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Um dos estudos mais influentes nesse campo foi publicado por Mechelli et al.
em 2004 na revista Nature. Os pesquisadores usaram ressonância magnética
para analisar os cérebros de indivíduos que haviam aprendido um novo idioma
e encontraram um aumento na densidade da matéria cinza em áreas específicas
relacionadas ao processamento da linguagem. Esse aumento na densidade da
matéria cinza tem sido associado a uma maior adaptabilidade cognitiva,
indicando um cérebro mais ágil e responsivo.
A hipótese por trás disso é que pessoas bilíngues possuem uma rede cerebral
mais complexa e resistente que pode compensar os danos no cérebro devido à
doença. Esse efeito protetor levou a pesquisas adicionais sobre como o
aprendizado de idiomas pode ajudar a prevenir ou retardar o início de doenças
neurodegenerativas, o que poderia ter implicações significativas para a saúde à
medida que a população envelhece.