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BRINQUEDOTECA
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
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MÓDULO III
O ato de jogar é tão antigo quanto o próprio homem, e o jogo fazem parte da
essência de ser dos mamíferos. O jogo é necessário ao nosso processo de
desenvolvimento, tem uma função vital para o indivíduo principalmente como forma
de assimilação da realidade, além de ser culturalmente útil para a sociedade como
expressão de ideais comunitários.
• Possibilidade de repetição
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• Limitação do espaço: o espaço reservado seja qual for à forma
que assuma é como um mundo temporário e fantástico.
• Jogo simbólico
• Jogo de regras
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1.1 Jogos de exercício sensório-motor
Como já foi dito antes, o ato de jogar é uma atividade natural no ser humano.
Inicialmente a atividade lúdica surge como uma série de exercícios motores simples.
Sua finalidade é o próprio prazer do funcionamento, Estes exercícios consistem em
repetição de gestos e movimentos simples como agitar os braços, sacudir objetos,
emitir sons, caminhar, pular, correr, etc. Embora estes jogos comecem na fase
maternal e durem predominantemente até os 2 anos, eles se mantém durante toda a
infância e até na fase adulta. Por exemplo, andar de bicicleta, moto ou carro.
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1.3 Jogos de Regras
O jogo é uma atividade que tem valor educacional intrínseco. Leif diz que
"jogar educa, assim como viver educa: sempre sobra alguma coisa". A utilização de
jogos educativos no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de
ensino e aprendizagem, entre elas:
• O jogo é um impulso natural da criança funcionando assim como
um grande motivador
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• O jogo favorece a aquisição de condutas cognitivas e
desenvolvimento de habilidades como coordenação, destreza, rapidez, força,
concentração, etc.
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progressista, inovador e dinâmico por excelência. A indústria brasileira de
brinquedos é relativamente nova, em comparação àquelas de países como:
Alemanha, França, Inglaterra, Estados Unidos. Grande parte dos brinquedos
produzidos no Brasil tem sido resultado de intercâmbios internacionais.
Brinquedos há que, de tão importantes, de tão boa aceitação, além de serem
produzidos em larga escala em seus países de origem, atravessam fronteiras e são
reproduzidos fielmente em todos os continentes.
Assim como as brincadeiras tradicionais e as cantigas de roda, os
brinquedos artesanais também são transmitidos de geração em geração, de país
para país, recebendo, muitas vezes modificações que ora respeitam as
características fundamentais, ora, por um processo de criatividade que é inerente ao
ser humano, dão origem a outros brinquedos que passam inclusive a ser fabricados
industrialmente.
Desde tempos antigos, os brinquedos tiveram um importante papel na vida
das crianças. Por milhares de anos crianças brincaram com brinquedos dos mais
variados tipos. Bolinhas de gude foram usadas por crianças no continente africano
há milhares de anos atrás. Na Grécia Antiga e no Império Romano, brinquedos
comuns eram barquinhos e espadas de madeira, entre os meninos, e bonecas entre
meninas. Durante a Idade Média, fantoches eram brinquedos muito comuns entre as
crianças. Até o final do século XIX, a maioria dos brinquedos era fabricada em casa,
ou fabricada artesanalmente. Atualmente, a grande maioria dos brinquedos são
fabricados em massa, e comercializados. A partir da segunda metade do século XX,
vários países criaram leis que proíbem a venda de brinquedos considerados
perigosos - por exemplo, por conterem materiais tóxicos ou partes que se soltam
facilmente - ou que não possuem claros avisos. Por exemplo, não recomendado
para menores de três anos de idade por conter materiais que podem ser engolidos
pela criança. Tais leis também dão ao governo o direito de recolher do mercado,
todos os produtos que não atendem às especificações necessárias.
Alguns brinquedos, jogos e brincadeiras tradicionais entre as crianças
brasileiras têm origens surpreendentes. Vêm tanto dos povos que deram origem à
nossa civilização (o índio, branco e negro), como até mesmo do longínquo Oriente.
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Atualmente, no mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e
informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço
nas preferências infantis. Mesmo assim, jogos e brinquedos como a peteca, a
amarelinha, a ciranda, a pipa e a cama de gato têm valor cultural inestimável, e o
lugar dessas brincadeiras no folclore já está garantido.
PETECA
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, encontraram os índios
brincando com uma trouxinha de folhas cheia de pequenas pedras, amarrada a uma
espiga de milho, que chamavam de Pe´teka, que em tupi significa "bater". A
brincadeira foi passando de geração em geração e, no século 20, o jogo de peteca
tornou-se um esporte, com regras e torneios oficiais.
AMARELINHA
CAMA DE GATO
A cama-de-gato é uma brincadeira com barbante. Consiste em trançar um
cordão entre os dedos das duas mãos e ir alterando as figuras formadas.
Provavelmente de origem asiática, a brincadeira é praticada em diversas partes do
mundo. Uma versão mais moderna é trançar um elástico com as pernas.
CINCO MARIAS
Também chamada de três Marias, jogo do osso, onente, bato, arriós, telhos,
chocos, nécara, etc. O jogo, de origem pré-histórica, pode ser praticado de diversas
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maneiras. Uma delas é lançar uma pedra para o alto e, antes que ela caia no chão,
pegar outra peça. Depois tentar pegar duas, três, ou mais, ficando com todas as
peças na mão. Na antiguidade, os reis praticavam com pepitas de ouro, pedras
preciosas, marfim ou âmbar. No Brasil, costuma ser jogado com pedrinhas,
sementes ou caroços de frutas, ossos ou saquinhos de pano cheios de areia.
PIPA
Pipa, papagaio, arraia, raia, quadrado, pandorga... As pipas apareceram na
China, mil anos antes de Cristo, como forma de sinalização. Sua cor, desenho ou
movimento poderia enviar mensagens entre os campos. Os chineses eram peritos
em construir pipas enormes e leves. Da China elas foram para o Japão, para a Índia
e depois para a Europa, chegando ao Brasil através dos portugueses. Os tipos de
pipa mais conhecidos são: de três varas, de cruzeta e o de caixa. Para confeccioná-
las bastam algumas folhas de papel, varinhas e linha. As pipas são muito comuns
em todo País, em alguns Estados recebem nomes diferentes, dependendo da sua
forma, é conhecida como papagaio, arraia, dentre outros nomes.
A pipa artesanal consiste basicamente em: uma armação de madeira (é
muito utilizado para fazer a armação taliscas de coqueiro, gravetos feitos com
bambu. Para Arraia, muito comum na Bahia, a armação tem forma de "X", para a
Pipa tem forma de "±", o Papagaio tem forma de " + "), que é colado no papel de
seda já cortado com o formato e cores desejadas, o único que não leva uma
armação é o Periquito que é feito com qualquer tipo de papel. Depois de
confeccionada a pipa, são feitos os preparativos para poder colocá-la em vôo
(empinar), deve-se fazer uma "chave" que consiste numa armação feita de linhas
presas nas armações de madeira, que dará a mobilidade a pipa. Deve-se também
colocar uma cauda (rabada, que é feita a partir de barbante, a qual se amarra
pedaços de plásticos, ou papel. Ou é feita com linha, amarrando pequenos pedaços
de algodão, e também pode ser utilizado um barbante de coloração marrom que é
retirado a partir de sacos de batata) que serve para estabilizar a pipa no ar.
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CIRANDA
A famosa dança infantil, de roda, conhecida em todo o Brasil, teve origem
em Portugal, onde era um bailado de adultos. O Semelhante a ela é o fandango,
baile rural praticado até meados do século XX no interior do Rio de Janeiro (Parati) e
São Paulo, em que homens e mulheres formavam rodas concêntricas, homens por
dentro e mulheres por fora. Os versos que abrem a ciranda infantil são
conhecidíssimos ainda hoje: "Ciranda, cirandinha/ Vamos todos cirandar/ Vamos dar
a meia volta/ Volta e meia vamos dar". De resto, há variações regionais que os
complementam como "O anel que tu me deste/ Era vidro e se quebrou./ O amor que
tu me tinhas/ Era pouco e se acabou".
BOLINHAS DE GUDE
Muito comum em muitos estados do Brasil, o Jogo de Gudes, como o nome
já diz se trata de uma disputa na qual os meninos cada um com suas Gudes, (Que
são pequenas esferas de vidro) competem com o intuito de serem vencedores. As
modalidades do jogo são muitas entre elas as mais jogadas são:
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vez, ao jogar a criança deve dizer de que modo vai atirar a gude (se em posição de
pé = Altinho, ou se abaixado= Baixinho), se a gude do jogador ficar presa dentro do
triangulo ele é desclassificado e perde as gudes que já tirou, e caso não tenha tirado
nenhuma em algum caso é deixada a sua gude de jogar. E caso a gude ao ser
arremessada em direção ao triângulo ficar parada em cima das linhas do triangulo
ele é apenas punido voltando ao local anterior.
Bonecas: elas são muito antigas. Surgiram como figuras que eram adoradas
como deusas, há 40 mil anos. Mas só muito tempo depois, no Egito de 5 mil anos
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atrás, se transformaram em brinquedo. A primeira fábrica de bonecas surgiu na
Alemanha em 1413. Barbie, a boneca mais famosa do mundo, foi criada em 1959.
Ursos de pelúcia: eles foram inventados no século 19. Nos EUA, são
conhecidos como "teddy-bear" por um motivo curioso: o presidente americano
Theodore Roosevelt se recusou a participar de uma caçada de ursos em 1902. Um
fabricante de ursinhos de pelúcia decidiu batizá-los de 'teddy-bear' em homenagem
a Roosevelt (Teddy é apelido de Theodore).
Bambolê: foi criado no Egito há três mil anos. Nesta época, era feito com
fios secos de parreira (o pé de uva). As crianças egípcias imitavam com os
bambolês as artistas que dançavam com aros em torno do corpo. O bambolê de
plástico colorido, como conhecemos, surgiu nos EUA em 1958.
Bola: a bola é um dos brinquedos mais antigos que existem. Há 6.500 anos
já eram feitas bolas de fibra de bambu no Japão e de pêlos de animais na China.
Romanos e gregos usavam bexiga de boi para confeccionar suas bolas. No Brasil, a
bola mais popular é sem dúvida a de futebol, que chegou por aqui em 1894, trazida
pelo inglês Charles Miller. E você sabia que a bola de futebol branca foi inventada
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por um brasileiro? Joaquim Simão teve essa idéia em 1935, para que os jogadores
pudessem enxergar a pelota à noite.
Futebol de botão: foi inventado pelo carioca Geraldo Décourt, em 1930. Ele
começou usando botões de cueca para jogar (naquela época, as cuecas tinham
botões). Depois, passou a usar os botões da calça do uniforme escolar, o que fez o
jogo ser proibido na sua escola, porque os alunos estavam acabando com seus
botões!
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HISTÓRIA DE ALGUNS BRINQUEDOS
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Para saber mais:
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em questão. A seguir, faça uma pesquisa de preços, comparando as condições de
pagamento e vantagens oferecidas de loja para loja.
EMBALAGEM
MANUAL DE INSTRUÇÃO
Outro dado também a ser observado é que todo brinquedo deve ter um selo
de segurança fornecido pelo IQB – Instituto de Qualidade do Brinquedo – juntamente
com o do Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e qualidade
Industrial, o que indica que o produto foi fabricado e comercializado. De acordo com
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normas técnicas e, indicam também, a que faixa etária da criança o brinquedo é
destinado.
Os brinquedos importados seguem as mesmas regras dos nacionais,
portanto não estão livres das determinações do código de defesa do consumidor.
Os preços de brinquedos comercializados por marreteiros e vendedores
ambulantes, apesar de serem mais baratos, podem trazer problemas ao consumidor.
Não há garantia de estarem de acordo com as normas técnicas de segurança,
colocando em risco a saúde e a segurança da criança, além de não serem
fornecidas notas fiscais ou qualquer informação sobre sua procedência. Desta
forma, o consumidor deve avaliar bem a aquisição de produtos, desta maneira, uma
vez que não haverá a quem responsabilizar caso necessário.
Tratando-se de aquisição em feira itinerante, bazar e shopping de descontos
(outlets), não deixem de exigir a nota fiscal ou algum documento onde constem o
nome, o endereço, o telefone e o CNPJ do fornecedor. Sem esses dados fica difícil
identificar o responsável, em caso de problemas.
Fique especialmente atento ao adquirir brinquedo em promoção ou saldos,
pois nessas condições de compra nem sempre a loja possui estoque para a troca.
Informe-se junto ao vendedor se a criança for presenteada com um brinquedo que já
possui, ele poderá ser substituído por outro, mesmo que diferente, e em que
condições. Peça que esse compromisso conste por escrito na nota fiscal.
Dê preferência aos fabricantes que se preocupem com os seus direitos e
que respeitem o meio ambiente, como, por exemplo, aqueles que se utiliza de
embalagens recicláveis. Não jogue as pilhas usadas no lixo comum. Elas contêm
substâncias altamente tóxicas. Informe-se sobre os postos de coleta.
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Avalie qualidade e siga recomendações do fabricante sobre segurança e
idade. Para lactentes evite brinquedos com partes pequenas, que podem oferecer
risco de sufocação ou aspiração.
Considere utilizar testadores de peças pequenas de brinquedos. Dica: utilize
uma embalagem de filme fotográfico como referência.
Selecione brinquedos leves que não causarão perigo caso caiam sobre a
criança.
Certifique-se de que os materiais dos brinquedos são atóxicos.
Evite brinquedos que produzem ruídos altos.
Para crianças com menos de cinco anos, evite brinquedos com pontas,
bordas afiadas, ou que possua qualquer objeto de arremesso ou lançamento.
Brinquedos com correntes, tiras e cordas com mais de 15 cm devem ser
evitados.
Após brincadeiras com balões, descarte-os juntamente com eventuais
pedaços, para evitar risco de aspiração.
MANUTENÇÃO
Inspecione os brinquedos novos e antigos com regularidade.
Observe ruptura, partes soltas e outros riscos potenciais.
Faça os reparos imediatamente ou tire-os do alcance das crianças.
Use tintas "atóxicas" para repintar brinquedos, caixas ou móveis de crianças.
Verifique as partes móveis, para certificar-se de que elas estão presas com
segurança.
ARMAZENAMENTO
Forneça local seguro para que as crianças guardem brinquedos.
Selecione um baú ou caixa para armazenamento de brinquedos que seja
ventilada, isenta de dispositivos de travamento que possa prender os dedos ou cair
sobre a cabeça da criança.
Ensine as crianças a guardarem os brinquedos após o uso, de modo a evitar
lesões quando tropeçam, escalam ou caem sobre eles.
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Brinquedos destinados a crianças com mais idade devem ser guardados em
prateleiras altas ou em armários fechados.
EVITANDO ACIDENTES
A maioria dos acidentes envolvendo brinquedos acontece quando se tropeça
ou se pisam em brinquedos desarrumados. Mas os acidentes mais relacionados com
o brinquedo em si, têm a ver com a existência de peças pequenas que são
engolidas ou aspiradas, introduzidas no nariz ou nos ouvidos.
Ainda outro acidente que pode ter conseqüências graves são os entalões em
mecanismos de dobragem (carrinhos de bonecas, tábuas de engomar, etc.) e que
podem provocar cortes mais ou menos profundos, ou mesmo amputações, nos
dedos frágeis das crianças.
A própria embalagem do brinquedo, sobretudo quando é de plástico, pode
representar um perigo de asfixia. Por isso convém guardar as referências do
brinquedo, mas inutilizar a embalagem.
A lei dos brinquedos procura garantir que os brinquedos, quando utilizados
para o fim a que se destinam, não sejam susceptíveis de pôr em perigo a segurança,
a saúde ou a vida das crianças.
Assim, quando os brinquedos são colocados no mercado Comunitário,
devem obrigatoriamente possuir as seguintes indicações:
Muitos fabricantes indicam a idade recomendada através de um Símbolo
gráfico para aviso de idade, o que poderá orientar os pais para a escolha de um
brinquedo com características pedagógicas mais adequadas.
Este símbolo significa que o brinquedo não deverá ser dado a crianças com
menos de 3 anos de idade, devido ao risco de poder causar acidentes graves.
O símbolo terá que ser colocado no brinquedo ou na embalagem em que é
comercializado, acompanhado da indicação do risco associado.
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BRINQUEDOS PARA DIFERENTES IDADES
CRIANÇAS DE 1 A 3 ANOS
Brinquedos destinados a suportar o peso da criança - carrinhos, triciclos,
cavalos de pau - pensar na casa onde vão ser utilizados. Ter em atenção o tamanho
do brinquedo face ao tamanho da sala, a proximidade de escadas, de piscinas e de
lareiras.
Brinquedos a pilhas - verificar se o compartimento para as pilhas está
completamente vedado e inacessível aos dedos hábeis das crianças (só deve ser
aberto com uma ferramenta, por um adulto).
Livros - é importante começar a fomentar o gosto pelas histórias - hoje em
dia, muitos livros são de cartão mais grosso e trazem acoplados bonecos com olhos
salientes, caixinhas de música, etc. Atenção às características e às peças pequenas
que se possam destacar.
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Carrinhos, comboios - atenção às rodas e pneus que se podem destacar
com facilidade.
Bonecas – atenção ao tamanho dos acessórios (sapatos, bijuterias, etc.)
Pelúcias - deverão ser macios, laváveis e resistentes. Devem evitar pelúcias
com pêlo comprido, caudas, crinas, olhos, narizes, botões ou outras peças que
possam ser engolidas ou aspiradas para os pulmões, pois há perigo de asfixia.
Brinquedos com formas esféricas ou ovóides - alguns destes brinquedos
de dimensão reduzida têm surgido associados a acidentes. A criança deverá estar
sempre sob vigilância quando brinca com brinquedos com estas formas.
CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS
Tábuas e ferros de passar - atenção aos mecanismos de dobragem, ao
peso e "bico" do ferro.
Lápis, feltros e plasticina - não esquecer que também devem apresentar
marcação CE. Verificar se as tampas das canetas têm "buracos" de ventilação para
o caso de serem ingeridas.
Tesouras e jogos de colagem - tesouras sem bicos, colas não tóxicas.
Jogos de construção, animais domésticos ou selvagens - ter em
atenção o tamanho das peças e a existência de irmãos mais novos. Mas mesmo
nesta idade, continua a existir a possibilidade de ser engolido ou aspirado.
Skates, e patins - oferecer equipamento completo: capacetes, luvas e
joelheiras - verificar que o capacete não é um brinquedo, mas sim um equipamento
de proteção individual.
Brinquedos que imitam equipamento de proteção - não se deixe enganar
por capacetes ou óculos de sol "a brincar", que não protegem.
Pistolas com projéteis ou fulminantes - atenção à força de projeção das
peças e ao nível do ruído.
Espadas - muita atenção à existência de bordas cortantes e pontas
demasiado aguçadas.
Máscaras e disfarces - atenção à inflamabilidade de roupas largas, cabelos
compridos, etc., junto do fogo.
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INFORMAÇÕES DIVERSAS SOBRE JOGOS E BRINQUEDOS
Site: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11104.htm
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1.11 - Brinquedos para o banho - animais, barquinhos, peças flutuantes.
1.19 - Brinquedos para empurrar puxar, rolar - com corda para puxar, com
haste para empurrar cavalinhos de pau.
1.27 - Brinquedos para areia e água - baldes, pazinhas, formas, para brincar
na areia e água.
1.31 - Carrinhos para os primeiros passos - carrinhos com base sólida e alça
para a criança se apoiar ao começar a caminhar.
1.35 - Cubos, formas para empilhar - peças que pelos seus tamanhos
diferentes se encaixam umas nas outras e podem também ser empilhadas umas
sobre as outras.
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1.37- Contas, anéis, pirâmides com eixo central - peças que são empilhadas
enfiando-as em eixos, contas para enfiar em cordão.
1.47 - Caixas de música - brinquedos de pendurar com alça para puxar e pôr
em funcionamento o mecanismo musical interno.
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2.09 - Boliches, jogos tipo bocha, jogos de argolas - boliches de plástico,
madeira, argolas para encaixar em um eixo.
2.17 - Pernas de pau, bambolês, aros para equilibrar com uma haste.
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3.09 - Brinquedos de construção por superposição de peças ou alinhamento
lado a lado - blocos de construção simples.
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4. Brinquedos que Reproduzem o Mundo Técnico
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4.21 - Robôs.
5.03 - Bonecas para vestir (não manequim) - todas as bonecas com cabelo,
olhos móveis, braços e pernas articulados, atividades animadas como: choro, fazer
xixi, rir, falar.
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5.23 - Cartelas com objetos de imitação de atividades domésticas, de
profissões - apetrechos para limpeza da casa, ferramentas de marceneiro,
mecânico, instrumentos de médicos, enfermeiros, capacetes de polícia, revólveres.
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6. Brinquedos para Atividades Criativas
6.19 - Caixas de pintura, pintura sobre tecido, pintura a dedo - caixas com
cenas para pintar com lápis de cor, aquarela, serigrafia.
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6.27 - Música eletrônica - teclados eletrônicos, guitarras, baterias
eletrônicas.
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7.19 - Jogos enciclopédicos, de conhecimentos - jogos que envolvem
conhecimentos de temas variados.
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