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Aluna: Maria Alice Melo

Professor: Jonatha Rospides Nunes


Disciplina: Simulada em Psicologia III

Síntese das Apresentações

TDAH - Grupo 2 – 26/03/2024

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH, como é mais


comumente conhecido, é um transtorno localizado na região do cérebro, ou seja,
é um transtorno de características neurobiológicas caracterizadas pela
desatenção, hiperatividade e impulsividade.

Durante a apresentação é mostrado como os médicos procuram diagnosticar as


pessoas, isto apenas após uma primeira consulta e sem conhecer o indivíduo
em sua integralidade, o que acaba gerando diagnósticos precipitados e, na
maioria das vezes errados, posteriormente oferecendo tratamentos equivocados
e que podem acabar gerando um possível agravamento no TDAH, podendo
repercutir durante todo o resto da vida da pessoa. Juntamente com esta análise,
a tecnologia sempre presente na vida das pessoas faz com que gere demandas
de autodiagnósticos, causado tanto para os próprios indivíduos quanto para com
as pessoas ao redor, onde as crianças e adultos são afetados pelas suposições
das pessoas ao seu redor; as crianças sendo colocadas como: “crianças
birrentas” e de “má educação”; e os adultos como: ”alguém que não tem
compromissos” e que “não sabe seguir horários”, ou seja, julgamentos estes que
marcam de forma negativa a vida do indivíduo, fazendo-o com que se sinta
incapaz de realizar tarefas simples e cotidianas, contribuindo assim para a baixa
autoestima.

Os diagnósticos não foram descritos de maneira detalhada e precisa, mas é dito


que o diagnóstico se siga por 6 meses, tempo este em que a observação deve
ser feita e acompanhada por um profissional, levando em consideração que
quanto mais o diagnóstico podendo ser realizado de forma precoce/cedo,
melhor, mas que precise ser dirigido com cuidado e constância. É destacado que
as pessoas costumam olhar mais para o diagnóstico em si, do que para a pessoa
que tem o TDAH, ou seja, as pessoas o veem como um tipo de doença quando
olham para o diagnóstico. Mas é mostrado dentro do artigo que assim como
outros transtornos psicológicos e síndromes, o TDAH não possui um marcador
biológico, ou seja, não será a partir de um exame de sangue que saberá se dizer
que uma pessoa possui TDAH.

Mostrou-se que o diagnóstico em crianças é mais delicado e é de grande


importância conhecer a criança durante todo este processo, em que o tempo de
observação é uma das coisas mais cruciais neste tipo de diagnóstico, assim
como também pode ser efetuado pelo método de exclusão, retirando possíveis
diagnósticos até que se sobre o mais possível. Dentro deste diagnóstico, alguns
sintomas podem ser considerados, como: o descontrole, a agitação, a tagarelice
incontrolável e a falta de atenção, mas somente quando eles se estenderem por
além de 6 meses em uma pessoa. Em meio a isto tudo, os meios em que a
pessoa vive, o ambiente familiar, a genética e as atividades cerebrais nesta
pessoa têm grande influência sobre ela(e), assim como tem o poder de
potencializar a síndrome.

No artigo e na apresentação, foram destacadas que o TDAH atinge cerca de 3 a


7% das crianças no Brasil, sendo o transtorno que causa mais prejuízo na fase
adulta e, principalmente, na infantil, e que os sintomas de ambos são próximos,
ou seja, quase idênticos. É importante olhar o ambiente em que a criança está
constantemente inserida, pois isto possui grande influência sobre ela. Assim,
acaba que, principalmente, no ambiente escolar a maneira como o professor
dirige a aula é de grande importância para que a criança consiga entender todos
os assuntos e atividades propostas, assim como conseguir fazê-la gostar da aula
e do ambiente. Ou seja, criar estratégias para com as crianças com TDAH é
muito importante para que ocorra o aprendizado da criança, em como ela vai
conseguir aprender e em seu sucesso escolar. É muito importante que a criança
possua apoio familiar e escolar para que ela(e) se sinta acolhido e incluso no seu
meio. Não é necessária uma intervenção somente com a criança, mas também
com a família e a escola, assim como as pessoas ao seu redor.

Foi ressaltado que a TDAH não tem cura, mas que é capaz que o indivíduo venha
a ter uma vida normal e, na grande maioria das vezes, sem grandes dificuldades
obstáculos.
Descrição das discussões após a apresentação –

Algumas discussões realizadas feita pelos discentes foram com experiências


próprias que ocorreram ou ocorrem em sua vida particular.

Foram discutidas em como o TDAH não possui uma causa específica, mas que
nenhuma das causas dadas podem ser dadas como única, ou seja, uma causa
pode ser derivada de diversos fatores externos ou internos, e embora seja
considerada ainda uma causa desconhecida, ela está relacionada a um conjunto
de fatores biológicos e psicossociais. Assim, como não possui um marcador
biológico, seu diagnóstico é dado basicamente por meio das análises clínicas.

A pessoa que tem TDAH, na grande maioria das vezes não sabe e/ou não
percebe que a possui, isto ocorre porque para ela(e) aquilo já é algo cotidiano e
que está dentro de sua vivência, embora o autodiagnóstico esteja muito presente
na vida das pessoas atualmente. Exemplo: uma pessoa parcialmente surda não
percebe que tem esta condição até que alguém relate para ela esta dificuldade
em ouvir o ambiente e as pessoas ao seu redor.

Foi discutido que as características como a hiperatividade e a desatenção vão


aparecer de forma significativa em uma criança de forma quase evidente quando
levada em contraste com o comportamento das crianças ao seu redor e de
mesma idade, ou seja, vão possuir sintomas mais intensos e persistentes
comparados ao comportamento das outras crianças, assim como devem
aparecer em derivadas fases de sua vida e em todos os lugares em que ela
esteja presente.

Outro fator trazido pela turma foi em como alguns sintomas podem levar a
criança a ter outras dificuldades, mas não estar especificadamente relacionada
a outra condição que explique tais comportamentos e sintomas.
Autismo - Grupo 3 – 26/03/2024

A apresentação trouxe que o artigo trás um olhar demasiado generalista sobre o


autismo, onde é importante possuir um olhar mais centrado e subjetivo com
relação ao indivíduo dentro da clínica, considerando que cada indivíduo tem sua
singularidade.

Entretanto, de acordo com o grupo o artigo trás um olhar sobre a pessoa autista
como uma pessoa deficiente, inválida e anormal, onde o autismo em uma criança
seria parte de uma psicose infantil e parte de uma esquizofrenia. Trazendo-a
como uma síndrome, transtorno e um distúrbio, no qual o indivíduo com autismo
seja caracterizado como alguém em perturbação, em desordem e com retardo
mental, como se estivesse em atraso com as outras pessoas e por conta disso
caracterizadas como pessoas anormais. Ou seja, uma ideia muito limitada.

Nos anos 60 e 70 os especialistas tinham um olhar mais biológico sobre as


pessoas autistas. Onde nesta época os especialistas tentavam incluir todas as
pessoas conforme sua subjetividade, mas que acabavam por falhar e,
posteriormente, excluindo-as e impedindo que elas mostrassem aquilo que
tinham e eram capazes de fazer, gerando uma padronização e como efeito
apagando suas singularidades, embora a mesma seja de grande importância
para a composição de um indivíduo.

Descrito que o autismo é um transtorno no desenvolvimento, que se caracteriza


pela dificuldade de interação social, percepção do mundo e de comunicação.
Onde as causas podem ser dadas por diversos motivos, como a genética, os
fatores ambientais e o desenvolvimento cerebral. Assim, como pode ser
descrevida como uma incapacidade inata, descrevida por sintomas e traços
obsessivos.

O seu diagnóstico tende a ser por meio da observação do comportamento em


diversas situações da vida do indivíduo, com um auxílio de uma equipe
multiprofissional e sendo equipada de acordo com a demanda de cada pessoa
e atendendo seus respectivos critérios.

Para o seu tratamento os profissionais da equipe multiprofissional podem usar


de derivados métodos de intervenção, como: a avaliação da comunicação e a
avaliação da interação social. Para este, a participação do meio familiar e escolar
também é de grande importância para a facilitação do tratamento e apoio ao
indivíduo. Entretanto, na grande maioria das vezes cada criança e indivíduo
adulto vai necessitar de um tipo específico de tratamento e intervenção. Sendo
um tipo de diagnóstico que deve ser obtido de forma cuidadosa, envolvendo
vários profissionais, podendo ser realizado por método de exclusão e evitando o
diagnóstico precipitado e, posteriormente, errado, aonde venha a só piorar a vida
da criança.

Descrição das discussões após a apresentação –

Em relação ao artigo ouve muitas críticas, em como ele é muito generalista e


limitado, em como trata os autistas como iguais desconsiderando toda a sua
subjetividade e singularidade, não levando em consideração que cada ser
humano é diferente; tratando-os como pessoas deficientes; além de trazê-los
como pessoas inválidas e que não possuem a capacidade de realizar as tarefas
comuns ou complexas, trazendo-os como pessoas anormais.

Comentou-se como a nomenclatura do autismo dentro do DSM-5 foi mudando


diversas vezes até chegar aos dias atuais, onde este fato alterou também o modo
em como era realizado o tratamento.

Nosso trabalho como psicólogo é fazer com que a criança consiga viver de forma
adequada, sem dificuldades e com suas próprias características. O autismo não
é um transtorno, é onde as crianças apenas possuem algumas características
que a diferenciam das outras, tornando-as subjetivas.

Um ponto importante e que foi trazido como forma de conversa, é a de que as


crianças estão sendo altamente diagnosticadas e medicadas de forma
inadequada e/ou precipitada, o que acaba gerando problemas futuros para a vida
dessas pessoas, por isso a importância do diagnóstico bem executado e
analisado da maneira correta.

Por fim, foi falado que quem relata o diagnóstico é o médico psiquiatra, sendo
que a psicologia possui outro tipo de diagnóstico, este olhando para a
singularidade do indivíduo e em como a pessoa lida com ele.

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