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- ORGANIZADORES –
Claudio André
Amélia Carlos Cazalma
Leliane Aparecida Castro Rocha
Margarete Antunes
Paula Rodrigues
Pedro Aguerre
Valentina Tabares
___________________________________________
André, Claudio.
Inclusão, Diversidade e Democracia: conceitos,
práticas e reflexões / Claudio André, Amélia
Cazalma, Leliane Aparecida Castro Rocha,
Margarete Antunes, Pedro Aguerre, Valentina
Tabares (org). 1.ed. São Paulo: Amazon.com,
2020.
ISBN 9798565484250
PRÓLOGO
PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO
OS AUTORES
PRÓLOGO
Boa leitura!
Jorge Costa
Doutorando em Nanociências e
Materiais Avançados pela
Universidade Federal do ABC
CAPÍTULO 1 │ AS NOMENCLATURAS ASSOCIADAS
AOS DEFICIENTES NO BRASIL
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativas
2 METODOLOGIA
3 REFERENCIAL TEÓRICO
4 REFLEXÕES
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
nov. 2017.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil.
Promulgada em 5 de outubro de 1988 e alterada por Emendas
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SASSAKI, R. K. Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos. 7.
ed., Rio de Janeiro: Editora WVA, 2006.
38
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativas
2 METODOLOGIA
Quadro 1 – Instituição I
Quadro 2 – Instituição II
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/planejar-
objetivos427809.shtml. Acesso em: 06 jun. 2020.
VYGOTSKY, L. S. Obras Escogidas, Tomo V, Fundamentos da
defectologia. Madrid: Visor, 1997.
CAPÍTULO 3 │ AS VULNERABILIDADES SOCIAIS DA
FAMÍLIA NEGRA DE PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativas
2 METODOLOGIA
Fonte: os autores
Como podemos perceber nos dados apresentados, há uma
grande desigualdade entre a população negra e a população branca.
68
4 ANÁLISE DE RESULTADOS
Fonte: os autores
As participantes acima apresentadas, nos forneceram relatos
de particularidades do ser negra e ter um filho com deficiência
intelectual. Nesse passo, V.A. inicia sua fala esclarecendo que sofre
73
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO
Após o caso George Floyd a discussão racial foi levada para outro
patamar. Nesse contexto, o racismo mobilizou a agenda global com
maior intensidade eclodindo em protestos mundiais. Os
manifestantes exigiam imediatas mudanças do sistema vigente para
frear o número de mortes em decorrência do racismo. Com isso,
justifica-se a produção desse artigo, já que algumas nomenclaturas
ganharam força no mainstream gerando a necessidade de um
letramento racial. Entretanto, há uma problemática em fazer com que
a branquitude entenda-se como player racial ativo na luta
antirracista, razão pela qual ela precisa definitivamente ser chamada
a mesa para ampliar a discussão racial não somente da perspectiva
de quem sente o racismo, mas também de quem é parte do grupo
dominante. Assim, para além de proporcionar alguns conceitos
acerca da temática racial, sem pretender esgotar o assunto, o objetivo
é desdobrar-se sobre a dialética e as nuances entre branquitude e
racismo mostrando como esses fenômenos dialogam com o caso
George Floyd a partir da análise não só de branquitude, mas também
de epistemicídio, necropolítica, racismo, privilégios materiais e
simbólicos, fragilidade branca, inércia, silencio e antirracismo
visitando estudos anteriores. A construção será possível
especialmente pelos métodos descritivo e bibliográfico, oferecendo
reflexões para que o leitor se sinta à vontade em aprofundar os seus
estudos cujo resultado objetiva torná-lo um agente ativo na
transformação do pacto social vigente. As considerações finais nos
levam a conclusão de que a segregação sociorracial não pode ser
normalizada.
Palavras-chaves: BRANQUITUDE. RACISMO. PRIVILÉGIOS.
SILÊNCIO. ANTIRRACISMO.
82
1 INTRODUÇÃO
1.3 Problemática
1.4 Justificativa
2 METODOLOGIA
3 ASPECTOS TEÓRICOS
Uma das perguntas que tem sido feita a partir da eclosão dos
protestos é: como é que chegamos até aqui? Seria o racismo delírio,
miopia, ignorância ou projeto? Para responder essas perguntas,
primeiro é preciso resgatar as narrativas que foram historicamente
forjadas.
problemas são o que "eles" têm, não nós” (DIANGELO, 2011, p. 55).
2018).
Nesse sentido:
4 REFLEXÕES
onde não há sociedade sem que esse pacto tenha sido previamente
estabelecido, de outra sorte, o contrato social se esvazia se os
interesses sociais estiverem prejudicados. Com efeito, os protestos
em massa em defesa das vidas negras mostram que somente a
iminência de um novo pacto social será capaz de desarticular o
establishment, à medida que a justiça e a paz social foram
organizadas apenas para atingir os interesses uma camada específica
da sociedade.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
109
REFERÊNCIAS
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativas
2 METODOLOGIA
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Empoderamento
Gráfico 2 - Trabalhadores
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIA
sororidade-marcam-a-abertura-da-conferencia-nacional-da-mulher-
advogada-em-fortaleza/. Acesso: em mar.2020b.
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Nacional da Mulher Advogada Divulga a Carta de Belo Horizonte.
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29 nov. 2016. Disponível em: https://www.oabpr.org.br/ii-
conferencia-nacional-da-mulher-advogada-divulga-a-carta-de-belo-
horizonte/. Acesso em 18 set. 2020.
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mulheres? 2018. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/pesquisa-
do-cnj-quantos-juizes-negros-quantas-mulheres/ . Acesso em 20 set.
2020.
ROMANO, R. Discriminação Racial no mercado de Trabalho.
Disponível em: https://www.ethos.org.br/cedoc/ha-
discriminacao-racial-no-mercado-de-trabalho/. Acesso em 22 jul.
2020.
SÃO PAULO. Lei n. 16.758 de 08 de junho de 2018 – projeto de lei n.º
304, de 2012, da deputada Leci Brandão. Torna obrigatória a
informação sobre etnia. Disponível:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2018/lei-
16758-08.06.2018.html. Acesso 18 set. 2020.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 24.ed. São
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SOUZA, G. CONJUR. Campanha por igualdade. Nem 20% das
advogadas chegam a ser sócias nos grandes escritórios. 8 mar. 2016.
Disponível em: http://www.conjur.com.br/2016-mar08/nem-20-
advogadas-chegam-socias-grandes-escritorios. Acesso em 08 mar.
2016.
CAPÍTULO 6 │DESENVOLVIMENTO SOCIORRACIAL
DA MULHER NEGRA EM FACE DA
INTERSECCIONALIDADES DE
IDENTIDADE
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativas
2 METODOLOGIA
3 FUNDAMENTOS
mãe de três filho havidos com o líder Zumbi dos Palmares (1655 –
1695) e estrategista na defesa do Quilombo dos Palmares contra
inúmeros ataques (GARCIA, 2018). Vale ressaltar que Luíza e
Dandara, pela Lei nº 13.816/2019, estão inscritas no Livro dos Heróis
e Heroínas da Pátria.
felicidade?
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
https://www.almapreta.com/editorias/realidade/aniversario-de-
sp-o-bandeirante-e-a-representacao-do-escravismo-e-genocidio.
Acesso em 03 ago. 2020
GARCIA, M. F. A guerreira que viveu no Brasil e preferiu a morte à
escravidão. Observatório do Terceiro Setor. 24 jan. 2018. Disponível
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que-viveu-no-brasil-e-preferiu-morte-a-escravidao. Acesso em 03
ago. 2020.
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https://www.geledes.org.br/vivendo-de-amor. Acesso em 03 ago.
2020.
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https://censo2010.ibge.gov.br/noticias-
censo.html?view=noticia&id=3&idnoticia=2240&busca=1&t=censo-
2010-unioes-consensuais-ja-representam-mais-13-casamentos-sao-
frequentes-classes. Acesso em 03 ago. 2020
JAMES, C. L. R. Os jacobinos negros: Toussaint L'Ouverture e a
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162
da-frase-%E2%80%98black-is-beautiful%E2%80%99.-E-as-
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https://prevendafeminismosplurais.club.hotmart.com/lesson/Z72
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categoria-mulher-negra. Acesso em 03 ago. 2020.
RIBEIRO, D. Lugar de Fala. Feminismos Plurais Coordenação
163
Me traz momentos...
Verdadeiros versos
Cavacos e Pandeiro
(Beth Mandisa / Almir Cebolinha)
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.3 Justificativa
2 METODOLOGIA
4 ANÁLISE CRÍTICA
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativas
2 METODOLOGIA
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Mariângela de Castro
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativa
2 METODOLOGIA
3.2 Afroconsumo
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
set. 2020
NASCIMENTO, E. Q. Afroempreendedorimso como estratégia de
inclusão socioeconômica. III Seminário de Ciências Sociais - PGCS
UFES. 12 a 14 nov. 2018. Vitória-ES: UFES, Periódicos UFES.
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http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/puca/article/view/
7715. Acesso em 22 set. 2020.
CAPÍTULO 10 │CERÂMICA AFRICANA: RELAÇÕES
ENTRE A PRODUÇÃO, A CULTURA E A RELIGIÃO
IORUBA
Fabio Lopes
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativas
2 METODOLOGIA
3 REFERENCIAL TEÓRICO
4 REFLEXÕES
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
227
REFERÊNCIAS
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativas
2 METODOLOGIA
3 CONTEXTO BRASILEIRO
4 RESULTADOS
1400
(Web of Science)
(Scopus)
1200
Quantidade de artigos
1000
800
600
400
200
0
2010 2012 2014 2016 2018 2020
Diversidade e Inclusão (Anos)
12
(Web of Science)
(Scopus)
10
Quantidade de Artigos
0
2010 2012 2014 2016 2018 2020
Diversidade racial nas empresas (Anos)
250
(Web of Science)
(Scopus)
200
Quantidade de Artigos
150
100
50
0
2010 2012 2014 2016 2018 2020
Gestão da diversidade (Anos)
5
(Diversidade racial nas empresas no Brasil)
4
Quantidade de artigos
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Anos
35
(Gestão da diversidade no Brasil)
30
Quantidade de artigos
25
20
15
10
0
2010 2012 2014 2016 2018 2020
Anos
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
Representa como você quer que a sua marca seja reconhecida pelos
[1]
seus clientes, tais como: i) não é como seus clientes enxergam a sua
marca, mas sim como você quer que eles enxerguem sua marca; ii)
não é o que sua marca é ou como ela é reconhecida atualmente, mas
sim como você quer que ela seja reconhecida (Reis e Trout, 2019).
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma Oscip
[2]
Alexandro Bento
Rafael Sacramento de Souza
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativa
2 METODOLOGIA
3 REFERENCIAL TEÓRICO
4 ANÁLISES
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S164
5-72502009000100012. Acessado em: 15 jul. 2020.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação do Estado de São
Paulo. Currículo Paulista Ensino Fundamental, 2019. Disponível
em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/sites/7/2019/09/curriculo-paulista-26-07.pdf.
Acesso em: 21/ 07/ 2020.
CAPÍTULO 13 │DEMOCRACIA E DITADURA:
DESVENDANDO NA PRÁRTICA OS
MEANDROS DE UM APARENTE ESTADO
DE “DIREITOS”
Alexandro Bento
Rafael Sacramento de Souza
RESUMO
LAICIDADE. PSEUDODEMOCRACIA.
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativa
197).
Aqui fica evidenciado no conceito de “fascismo social”, algo
sempre presente na política de Estado majoritariamente burguesa.
Santos pontua que o Estado deveria exercitar a concepção de ser uma
instância social, supra individual, funcionando como instituição
neutra e garantidora de direitos, porém, na prática, as oligarquias
sempre tiveram monopólio desses mesmos direitos. Não se pode
perder de vista, a utilização de um grupo de base bem organizado, e
mesmo assim com muita luta e desgaste, conseguiu-se a obtenção de
determinados bens e serviços, voltados para esses integrantes desse
contrato – o povo em geral, ou seja, infelizmente, sempre vivemos
uma pseudodemocracia, como nos aponta Ranciere:
Sendo assim, a palavra democracia não designa
propriamente nem uma forma de sociedade nem uma
forma de governo. A “sociedade democrática” é
apenas uma pintura fantasiosa destinada a sustentar
tal ou tal princípio de bom governo. As sociedades,
tanto no presente quanto no passado, são organizadas
pelo jogo das oligarquias. E não existe governo
democrático propriamente dito. Os governos se
exercem sempre da minoria sobre a maioria. Portanto,
o “poder do povo” é necessariamente heterotópico à
sociedade igualitária, assim, como ao governo
oligárquico. Ele é o que desvia o governo dele mesmo,
desviando a sociedade dela mesma. Portanto, é
igualmente o que separa o exercício do governo da
representação da sociedade (RANCIERE, 2014, p. 67).
Dadas essas constatações, não sejamos ingênuos em querer
encontrar uma espécie de paraíso democrático perdido, não se tem
registro na história. A questão aqui é de construir, no hoje, uma
sociedade mais democratizada, se inspirando em alguns lampejos na
história, de lutas e movimentos sociais de base, que alcançaram um
patamar mais societário de convivência, devido a todo o seu
empenho e organicidade política.
Num primeiro momento, esse capítulo, intenta denunciar e
desmascarar a atual farsa democrática presente no cenário brasileiro,
e que, tal trabalho, seja motor, para uma reorganização social, mais
274
2 METODOLOGIA
sua prática está longe de ser uma realidade da maioria dos falsos
cristãos […].
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Sociales, 1960.
MENDES, S. M. Manifestações do Conservadorismo e do Fascismo
no Brasil Contemporâneo: análise de propagandas políticas.
Dissertação de Mestrado em Psicologia Escolar pela Universidade de
São Paulo. Biblioteca Dante Moreira Leite. São Paulo, 2018.
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Brasileira. 2004. Disponível em:
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OLIVEIRA. L. Revista Brasileira De Ciências Sociais. vol. 26, n. 75.
fev. 2011.
[1] http://www.rio.rj.gov.br/web/planejamento/ods
[2] https://www.bbc.com/portuguese/internacional-50298142
Uma espécie de racismo velado que necessita criar um marco
[3]
parlamentares-no-congresso/
[5]
291
https://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u29519.shtml
https://g1.globo.com/sp/sao-
[6]
paulo/noticia/2018/11/19/aumenta-numero-de-denuncias-de-
discriminacao-contra-adeptos-de-religioes-de-matriz-africana-em-
2018-no-pais.ghtml
https://g1.globo.com/rj/rio-de-
janeiro/noticia/2019/11/21/missa-para-celebrar-a-diversidade-e-a-
tolerancia-termina-em-confusao-no-rio.ghtml
[7]https://super.abril.com.br/historia/jesus-era-moreno-baixinho-
e-invocado/
[8]http://www.ihu.unisinos.br/185-noticias/noticias-2016/562076-
jesus-cristo-seria-crucificado-novamente;
https://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-
rede/2019/12/e-se-jesus-nascesse-hoje-no-brasil-seria-xingado-e-
atacado-nas-redes-sociais/;
https://blogdacidadania.com.br/2019/01/se-jesus-voltasse-hoje-
seria-chamado-de-comunista/
[9]https://www.geledes.org.br/dia-13-de-maio-a-maior-fake-
newsde-nossa-historia/
CAPÍTULO 14 │A IMPORTÂNCIA DO TERCEIRO SETOR
PARA DEMOCRATIZAÇÃO DA
EDUCAÇÃO
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativas
2 METODOLOGIA
Este capítulo é norteado conforme a abordagem exploratória,
de natureza qualitativa com foco no levantamento biográfico e
revisão de estudos concatenados ao tema proposto, levando em
consideração especialmente, livros, artigos, teses e dissertações,
publicados no período de 1990 a 2020. A pesquisa qualitativa visa
entender, descrever e explicar os fenômenos sociais de modos
295
3 CONCEITOS
4 REFLEXÕES
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Marilice Martins
Rosana Rufino
Sandra Cordeiro Molina
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativa
2. METODOLOGIA
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
denunciam-subnotificacao-em-censo-sobre-populacao-de-rua-de-sp.
Acesso em 30 ago. 2020.
BRASIL. Constituição Federal do Brasil. 1988. Disponível
emhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituica
o.htm. Acesso em 27 jun. 2020.
BRASIL. Lei n. 13.982, de 2 de abril de 2020. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2020/lei/l13982.htm. Acesso em 27 jun. 2020.
BRASIL. Lei n. 15.527, de 18 de novembro de 2011. Disponível
emhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso em 20 jul. 2020.
BRASIL. Medida Provisória n. 936 de 1 abril de 2020 (posteriormente
convertida na lei nº 14.020, de 6 de julho de 2020). Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2020/mpv/mpv936.htm. Acesso em 24 set. 2020.
BRASIL. Recomendação n. 027, de 22 de abril de 2020. Conselho
Nacional de Saúde. Disponível em
http://conselho.saude.gov.br/recomendacoes-cns/1132-
recomendacao-n-027-de-22-de-abril-de-2020. Acesso em 24 set. 2020.
DALLARI, D. Direitos Humanos no Brasil: muitos avanços, mas um
longo caminho ainda a percorre. Entrevista especial com Dalmo
Dallari, 2009. Disponível em:
http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/19315-direitos-humanos-
no-brasil- muitos-avancos-mas-um-longo-caminho-ainda-a-
percorrer-entrevista-especial-com- dalmo-dallari. Acesso em 30 ago.
2020.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS.
Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris. 10 dez. 1948.
Disponível em https://nacoesunidas.org/wp-
content/uploads/2018/10/DUDH.pdf. Acesso em 10 maio 2020.
FLEURY, S. O vírus (2020). Disponível em
https://cee.fiocruz.br/?q=Covid-19-o-SUS-e-o-teto-de-
gastos&fbclid=IwAR2_BDdMiwY91zS0j6Wc_kSSHD2gQu9k7yYu4
YXzKW-ZonbCHW3P63hjje8. Acesso em 10 jun. 2020.
326
________________________________________
[1]BRASIL. Lei nº. 13.982, de 2 de abril de 2020. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2020/lei/l13982.htm, com acesso em 24 Jun 2020.
[2]Notícia publicada no site uol, na coluna Economia, intitulada
“Auxílio emergencial - 3,9 milhões das famílias mais ricas recebem
auxílio de R$ 600,00, diz pesquisa.” Disponível em Veja mais em
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/06/03/pesqu
isa-instituto-locomotiva-auxilio-
emergencial.htm?cmpid=copiaecola, com acesso em com acesso em
25 Jun 2020.
INSTITUTO DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS. Disponível em
[3]
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativas
2 METODOLOGIA
4 ANÁLISES E REFLEXÕES
Fonte: BRASIL. INEP, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2018a, 2018b, 2019a, 2019b.
estes cursos pelos homens, o que indica que mais mulheres têm
ingressado pela área. Observa-se ainda um aumento do interesse em
áreas ligadas à Saúde e bem-estar e Educação pelos ingressantes
masculinos, com os cursos Educação Física e Formação de Professor
de Educação Física estando dentre os cursos mais procurados em
2017 (BRASIL, 2017).
Com relação à Pós-Graduação, em 2018 as mulheres
correspondiam a 55% das bolsas de iniciação científica, 52% das
bolsas de mestrado e a 50% das bolsas de doutorado do CNPq (ASSIS
e DATADOT, 2018). No início de 2019, elas correspondiam a 60% dos
bolsistas pagos pela Capes (COSTA, 2019). Estes dados revelam que
as mulheres correspondem também à maioria dos estudantes de Pós-
Graduação no Brasil, uma situação que se assemelha à dos demais
países ibero-americanos desde a década de 1980 (ALBORNOZ et al.,
2018). Atualmente, as mulheres somam 195 mil dos estudantes
matriculados em cursos ofertados pela Capes, e correspondem a 57%
dos bolsistas da instituição (BRASIL, 2020b).
No entanto, embora as mulheres sejam maioria na fase inicial
da carreira, um levantamento realizado pelo projeto Open Box da
Ciência mostrou que apenas 40,3% dos pesquisadores brasileiros que
declararam possuir doutorado na Plataforma Lattes, a principal base
de currículos dos pesquisadores que atuam no Brasil, são mulheres.
Nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, esse número é ainda inferior
(31,1%), ficando na frente somente da área de Engenharias (26%)
(OLIVEIRA, 2020). Os dados revelam ainda que, com a progressão da
carreira, cargos e funções com maior prestígio acabam ficando com
os homens. Em 2018, apenas 46% dos docentes da educação superior
eram mulheres, e apenas 36% das bolsas de produtividade em
pesquisa mais altas do CNPq (1A) foram contempladas a mulheres
(ASSIS e DATADOT, 2018). Embora este número seja maior que o de
2016 (24,6%) (COSTA, 2019), o cenário ainda é bastante
desproporcional, principalmente nas áreas de STEM. Neste aspecto,
o Brasil segue o padrão mundial no qual a disparidade de gênero
aumenta significativamente em estágios mais avançados da carreira,
o que está associado a fatores como a identidade feminina, as
obrigações familiares e ao ambiente e às condições de trabalho
(UNESCO, 2018).
Apesar disso, o Brasil é o país ibero-americano com maior
339
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.4 Justificativa
2 METODOLOGIA
3 O EMPREENDEDORISMO FEMININO
âmbito.
As mulheres empreendedoras possuem alguns perfis
específicos para empreender: (1) faixa etária entre 35-50
anos; (2) a maioria são casadas e com filhos; (3) possuem um
nível de escolaridade alto; (4) geralmente atuam em
pequenos negócios; (5) iniciam as empresas com baixo
capital social; e (6) possuem experiências anteriores nos
setores que desejam atuar (TAKAHASHI e GRAEFF, 2004).
Ainda que o perfil empreendedor seja traçado de maneira
diferente entre os gêneros masculino e feminino, inúmeras são as
dificuldades encontradas por mulheres no planejamento e abertura
de uma empresa própria.
As diferenças nos valores e princípios morais cultuados por
homens e mulheres muitas vezes levam estas a preferirem
um formato organizacional diferente do tradicional, de
estrutura burocrática e rigidez hierárquica, o que permite
caracterizar o modelo feminino de gestão como aquele que
mais valoriza os indivíduos como seres humanos (ROBINS
e COULTER, 1998).
Dentre as diversas dificuldades encontradas por mulheres na
edificação do seu próprio negócio está na discriminação existente em
determinadas áreas, ou seja, a inserção feminina em profissões
consideradas masculinas.
Outra questão que deve ser considerada é a família, vez que
a mulher necessita administrar a vida profissional e a pessoal, dos
filhos e marido. O acesso ao crédito é outro fator muito desafiador ao
empreendedorismo feminino.
De acordo com a pesquisa realizada pelo SEBRAE, as
mulheres têm nível de inadimplemento inferior aos homens, mas
ainda assim tem dificuldades alcançar algum investimento para
início das suas atividades empresariais, e ainda, são submetidas ao
pagamento de taxas de juros anuais superiores a dos homens.
A mortalidade recente dos negócios comandados por
mulheres é algo que também as colocam em situação de dificuldade.
Por vezes isso está ligado a falta de experiência vivida por mulheres
a frente aos negócios, de um planejamento e da realização de uma
gestão financeira efetiva.
357
5 CONCLUSÃO
e GOUVEA, 2008).
A capacidade empreendedora desempenhada por mulheres é
vasta em diversos âmbitos, sejam ele na gestão pública, de empresas,
ou até mesmo a frente de seu próprio negócio, tendo em vista sua
melhor percepção para inovação e aperfeiçoamento na forma a
equilibrar a vida pessoal e profissional.
É evidente a necessidade de que se realize efetivamente o
investimento de políticas públicas na formação empreendedora, no
sentido de priorizar a educação técnica e científica, visando a maior
ascensão social e o desenvolvimento econômico, de forma que mais
pessoas consigam ter acesso e a oportunidade de formalizar a
abertura de um negócio.
São inúmeras as razões que fazem com que mais mulheres
busquem o empreendedorismo como uma forma de subsistência, tais
como o desejo de ser estável financeiramente, independente, por
vocação profissional etc. Mas há também circunstâncias negativas
que também devem ser consideradas, tais como insatisfação, crise ou
até mesmo dificuldade de oportunidades de emprego.
Diversas também são as dificuldades encontradas por
mulheres frente aos negócios tais como preconceito, discriminação,
falta de recursos e reconhecimento, o que faz com que diversas
mulheres também desistam da oportunidade de empreender.
É fundamental a discussão do presente tema, tendo em vista
ser algo ainda pouco explorado academicamente, e para mostrar o
quanto o empreendedorismo feminino vem buscando por melhor
espaço e oportunidade para que mais mulheres estejam em posição
de igualdade social.
As características femininas identificadas nos casos de sucesso
estão na capacidade de transformação, da possibilidade e alcance de
maiores metas, da diversidade de áreas de atuação dentro e fora das
empresas, a busca por novos conhecimentos, a necessidade de
aumento da renda e melhoria da qualidade de vida familiar.
Portanto, ainda que estejam as mulheres enfrentando inúmeras
dificuldades para estarem a frente de seus negócios e empresas,
variados são os aspectos positivos que as fortalecem na conquista do
sucesso empresarial.
360
REFERÊNCIAS
Schumpeter/c7bb95044edce89708212f72f9e55343503e024c. Acesso
em 02 de jul. 2020
SILVA, M. S.; LASSO, S. V.; MAINARDES, E. W. Características do
empreendedorismo feminino no Brasil. Revista Gestão e
Desenvolvimento, Novo Hamburgo, v. 13, n. 2, p. 150-167, dez. 2016.
Disponível em:
<https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistagestaoedese
nvolvimento/article/view/370>. Acesso em: 02 jul. 2020.
TAKAHASHI, A. R. W.; GRAEFF, J. F. Gestão Feminina e
Planejamento Estratégico em MPE’s: Uma Análise Preliminar do
Perfil no setor educacional de Curitiba: VII SEMEAD, 2004
TONELLI, M. J.; ANDREASSI, T. Mulheres Empreendedoras. GV-
executivo. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. São
Paulo: FGV-EAESP, v. 12, n. 1, p. 50-53, jan./jun., 2013.
UCHOA, P. Coronavírus: por que países liderados por mulheres se
destacam no combate à pandemia? BBC, 2020. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52376867. Acesso
em: 25 jul. 2020.
CAPÍTULO 18 │COOPERATIVA DO SABÃO SELECTA:
DILEMAS QUANTO AO SIM, À
PROSPERIDADE, NUMA ORGANIZAÇÃO
DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
RESUMO
O capítulo analisa o percurso da organização de economia solidária,
Cooperativa do Sabão Selecta – Cooperselecta, de 2009 até 2019, e as
dificuldades verificadas no sentido de sua consolidação econômica.
Algumas perguntas orientam a pesquisa, são elas: Quais as
características dos empreendimentos solidários? O que os diferencia
dos empreendimentos comuns? Quais as dificuldades da
Cooperativa do sabão Selecta em consolidar-se como organização
próspera economicamente. Nesse sentido, o trabalho tem como
objetivos: 1. Breve discussão sobre as características dos processos de
economia solidária e negócios inclusivos. 2. Possíveis contribuições
da Universidade nesses processos e 3. Apresentação de um método
que contribua para a consequência da cooperativa do sabão. O objeto
de estudo é a Cooperselecta, abrigada na incubadora social da
Associação Padre Léo Commissari, no bairro do Montanhão em São
Bernardo do Campo.
1 INTRODUÇÃO
(Bernardes, 2012).
O Grupo Charlotte Arte em Costura, empreendimento
acolhido pela referida incubadora, há onze anos, é formalmente
constituído. Conta com sete sócias, todas moradoras do bairro. O
grupo trabalha com confecção em geral, também produz bolsas,
sacolas retornáveis e artigos artesanais produzidos com retalhos
provenientes da produção realizada. Atualmente, participa de uma
rede de moda sustentável, transformando banners reutilizados e
caixas tetrapak em produtos ecologicamente corretos (Bernardes
2012).
A Cooperselecta - Cooperativa de Sabão Selecta, conta com
vinte associados e realiza um trabalho de reciclagem de óleo pós-uso,
transformando-o em sabão em pedra e pasta de brilho, e contrariando
o que se poderia supor, em função da imagem muito positiva no
entorno da Associação Padre Léo Commissari, e junto a outros
grupos de economia solidária no Brasil, lida com uma persistente
dificuldade na consolidação econômica e financeira. Sua presidente,
tem o entendimento de que isto decorre do seguinte:
- “Falta de entendimento na forma de trabalho solidário – até mesmo
por virem da lógica Patrão / empregado”. Manifestam no discurso o
desejo de serem co-responsáveis pela cooperativa, mas cumprem
horário rigidamente e não se dispõe a cumprir com atividades além
das que foram combinadas”.
- “Tendo em vista que os resultados mensais são divididos
igualmente- exceto no caso de ausências, confundem o trabalho em
modo solidário com trabalho voluntário. Isto contribui para que não
se comprometam para os resultados melhorarem e com eles os
valores das retiradas”.
Chiuzi (2012, p. 65), num artigo que trata de contratos
psicológicos de trabalho, afirma que,
[...] quando um empregado é contratado por uma
organização empregadora ele sabe que, legalmente, terá
direito a uma série de compensações previstas na legislação,
tais como salário mensal, benefícios, férias remuneradas, 13º
salário e uma gama de outros direitos conquistados pelos
trabalhadores ao longo de anos.
367
1.4 Justificativas
2 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa Qualitativa, quanto aos objetivos,
um estudo exploratório, com levantamento bibliográfico e estudo de
caso da Cooperativa do Sabão Selecta. O capítulo foi desenvolvido
considerando respostas da presidente da já mencionada organização
à duas perguntas: Qual o entendimento sobre a Economia solidária?
368
regionais
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/sebraeaz/mortalid
ade-e-sobrevivencia-das-
empresas,d299794363447510VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acesso
em: 08 set. 2019.
SINGER, P. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora
Fundação Perseu Abramo, 2002
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Centro de Incubação de
Empresas de Tecnologia. Disponível em: http//www.cietec.org.br.
Acesso em: 10 jul. 2018.
VEIGA, J. E. Do global ao local. Campinas, SP: Armazém do Ipê
(autores Associados), 2005.
OS AUTORES
ALEXANDRO BENTO
Mestrando em Tecnologias da Inteligência e Design Digital - PUC-SP;
Pós graduado em Docência Universitária - Unip; graduado em
Ciências Sociais, História e Pedagogia - Unimes; Filosofia - Uniítalo /
São Camilo; Teologia- Centro Universitário Assunção-Puc. Professor
de História na Prefeitura Municipal de São Paulo e Professor de
Filosofia no Estado de São Paulo; Professor de Sociologia da rede de
cursinhos populares Ubuntu.
Email: bentofilos@gmail.com
CLAUDIO ANDRÉ
Professor e Empreendedor. Especialista em Marketing Digital, Co-
Produção de Conteúdo e Lançamento de Cursos Online. Mentor de
Estratégias e Negócios de Resultados na Internet. Pós-Doutor em
Informática e Doutor em Educação
Email: claudiofandre@gmail.com
FABIO LOPES
Professor universitário há 15 anos, graduado em matemática, com
mestrado e doutorado em Física. Ceramista há 12 anos, produzindo
peças específicas para culto tradicional ioruba.
Email: fabiolonghi@gmail.com
385
MARIANA LIMA
Graduada em Engenharia Ambiental pelo Senac - SP, mestre e
doutoranda de Ciências pela Universidade de São Paulo - USP no
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares no Programa de
Tecnologia Nuclear – Materiais (IPEN-USP). Áreas de pesquisas:
Energias Renováveis, Materiais, Meio Ambiente, Educação, Ensino e
inclusão.
Email: marih.lima@hotmail.com
MARIÂNGELA DE CASTRO
Advogada Sistêmica, CEO Fundadora da De Castro Advocacia,
colunista no Portal Cidade 24h, Palestrante e Empreendedora.
Especialização em Coaching Sistêmico, pós-graduanda em Processo
Civil e Direito Civil e em Advocacia Extrajudicial, especialista em
Direito Imobiliário. Idealizadora do Grupo Dororidade Jurídica.
Email: mariangeladecastro@ymail.com
MARILICE MARTINS
Juíza Arbitral, Perita grafotécnica, Bacharel em Economia. Atua nas
áreas de Compliance Financeiro e Planejamento Tributário.
Email: marilicemartins85@gmail.com.br
RENATA EISINGER
Professora do curso de Graduação Tecnológica em Logística nas
modalidades EaD e Presencial. Professora no curso de Graduação
Tecnológica Processos Gerenciais nas modalidades EaD e Presencial,
Professora no curso de Gestão Pública modalidade EAD. Professora
da Pós Graduação Lato Sensu Logística Empresarial e Supply Chain
modalidade Presencial e professora auxiliar da modalidade EaD e
Professora da Pós Graduação Gestão Inteligente: Liderança,
Coaching e Inovação modalidade EaD. Possuo Especialização em
Docência no Ensino Superior, mestra em Administração na linha de
Gestão de Pessoas e Graduação em Gestão Tecnológica em Logística
ambos pela Universidade Metodista de São Paulo. Atuo como
Coordenadora Administrativo/Financeiro na Empresa Trust
Diamond Importadora e Exportadora de Produtos Abrasivos Ltda e
com mais de 11 anos de experiência nas áreas de Gestão de Compras,
Logística e Financeiro em empresas de diferente porte. Gestora
Financeira da Fair&Sale um Hub de negócios criativos (economia
criativa) na área de gastronomia e cultura.
Email: eisinger.renata@gmail.com
ROSANA RUFINO
Professora de inglês jurídico e bacharela em Turismo e Direito.
Advogada Civilista. Pós Graduada em Direito do Consumidor. Atua
nas áreas de Direito de Família, Consumidor e Direito
Antidiscriminatório.
Email: rosanarufinoadv@gmail.com