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ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
Carlos Thompson Nogueira
PARTE l – INTRODUÇÃO
ADMINISTRAMOS LIDERAMOS
Programas Pessoas
Projetos
Organizações
Tempo
Computadores
É possível ser bom líder sem ser bom administrador (pessoas que iniciam trabalhos
pioneiros - motivam pessoas, levantam sustento para a obra) - Começam bem mas têm
dificuldade em manter, desenvolver, pois se perdem quando há necessidade de organizar,
planejar.
O oposto também é possível: ser bom administrador sem ser bom líder. Esse tece
planos, traça objetivos, mas falha quando precisa “motivar gente”.
É difícil reunir as duas qualidades, uma vez que, conforme descoberto na década dos
anos 60, o líder é voltado ou para pessoas (mais sensível e motivador) ou para tarefas (mais
empreendedor em “coisas”). Para quem pretende ser um servo nas mãos de Deus, entretanto,
não há opção, desde que o desejo seja. de servi-Lo bem: é preciso ser bom líder tanto quanto
bom administrador e vice-versa.
O que nos anima é que a personalidade é uma faceta muito dinâmica de nosso ser:
pode aprender, assimilar, ser aprimorada.
Nosso objetivo neste curso (e também nossa oração por vocês) é que sejam
equilibrados ao administrarem liderando ou ao liderarem administrando.
B. Falácias do tempo
Várias são as expressões que demonstram corno compreendemos mal que é o tempo:
a) "Nâo tenho tempo sufuciente” – todos têm exatamente as mesmas 24 horas.
b) "Tempo é dinheiro” mas não há como não gastá-lo!
c) “O tempo voou” - nunca andou mais rápido ou devagar!
C. Eficiência e Eficácia:
Não é o que fazemos que conta, mas o que realizamos. Só “dar duro” não é a solução.
A chave é trabalhar “inteligentemente”. (Eficácia X Eficiência)
Eficiência: Preocupação em fazer a coisa de forma certa. (Processo)
Diz respeito a:
É perecível. Comece pensando no seu dia, sua semana, seu mês, e descubra onde você
precisa “cavar mais findo”, o tempo para você.
Por isso, o hoje precisa ser bem empregado. Ouvimos muito: gostaria de usar meu
tempo de forma mais inteligente”. Mas raramente ouvimos “gostaria de administrar-me mais
adequadamente”
Bom planejamento do tempo que dispomos é a única forma de obter tempo para se
fazer o que se deseja. Mas requer esforço, disciplina e determinação.
Quando afIrmamos que o “tempo voou” na verdade queremos dizer: “como pude ser
tão displicente no meu planejamento, deixando tanto para fazer em tão pouco tempo?!”
Seis chaves para a boa mordomia do tempo.
Dr. Engstrom sugere as seguintes perguntas:
A. Quem (deveria fazer isto)?
B. O que (deveria ser feito)?
C. Onde (deveria ser feito)?
D. Quando (deveria ser feito)?
E. Por que (deveria ser feito)?
F. Como (deveria ser feito)?
A ESTRATÉGIA
ALVOS
PLANEJAMENTO
EXPERIMENTE! FUNCIONA!
PARTE 2 – ALVOS
Não Mensurável
PROPÓSITO
Fim (Educação)
Missão (Cristão)
Alvo (Muitas Pessoas)
Objetivo (Militar)
Se, entretanto, concentrarmos nossa vida em propósitos, será difícil afirmarmos que
realizamos algo: não haverá como medir nosso desempenho.
Os propósitos dão rumo à vida, mas é necessário definir o que fazer para ver os tais
propósitos realizados.
a) Uma imagem ou retrato de como poderá ser o futuro, portanto, uma declaração
de fé: Tg.4.13-17.
A. Necessidades “Pneuma-psicológicas”.
A forma como agimos se baseia não apenas em nossa percepção do passado, mas
também nas expectativas que ternos quanto ao futuro.
1) Quem sou eu?
2) O que faço aqui?
3) Para onde me destino?
4) Qual o meu próximo passo?
5) Qual o propósito de minha vida?
( - ) Os alvos removem a ênfase dos problemas presentes, colocando-a sobre as
( +) possibilidades futuras.
B. Necessidades físicas
C. Necessidades sociais
Não é fácil!
“...é a perfeita retidão dessa Lei, a mostrar-nos quão perversos nós somos”. Rm.3.20b
“Bons alvos são meus alvos; alvos ruins são seus alvos”. Se você deseja que seus alvos
sejam aceitos pelos outros (família, amigos, colegas), é preciso que estes sejam alvos deles
também. Para que eu tenha um mesmo alvo que você, especialmente quando eu não gosto
dele, é preciso que você o “venda” a mim.
Bons alvos Pessoais são aqueles que você tem prazer em Perseguir tanto quanto em
realizar
1) Alvos do tipo “ser” estão ligados ao nosso íntimo. Estão ligados aos relacionamentos
com outros: retidão, bondade, humildade, longanimidade. Assim sendo, precisamos de
alvos do tipo “fazer”.
2) Alvos do tipo “fazer” são nossas realizações, e resultam daquilo que somos.
3) Na verdade, a maioria dos alvos do tipo “ser” são propósitos. Os alvos do tipo “fazer”,
refletem aquilo que desejamos ser. Nosso desempenho, medido em nossos alvos do
tipo “fazer”, determinam se estamos ou não atingindo nossos propósitos (alvos “ser”).
Empregar meia hora diariamente Brincar uma hora por dia quando elas
ajudando Bruno nos deveres quiserem.
escolares.
Ser bom pai
Para atingirmos certos alvos, é preciso atingir outros primeiro. Abaixo estão quatro
alvos para um jogo de futebol. Qual deve vir primeiro? E depois? Preencha os espaços com os
números apropriados:
1) Fortalecer o meio-campo para segurar o resultado.
2) Ganhar o jogo.
3) Fazer 2 gols até o final do 1º tempo (e não levar nenhum!).
4) Começar na retranca para “chamar” o adversário, explorando o contra-ataque.
18.
19.
20.
ALVOS PROPÓSITOS
Estabelecidos em termos de resultados Estabelecidos em termos de processos ou
finais. atividades.
Alcançáveis em um período de tempo Nunca são perfeitamente alcançáveis; não
definido. são fixadas datas específicas.
Bem definidos quanto ao que se espera Vagos com relação ao que se espera deles.
alcançar. Teóricos ou idealistas.
Práticos e exeqüíveis. Muito breves ou indefinidos ou muito
Declarados com precisão, em termos de longos e complexos.
quantidade e onde são aplicáveis. Dois ou mais alvos em cada declaração.
Limitados a um alvo ou declaração
importante.
ALVOS
PLANEJAMENTO
PARTE 3 - PRIORIDADE
A. Para selecionar alvos à luz de seus propósitos. é impossível ter prioridades sem alvos
que precisem ser colocados em ordem de importância.
B. Para que sejamos eficazes como servos de Deus, nos ajustando à vontade dEle.
Prioridade não inclui o fator escolha. Não é correto o crente parar na prioridade
número 1 ou mesmo na número 2. Todas as 3 são necessárias o tempo.
2. Tempo com você mesmo - (com hora marcada!) - Os momentos visando descontração, a
abertura de válvulas de escape das pressões.
Passamos muito tempo em alvos que nos desgastam; quanto tempo temos para nos recompor?
D. Os demais compromissos que temos porque somos gente (dormir, comer, etc).
URGENTE IMPORTANTE
2. Corra sua lista de cima a baixo e selecione somente os itens “A”. Repita o
processo, selecionando os “C”. o que sobrar é “B”.
3. Se acabar com muitos “A”, repita o processo, utilizando “Aa, Ab, Ac”.
Prioridade
ALVOS PESSOAIS
1 2
1. Levar a família para jantar fora toda quarta-feira
2. Ler um livro por semana
3. Fazer parte de três grupos na igreja
4. Orar 15 minutos por dia
5. Ler a Bíblia 15 minutos por dia
6. Freqüentar a Escola Dominical e o Culto todos os domingos
7. Assistir a uma aula de aconselhamento no próximo trimestre
8. Aprender a velejar até o fim deste verão
9. Fazer 10 aulas de tênis antes do dia 30 de novembro
10. Viajar para Terra Santa no próximo verão
11. Motivar pelo menos uma pessoa por dia
12. Ganhar R$ .......... por ano até o final do próximo ano
13. Comprar um carro mais novo no mês de dezembro
14. Contribuir com pelo menos 10% de minha renda
15. Construir uma casa antes de .........
ALVOS
PLANEJAMENTO
A
V
A ALVOS S
L O
I PRIORIDADES N
A H
Ç PLANEJAMENTO O
Ã
O
VIDA
PARTE 4 – PLANEJAMENTO
Tempo Total
TEMPO DE
TEMPO DE TRABALHO
PLANEJAMENTO
TEMPO DE TEMPO DE
PLANEJAMENTO TRABALHO
Tempo Total
PRESENTE FUTURO
ALVOS
PLANEJAMENTO
PARTE 5 – VIDA
AGORA ENTÃO
IMPORTANTE: não queremos padronizar a conduta de pessoas que têm uma identidade
individual (é exatamente isso que dá dinâmica ao Corpo de Cristo), pois cada um tem sua
contribuição a prestar. Veja, portanto, no que as listas aqui utilizadas o ajudam, e utilize-as
somente na medida em que são relevantes. Crie suas próprias listas de avaliação, se achar
melhor.
Tendo verificado e analisado onde você se encontra, com o que você está comprometido,
recomece o processo, revisando sua linha de alvos.
É aqui que FECHAMOS O CÍRCULO, e RECOMEÇAMOS: alvos, prioridades,
planejamento, vida.
EXERCÍCIOS DE COMPROMISSO
Farei nesta
PROJETANDO UMA NOVA VIDA Feito em:
semana:
1. Passarei horas sozinho, pensando sobre os alvos que desejo
para a minha vida e escrevendo quatro alvos a curto-prazo e
quatro a longo-prazo.
A verdade é que você PENSA no processo de cima para baixo e passa a VIVÊ-LO de
baixo para cima.
MAS
“A pressa é inimiga da perfeição”
2. Estabeleça alvos/prioridades
Sem dúvida, uma das ferramentas mais funcionais e preciosas para a vida. É o começo
obrigatório!
B. Estabeleça alvos. Descreva o que você quer (claramente), e estabeleça os passos para
atingir o alvo.
Trabalhe em seus alvos de prioridade máxima
1. Comece pelas tarefas emocionalmente árduas (para que saiam logo de sua mente), ou
2. Se tiver muito trabalho (que exija criatividade) a fazer, faça primeiro algumas tarefas mais
fáceis.
3. Adie (c/ data) ou reprograme tudo que puder. Talvez não precise fazê-lo!
Não se aperte! Não programe o trabalho de uma hora para ser feito em uma hora.
Normalmente leva duas!
A. Anualmente - Se for possível ter um calendário do ano todo numa só folha com
resumo de seus compromissos, isso ajudará em muito para urna visão geral.
Utilizando o mesmo sistema com o ano seguinte, você não será pego de Surpresa no
mês de Dezembro (com atividades e compromissos de Janeiro e Fevereiro).
B. Mensalmente - Calendários mensais são bons especialmente para mostrar os
compromissos não rotineiros.
C. Diariamente - Alguns julgam isto dispensável (em especial, os com “memória
fotográfica”) - extremamente útil para a maioria.
D. Crie “dia-padrão”, “semana padrão”. Uma “semana-padrão” ajudará a dar a
terceiros uma visão de seu horário e como essas pessoas podem se relacionar com você.
E. Faça uma lista diária de “coisas a fazer”, estabelecendo nela as prioritárias (ver
página seguinte).
F. Reconheça que há períodos de tempo sobre os quais não temos qualquer controle:
1. Tempo de Superiores;
2. Tempo para as emergências.
6. Relatórios
Projeta-se visando o futuro, não como mera prestação de contas do passado.
A. Que decisão você gostaria de ver seu superior tomando?
B. Quais os problemas que você antevê?
C. Quais seus planos para a próxima etapa?
D. O que aconteceu na última etapa?
A. Elabore um sistema que lhe permita armazenar informações acerca de pessoas e de “coisas
a fazer”, quanto ao futuro, desembaraçando-se assim do esforço desnecessário de ter tudo na
mente.
1. Carregue (na agenda, no bolso) um bloquinho de papel, ou pequenos cartões, por de
quer que você vá.
2. Mantenha-os à mão, arquivados por ordem de data (tarefas a fazer, encontros, coisas
a cobrar, etc.). Revise-os diariamente (ao iniciar o dia é o mais indicado) e aja de
acordo com as necessidades.
3. Faça uso de calendários de bolso, com os recursos para as medidas acima. Dois
deles (Day – Timers e Seven Star) existem no exterior – desconhecemos similares
nacionais.
4. Anotações para terceiros. Anote sempre que se lembrar de sugestões, etc.
5. Bons sistemas de arquivo. O propósito de um arquivo é existir para que algo seja
localizado para utilização, não para ser um “guarda trabalhos”.
6. Arquivo de pendentes: marque na agenda as datas para rever correspondência ou
outras pendências.
9. Reuniões
A. Formais
Literalmente, gastamos horas preciosas em reuniões. Por que não planejá-las?
1. Estabeleça propósitos (alvos) a longo e curto prazos. Por quê? Qual a razão de ser
da reunião? Deixe isso claro antes que ela comece, após ter colhido os dados, os elementos
necessários à sua realização.
2. Prepare uma agenda, designando o tempo para tratar dos assuntos envolvidos.
Distribua-a com antecedência aos participantes, utilizando-se bem disso para conduzir
a reunião de encontro a seu fim.
3. Esteja preparado!
4. Convoque as pessoas certas.
5. Comece na hora marcada - mesmo que tenha que começá-la sozinho!!
B. Informais ou pessoais
1. Peça sempre que haja antecedência ao convocá-las.
2. Cheguem a um acordo acerca de quanto tempo precisam ou querem “gastar” com o
assunto.
3. Formule uma agenda informal no princípio da reunião. Defina (em conjunto com demais
participantes) quais as decisões necessárias.
4. Encerre, afirmando o que ficou acertado, e definindo os próximos passos (ações)
necessários e quem os tomará.
PLANO DE REUNIÃO
DATA: ________________________
PROPÓSITO
Curto Prazo
Longo Prazo
PROCEDIMENTO
Métodos
Ferramentas
PESSOAS
Fazendo Apresentação
Participando
PROGRAMA
Horário
Local
PROPÓSITO
Avaliação
Da próxima vez...
5. Comissões
A. Evite fazer parte de comissões permanentes. Procure, em lugar disso, empregar uma
força-tarefa, com data de conclusão do projeto.
B. Seja claro em seus alvos!
C. Identifique e reconheça o projeto feito.
D. Onde viáveis, estabeleça datas de dissolução.
E. Convide as pessoas indicadas.
6. Interrupções
A. Se trabalhando com subalternos, proteja-se com “pontos de parada obrigatória” ou
“filtros contra interrupções desnecessárias”. Comunique aos subalternos as instruções
adequadas nesse sentido.
B. Ao planejar, lembre-se de que já o inesperado. Evite estar com o horário muito cheio
ou carregado de compromissos.
C. Separe tempo para contatos de retorno (via telefone ou pessoalmente, quando você não
pode atender quando solicitado).
D. Separe tempo em que você pode ser interrompido, momentos em que você está à
disposição.
E. Certifique-se de os outros conhecem seu estilo de trabalho, de forma a não se
melindrarem se você não estiver disponível quando procurarem.
F. Se o trabalho incluir concurso de voluntários, treine-os a lidarem com a primeira
triagem, seja por telefone, seja pessoalmente.
8. Locomoção
A. Transporte próprio (automóvel).
Tenha um toca-fitas ou gravador "K- 7".
Para ouvir fitas que você não ouviria por falta de tempo.
Estudar para sermões, pesquisa para estudo pessoal na Bíblia, etc., gravados
por terceiros.
(No caso de gravador com microfone) Estando numa viagem ou percurso
longo, pense em idéias e grave-as, para análise posterior.
B. Transporte público
Dependendo da cidade onde você se encontra, o transporte público é barato e mais
prático.
Aproveite o tempo para ler.
Aproveite o tempo para travar contatos evangelísticos (folheto, informal", etc.)...
9. Viagens
A. Combine tantas quanto for possível.
B. Estabeleça algum alvo e tenha uma agenda para a viagem.
1. Que contatos de amizade, comunhão ou negócios podem também ser feitos, além da
finalidade básica da viagem?
2. Que contatos (ligados à finalidade básica da viagem) podem ser efetuados com
antecedência?
C. Crie sua "lista de verificação" (itens a levar, providências a tomar, etc..) que sirva como
padrão para qualquer viagem.
D. Planeje a leitura a ser feita durante a viagem. Viagens em ministério (série de conferências,
estágios do SBPV, etc.) podem propiciar bons blocos de tempo que não existirão em outras
situações normais da vida.
E. Leve sempre alguns envelopes já selados para facilitar notícias para casa ou mesmo o
adiantamento de correspondência regular, aproveitando o tempo “ocioso”.
10. Ambiente.
A. Saia de seu ambiente normal de trabalho para efetuar trabalhos que envolvem criatividade:
a sós e em grupo.
B. Faça o que for possível (e viável) para reduzir o nível de barulho (ruído) no ambiente de
trabalho.
I. ADMINISTRAÇÃO MINISTERIAL
1. Quem sou?
Diante de Deus – 1 Co.4:1-3; Ep. Pastorais
Diante do País (Vide Adm. Legal)
Diante da Igreja/Denominação
Planejamentos Programas
Liderança
Reuniões
Expectativa
Relatório atividade ministerial
Avaliação
INTRODUÇÃO:
Programa é tudo aquilo que acontece na Igreja.
Programa planejado
Programa não planejado (Porque estamos fazendo isto?)
2. SICRONIZE OS PROGRAMAS
Todos os programas estão levando a Igreja para o mesmo ponto?
o Tipos diferentes de reunião
o Assuntos diferentes porém cooperadores
o Programas que apontam para o propósito da Igreja
LEGISLACÃO
CONSTITUICÃO FEDERAL
Artigo 5°- Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
Artigo 19- É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento
ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada,
na forma da lei, a colaboração de interesse público;
# 4°-As vedações expressas no inciso VJ; alineas "b e c, compreendem somente o patrimônio,
a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas
mencionadas.
Artigo 210 - Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a
assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais artísticos, nacionais e
regionais..
#10. - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários
normais das escolas públicas de ensino fundamental.
CÓDIGO PENAL
Artigo 208 - Escarnecer de alguém publicamente. por motivo de crença ou função religiosa;
impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato
ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo
da correspondente à violência. (grifos nossos)
CÓDIGO CIVIL
Art. 14 - São pessoas jurídicas de direito privado:
I-As sociedades civis, religiosas, pias, morais, científicas ou literárias as associações de
utilidade pública e as fundações.
II-As sociedades mercantis.
III-Os partidos políticos. (Inciso acrescentado pela Lei no 9.096, 19.09.95).
§ 1°, As sociedades mencionadas no no 1 só se poderão constituir por escrito, lançado no
registro geral (art. 20,
§ 2º. e reger-se-ão pelo disposto a seu respeito neste Código, Parte Especial.
§ JO. As sociedades mercantis continuarão a reger-se pelo estatuído nas leis comerciais.
§ 3°. Os partidos políticos reger-se-ão pelo disposto, no que lhes for aplicável, nos arts. 17 a
22 deste Código e em lei específica. (Parágrafo acrescentado pela Lei n” 9.096, de
19.09.95).
Art. 17. As pessoas jurídicas serão representadas ativa e passivamente, nos atos judiciais e
extra judiciais, por quem os respectivos estatutos designarem, ou não o designando, pelos
seus diretores.
Art. 18. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição
dos seus contratos, atos constitutivos, estatutos ou compromissos no seu registro peculiar,
regulado por lei especial, ou com a autorização ou aprovação do Governo, quando precisa.
Parágrafo único. Serão averbadas no registro as alterações que estes atos sofrerem.
Art. 20. As pessoas jurídicas têm existência distinta da dos seus membros.
§ 10. Não se poderão constituir, sem prévia autorização, as sociedades, as agências ou os
estabelecimentos de seguros, montepio e caixas econômicas, salvo as cooperativas e os
sindicatos profissionais e agrícolas, legalmente organizados,
Se tiverem de funcionar no Distrito Federal, ou em mais de um Estado, ou em territórios não
constituídos em Estados, a autorização será do Governo Federal; se em um só Estado, do
Governo deste.
§ 220. As sociedades enumeradas no art. 16, que, por falta de autorização ou de registro, se
não reputarem pessoas jurídicas, não poderão acionar a seus membros, nem a terceiros, mas
estes poderão responsabilizá-las por todos os seus atos,
Art. 22. Extinguindo-se uma associação de intuitos não econômicos, cujos estatutos não
disponham quanto ao destino ulterior dos seus bens, e não tendo os sócios adotado a tal
respeito deliberação eficaz devolver-se-á o patrimônio social a um estabelecimento
municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes. Parágrafo único. Não
havendo no Município ou no Estado, no Distrito Federal ou no território ainda não
constituído em Estado, em que a associação teve a sua sede, estabelecimento nas condições
indicadas, o patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, à do Distrito Federal, ou à da
União. (Redação deste parágrafo de acordo com o Dec. Leg. 3.725/19).
REGRAS PARLAMENTARES
I. ASSEMBLÉIA
Uma assembléia é composta, basicamente de uma MESA e da CASA.
MESA:
É composta de Presidente (vice-presidente para substituir), e de uma ou de mais secretárias.
É função da Mesa: Trazer a agenda da reunião, registrar as decisões, por em discussão os
assuntos (ela não discute), presidir, esclarecer, sugerir as soluções, coordenar as votações. A
Mesa deve ser caracterizar pela sua imparcialidade e clareza.
CASA:
A casa é composta de todos os membros da Igreja, presentes à reunião.
A casa obedece a presidência da Mesa se esta for segundo os Estatutos. A Casa discute os
assuntos, propõe as soluções, vota as propostas,e acata o resolvido.
5. Todas as Atas devem ser numeradas e assinadas pelo secretário e pelo presidente.
CAPÍTULO PRIMEIRO – Das sessões
Art. 1º. - A convocação para uma assembléia será feita pela Diretoria, por iniciativa própria ou
a pedido de 1/3 dos agremiados (assunto específico). Publica-se 15 dias antes, marcando
local, data e hora; e temário (ordem do dia).
Art. 2º. - À hora determinada o presidente chamará os membros da Diretoria para a mesa. Na
ausência do presidente, o vice assume; na falta deste, o secretário dirigirá a eleição de um
presidente provisório ("ad hoc").
Art. 3º. - Após a composição da mesa, as sessões obedecem ao seguinte roteiro:
a. Verificação do "quorum" (número mínimo de agremiados presentes); i.é, metade mais um
na hora fixada, ou 1/3 meia hora após.
b. Declaração da abertura da sessão.
c. Preparação devocional (dirigido pelo presidente ou convidado dele). d. Leitura e aprovação
da ata anterior (V. anexo) e. Ordem do dia.
V. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
A. ESTATUTO
A1 - Numa das cláusulas, deverá, constar e estar bem clara, sua fInalidade. Sociedade
Religiosa Autônoma, de Assistência, Beneficência e Educação, sem fins lucrativos. Esta
cláusula, é importante para poder gozar de Isenção de Imposto de Renda.
B2 - Deverá obrigatoriamente constar quem são os representantes legais da Igreja.
(Presidente, Tesoureiro etc.).
B3 - Em Assembléia Ordinária, deverão ser eleitos as pessoas que terão poderes para
representar a Igreja junto a rede bancária, para movimentação de contas em nome da Igreja,
Nome do Presidente
Nome do Primeiro Tesoureiro
Nome do Segundo Tesoureiro
Essas serão as pessoas que farão uso de assinaturas nessas movimentações bancárias,
sempre em conjunto de 2 pessoas.
B4 - Constituição do Conselho Fiscal (3 membros da Igreja), que terão a responsabilidade de
examinar toda documentação e relatórios da Tesouraria, e ainda que deverão dar ser parecer
anual à Igreja, através de Relatórios apresentados à Assembléia Geral.
5 – MOVIMENTAÇÃO MENSAL
6 – ANUALMENTE
7 - NOTA IMPORTANTE
Procurar fazer tudo com a maior clareza possível, procurando ainda cercar-se de toda
documentação, para esclarecimentos de quaisquer dúvidas.
Os Balancetes, deverão ser claros, segundo o padrão do Orçamento Anual,
demonstrando a realidade de todos os gastos e entradas.
2. ORGANOGRAMA
C. Responsabilidade e Delegação