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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR PEDAGOGIA

LUZMAIA MUNIZ FERREIRA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA I:


Educação Infantil

Cidade Ocidental -GO


2023
LUZMAIA MUNIZ FERREIRA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA I:


Educação Infantil

Relatório apresentado à Universidade Norte do


Paraná, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular
em Educação Infantil I do curso de Pedagogia.

Cidade Ocidental - GO
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS..................................................................
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)...................
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE.............................10
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA........................11
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC....................................................13
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE...................................15
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE....................16
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS.........17
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.................18
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR..........................................................................................................21
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA.....................................................................22
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO.........................................................................................24
13 PLANOS DE AULA.........................................................................................................25
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR...............37
15 RELATO DE REGÊNCIA................................................................................................39
16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.....................................................................................40
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................41
REFERÊNCIAS........................................................................................................................42
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INTRODUÇÃO

O presente relatório de estágio tem como finalidade transmitir os conhecimentos


adquiridos durante a realização do Estágio Supervisionado em Educação Infantil, onde foram
realizadas atividades de observação, participação e análise da rotina escolar, diante do
trabalho do pedagogo nos espaços educativos.
O estágio foi cumprido no período de agosto e setembro do ano de 2023, somando um
total de 150 horas no O Centro Municipal de Educação Infantil Laurindo Costa Teixeira é
uma instituição pública que está situada na Super Quadra 01 Área Institucional, Bairro Parque
Nápoles A, no Município de Cidade Ocidental – GO, cuja entidade mantenedora é a
Prefeitura Municipal de Cidade Ocidental - GO. Ao chegar à escola fui muito bem acolhida
pela diretora e demais funcionários. Apresentei a ela meus documentos e falei quais eram as
minhas intenções, dando início assim, ao estágio de gestão. Durante o relato apresentarei os
aspectos observados durante esse período que com certeza, foi muito proveitoso pra mim.
O exercício de estágio supervisionado tende enriquecer a teoria e prática,
fundamentado nos princípios metodológicos permitindo uma visão aberta da parte
organizacional, solicitando a observação e compreensão da estrutura escolar quanto aos
aspectos de administração, idealização e cumprimento do trabalho realizado pelo supervisor,
junto à sociedade e o Projeto Político Pedagógico.
Os resultados positivos de uma instituição só são verdadeiramente garantidos, por
meio de um trabalho coletivo, ordenado pela equipe diretiva e que abranja a todos: associação
administrativa, servidores, educadores, alunos, Conselho Escolar e diversas instituições que
conservem afinidade direta ou indireta com a escola. Pois a instituição desempenha um
importante, estratégica e fundamental ação social, pois a mesma deve ser um agente
transformador, que leva em conta as precisões e carências do ambiente em que permanecer
colocada, sendo uma fonte de conhecimentos e informações para todos que nela buscam um
progresso na qualidade de vida e um aprimoramento como sujeito e ser humano consciente.
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1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O texto procura entender o que é desenvolvimento infantil e em que aspectos a


educação escolar pode atuar em seu auxílio, tendo como foco os papéis do educador e do
ensino, esclarecidos por Vigotski, Leontiev e Elkonin. É analisada a literatura contemporânea
sobre educação infantil e sua veia antiescolar e o que diz a psicologia histórico-cultural sobre
desenvolvimento infantil e o ensino. Primeiro é levantada a questão de que a educação para
crianças pequenas era vista essencialmente como ferramenta de assistência ou para preparar o
aluno para o ensino fundamental e não tinha um valor próprio.
Então, cresceram os debates acerca da função do ensino para crianças pequenas e
chegou-se à conclusão que ela tem que ter como propósito cuidar e educar, tirando o ensino
como objetivo e colocando as relações educativas dentro de um espaço de convívio coletivo.
Para Vigotski, não se pode utilizar, como principal determinante, a biologia para explicar o
desenvolvimento da criança, sendo esse desprovido de leis naturais universais pré-definidas
pela genética e dado em um contexto social e cultural.
Leontiev e Elkonin tem pensamentos parecidos ao concordarem que é preciso levar
em consideração, principalmente, a relação da criança com o meio e que a mesma é exclusiva
para cada situação. Sendo a definição de cultura, por Vigotski, tudo que foi criado e
modificado pelo homem na natureza, ele afirma que nesse processo de transformação do
meio, o homem acaba transformando sua própria conduta e que o domínio de tal conduta
(como a atenção voluntária, por exemplo) é caracterizado por uma função psicológica
superior exclusiva dos seres humanos. Esse domínio é dado pela significação (criação de
signos) e o principal signo é a linguagem, tendo, então, grande importância no
desenvolvimento psicológico.
A significação é uma característica primariamente social que depois é transferida
para o interior do indivíduo, e esta é a lei genética geral do desenvolvimento cultural, que o
caracteriza como uma operação organizada. Leontiev e Vigotski concordam, então, que as
aptidões exclusivamente humanas, são adquiridas pela criança após introdução de signos e
apropriação cultural, não sendo transmitidas biologicamente. A apropriação cultural só é dada
com a mediação de outro indivíduo, sendo caracterizada por Leontiev como educação. Logo,
o ensino, como agente educador, não pode se basear na maturação espontânea da criança nem
na hereditariedade das funções psíquicas superiores, mas na promoção de condições e signos
para que as mesmas se formem.
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Sem necessariamente estar sincronizada com as etapas desenvolvimento, a


aprendizagem deve atuar na zona de desenvolvimento potencial (ZDP), no que ainda não está
maduro, estando a frente e impulsionando o desenvolvimento. A imitação é trazida por
Vigotski como principal ferramenta da aprendizagem para o desenvolvimento, apesar de
atualmente ser considerada prejudicial no contexto pedagógico. Porém é preciso que a criança
entenda a conduta para depois imitá-la, logo ela está limitada a suas potencialidades
intelectuais. Para que o desenvolvimento atinja seu potencial total, Leontiev diz necessário
que na criança sejam cultivadas as funções psicológicas com devida orientação e organização
da atividade da mesma, indo além de um treinamento mecânico.
Essa perspectiva, defendida por Vigotski, Leontiev e Elkonin, nega os métodos
passivos de educação e assume ao educador um papel diretivo. Elkonin reforça que essa
organização deve adequar a aprendizagem às peculiaridades de cada período do
desenvolvimento, sem que o educador deixe de atuar na ZDP. Ao discursar sobre os estágios
do desenvolvimento, primeiro é afirmado que sua mudança não é somente quantitativa, ou
seja, uma evolução em graus, mas também qualitativa, muda-se o tipo de relação da criança
com o meio, e essa mudança, mesmo que brusca, não será acompanhada por crises se for
adequadamente dirigida.
Tais estágios são determinados pelo desenvolvimento de uma atividade principal, que
irá auxiliar o surgimento de outros tipos de atividade. A atividade principal do primeiro ano
de vida seria a comunicação emocional direta, seguida pela objetal manipulatória, na qual o
adulto impulsiona o domínio da linguagem, essencial para a colaboração entre adultos e
criança na atividade. De três a seis anos, geralmente, a atividade principal é o jogo de papéis,
onde as crianças aprendem sobre as relações sociais e se adéquam a seus papéis. Nesse
estágio é essencial que a realidade social da criança seja ampla e que o educador saiba
controlar o jogo pela seleção dos temas e acessórios utilizados, sem suprimir sua criatividade
e independência. Nessa idade pré-escolar, a instrução da criança se dá por meio das
brincadeiras, que são as atividades principais dessa fase. Ao entrar na idade escolar, atividade
principal muda para a atividade de estudo. Para entrar na fase escolar alcançando seus
objetivos, a criança precisa ter tido um desenvolvimento infantil bem direcionado e que a
tenha ensinado a pensar por meio de esforços mentais. Elkonin defende ainda que essa
mudança seja feita de maneira orgânica e vinculada. No texto, chega-se à conclusão que
Vigotski, Leontiev e Elkonin defendem o ensino no desenvolvimento de crianças pequenas
por meio da intervenção consciente do educador.
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2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O Centro Municipal de Educação Infantil Laurindo Costa Teixeira é uma instituição


pública, situada à Super Quadra 01 Área Institucional – Centro Parque Nápoles A no
Município de Cidade Ocidental – GO e atende crianças na faixa etária de 03 a 04 anos, tendo
como Entidade Mantenedora a Prefeitura Municipal de Cidade Ocidental.
O Regimento escolar do Centro Municipal de Educação Infantil Laurindo Costa
Teixeira, tem como norte a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDB Lei Nº
9.394/96, a Constituição Brasileira, o Estatuto da Criança e Adolescente – ECA, a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), o Documento Curricular do Goiás (DC-GO), Plano
Municipal de Educação e Deliberações do Conselho Municipal de Educação - CME N° 003
de maio de 2016, Regimento Escolar que é um instrumento que organiza o pedagógico e o
administrativo das unidades de ensino e da Lei de Criação deste centro Nº 1.217 de
04/11/2019.
Reconhecendo a importância das experiências vivenciadas na primeira infância e
acreditando ser a educação com o direito da criança, o Centro Municipalde Educação Infantil
Laurindo Costa Teixeira formula sua proposta pedagógica, voltado a oferecer um espaço
educacional que propicie a criança o contato com vivências significativas, onde o brincar é a
principal forma de aprendizagem, adquirindo conhecimento em relação ao mundo,
desenvolvendo a autonomia e a construção de sua própria identidade, além de aguçar a
criatividade, a curiosidade, ogosto pelas descobertas, o senso crítico e os valores éticos e
culturais, priorizando atividades lúdicas e interativas, que estimulam as crianças a pensar, a
compartilhare respeitar valores indispensáveis à sua formação. Elaborado a partir da própria
realidade de forma democrática onde há participação da comunidade escolar, um documento
que está em constante movimento de construção e reconstrução, compreendido como
processo de ação participativa, com pessoas interagindo politicamente em função das
necessidades, interesses e objetivos comuns.
Portanto, é Projeto porque se busca um compromisso coletivo, uma escola com ações
comunitárias, onde possa trabalhar cultura, valores, normas e formas de convivência e de
relacionamento, construindo uma identidade. Político porque assume os compromissos com a
formação do cidadão para atuar em sociedade. Tudo isso diz respeito à arte de governar,
administrar, que prevê e dá uma direção à reflexão sistemática sobre as práticas, dando
sentindo, cumprindo propósitos e intencionalidades contextualizados culturalmente.
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Considerando o processo educacional de importância fundamental na construção


efetiva do ser humano, durante todo o fazer pedagógico, é preciso entender o que mudou e o
que precisa mudar.
Nesta perspectiva é que o PPP deve ser avaliado continuamente, para que garanta suas
ações e objetivos. E por isso constitui um processo de constante reflexão da prática vivenciada
e na busca de uma educação de qualidade, assegurando os objetivos de uma política que visa
formar cidadãos preparados para a vida.
Segundo Veiga (1997), um PPP construído corretamente não vai garantir que a escola
se transforme magicamente em uma instituição de qualidade, mas pode permitir que os
envolvidos tenham consciência de seu caminhar, interfiram nos limites, aproveitem as
potencialidades e resolvam as dificuldades detectadas com a melhor qualidade e aberto para
uma sociedade em constante mudança.
A metodologia de ensino adotada pelo CMEI Laurindo Costa Teixeira está baseada na
proposta sócio-construtivista, cujo objetivo é levar a criança a construir seu próprio
conhecimento através da exploração do seu corpo, dos objetos, do espaço onde está inserida e
das relações com o outro. Desta forma, ampliando sua capacidade de descoberta e construção
de conhecimentos, de modo consciente na dinâmica da vida e se constituindo, como sujeitos
históricos críticos e participativos.
As atividades são planejadas de forma a abordar e atingir as competências e
habilidades necessárias para cada etapa, envolvendo a família e a comunidade. A avaliação do
desenvolvimento da criança é feita através da observação contínua e se faz mediante o
acompanhamento das etapas do seu desenvolvimento.

CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário escolar das unidades escolares é definido pela Secretaria de Educação,


Cultura, Esporte e Lazer, juntamente com a comunidade escolar e aprovado pelo Conselho
Municipal de Educação. O calendário escolar de 2023 da rede municipal foi definido e
aprovado pela resolução CME n° 034 de 25 de novembro de 2022. O ano letivo para os
alunos das escolas e centros municipais de Educação Infantil iniciou no dia 06 de fevereiro de
2023. O calendário contempla o fim do ano letivo que está programado para 20 de dezembro
de 2023 e o recesso escolar que está marcado para o período entre 10 a 26 de julho. Além
disso, apresenta as datas definidas para as reuniões de pais e mestres, conselho de classe a
semana das provas bimestrais.
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JORNADA ESCOLAR E CARGA HORÁRIA

De acordo com o regimento escolar da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e


Lazer de Cidade Ocidental e Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996 – prevê carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas
em no mínimo 200 dias de efetivo trabalho escolar. Os docentes devem cumprir 25 horas de
regência e 15 horas Coordenação semanal. E o horário de regência 7h 30 às 11h55 (matutino)
e das 13h às 17h25 (vespertino), de fevereiro a dezembro, com recesso escolar no mês dejulho
e férias em dezembro e janeiro, de acordo com o Calendário Escolar.
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3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Acolhida: Esse é o primeiro momento do dia que a criança terá contato com a sala de
aula, o professor e os colegas e, por isso, é importante que ela se sinta animada para toda a
rotina. Uma sugestão é criar na sala um ambiente com jogos e brinquedos que possam ser
utilizados pelas crianças enquanto a professora recebe a cada um. Elas também podem ser
recebidas com música, com cumprimentos especiais e serem convidadas a ocuparem um
espaço específico.
Hora da roda: Aqui cabe ao educador organizar o espaço, para que todos os que
desejam possam falar, para que todos estejam sentados de forma que possam ver-se uns aos
outros, além de fomentar as conversas, estimulando as crianças a falarem, e promovendo o
respeito pela fala de cada um. Através das falas, o professor pode conhecer cada um de seus
alunos, e observar quais são os temas e assuntos de interesse destas. Na roda, o educador pode
desenvolver atividades que estimulam a construção do conhecimento acerca de diversos
códigos e linguagens, como, por exemplo, marcação do dia no calendário, brincadeiras com
crachás contendo os nomes das crianças, jogos dos mais diversos tipos.
Hora da brincadeira: Brincar é a linguagem natural da criança, e mais importante
delas. Acredita-se que a brincadeira é uma atividade essencial na Educação Infantil, onde a
criança pode expressar suas ideias, sentimentos e conflitos, mostrando ao educador e aos seus
colegas como é o seu mundo, o seu dia-a-dia. A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa
oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar
ideias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo
característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma; de experimentar
papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade.
Compreende-se que o professor deve se encontrar em articulação com toda a equipe
pedagógica para alcançar os objetivos de aprendizagem do aluno. Utiliza-se a proposta
curricular para estabelecer como se ensina e quais a maneira de avaliação, bem como a
organização do tempo e espaço na sala de aula. A equipe pedagógica deve propor formação
continuada aos professores para compreender a maneira de como irá se organizar visando o
cumprimento das intenções da escola.
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4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

A Transversalidade é uma forma de organizar o trabalho didático na qual alguns temas


são integrados nas áreas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas. Por
exemplo, sou professor de português e utilizo do conteúdo transversal de ética e moral nas
minhas práticas educativas, por meio de textos e atividades mais reflexivas e informacionais.
"A transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma
relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a
realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender na realidade e da
realidade)."
Os temas transversais são importantes porque permitem que os alunos construam
um pensamento crítico, consigam fazer uma reflexão sobre o meio social e os valores na
sociedade.
Os temas transversais são obrigatórios na escola, os TCTs atuam dentro da Base
Nacional Curricular Comum podem ser adotados em temáticas presentes no cotidiano das
pessoas.
O professor pode desenvolver um trabalho em sala de aula falando sobre como usar o
dinheiro, como cuidar do meio ambiente, como adotar a empatia com os outros, etc.
No curso de graduação podem ser adotados temas como meio ambiente, por exemplo.
Os Temas Contemporâneos Transversais (BNCC) que podem ser trabalhados na Educação
Infantil envolvem seis campos:
 Meio Ambiente (Educação Ambiental, Educação para o consumo, os ciclos da
natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e conservação ambiental),
 Saúde (Educação Alimentar e nutricional autocuidado, vida coletiva),
 Multiculturalismo (Diversidade cultural, Educação para valorização do culturalismo
nas matrizes históricas e culturais brasileiras)
 Ciência e Tecnologia (Ciência e suas tecnologias)
 Cidadania e Civismo (Vida familiar e social, Educação para o trânsito, Educação em
Direitos Humanos, Direitos da criança e do adolescente, Processo de envelhecimento,
respeito e valorização do idoso)
 Economia (Trabalho, Educação financeira, Educação fiscal)
Os quatro pilares apresentado no Guia para desenvolvimento dos TCTs são:
 Problematização da realidade e das situações de aprendizagem
 Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica
 Integração da habilidade e competências curriculares à resolução de problemas
 Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma
construção coletiva.
Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico
adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em
seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do
aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

No município de Cidade Ocidental o Documento Curricular de Goiás (DC-


GO), que foi elaborado a partir da Base Nacional Comum Curricular BNCC, passou
aser utilizado a partir do ano de 2018, definindo as aprendizagens essenciais que os
alunos do território goiano devem desenvolver ao longo da Educação Básica.
No Regimento Escolar, que foi aprovado em 22 de dezembro de 2020, pela
comunidade escolar da Rede Pública Municipal de Ensino, que organiza o pedagógico
e administrativo das unidades escolares define o currículo pleno.

Art.81 – O Currículo Pleno compreende, no mínimo, o que


preconiza a Base Nacional Comum Curricular – BNCC e
Documento Curricular – DC-GO, Competência Geral e
Específica, Unidade Temática, Objeto de Conhecimento e
Habilidades, matriz curricular e síntese do currículo pleno
identificados na respectiva matriz curricular.

Na Educação Infantil, no regimento escolar, aprova e organiza o currículo


conforme estudos sobre o desenvolvimento da criança, destacando o cuidar e o educar
que é indispensável nessa faixa etária.

Art.84 – A organização curricular da Educação Infantil


integrante do currículo aprovado pelo Conselho Municipal
de Educação fundamenta-se nos estudos sobre como a
criança se desenvolve e aprende. Parágrafo único: A
organização curricular da Educação Infantil observa o
cumprimento das funções educar e cuidar, que são
indispensáveis e indissociáveis.

A BNCC aborda os TCTs indicando que “cabe aos sistemas e redes de ensino, assim
como as escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos
currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a
vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e
integradora” (Brasil, 2017).
Na intenção de atender a diversidade dos alunos, com vistas à implementação dos
TCTs na grade curricular, bem como nos projetos pedagógicos e, sobretudo, nos planos de
aula, o Ministério da Educação assume uma postura de motivação, e não só de criação, mas,
também, de idealização e organização de recursos materiais, provenientes de abordagens
diversas, nos trabalhos pedagógicos (Romão, 2020).
A proposta metodológica de trabalho com os TCTs é baseada em quatro pilares
(Brasil, 2019a), sendo eles: problematização da realidade e das situações de
aprendizagem; integração das habilidades e competências curriculares à resolução de
problemas; superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;
promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção
coletiva
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

A professora regente do Jardim II, é Graduada em Pedagogia, e tem especialização


em Psicopedagogia, Educação Especial e Orientação Educacional.
A professora atua no magistério a mais de 15 anos, atualmente ela trabalha no
Município de Cidade Ocidental como contrato temporário, tem vários cursos de formação
continuada.
A professora tem uma visão de ensino voltada para a questão de que a pedagogia é
ampla e fundamental na vida, o curso de pedagogia ajuda a entender as fases da vida, desde a
infância, onde auxilia a entender o controle emocional da mente, o cognitivo, o social, de
como lidar com as situações da vida. A pedagogia a ajudou a lidar consigo mesmo em várias
situações, principalmente nas questões sociais.
Sobre a rotina de trabalho, tem sido desafiadora e satisfatória, visto que tivemos que
nos adaptar a uma nova rotina. Todas as atividades desenvolvidas pela professora contam com
a utilização de vários recursos como vídeos, desenhos, músicas, computador, livros infantis,
massinha de modelar, recortes, etc. A professora costuma desenvolver atividades voltadas para
temas específicos como a cultura indígena, afro brasileira, entre outras, a mais recente foi no
mês de agosto e setembro onde foram trabalhados o folclore brasileiro e a primavera. Assim
como são trabalhados de forma semanal ou mensal os temas contemporâneos transversais, a
exemplos do folclore e da primavera, a professora trabalhou a semana mostrando
figuras folclóricas e desenvolvendo histórias e tirando vogais dos textos
trabalhando a língua portuguesa, em cada dia retirando o conteúdo direcionado
para as matérias específicas, apresentações de danças e peças teatrais, desenhos xerocados
com figuras para colorir.
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

A reunião de professores é promovida pela coordenação da escolar, acontece uma vez


por mês, tendo presença dos professores e dos administrativos, e a presença da diretora.
Dentre os assuntos abordados nas reuniões são: atos indisciplinares por parte de alguns
alunos, alguns rendimentos de algumas turmas em algumas disciplinas.
A coordenadoras tinha anotações para tratar a parte com os professores de algumas
turmas estavam sofrendo com o baixo desempenho, analisando aluno a aluno o que poderia
ser feito para evitar uma eventual repetência, visto que este é um problema que tem
fragilizado a escola. Os professores, por sua vez, alegaram que a evasão desses alunos é
história e que seu baixo desempenho e a falta de interesses e a baixa frequência desse alunado.
Alguns professores citaram nomes e relataram que muitos desses alunos quando comparecem
ao colégio, não trazem o material escolar.
A reunião conta sempre com a presença dos representantes de cada pai por turma. Os
que estavam presentes tornaram apontar atos indisciplinares por parte dos alunos e exigiram
presença mais efetiva da gestão no combate ao problema. A direção por sua vez dispôs a
confrontar os alunos que foram citados e discipliná-los de acordo com o estatuto da escola,
mas depois de averiguar e de tentar encontrar soluções menos drásticas como cancelamento
de matricula.
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

O papel da escola ao trabalhar os temas transversais é facilitar, fomentar e integrar as


ações de modo contextualizado para os alunos. Esses temas servem para que a escola trabalhe
a realidade social, o meio em que o aluno vive e a importância de o aluno ter esse
conhecimento. É fato que muitas escolas ainda apresentam certa resistência e dificuldade para
abordar determinados assuntos, principalmente quando a escola não possui uma equipe
multidisciplinar.
Na Centro Municipal de Educação Infantil Laurindo Costa Teixeira, os gestores
estão sempre em busca de materiais e profissionais capacitados a fim de
repassar esses conhecimentos para os estudantes. A proposta pedagógica da escola
sempre foi a formação integral da criança, ou seja, estão sempre em busca de
desenvolvimento de projetos onde os alunos estejam integrados a tudo que ocorre no seu
cotidiano e na sociedade, com base nisso a escola desenvolve vários projetos ligados aos
temas transversais contemporâneo, como meio ambiente, folclore, primavera, e entre
outros.
A escola possui uma pequena horta onde os alunos são incentivados a cultivar e a
interagir com o meio ambiente, inclusive a educação ambiental está muito presente nos
projetos da escola, um projeto de educação ambiental que promove oficinas em questões
ambientais.
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

A implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um regramento que se


volta a resguardar os direitos dos alunos a aprendizagem trata-se de um documento em que
constam os conhecimentos que são necessários para os alunos da Educação Básica. A partir
da BNCC tanto a rede pública quanto a particular deverão apresentar mesmos conteúdos
(BNCC, 2017).
Quanto a organização, a Base Nacional Curricular de ser elaborada pelo governo
federal, os currículos escolares são responsabilidades dos Estados e Municípios e as propostas
pedagógicas devem ser formuladas pelas instituições de Ensino.
A BNCC, portanto, não é um currículo em si, mas parte dele, ou seja, a sua finalidade
é orientar a construção dos referenciais curriculares e dos projetos políticos- pedagógicos das
escolas, à medida que estabelece as competências e habilidades que serão desenvolvidas pelos
alunos ano a ano (MODERNA, 2017).
A implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vai deixar claro os
conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso
e a se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na
creche até o final do Ensino Médio (BRASIL, 2014).
Os fundamentos pedagógicos da BNCC devem firmar compromisso com a Educação
Integral, favorecendo o desenvolvimento global do ser humano, contemplando aspectos
cognitivos, sociais e pessoais a serem desenvolvidos pelos alunos.
Os conteúdos curriculares devem estar a serviço de competências. Competências é
definida de acordo com a BNCC como mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e sócio emocionais), atitudes e valores para
resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo
do trabalho.
As competências gerais da Base Nacional Comum Curricular são:
 Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
 Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às
mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico- cultural
(BRASIL, 201 4).
Nos primeiros anos do Ensino Fundamental a BNCC sugere dar continuidade a
Educação Infantil, promovendo a socialização e o acolhimento integral à criança.
Deve ser reforçada sua aprendizagem, visando a alfabetização plena, utilizando como
metodologias as atividades lúdicas.
BNCC e currículo têm papeis complementares para assegurar as aprendizagens
essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só
se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação
(BNCC, 2017). Visando a aprendizagem e o desenvolvimento global dos alunos, as
competências gerais da BNCC são divididas por área de conhecimento como mostra na
figura:

Fonte adaptada de: MEC (2018)

De acordo com a BNCC (2017) ao adotar esse enfoque, decisões pedagógicas devem
estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do
que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades e
valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho).
A Base Nacional Curricular faz parte da Política Nacional de Educação e tem como
objetivo contribuir com ações norteadoras referentes a elaboração de conteúdos, formas
avaliativas de ensino, bem como a formação de professores.
A BNCC traz um método eu viso oferecer uma infraestrutura adequada para o pleno
desenvolvimento da aprendizagem, onde todos os fatores que envolvem a educação básica são
considerados, dendê o conhecimento empírico do aluno a investigação cientifica.
A ação conjunta dos três poderes do Governo pode trazer grandes transformações no
ensino, fortalecendo e dando qualidade a educação.
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR

Através das observações em sala de aula, foi possível perceber que cada professor
avalia seus alunos de formas diferentes, alguns são a favor dos modelos avaliativos mais
antigos e acreditam que dessa forma o aluno leva os estudos mais a sério, outros são a favor
de novos métodos e critérios avaliativos, como avaliação individual do processo de
aprendizagem de cada aluno, observando e registrando seu comportamento e seu
desenvolvimento em relação aquilo que está sendo ensinado e de que forma ele
absorve esse conhecimento.
O Centro Municipal de Educação Infantil Laurindo Costa Teixeira passou por algumas
mudanças, inclusive no processo avaliativo. Devido a essas mudanças a escola e os
professores tiveram que se readaptarem e desenvolver novas maneiras de avaliarem os alunos.
Sendo assim, a escola desenvolveu uma espécie de mapa do conceito, onde no final
de cada bimestre os gestores e coordenadores se reúnem com cada professor e
avalia aluno de acordo com seu desempenho, comportamento, trabalhos e atividades
desenvolvidas em sala de aula.
Para que esse conceito de avaliação tenha validade, os professores precisam
desenvolver atividades que atendam as dificuldades e necessidades de cada aluno, então
durante todo o bimestre são realizados seminários, trabalhos, muita leitura e trabalhos em
grupo.
Esse processo avaliativo já é aplicado na educação infantil, onde são
realizados o acompanhamento pedagógico e a avaliação do desenvolvimento das crianças,
seguindo a lei de diretrizes e bases da educação LDB. De modo geral, nos conselhos de classe
que são realizados ao final de cada bimestre os professores da educação infantil
relatam para os gestores o conceito de cada aluno, classificando os como bons, irregulares,
regulares, etc.
A escola vem desenvolvendo um ótimo trabalho e busca bons resultados através dessas
mudanças, visando sempre o melhor para todos.
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Ao investigar a respeito das funções e competências desenvolvidas pelo supervisor na


escola, foi destacado pela entrevistada Maria da Graça Alvares dos Prazeres Campos Neta de
Freitas que, entre as competências mais relevantes estão o estabelecimento dos preceitos
pedagógicos a serem seguidos pela instituição junto à direção; analisar, avaliar e acompanhar
os planos de curso, sugerir livros e recursos audiovisuais, acompanhar as práticas
metodológicas dos professores, analisando aspectos que por ventura possam atrapalhar as
atividades escolares, organizar reuniões com os professores, concedendo-lhes assistência
pedagógica e metodológica e, ao mesmo tempo, estimulando e sugerindo atividades que
possam tornar a experiência educativa efetiva para todos os envolvidos.
Ao questionar as supervisoras Maria da Graça Alvares dos Prazeres Campos Neta de
Freitas, sobre as atribuições que um supervisor escolar possui no ambiente escolar, as
respostas foram:
 Coordenar e organizar os trabalhos de forma coletiva na escola;
 Prestar orientação e assistência aos professores (fornecendo aos docentes sugestões
de materiais assim como novas metodologias no intuito de melhorar a prática pedagógica);
 Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica da escola e o trabalho do
professor junto ao aluno, auxiliando em situações adversas;
 Planejamento de atividades pedagógicas;
 Realização de reuniões pedagógicas;
 Verificação de diários e registro de atividades;
 Elaboração de horários e programações junto com a direção escolar;

Tais achados estão em consonância com as descrições dos papéis elencados pelos
autores na revisão de literatura (ANDRADE, 1976; RANGEL, 1982; PRZYBYLSKI, 1985;
ALARCÃO, 2001; FERREIRA, 2001; VASCONCELOS, 2007; CORRÊA, 2010).
A entrevistada Maria da Graça Alvares dos Prazeres Campos Neta de Freitas ressaltou
ainda que realmente, as atividades desenvolvidas pelos supervisores tinham um caráter
fiscalizador, de desenvolvimento de tarefas burocráticas, atrapalhando assim a imagem do
supervisor frente os outros membros da comunidade escolar, principalmente os professores. O
depoimento dessas supervisoras demonstra relação com as informações levantadas no breve
histórico sobre a atuação da supervisão voltada para a prática fiscalizadora.
Reconhecendo essa “fama” da supervisão, a supervisora complementou em seu
discurso que essa prática hoje em dia não funciona, pois a primeira coisa que buscam é ajudar
o professor, fazer com que o corpo docente sinta que podem trabalhar de mãos dadas com a
supervisão para buscar, assim, a qualidade no ensino, que o educando consiga construir
conhecimento. O autoritarismo e a fiscalização não fazem parte do cotidiano destas
profissionais na escola.
Percebe-se, portanto, que a entrevistada possui real conhecimento sobre as atribuições
concernentes à função que ocupam dentro do espaço escolar e isso mostra-se verdadeiramente
importante, pois o desconhecimento do seu papel e importância dentro do âmbito escolar
trouxe inúmeros problemas ao exercício da função supervisora dentro das escolas (RANGEL,
1980; LOURENÇO, 2009; CORRÊA, 2010, OLIVEIRA, 2011).
Quando questionadas sobre o cumprimento da função da supervisão na escola, as
opiniões da entrevistada fizeram comum comentários sobre o fator tempo, que se apresentou
como um obstáculo para a função de supervisor, tendo em vista que são muitas as atribuições
e demandas dentro do espaço escolar. Mas também divergiram em alguns aspectos, a
supervisora comentou que alguns professores apresentam resistência em colocar em prática as
sugestões colocadas acerca de práticas metodológicas.
No tocante à relevância da supervisão educacional, ela considera a supervisão escolar
como um elemento chave na educação, tendo em vista que o objetivo final é a aprendizagem
dos alunos, sendo que eles conseguem isso através do relacionamento com os professores,
trabalhando em conjunto para buscar coletivamente melhorias, trazendo materiais
alternativos, sugerindo novas práticas metodológicas visando dinamizar as aulas e aumentar o
interesse por parte dos alunos e ajudando a diminuir o fardo e angústias dos professores
(ANDRADE, 1976; RANGEL, 1982; PRZYBYLSKI, 1985; ALARCÃO, 2001; FERREIRA,
2001; VASCONCELOS, 2007; CORRÊA, 2010). Destacou ainda a importância do
planejamento, pois sem ele, as aulas seriam soltas, sem objetivos, não teriam
interdisciplinaridade e o trabalho não seria de equipe.
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO

Nas observações das aulas da educação infantil, pude perceber que os alunos tem uma
confiança e uma troca muito bacana com as professoras, são tratados com muito carinho e
respeito, as professoras possuem uma excelente comunicação com as crianças,
consegue disciplina-los de forma adequada, estabelecem regras e os alunos atendem e
respeitam, as aulas são muito dinâmicas e animadas, sempre com músicas, brincadeiras,
vídeos e atividades divertidas. As professoras utilizam diversos recursos e materiais
que chamam a atenção das crianças.
Os alunos ficam muito animados e apreensivos em todas as aulas, gostam da interação
com os outros colegas, se comunicam bastante e gostam muito quando a professora os leva
para atividades externas.
A escola possui em seu quadro de trabalhar a ludicidade de música, a professora é
quem aplica as aulas de música com as crianças da educação infantil, ela canta utilizando
microfone e som cantando diversas músicas voltadas para o público infantil e pede para as
crianças interpretarem as músicas através de gestos e movimentos com o corpo. As
aulas são muito animadas, as crianças decoram as músicas rapidamente e conseguem
associar as palavras com os gestos, alguns ficam tímidos no início, mas logo se soltam e caem
na dança.
Na aula de ludicidade, os alunos se movimentam bastante também, no início das aulas
as crianças fazem o alongamento proposto pela professora, em seguida alguns exercícios e na
sequência a professora apresenta brincadeiras como morto-vivo, amarelinha e a dança da
cadeira onde quem perde deve dar pulos com um pé só, a diversão é garantida e a risada
também.
13 PLANOS DE AULA

Plano de aula 1

Campo: TS: Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações; EF: Escuta,


Fala Pensamento e imaginação
Tempo: 4 Horas
Turma: Jardim II
Período: Matutino
Conteúdos:
Conquistas percepto motoras (TS03);
Expressão oral (EF02);
OBJETIVOS
Objetivo geral:
Inventar brincadeiras cantadas e aprender através das mesmas; Reconhecimento dos
colegas;
Objetivo específicos:
 Utilizar e reconhecer as qualidades do som (Intensidade, duração, altura e timbre)
utilizando-se em suas produções sonoras;
 Rastejar, andar, correr e pular, respeitar regras;
Metodologia:
1º Momento:
 Acolhimento de rotina;
 Chamadinha;
 Oração;
 Músicas aleatórias;
 Calendário;
 Brinquedos aleatórios;
2º Momento:

Em roda de conversa falar com as crianças as características dos coleguinhas, que são
diferentes uns dos outros, propor uma brincadeira de reconhecimento, vendar os olhos do
coleguinha e pedir que os restantes dos alunos fiquem na frente e se misturem em seguida
pedir para que ele toque em um dos colegas para descobrir quem é através do toque, e assim
fazer a experiência com todos, após as brincadeiras dialogar com as diferenças.
3º Momento
 Higiene das mãos;
 Lanche;
 Intervalo;
 Escovação
4º Momento:
O professor irá produzir um cartaz com a parlenda “Cutia”, e ilustrar
juntamente com os alunos, em seguida recitar com os alunos a parlenda e observar
os sons de cada aluno, após os alunos irão ilustrar a parlenda em papel A4, e expor falando
sobre sua ilustração;
Corre cutia, na casa da tia.
Corre cipó, na casa da avó.
Lencinho na mão, caiu no chão.
Moça bonita, do meu coração...
Um, dois, três!
Recursos:

Papel A4, cartolina, venda para olhos, lápis de cor, lápis comum;

Avaliação:

Avaliar o movimento dos alunos, a coordenação motora, a oralidade dos alunos,


sonoridade, e avaliar continuamente ao desenvolvimento, e a evolução, continuadamente
diante da aula proposta; Registro do professor;

Referências:

Base nacional Comum Curricular-BNCC-MEC. Disponível em:


<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de praticas/ensino-
fundamental-anos-iniciais/ > (acesso dia 18 de setembro de 2023)
Plano de aula 2

Campo: TS: Traços, Sons, Cores e Formas; CG: Corpo, Gestos e Movimentos;
Tempo: 4 horas
Turma: Jardim II
Período: Matutino
Conteúdos
 Apreciação musical (TS01)
 Corpo humano (CG02)
OBJETIVOS
Objetivo geral:
Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos, Criações musicais;
coordenar sua habilidade manuais; desenvolver a coordenação motora, demonstrar controle e
adequação no uso do seu corpo;
Objetivo específicos:
 Conhecer e coordenar sua habilidade manuais;
 Conhecer cada parte do corpo humano e exercer o mesmo;
 Apreciação da música que se dá pela leitura;
Metodologia
1º Momento:
 Acolhimento de rotina;
 Chamadinha;
 Oração;
 Músicas aleatórias;
 Calendário;
 Brinquedos aleatórios;
2º Momento:
Em roda de conversa, pesquisar com as crianças as músicas que mais gostam, para a
criação da caixa “Músicas Preferidas da Turma, fazer a listagem juntamente com os
alunos, decorar a caixa musical, fazer a ilustração e o nome da música numa folha
e colocar dentro da caixa, após terminar, utilizar a caixa, um aluno vai colocar a mão na caixa
e sortear, a música sorteada será cantada pela turma toda, e assim continuar com o restante
dos alunos;
3º Momento:
 Higiene das mãos;
 Lanche;
 Intervalo;
 Escovação;
4º Momento:
Propor as crianças a brincadeira “O Mestre Mandou”, na brincadeira as crianças vão
utilizar partes do corpo, além de conhecer desenvolver a coordenação motora,
utilizando comando que utiliza as partes do corpo, enquanto a professora irá recitando eles
vão fazendo conforme será pedido na brincadeira;
Recursos
Papel A4, Lápis Colorido, Livro, caixa de papelão, cartolina, tesoura, atividade
xerocada;
Avaliação
Avaliar diante do desenvolvimento de todos os alunos através das atividades proposta,
coordenação motora, audição ilustração, e avaliar continuamente a melhora dos alunos através
das atividades;
Referências
Base nacional Comum Curricular-BNCC-MEC. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de praticas/ensino-
fundamental-anos-iniciais/ > (acesso dia 19 de setembro de 2023)
Plano de aula 3

Série: Jardim II
Turma: “A”
Período: Matutino
Disciplina: Brincar

Conteúdo
 Exploração do lugar de brincar na escola;
 Descobrindo brincadeiras e interagindo com o outro;

OBJETIVOS
Objetivo geral:
 (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas
propriedades.

Objetivos específicos:
 Interagir as crianças com brincadeiras lúdicas.
 Estimular a percepção visual e a criatividade.
 Desenvolver e ampliar as habilidades motoras.

Metodologia
1) Inicialmente, os alunos serão convidados a sentarem em dupla e jogar o dominó dos
animais.
2) Após interagirem será questionado se conhecem os lugares de brincar que a escola possui.
3) Depois do bate papo, as crianças serão levadas ao parque da escola, onde terão a
oportunidade de desenvolver uma interação livre.
4) De volta a sala, será apresentado diferentes objetos e brinquedos diferentes, porém com
algumas semelhanças.
5) Será solicitado que os alunos agrupem de acordo com o que consideram que estes objetos
possuem de semelhança.
Recursos
 Dominó de animais.
 Brinquedos.
 Parque.

Avaliação

A avaliação ocorrerá por meio da observação da interação dos alunos, ao


compreenderem a relação de semelhança entre os objetos.

Referências:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal.pdf. Acesso em: 18 setembro 2023.
Plano de aula 4

Série: Jardim II
Turma: A
Período: Matutino
Disciplina: Educação em matemática
Conteúdo
 Percepção visual.
 Noção de percepção de quantidade.
OBJETIVOS
Objetivo geral:
 (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o
antes, o depois e o entre em uma sequência.
Objetivos específicos:
 Reconhecer os números.
 Estimular a percepção visual e a criatividade.
 Desenvolver e ampliar as habilidades motoras.
Metodologia
1) Inicialmente, os alunos ao chegarem serão direcionados para suas mesas, e convidados a
brincar com pecinha de madeira para construção espontânea.
2) Depois será explicado no quadro sobre os números e a sequência, ex. o número 4 está
entre os números 3 e 5.
3) Será explicado sobre as quantidades e o que é um número estar antes, depois ou entre dois
números.
4) Na sequência, os alunos deverão trabalhar na folha impressa que apresentará atividades de
sequência.
5) Ao final, cada aluno apresentará sua atividade.

Recursos
 Jogo de blocos de madeira.
 Folha impressa.
 Estojo.
 Quadro.

Avaliação

A avaliação ocorrerá por meio da observação da interação dos alunos, ao


compreenderem a relação de sequência.

Referências:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum


Curricular. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal.pdf. Acesso em: 18 setembro 2023
PLANO DE AULA 5
Série: Jardim II
Turma: A
Período: Matutino
Disciplina: Oralidade e escrita

Conteúdo

 Escrita espontânea do nome.


 Percepção visual
 Coordenação motora

Objetivos Objetivo geral:

 (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da
linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de
expressão.
Objetivos específicos:

 Interagir as crianças com brincadeiras lúdicas.


 Estimular a percepção visual e a criatividade.
 Desenvolver e ampliar as habilidades motoras.

Metodologia

1) Inicialmente, os alunos serão convidados a fazerem uma roda.


2) Serão questionados de já jogaram o jogo da memória.
3) Será explicado sobre a dinâmica da brincadeira.
4) Em fichas de igual tamanho que serão distribuídas, os alunos deverão escrever seu nome.
Cada aluno receberá duas fichas.
5) Depois todas as fichas serão reunidas no centro do círculo, viradas para baixo e misturadas,
então os alunos deverão virar as fichas para encontrar os nomes.

Recursos

 Fichas coloridas.
 Canetinhas coloridas
 Estojo.

Avaliação

Será um excelente momento para avaliar a escrita espontânea dos alunos, bem como a
psicomotricidade.

Referências:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum


Curricular. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal.pdf. Acesso em: 18 setembro 2023.
Plano de aula 6

Disciplina: Oralidade e escrita


Série: Jardim II
Turma: A
Período: Matutino
Conteúdo:

 Recordando letras e palavras.


 Percepção visual.

OBJETIVOS

Objetivo geral:

 (EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e


tentando identificar palavras conhecidas.

Objetivos específicos:

 Interagir as crianças com brincadeiras lúdicas.


 Estimular a percepção visual e a criatividade.
 Desenvolver e ampliar as habilidades de memória.

Metodologia

1) Inicialmente, os alunos serão convidados a brincar com um


alfabeto em forma de quebra-cabeça.
2) Após interagirem será apresentado diversas formas textuais,
de acordo com a faixa etária. Cartaz, jornal, revista, livros.
3) Será explicado que deverão escolher algum item e procurar
por palavras que já conhecem.
4) Na sequência, os alunos deverão escrever essas palavras em
forma de lista em uma folha.
5) Ao final, cada aluno apresentará sua lista para a turma.

Recursos

 Folhas em branco.
 Estojo.
 Alfabeto.
 Livros, revistas, jornais, anúncios, etc.

Avaliação

A avaliação ocorrerá por meio da observação de qual material irão escolher e quais
palavras irão surgir e se serão escritas da maneira correta.

Referências:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum


Curricular. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal.pdf. Acesso em: 18 setembro 20223
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

Durante as observações das aulas, que foi contribuinte para poder desenvolver, pautas
sobre os comportamentos dos alunos e docentes, no método de ensino aprendizagem, tal como
compreender a relação discentes e docentes, metodologias e procedimentos manuseado e
episódios decorrentes dentro da classe. Tornando uma ação imprescindível ao estagiário, por
evidenciar um exemplo de prática profissional que existe a possibilidade de ser crítico em
reflexões.
A regência em sala de aula é o período que o universitário tem a chance de instruir as
aulas, com o plano de aula juntamente com a professora regente dando um auxilio, mas sendo
de incumbência do estagiário, planejar, determinar o método de aprendizagem, sendo o
momento que te o prazer de assumir o papel da docente, mas estando sob monitoramento.
Esse período que realizei a regência, foi para colaborar em divergentes componentes, da
profissão do educador, teoria e pratica alinhados de jeito propicio o progresso de habilidades e
capacidades peculiares, estabelecendo convívios pessoais e profissionais, com diferentes
indivíduos relativo ao ensino. Na realidade, as atividades de estágio o universitário pode
ponderar a questão de objetivos, negativos e positivos, encontrados na classe, pretendendo ter
um entendimento maior acerca da mesma.
Os planos de aulas foram feitos de acordo com a instrução que tive da educadora
regente, na qual ao longo da preparação completa foi me auxiliando, me dando um norte para
efetivar de forma prática e direta. A temática proposta estava em coerência, conforme as aulas
da semana, programada pela professora. Antes de atuar, estabeleci um pequeno momento
durante o planejamento da docente que me acompanhou para poder apresentar, o que eu havia
concretizado em casa, e se a mesma aprovaria para poder ser realizado em sala de aula, depois
de alguns minutos de conversa, e orientações, que a atividade feita para desenvolver a
aprendizagem, sobre os sons das letras, que foi pedido no exercício das criança observar as
letras a cima das figuras, para que os mesmos possam identificar as letras repetidas e registra-
la.
Vale salientar que os discentes têm probabilidade ter dificuldades, pois é neste
momento que estão habilitando suas coordenações, para a escrita, que estão sendo
desenvolvidas.
Segundo Pimenta e Lima (2008), para quaisquer profissões é prático e esse
conhecimento pode haver com início de observação, na qual o futuro educador irá repetir
aquilo que ele declara como praticável, ocasionando num processo de escolhas. Tudo é um
grande incitador, porque ao decorrer do estágio universitário aprende praticando, sobre as
vivencias da sala de aula, havendo responsabilidade de planejar como serão as futuras aulas
aplicadas, quanto ao tempo e seus exercícios realizados pelos discentes, de modo que serão
realizadas as instruções e como efetivará a validação do desenvolvimento das crianças. Entre
as aulas executadas, poderá ocasionar inúmeras situações, por exemplo, falta de matérias,
desobediência, entre outros aspectos, compete ao licenciado estudar como esclarecer
problemas, que podem ainda haver durante a prática como professor.
15 RELATO DA REGÊNCIA

Ao longo do desenvolvimento avaliativo formativo, que todos os estagiários vivem para


desenvolverem suas ações. Na ocasião em que como professor estagiário, tem a chance de
vivenciar durante o estágio. Essa fase na minha formação, me senti um pouco insegura, visto
que somente durante a efetivação da regencia que pude dimensionar o que imaginei, sobre a
realidade educativa e adversidades. Relacionar-se às verdadeiras carências anunciada na
instituição é uma tarefa complexa, e nada simples.
O estágio curricular obrigatório por ser um instrumento que é associado às temáticas que
englobam o currículo do curso, se expõe com características distintas para cada ambiente de
exercício profissional dos pedagogos em formação. Posto isso, na ação de Educação Infantil
desfrutei de uma vivência diferente, onde manifestou-se um grande incentivo para essa
ocupação.
Durante minhas regências, ocasionou-se as aulas com duração de cinquenta minutos.
Partindo da observação, que coletei diversos tópicos a serem avaliados durante o
planejamento e execução do plano de aula, para poder incentivar as crianças, objetivando
alcançar o desenvolvimento das mesmas. Em vista disso, haverá procurar, pesquisar outras
perspectivas relativo à prática pedagógica. Vale salientar que a finalidade do desenvolvimento
não demanda contrapor ou analisar o momento da administração da sala de aula, dos ex-
estagiários, por causa disto e algo bastante distinto, onde há diversas visões.
A turma havia entre 22 a 25 crianças, e de forma geral, a sala era bastante comunicativa,
interessada e curiosa. A relação entre as crianças era bastante harmoniosa, aliás, em todas as
atividades propostas os alunos foram recíprocos. Nesta classe, com alunos com 5 anos e
alguns meses, sendo a turma com os alunos mais velhos da escola, havia nessa turma duas
crianças de necessidade especial, pois possuía um diagnóstico médico (laudo).
De acordo com PIMENTA (2006) "a prática não fala por si mesma. Exige uma relação
teórica com ela. A prática não existe sem um mínimo de ingredientes teóricos" (p.93), em
outras palavras, a prática necessita percorrer juntas em uma continua pensativa sobre elas.
Não se deve [...] colocar o estágio como o polo prático do curso, como uma aproximação
à prática, na medida em que será consequente a ação estudada no curso, que por sua vez,
deverá se constituir numa reflexão sobre e a partir da realidade institucional, afirma
PIMENTA (2006, p.70).
16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Eu, [Inserir nome do Acadêmico], RA [Inserir RA do Acadêmico], matriculado no


[Inserir o semestre] semestre do Curso de [Inserir nome do curso] da modalidade a
Distância da [Inserir nome da Universidade], realizei as atividades de estágio [Inserir nome
do Estágio] na escola [Inserir nome da escola], cumprindo as atividades e a carga horária
previstas no respectivo Plano de Trabalho.

___________________________ ___________________________
Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Campo
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de todo o convívio e aprendizado durante todo o processo de estágio, posso


dizer que aprender é essencial e novas experiências relacionadas a área de atuação de atuação
com o público infantil, podem ser adquiridas através dos estágios supervisionados.
Principalmente por ainda estamos em busca de conhecimento e de aprimoramento
profissional. E diante dessa oportunidade pude colocar em pratica toda teoria aprendida em
sala de aula e nos capacitar ainda mais para o mercado de trabalho.
Toda a experiência adquirida durante esse breve período de estágio, foi de grande
valia tanto para minha formação acadêmica, quanto para a pessoal, uma vez que pude atuar
diretamente e compartilhar meus conhecimentos, quanto pude acompanhar empenhos e
desempenhos dos meus alunos e voluntários nessa jornada. Essa chance única me permitiu
acreditar ainda mais na importância de atuar nessa área e de poder contribuir de forma
positiva educação infantil, além de conhecer novos métodos de trabalho e aprendizado.
REFERÊNCIAS

____________. Referencial curricular nacional para a educação infantil/ Ministério da


Educação, Cultura e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF.
1998.

ANDRADE, N. V. Supervisão em educação: um esforço para melhoria dos serviços


educacionais. Rio de Janeiro: LTC, 1976.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério da
Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998,
volume: 1 e 2.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC - propostas


de práticas de implementação. Brasília: MEC/SEB, 2019ª

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino


Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

CORRÊA, R. S. A formação do supervisor educacional do Rio de Janeiro: perfil, competência


e ação. Dissertação (Mestrado). Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de
Educação, 2010.

Elkonin, D. B. (1987). Sobre el problema de la periodización del desarrollo psíquico en la


infancia. En V. Davidov. & M. Shuare. (Orgs.), La psicologia evolutiva e pedagógica en la
URSS. URSS: Progresso.

Elkonin, D. B. (1998). Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes.

FERREIRA, N. S. C. Supervisão Educacional: novas exigências, novos conceitos, novos


significados. In: RANGEL, M. (org.) Supervisão Pedagógica: princípios e práticas.
Campinas: São Paulo, 2001.

https://pnld.moderna.com.br/modernaexplica-em/o-que-e-a-bncc/. Acesso em: 20 de set.2023.

Leontiev, A. N. (2001). Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. Em


L. S. Vigotskii, A. R. Luria & A. N. Leontiev. Linguagem, desenvolvimento e
aprendizagem (9ª ed.). São Paulo: Ícone.

Parecer CNE/CP Nº 11/2020. Portaria 148/2020.

Parecer CNE/CP Nº 5/2020.

Plano Municipal de Educação Cidade Ocidental - GO, Lei nº 975 de 15 de setembro de 2015.

PRZYBYLSKI, E. O supervisor escolar em ação. Porto Alegre: Sagra, 1985. OLIVEIRA, E.


G. A função do pedagogo como supervisor escolar. Revista Científica Eletrônica de Ciências
Sociais Aplicadas EDUVALE. Ano 4, v. 6, nov. 2011.

RAMAL, A.C. Histórias de gente que ensina e aprende. São Paulo: EDUSC, 1999.

RANGEL, M. Supervisão pedagógica: um modelo. Petrópolis: Editora Vozes, 1980.

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / Ministério da Educação, Cultura e


desporto, Secretaria de educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF. 1998.

Regimento Escolar do Município de Cidade Ocidental

Resolução CME Nº, 003, de 16 de maio de 2016. Resolução CME Nº, 005, de 20 de setembro
de 2016. Resolução CMENº, 009/2020

ROMÃO, M. F. Temas transversais na Educação Física escolar. Porto Alegre: Sagah, 2020.

VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político


pedagógico ao cotidiano da sala de aula. Cap.4. São Paulo: Libertad Editora, 2007.

VEIGA, Ilma P. A. Projeto Político-Pedagógico da escola: Uma construção possível.


Campinas, SP: Papirus, 1997.

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