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A Importância do Jogo No Processo de

Aprendizagem Na Educação Infantil


Autores:

Sirleide Gomes dos Santos Lamblem

Anderson de Jesus

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo refletir, algumas considerações sobre a


importância do uso do jogo como ferramenta facilitadora de aprendizagem de
crianças e adolescentes. Além de reforçar a importância da produção, assimilação e
construção de conhecimentos através do jogo, possibilitando a melhoria da
qualidade de vida e beneficiando a promoção da saúde. Ressalta os aspectos
cognitivos e afetivos desencadeados na hora de jogar. Propõe uma reflexão sobre as
atuais práticas pedagógicas, comprovando a importância do jogo na escola, pois os
materiais manipulados são apenas meios para alcançar o movimento de aprender.
Para tanto, surge à busca de identificar as principais atividades relacionadas e
adequadas ao ensino de jogo e realçar a importância dessas atividades para o
desenvolvimento do ensino aprendizagem nas escolas de ensino fundamental.
Através do jogo o professor promove a construção do conhecimento, da socialização
e da criatividade. Fazendo com que a criança que possui algum distúrbio, sinta-se
motivada e empenhada, demonstrando uma melhoria no comportamento e atenção.
Para finalizar, o trabalho mostra-se as principais ideias dos diferentes papeis que o
jogo desempenha no trabalho pedagógico com a finalidade de estimular no
profissional docente a reflexão sobre a utilização do lúdico no ensino aprendizagem.

Palavras-chave: Jogo. Processo Ensino/Aprendizagem. Saúde Mental.

1. INTRODUÇÃO

Saber da importância dos jogos e brincadeiras para a educação infantil não é o


bastante, este trabalho tem como objetivo especial mostrar que a criança consegue
apreender de forma significativa, usando os jogos e brincadeiras direcionadas, com
objetivos claros e regras bem explicadas.

Com os jogos e brincadeiras as crianças conseguem criar identidade e desenvolver


sua autonomia, o raciocínio logico e a linguagem. Pois os jogos estimulam a criança
a usar muito sua mente para formular estratégias para cada jogada. Por esse motivo
este trabalho trará clareza aos professores, e incentivará a fazerem uso dos jogos
dentro e fora de sala de aula.

Observa-se que profissionais trabalham com jogos, mas que na verdade dá muito
trabalho, pois deixar crianças livres, não é tarefa fácil e acabam deixando de utilizar
essa grande ferramenta para sua própria aprendizagem.
Será tratada a importância do brincar como recurso pedagógico, que proporciona à
criança tempos em que ela pode mostrar sua velocidade através do jogo, refletir
sobre o fazer, organizar e desorganizar, construir e reconstruir, crescer nos aspectos
culturais e sociais como parte essencial de uma sociedade, a importância desse
momento mágico que é o brincar na educação infantil e porque a criança precisa
desse tempo, para o exercício do pensamento e da aprendizagem, tornando essa
base como um alicerce para a formação da criança como ser especial de uma
sociedade. Enfim, este estudo tem como objetivo: buscar na literatura bibliográfica,
contribuições teóricas que colaborem para o estudo sobre o incentivo ao prazer de
brincar e o aprender, iniciado desde a educação, tornando-se as brincadeiras muito
mais prazerosas para o desenvolvimento e para a construção de sua identidade.

2. LEIS; LDB;

“A Resolução CEB nº 1/99 institui as diretrizes curriculares nacionais para a


educação infantil, a serem observados na organização das propostas pedagógicas
das instituições de educação infantil integrante nos diversa os sistemas de ensino”.
(CEB nº 22/98).

A educação infantil começou a ser pensada a partir desta resolução, pois com várias
observações feitas pelas as instituições, percebeu-se que quanto mais cedo a criança
interage com o meio escolar melhor será sua aprendizagem.

As propostas pedagógicas Segundo a LDB:

(....) Devem promover em suas práticas de educação e


cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais,
afetivos, cognitivo linguísticos e sociais da criança,
entendendo que ela é um ser total, completo e indivisível.
Dessa forma, sentir, brincar, expressar-se, relacionar-se,
mover-se, organizar-se, cuidar-se, agir e responsabilizar-se é
partes do todo de cada indivíduo.

A educação infantil deve ter uma prática pedagógica diversificada, que atenda todas
as partes, disponibilizando materiais ricos e de fácil compreensão e manipulação,
para que desenvolva o conhecimento como um todo.

Conforme o PNE,

A determinação legal (Lei nº 10.172/2001, meta 2 do Ensino


Fundamental) de implantar progressivamente o Ensino
Fundamental de nove anos, pela inclusão das crianças de seis
anos de idade, tem duas intenções: “oferecer maiores
oportunidades de aprendizagem no período da escolarização
obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no
sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos,
alcançando maior nível de escolaridade”. (PAGINA 13)
Quanto mais cedo as crianças tiverem uma interação e integração social, com outras
crianças, melhor será o seu desenvolvimento de aprendizagem, socialização,
cognitiva e afetiva.

3. CONCEITUANDO JOGO, BRINCADEIRAS.

Segundo RCNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil),

“Entendemos a importância do brincar (e que esta questão na vida escolar da


criança), tendo em vista, o desenvolvimento da criança em todos os seus aspectos,
ou seja, cognitivo, afetivo, motor e social”.

O jogo ele não é algo sem objetivo, o professor enquanto joga ou brinca com as
crianças, está sempre observando, como tem que trabalhar em outro momento. É
através das brincadeiras que acontece o acompanhamento do raciocínio logico e
motor da criança. É no brincar que acontece a aprendizagem da criança, é por meio
das brincadeiras as crianças podem ampliar a sua capacidade de inventar
brincadeiras novas, para dar condições do desenvolvimento na diversidade das
brincadeiras nas experiências através da troca com outra criança ou com os
professores ou com a sua família.

No livro Psicologia Pedagógica, podemos observar o psicólogo afirmando que:

[...] O jogo pode ser considerado o recurso do instinto mais


importante para a educação. O jogo é conhecido
popularmente como um instrumento apenas para a criança
passar o tempo. Porém, segundo Vigotski (2003), a partir da
observação, pode-se constatar de que o jogo está presente
historicamente nas diversas culturas, representando uma
peculiaridade que é natural do homem. Além disso, até os
animais brincam, dessa forma, o jogo pode ter um sentido
biológico.

O jogo teve uma grande influência na escola a partir de 2003, onde começou-se a
observar o quanto a criança se desenvolve, quando envolvido em jogos e
brincadeiras consegue desenvolver o raciocínio cognitivo, social e intelectual. Nos
estudos feitos fica comprovado que até mesmo os animais gostam de brincar, dessa
forma quanto mais envolver os jogos e as brincadeiras, maior é a possibilidade de
melhorar a qualidade do ensino.

A partir dessas afirmações podemos observar que os jogos em seu contexto:

Sociológico: a influência do contexto social no qual os


diferentes grupos de crianças brincam. Educacional:
contribuição do jogo para o desenvolvimento e aprendizagem
das crianças. Psicológico: o jogo como meio para
compreender melhor o funcionamento da psique, das
emoções e da personalidade dos indivíduos. Antropológico: a
maneira como o jogo se reflete, em cada sociedade, os
costumes e a história das diferentes culturas.

Folclórico: analisando o jogo como expressão da cultura


infantil através das diversas gerações e de como é transmitido
através dos tempos. SILVA Apud (Friedman 1996, p. 11).

Em se tratando da sociologia, o jogo influencia as crianças a terem uma sociabilidade


maior e com muito mais facilidade, mesmo sem interferência do adulto. Consegue
juntar em um só grupo várias crianças e brincarem com facilidade. No que tange a
educação o jogo desenvolve o cognitivo da criança, nota-se que ela ao ter o hábito de
jogar com a família tem mais facilidade, de socialização, aprendizagem e
comunicação. Na área da psicologia o jogo estimula o raciocínio, melhora o humor e
suas emoções, e ajuda na formação da personalidade do indivíduo. Já no âmbito
antropológico o jogo tem a função de refletir na sociedade os costumes, história e
culturas diferentes. E com relação ao folclore o jogo é passado de geração a geração.
Em seu contexto:

Sensorial – aquele que ajuda a desenvolver os sentidos. Pois


neste jogo o sentido da audição é essencial. Raciocínio Lógico
– desenvolve o raciocínio.

Motor – exigem a participação de todo o corpo, mais


dependem principalmente dos músculos, SILVA apud
Teixeira (1997, p. 34).

Os jogos têm várias classificações, o que temos é que os definir para qual finalidade
deve ser usado, para que aconteça uma melhoria significativa da criança em todos
os aspectos e para facilitar essa escolha, precisamos saber qual sua maior
dificuldade, assim sendo tem também mais significado para o aluno e para o
professor. Para trabalhar os sentidos usa-se os jogos sensoriais, como também os
que desenvolvem o raciocínio logico da criança. Para coordenação motora é
essencial jogar livremente, pois ajuda a criar equilíbrio, concentração e atenção,
fazendo com que reflita no ensino-aprendizagem dentro e fora da sala de aula.

Para Machado (1986, p. 85), os jogos classificam-se das seguintes formas:

Grande jogo ou desporto realizado com as equipes e com


regras. Pequeno jogo de curta duração e de poucas regras. São
jogos motores ativos a todas as crianças menores. Jogos
dirigidos são educativas, orientados pelo professor. São
submetidos a regras e cumprimentos, havendo mais respeito
aos direitos do companheiro, obedecendo à sequência normal
do seu processo do desenvolvimento e crescimento; Jogos
livres escolhidos livremente pelo interesse do grupo; Jogos
individuais agem sem companheiros. Jogos coletivos
presença do companheiro é de fundamental importância.
(Apud SILVA, Monografia, 2007, pag.26).
Os jogos de longa duração precisam ser observados para cada faixa etária, muitas
vezes o melhor é o de curta duração e poucas regras. Já os jogos dirigidos precisam
ter objetivos e regras claras e ser orientado pelo professor, levando em conta o
cumprimento das regras e o respeito entre si, quando o jogo é livre o interesse é que
a criança aprenda a socializar-se com o grupo. Nos jogos individuais é a própria
criança que cria sua regra, ainda temos o jogo coletivo, esse é de suma importância,
pois é nele que a criança aprende a colaborar, discutir estratégias, trabalhar em
equipe e ter companheirismo.

O procedimento lúdico auxilia a criança a crescer, a se desenvolver e a se


transformar em um adulto que pode brincar, criar e inventar em seu próprio
cotidiano, na faculdade, no seu ambiente de trabalho e no relacionamento com as
outras pessoas.

4. PRINCIPAIS TEÓRICOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA AS ATIVIDADES


LÚDICAS.

Para Huizinga (1999),

O jogo, o brincar, deve ter caráter de liberdade para as


crianças irem muito além das suas fantasias, deve ser uma
atividade voluntária e quando imposta deixa de ser uma
brincadeira ou um jogo, ou do faz de conta. É na brincadeira
que as crianças aprendem como os outros pensam e agem,
descobrindo assim uma forma mais rápida para a troca de
ideias e o respeito pelo outro. Enquanto aprendem brincando
também ensinam algo de sua vivência, resultando na
interação do aprender e ensinar a dividir os outros.

Quando colocamos as crianças para brincar, deve se observar sem interferir, pois, é
neste momento que a criança, desenvolve, aprende mais a socializar-se, dividir e
ensinar seus colegas. Deve sim cuidar para que consigam interagir melhor, pensar e
agir melhor, e se as intrigas surgirem, o professor chama para uma possível reflexão.

De acordo com a LDB,

Tudo isso deve acontecer num contexto em que cuidados e


educação se realizem de modo prazeroso, lúdico. Nesta
perspectiva, as brincadeiras espontâneas, o uso de materiais,
os jogos, as danças e os cantos, as comidas e as roupas, as
múltiplas formas de comunicação, de expressão, de criação e
de movimento, o exercício de tarefas rotineiras do cotidiano
e as experiências dirigidas que exigem que o conhecimento
dos limites e alcances das ações das crianças e dos adultos
estejam contemplados. (Página 15).

5. ASPECTOS HISTÓRICOS DO LÚDICO NO BRASIL.


Brotto (2001) caracteriza os jogos como um fenômeno antropológico e social, por
refletirem em cada sociedade, os costumes e a história das diferenças culturas bem
como as influências do contexto no qual diferentes grupos de crianças brincam.

A escola deve sempre cultivar essas culturas e costumes de todas as crianças, pois
cada criança tem uma história diferente e que deve ser considerada, e repassada
para os outros colegas.

Ariés (1981) afirma que:

“Na Idade Média, os jogos eram basicamente destinados aos


homens, visto que as mulheres e as crianças não eram
consideradas cidadãos e, por conseguinte, estando sempre à
margem, não participavam de todas as atividades
organizadas pela sociedade. Porém, em algumas ocasiões nas
quais eram realizadas as festas da comunidade, o jogo
funcionava como um grande elemento de união entre as
pessoas. ”

Na antiguidade mulheres e crianças não tinham o direito de brincar, a sociedade não


os considerava como cidadão, desse modo, ficavam olhando os homens a jogar.
Apesar de que os jogos da época eram muito violentos, e realmente seria uma
extravagancia mulheres e crianças brincarem, poucos momentos eram organizados
jogos para que todos participassem. As crianças quase nunca interagiam com os
adultos, sempre brincavam de forma isolada somente crianças com crianças.
Naquela época as crianças eram vistas como miniaturas de adultos e tinham que
trabalhar ao invés de brincar. Já os únicos momentos de integração eram os jogos
comunitários onde envolviam as crianças e mulheres.

Sobre isto, Kishimoto (2002, p. 62) afirma que:

O renascimento vê a brincadeira como conduta livre que


favorece o desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo.
Por isso, foi adotada como instrumento de aprendizagem de
conteúdos escolares. Para se contrapuser aos processos
verbalistas de ensino, à palmatória vigente, o pedagogo
deveria dar forma lúdica aos conteúdos.

O jogo veio a ser reconhecido como instrumento pedagógico, já no renascimento,


pois mesmo brincadeiras livres, ajudam a desenvolver o raciocínio logico e a
inteligência. A partir de então passou a fazer parte do currículo escolar, mas de
forma lúdica.

6. FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL.

Segundo Piaget; é na fase inicial da fala linguística a criança


costuma dizer uma única palavra, atribuindo a ela, no entanto
o valor de frase. [...] expressando um pensamento completo;
eu quero ir para a rua. Essas palavras com valor de frases são
chamadas holófrases. A partir daqui acontece uma “explosão
de nomes”, e o vocabulário cresce muito. [...]. Entre os 02 e 03
anos as crianças começam a adquirir os primeiros
fundamentos de sintaxe, começando assim a se preocupar
com as regras gramaticais. [...] Aos 06 anos a criança fala
utilizando frases longas, tentando utilizar corretamente as
normas gramaticais, (PIAGET,1971).

Quando a criança começa a pronunciar algumas palavras, onde começa a querer


interagir mais e a explorar os espaços, antecede a noção de tempo. A criança também
não consegue ainda entender transformações, mesmo que elas ocorram na sua
presença. Sua dificuldade aumenta em se tratar de lidar com problemas não
concretos. Em um ambiente adequado e propício, a criança desenvolve suas
potencialidades, favorecendo assim não só seu crescimento físico, como o emocional
e o social.

De acordo com Leloup; as etapas representam período de


passagem que levam ao agrupamento de experiências vividas.
Cada etapa é marcada por acontecimentos particulares que
desde o início trazem consigo, na bagagem genética da célula,
valores biofisiológicos, emocionais, afetuosos e intelectuais.
[...]. O corpo armazena todos os fatos vividos durante a vida,
sobretudo aqueles acontecidos na primeira infância, quando
as formas que acham para se defender ainda são hipotéticas.
Esses episódios, quando estressantes e traumáticos, muitas
vezes deixam no corpo marcas profundas e irreversíveis,
(LELOUP 1998).

E é nesta fase que se apresenta a linguagem, como socialização da criança, que se dá


através da fala, dos desenhos e das dramatizações. É uma etapa fascinante, onde eles
começam a agrupar as ideias vividas, momentos marcantes, mas também os
traumáticos, neste período quanto mais rico de informação a criança estiver mais
estimulará se intelecto.

Chomsky; é defensor da ideia de que a estrutura da linguagem


é, em grande parte, especificada biologicamente (nativista).
Skinner; afirma que a linguagem é aprendida inteiramente
por meio de experiência (empirista). Piaget; consegue chegar
mais perto de uma compreensão do desenvolvimento da
linguagem que atenda melhor a realidade observada.
Segundo ele tanto o biológico quanto as interações com o
mundo social são importantes para o desenvolvimento da
linguagem (interacionista), (CHOMSKY, 1998), (SKINNER,
1954) e (PIAGET, 1971)

De acordo com a teoria de vários pensadores o desenvolvimento da criança e a


estrutura da linguagem, e adquirida de acordo com o meio em que ela pertence,
vivenciam no seu dia a dia. Sua interação ao meio é que estimulará e ajudará sua
aprendizagem.
Segundo Book; embora o alcance do pensamento apresente
transformações importantes, ele caracteriza-se, ainda, pelo
egocentrismo, uma vez que a criança não concebe uma
realidade da qual não faça parte, devido à ausência de
esquemas conceituais e da lógica. O desenvolvimento da
linguagem se divide em dois estádios: pré–linguístico, quando
o bebê usa de modo comunicativo os sons, sem palavras ou
gramática; e o linguístico, quando usa palavras. No estádio
pré-linguístico a criança, de princípio, usa o choro para se
comunicar, podendo ser rica em expressão emocional.
(BOOK, 1996).

Nesta fase a criança desenvolve também o egocentrismo, vive somente focada no


seu eu, ainda não concebe a interação, devido a ausência dos conceitos e da lógica.
Começa com pequenos sons, gestos, até chegar a pronunciar as palavras, desse modo
o ambiente deve ser extremamente tranquilo para que a criança desenvolva sua
aprendizagem e não desperta nenhum trauma, pois este depois de provocado é
muito difícil ser curado.

7. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL.

A etapa do desenvolvimento infantil conhecida como


primeira infância – a qual compreende de forma geral, os
cinco anos iniciais de um ser humano – é fundamental para a
formação cognitiva, social, emocional e afetiva do indivíduo.
O exercício dos sentidos e da articulação entre eles, da
coordenação motora fina e ampla, da imaginação e da
criatividade não deve ser imposto, mas estimulado e mediado
pelos tutores da criança. (Thayssa Martins).

É nessa faixa etária da criança, deve ser trabalhado o jogo e as brincadeiras


incessantes, pois toda a formação humana depende de como são esses cinco
primeiros anos de vida. Se bem trabalhado é visto que a criança não terá tantas
dificuldades, cognitiva, social, emocional e afetiva. Quanto mais estimular e
proporcionar a eles esses momentos, melhor será sua qualidade de vida e
aprendizagem.

8. O LÚDICO E O PCN AO REFERENCIAL CURRICULAR.

De acordo com o PCN,

A identidade é um conceito do qual faz parte a ideia de


distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a
começar pelo nome, seguido de todas as características
físicas, de modos de agir e de pensar e da história pessoal. Sua
construção é gradativa e se dá por meio de interações sociais
estabelecidas pela criança, nas quais ela, alternadamente,
imita e se funde com o outro para diferenciar-se dele em
seguida, muitas vezes utilizando-se da oposição.
O jogo é um ótimo aliado na contribuição do progresso para sua identidade, e
percebemos que cada um tem suas diferenças e a partir de então começa-se a
entender outros significados, como por exemplo: seu nome. Inicia-se a construção
do agir, do pensar, do criar, e isso só é possível com a interação de outras pessoas,
aprender a viver em sociedade surgem também os conflitos de ideias.

Segundo o PCN, “Na fase dos dois aos três anos a imitação entre crianças pode ser
uma forma privilegiada de comunicação e para brincar com outras crianças. A oferta
de múltiplos brinquedos do mesmo tipo facilita essa interação”.

Quando a criança entre nessa fase ela quer sempre estar imitando alguém, sempre
fazendo as mesmas brincadeiras, gestos ou imitando a fala. É uma fase muito
importante para que os professores disponibilizem a elas materiais ricos em
estímulos para que a aprendizagem aconteça.

De acordo com o PCN: (Jean Piaget 1896-1980).

“O jogo tornou-se objeto de interesse de psicólogos,


educadores e pesquisadores como decorrência da sua
importância para a criança e da ideia de que é uma prática que
auxilia o desenvolvimento infantil, a construção ou
potencialização de conhecimentos. A educação infantil,
historicamente, configurou-se como o espaço natural do jogo
e da brincadeira, o que favoreceu a ideia de que a
aprendizagem de conteúdos matemáticos se dá
prioritariamente por meio dessas atividades. A participação
ativa da criança e a natureza lúdica e prazerosa inerentes a
diferentes tipos de jogos. (Volume 03, pags. 210-211) ”.

Não duvidamos de que o jogo no processo de ensino aprendizagem é de suma


importância, principalmente em se tratando da educação infantil. Não podemos
ignorar o jogo como aliado na alfabetização das crianças, seja qual jogo for, o
importante é verificar sua eficiência, a faixa etária e o seu objetivo. Acreditamos que
a criança apreende mais com o material concreto, aquela que brinca, joga, pode
encontrar uma maior facilidade para aprender.

Já que é no brincar que ocorre a aprendizagem da criança, é por meio das


brincadeiras que as crianças desenvolvem a sua competência de criar novas
brincadeiras, para dar qualidade no desenvolvimento na variedade das
brincadeiras, nas informações através da troca de experiência com outra criança ou
com os professores ou com a sua família é necessário levar em consideração o prazer
e a alegria ao fazê-lo.

9. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL.

A Constituição Brasileira de 1988 estabelece legalmente –


artigo 208, inciso IV – a educação em creches e pré-escolas
como dever do Estado e direito da criança. Também a ECA
(1990) contempla o direito da criança a esse atendimento. Em
1996, a LDB (Lei 9.394/96) reconhece a educação infantil
como a primeira etapa da educação básica (título V, capítulo
II, seção II, artigo 29), tendo “como finalidade o
desenvolvimento integral da criança”. A criança de zero a seis
anos também está contemplada no PNE, no Referencial
Pedagógico-Curricular para a formação de professores para a
educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental
(RCNEI).

Como podemos observar a Constituição Brasileira e o Estatuto da Criança e do


Adolescente, a formação do professor da educação infantil é essencial, pois é nessa
primeira fase da criança na escola e que não pode perder o foco, da aprendizagem,
de maneira lúdica, mas com objetivo de despertar o raciocínio logico e estratégico.
Desse modo os professores precisam estar bem preparados para esse desafio.

Podemos contar também com uma crescente produção teórica brasileira na área,
expressão mesmo das preocupações de aguerridos grupos de pesquisa e docência
que, no interior das universidades, têm feito avançar os questionamentos, reflexões
e intervenções no contexto da educação infantil.

O RCNEI nesse caso, o indicador seria a série e o nível propriamente dito de


formação dos profissionais que atuam nas instituições de Educação Infantil. A
qualidade seria considerada ótima em um determinado município se o parâmetro
definido neste caso fosse à formação exigida por lei, e todos os profissionais que
atuam nas instituições de Educação Infantil tivessem essa formação em nível
superior.

Já sabemos que o Brasil tem feito muito para a formação do professor, mas que ainda
tem de fazer muito mais, mas não somente em distribuição de material, mas também
é preciso que as entidades formadoras trabalhem, o como, o porquê, e onde o jogo
se faz necessário contribuindo para o ensino aprendizagem do aluno. Existem
profissionais graduados que ainda não dão a verdadeira importância a esses
materiais (jogos), e acabam inibindo o desenvolvimento da criança.

A partir dessa ótica é que pensamos ser fundamental discutir


a formação inicial do professor de educação infantil, sujeito
da educação diretamente responsável pela mediação dos
saberes cultural e pela leitura da produção cultural da
criança. As competências necessárias a essa função tornam-
se um tanto mais complexas se levarmos em conta que
Vygotsky (1984) e Benjamim (1984) apontam para o jogo, a
brincadeira e o movimento como suportes da cultura infantil.
A problemática agrava-se pela inexistência de vivências e
experiências significativas de brincadeira, jogo e movimento
no processo de formação docente, evidenciando. (Apud
revistas. ufg. br/)

De acordo com Vygotsky e Benjamim sobre a formação do refere-se à realidade dos


cursos de professores no contexto da licenciatura em Pedagogia. Historicamente,
esses cursos assumiram a responsabilidade social de formar professores para a
atuação nos níveis posteriores à educação infantil, especialmente a partir da
segunda fase do ensino fundamental. Os processos educativos, assim como a
formação docente, nesta perspectiva carregam consigo a função de desenvolver no
sujeito a criticidade, a complexidade do mundo objetivo, a pluralidade social e de
classe, a complexidade do conhecimento historicamente acumulado, para parti-la
daí, tentar romper com a massificação conformista, reducionista e simplificadora da
educação escolar, a qual retira do professor a condição de intelectual e transforma
o ensino em atividade meramente instrumental, com conteúdo de caráter utilitário
e pragmático.

Professores que trabalham na educação infantil devem ser observadores, criativos


e que saibam improvisar, pois as crianças dependem muito do momento em que está
vivendo, e para se trabalhar bem, deve escolher atividade de acordo com a faixa
etária dos alunos. Levar em conta seu humor, saber conversar e fazer brincadeiras
descontraídas, para que o rendimento seja satisfatório.

Também a consolidação da uni docência na LDB (Lei nº 9.394/96),

É importante considerar que o professor não está pronto


quando termina o curso de formação docente. No exercício
profissional, as diferentes situações vivenciais que a condição
de ser professor exigirá vão requerer dele referências
existenciais para todos os envolvidos no processo
educacional, a começar pela compreensão de si mesmo: olhar
para si e compreender-se educador, inserido em determinado
contexto sociocultural.

Diante dessa questão, no campo da formação de professores de Pedagogia,


possamos redimensionar as práticas, envolvendo as temáticas necessárias à busca
de tal legitimação. O conhecimento, a reflexão e a vivência das dimensões do
movimento, do jogo e da brincadeira, no contexto da formação, também se
apresentam fragmentários. Permeada pelo paradigma da aptidão, a formação ora
mencionada precisa buscar as formas meios de contemplar a possibilidade da
experiência cultural crítica desses aspectos, ampliando sua compreensão a partir da
concretização dos sujeitos históricos com que lida. Sendo a Pedagogia uma área de
conhecimento que, na escola, a tematiza os conteúdos da cultura corporal enquanto
linguagem acredita que possa contribuir, terminantemente, para a consolidação de
processos de formação de professores (nas diversas áreas) mais condizentes com as
necessidades, interesses e desejos das crianças brasileiras, especialmente daquelas
que vivem em situação de exclusão e pobreza social.

Formar um professor-profissional, nesses moldes, não


significa que este viesse a ser mais qualificado, mas apenas
mais competente o que vale dizer “mais adequado”, apto e
cooptado. Mesmo que o professor apresentasse maior
autonomia de ação, as opções dentro do espaço de trabalho, o
aumento da flexibilidade funcional e sua transformação em
colocá-lo em dificuldade para compreender que as soluções
para os problemas não advêm apenas da reflexão sobre sua
prática, quando enclausurada no espaço da sala de aula ou
limitada pelos muros das escolares. (Shiroma, 2003, p.76-77).

Essas perspectivas de formação que colocam os professores como sujeitos reflexivos


a partir de sua prática pedagógica, para nós estão conciliadas as políticas neoliberais
de formação de professores cujo objetivo é a formação técnica, didática e
metodologicamente preparada para a aplicação de manuais, sem conhecimento
científico e análise crítica por parte dos professores. Nesta perspectiva, parece-nos
claro que a permanência no cotidiano, centrando-se em uma reflexão somente a
partir da prática, sem que se tenha um olhar de estranheza e por isso mesmo de
distanciamento, serve apenas para tornar essa realidade cada vez mais esvaziada do
seu caráter político-social de apropriação do conhecimento e de formação de
consciências para a transformação das condições concretas de vida, em especial das
condições da prática pedagógica.

Nesse sentido, como bem lembra Campos (1999),

“O professor precisa conhecer em profundidade as fases de desenvolvimento das


crianças, suas características culturais, sociais, étnicas e de gênero, a realidade da
qual elas partem e como aprendem”.

Na atualidade, os discursos que instituem um perfil profissional necessário se


fundamentam nas funções de educar e de cuidar como dimensões indissociáveis
para o trabalho na Educação Infantil. Aqui, não há ênfase nas qualidades femininas
que, conforme mencionado, influenciaram a forma como a docência nesse nível
educativo se configurou como profissão.

O professor bem informado e as fases das crianças conseguem fazer um bom


trabalho, identifica o que está acontecendo com o aluno, sabe o que trabalhar de
forma tranquila e eficaz.

10. JOGOS E RECURSOS DIDÁTICOS.

De acordo com SMOLE E DINIS, “entre as formas mais comuns de representação de


ideias e conceitos em matemática estão os materiais conhecidos como manipulados
ou concretos”.

Não é somente no eixo da matemática, mas em todas as disciplinas na educação


infantil quando se usa jogos concretos a apreensão das crianças tem a probabilidade
de ser maior e não esquecer tão fácil. Pois a aquisição de conhecimento na educação
infantil, deve se trabalhar muito com esses recursos didáticos e concretos, pois
sendo assim aprender torna-se algo prazeroso e significativo.

Segundo Machado (1990, p.46):

Em seu uso mais frequente, ele se refere a algo material


manipulável, visível e palpável. Quando por exemplo,
recomenda-se a utilização do material concreto nas aulas de
matemática, é quase sempre este sentido atribuído aos
termos concretos. Sem dúvida a dimensão material é um
importante da noção de concreto, embora não esgote o seu
sentido. “Há outra dimensão do concreto igualmente, apesar
de bem menos ressaltada: trata-se de seu conteúdo de
significações” (apud coleção Mathemoteca de Smole e Dinis
volume 02, 2012 SP).

De acordo como foram mencionados acima os jogos tem uma grande importância
no desenvolvimento da criança, tanto cognitivo, emocional e social. Quanto mais a
criança tiver disponibilidade de recursos didáticos para jogar e mesmo que seja para
manusear, ela terá mais facilidade de se alfabetizar, e seu ensino aprendizagem será
mais rápido.

Percebe-se que a qualidade da educação infantil está


relacionada diretamente com a formação dos profissionais,
principalmente porque “é necessário respeitar a
especificidade infantil, valorizando seus saberes, criando
espaços de autonomia, de expressão de linguagens e de
iniciativa para a exploração e a compreensão do mundo”.
(CERISARA, 2002).

A cidadania das crianças está se constituindo, e deve ser preparada a assumir seus
deveres, individualidade e de liberdade, não possuindo condições plenas para fazer
escolhas. A formação profissional demonstrar ao professor suas responsabilidades
e influências junto às crianças.

O professor bem informado sabe como lidar com as situações dentro da sala, fazendo
com que o aluno compreende suas ações educativas e sua individualidade de cada
um, a responsabilidade do professor de influenciar a criança é muito grande e
necessária.

Com relação à formação dos professores, o artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional (Lei nº 9394/96) determina que:

A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-


á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação
plena, em universidades e institutos superiores de educação,
admitida, como formação mínima para o exercício do
magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries
do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na
modalidade normal.

A formação do professor para a educação infantil realmente tem um destaque


grande na licenciatura em pedagogia, pois os estudos são abrangentes em todas as
disciplinas, inclusiva nas de didática, para que o profissional saia bem preparado.

11. CONCLUSÃO
O lúdico aplicado à alfabetização da criança por mediação de um planejamento
eficaz pode proporcionar um processo de ensino-aprendizagem competente,
principalmente na iniciação e contribuição no ensino do conteúdo trabalhado.

É imprescindível, que sejam examinadas as práticas educativas, onde na maioria das


vezes, restringe a criatividade, a autoestima, a autonomia e a participação infantil,
fundamentais para o desenvolvimento da criança.

Compreender nesse estudo que o sentido da educação lúdica continuará garantido


apenas se o professor estiver organizado para realizá-la e a escola aceitá-la como
um recurso de conhecimento é uma expectativa, que ressalva que o brincar é
essencial ao ser humano e estabelece uma afinidade entre brincar e aprender que
pode tornar o procedimento de aprendizagem prazeroso e ao mesmo tempo
enriquecedor para a criança. Por meio da participação em jogos e brincadeiras, o
aluno interage e se socializa, integrando-se com os demais.

É recomendável que o professor, como intercessor do processo de ensino-


aprendizagem, compreenda o seu aluno como ser único, que possui qualidades
próprias e diferenças. Aconselha-se que sua prática propicie ao aluno o seu
desenvolvimento integral.

É necessário que o professor decida os objetivos educativos, sabedor de que o


melhor método de alfabetização seria a integração de todos os outros,
contextualizando-os tornando sua prática cada vez mais lúdica e eficaz.

O brincar favorece a criança o aprendizado, pois é brincando que o ser humano se


torna capaz de viver numa ordem social e num mundo culturalmente distinto. É o
mais completo dos processos educativos, pois entusiasma a inteligência, o
emocional o e corpo da criança. Brincar faz parte da especificidade infantil e
oportunizar a criança seu desenvolvimento e a busca de sua completude, seu saber,
seus conhecimentos e suas perspectivas do mundo. Por ser importante para as
crianças, a atividade lúdica e suas múltiplas possibilidades pode e deve ser utilizada
como recurso de aprendizagem e desenvolvimento.

Assim, as fontes analisadas, mostraram uma efetiva discussão acerca da formação


docente, fato que torna imprescindível o debate e a investigação deste tema,
principalmente por parte dos educadores, como resposta aos desafios da atualidade
para o campo educacional no que se refere à formação de professores e à qualidade
na educação infantil.

Portanto, cabe apenas ao professor analisar e avaliar as potencialidades educativas


de inúmeros brinquedos e jogos para um bom desempenho curricular,
transformando as aulas mais práticas e interessantes para que os alunos aprendam
com mais facilidade.

Sabemos assim que é importante o trabalho com jogos nas aulas, tenha objetivos
claros e definidos. Mas vale lembrar, não devemos transformar tudo em jogo, pois o
que se quer não é ensinar os alunos a jogar, mas sim levar o aluno a construir seu
conhecimento através do pensamento lógico, criar estratégias e desenvolver a
atenção, percepção e criatividade.

12. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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