ser.
Na realidade, os cristãos que têm muito
são os que estão impedidos de praticar
a hospitalidade. Eles têm tantos ídolos
acumulados que não podem dar nada.
Por esse motivo, são geralmente os ricos
e prósperos que são conhecidos por sua
falta de hospitalidade, e o desprovido e
até o pobre é que são conhecidos por
sua hospitalidade abundante. Assim,
cristão, mate seus ídolos.”
Depois de ler este trecho, peça a Deus
que sonde seu coração e se pergunte:
Será que tenho acumulado algum
ídolo que me impede de praticar a
hospitalidade?
Seja sensível às
necessidades das pessoas
que chegarão até você.
Veja uma lista sobre questões que você
talvez nunca tenha refletido antes:
As pessoas que você irá receber têm
alguma restrição alimentar?
Virão acompanhadas de crianças ou
idosos que têm alguma dieta médica
específica?
Ela luta contra o pecado da glutonaria?
Estes são detalhes que mostram a
esses hóspedes que você os considera.
Você tem aquela receita coringa, que
você sabe preparar bem e que as
pessoas gostam?
Se não tiver, é hora de pensar nisso!
Vamos começar a preparar uma lista
desses pratos agora?
Você usará essa lista como um guia.
Coloque abaixo opções de lanches e
refeições que você gostaria de oferecer
a essas pessoas:

Uma boa dica é sempre deixar


preparações pré-prontas, bolos
congelados, pães de queijo e
outros pratos.
Isso evitará que você seja
surpreendida.
Use o que você
tem de melhor.
Arrume a mesa, pense nos detalhes.
A beleza em uma mesa bem arrumada,
numa toalha de mesa bonita, em um
quadro com um versículo, em um ajuste
simples na iluminação, em um banheiro
limpo etc., tudo isto também é usado
para conduzir pessoas para Deus.
Não se trata de ter itens caros, mas de
demonstrar cuidado e zelo. Essa virtude
não depende de condições financeiras.
Use o que você tem com criatividade e
sabedoria, afinal, lar é onde o coração é
formado, como Devi Titus diz.
Ela também defende que a hospitalidade
é um valor de serviço e uma atitude do
coração.
“A verdadeira hospitalidade é um
ministério. No Novo Testamento, em Tito
1:4-5, ela é relacionada como uma das
características que qualificam alguém
para a função de presbítero.
O significado autêntico da hospitalidade
está na atitude do coração. Sua atitude
deve refletir um desejo de proporcionar
calor para o coração e refrigério para o
espírito de outros ao servi-los dentro de
sua casa.
Essa atitude é demonstrada por sua
presença ativa ao dirigir toda a sua
atenção sincera para seus convidados
ou hóspedes. Todo o planejamento e
todos os preparativos devem dizer:

‘Que bom que você veio!’.”


Cuidado para não manter tanto o foco
na casa arrumada, senão, perderá o
melhor: estar com as pessoas.
Não seja como Marta, mas como Maria,
que escolheu a melhor parte.
Seja uma boa dona de casa e não use a
beleza para entreter, mas para “ornarem,
em todas as coisas, a doutrina de Deus,
nosso Salvador”.
(Tito 2:9-10).
Conteúdo Extra
A respeito desse tema, leia o artigo:
Por que a hospitalidade é melhor
que o entretenimento, de Jen Wilkin.

Veja em:
https://coalizaopeloevangelho.org/
article/por-que-a-hospitalidade-e-
melhor-que-o-entretenimento

Aceite ajuda!
Permita que seu visitante lave a louça,
tire os pratos da mesa ou ajude a fazer
algo por você.
Mostrar que você também precisa
de ajuda, demonstra que a hospitalidade
envolve dar e receber, mutualidade cristã.
Alguma vez você já negou essa ajuda
pensando estar fazendo algo bom?
Veja no trecho abaixo como a simples
atitude de permitir ser ajudado é tão
importante:
“Aqueles que são treinados precisam
ver o coração de seu treinador – os
pecados e confissões, os temores e a fé,
as visões e as realidades, os sucessos e
os fracassos.
A vida e o ministério do treinador são
um modelo para o treinado – não
de perfeição, mas de desejos santos
em um vaso de barro. Isto exige o
compartilhamento honesto e franco de
nossa vida.
Isso é visto com muita clareza no lar.
No lar, o treinador não é mais o “cristão
público”, o líder de ministério. A posição
desaparece.
Ele se torna – na verdade, ele é – o marido
que sorri com sua mulher, o pai que
lida com a filha que não quer comer o
alimento que está à mesa, o cozinheiro
que se realiza em seu lado criativo, o faz-
tudo que conserta a torneira, o homem
fatigado que assiste inexpressivamente
à televisão.
Ele está vivenciando a vida no Espírito
no contexto mais difícil. E, de modo
semelhante, quando um treinador sábio
está no lar do treinado, ele também
está observando como o treinado ouve
respeitosamente à sua mulher, ou ignora
os filhos, ou espera ser servido, ou não
pode relaxar.
Tudo isso é relevante para reflexão e
discussão posterior.”

Praticar a hospitalidade também


envolve manter um ambiente seguro
para que as pessoas possam fazer
perguntas honestas e até mesmo
discordar do que você crê.
Receber pessoas que não conhecem
a Cristo levará a questionamentos
sobre sua visão de mundo. Seja
paciente, caminhe a segunda milha!
O amor não busca os próprios
interesses nem se conduz de forma
inconveniente (Leia 1 Coríntios 13).
Cada dúvida sobre Deus e sobre a fé
é um passo importante da obra que
Deus faz nos corações e é preciso estar
sempre prontas a dar a razão da nossa
esperança (Leia 1 Pedro 3:13-17).
Perceba que essas dinâmicas
começam dentro do lar, com nossas
famílias. Pratique a hospitalidade com
seu marido e filhos (ou pais, se você for
solteira e morar com eles).
Não se pratica a hospitalidade sem
concordância dos outros membros da
casa, nem é um valor que forçamos
pessoas a fazer.
Peça a Deus que, a começar em você,
seus familiares entendam, aprendam e
pratiquem a hospitalidade uns com os
outros, para que sejamos verdadeiros,
transparentes com aqueles que
entrarem em nossas casas, afinal,
uma casa dividida não subsiste.
Pare um instante
para orar!

Senhor, a Tua Palavra me diz que o


Senhor mesmo já preparou as boas
obras para que eu ande nelas.
Por isso, se o meu coração anseia por
praticar a hospitalidade, eu confio que
o Senhor está preparando também o
coração do meu marido e filhos.
Comece em nós, nos transformando
e ensinando sobre hospitalidade uns
com os outros.
Eu coloco a minha família ao dispor
da Tua vontade para servir àqueles
que o Senhor trouxer à nossa casa.
Em nome de Jesus.
Amém!
A Hospitalidade
aponta para o nosso
verdadeiro Lar
Lembra que no ínicio destacamos que
ser hospitaleiro é oferecer e ser refúgio,
abrigo e descanso?
No final das contas, nosso lar deve
apontar para a nossa morada final,
o céu.
Cristo está preparando lugar para nós
e, quando nossos lares ficarem prontos,
Ele nos chamará.

“— Que o coração de vocês não fique


angustiado; vocês creem em Deus,
creiam também em mim.  Na casa de
meu Pai há muitas moradas. Se não
fosse assim, eu já lhes teria dito. Pois vou
preparar um lugar para vocês. E, quando
eu for e preparar um lugar, voltarei e os
receberei para mim mesmo, para que,
onde eu estou, vocês estejam também”.
João 14:1-3
Abra sua Bíblia em Isaías 25:6-9
e Apocalipse 19:9.
Alegre-se com a grande celebração
que Jesus prometeu para nos receber
no novo lar.
E com Ele habitaremos no novo
céu e nova terra, em que não
haverá mais dor, choro ou qualquer
motivo para tristeza (Apocalipse 21).
Estaremos para sempre seguros
nAquele que é nosso refúgio, nos
braços dAquele que nos acolheu
nas mãos marcadas pela cruz.
Enquanto isso, vivamos com
esperança, como peregrinas diligentes,
praticando a hospitalidade enquanto
estamos a caminho do nosso
verdadeiro Lar.
Complete o versículo 14, omitido no
texto de Hebreus 13:12-14 abaixo:
“Por isso, também Jesus, para santificar
o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu
fora da cidade. Saiamos, pois, a ele, fora
do acampamento, levando a mesma
desonra que ele suportou.
_________________________________________
_________________________________________
__________________________________________”.
Hebreus 13:12-14.

Assim, encerramos nosso primeiro


módulo. Nas próximas aulas, você
receberá um material de estudos
para aplicar ao discipular pessoas.
Pare um instante
para orar!
Pai, muitas coisas boas eu aprendi até
aqui neste estudo sobre o discipulado.
Eu entendi o meu chamado e desejo
viver em obediência.
Ajuda-me a exercer a ordenança da
hospitalidade em amor. Ainda que eu
seja imperfeita, que o Senhor me use
e que todos vejam em mim o Teu agir.
Que em cada passo nessa caminhada
de obediência, o Teu nome cresça e eu
diminua.
Continue a me revelar e me convencer
das verdades da Tua Palavra.
Em nome de Jesus.
Amém!
Para se aprofundar!

Post Instagram:
Seis dicas práticas sobre
hospitalidade, de Vanessa Belmonte.
Trecho disponível em:
https://www.instagram.com/p/CTFlzAhJ8cT/
Acesso em 31/08/2021.

Blog Voltemos ao Evangelho


Vídeo: Hospitalidade: O mandamento
negligenciado
https://voltemosaoevangelho.com/
blog/2018/12/hospitalidade-o-mandamento-
negligenciado-vecast-36/

Artigos:
A Hospitalidade é corajosa
https://coalizaopeloevangelho.org/article/
hospitalidade-e-corajosa/
Como praticar a hospitalidade bíblica
https://coalizaopeloevangelho.org/article/
como-praticar-a-hospitalidade-biblica/

Por que a hospitalidade é importante


na plantação de igrejas
https://coalizaopeloevangelho.org/article/
por-que-hospitalidade-e-importante-na-
plantacao-de-igrejas

A melhor arma é uma porta aberta,


de Rosaria Butterfield
https://coalizaopeloevangelho.org/article/a-
melhor-arma-e-uma-porta-aberta/
Bibliografia

O Evangelho e as chaves de
casa, de Rosaria Butterfield
Editora Monergismo

Instrumentos nas mãos do


Redentor, de Paul Tripp
NUTRA Publicações

A experiência do Lar, de Devi


Titus e Tina Titus Lozano
Thomas Nelson Brasil

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