Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LUZIÂNIA GO
2021
LUCIANE CORDEIRO DOS SANTOS
LUZIANIA GO
2021
SUMÁRIO
AUTISTAS 4
DURANTE O ESTÁGIO 8
TRABALHO 10
5 – CONCLUSÃO: 13
6 - BIBLIOGRAFIA 14
7. ANEXO 1: 15
8. ANEXO 2 18
1 – INTRODUÇÃO A ADOLESCÊNCIA E O PROCESSO DE ADOLESCER
PARA JOVENS AUTISTAS
1
Psiquiatra que denominou o termo Autismo, baseado em seu colega de profissão Eugen Bleuler, que em
1908 criou o nome para descrever a fuga da realidade para um mundo interior observado em pacientes
esquizofrênicos.
entendimento quanto ao que está acontecendo, ele começa a perceber que há
algo diferente com ele e se atentar mais para os olhares de seus pares.
Outra coisa que pode pesar nesta fase, é o diagnóstico tardio, crianças
que recebem diagnósticos tardio podem ter dificuldades em aceitar, e ainda
passar por desvantagens em relação às que foram diagnosticadas
precocemente e que recebem acompanhamento multidisciplinar desde mais
jovens. A fase de transição da infância para a adolescência no indivíduo com
grau leve ou moderado, pode ser mais tranquila se existir já um tratamento desde
a infância, segundo observação da neuropsicóloga Gislene Ferretti, uma de
nossas entrevistadas.
Neste sentido o trabalho com esses indivíduos seria mais eficiente nesta
etapa se todo o seu contexto fosse levado em consideração, numa abordagem
sistêmica, segundo consenso dos profissionais entrevistados, onde família e
paciente integrassem a terapêutica, sem contudo excluir outras linhas teóricas,
a Psicoeducação também pode ser considerada como uma aliada na orientação,
sendo uma forma de aprendizagem capaz de proporcionar tanto a família quanto
ao adolescente o desenvolvimento de pensamentos, concepções e reflexões
sobre si e sobre o mundo, levando a mudanças de comportamento e
pensamentos propiciando ao indivíduo que se tornem autor de sua própria
história.
2
Perguntas e respostas em anexo 2
bibliográfica, estudando artigos relevantes ao nosso assunto relacionado a
clínica, que geraram resenhas entregues ocasionalmente a nossa supervisora
Professora Natália.
3
Perguntas e respostas em anexo 1
Neste sentido lidar com o turbilhão de emoções que são característicos
da adolescência se torna um desafio para o indivíduo com autismo, para a sua
família e também para o profissional da psicologia, que tem que procurar
compreender e buscar referenciais nos próprios indivíduos, entender o que este
quer falar, quais são suas maiores angústias, o que esperam para o futuro, e
principalmente quais são suas maiores dificuldades no momento, deixar que
tomem o lugar de protagonismo na clínica.
Conclui-se ainda que não existe uma única abordagem que se possa
dizer, esta é a melhor, todas as técnicas e todas as abordagens são igualmente
eficazes na Psicologia Clínica que trata o adolescente com autismo, o que vai se
distinguir é o caso, o que esse paciente traz consigo é que vai determinar qual a
linha a ser seguida pelo profissional.
Quem respondeu?
Seu nome e sua profissão, por favor.5 respostas
1. Gislene Ferretti - Neuropsicóloga
2. F. Psicopedagoga.
3. R. Psicanalista
4. W. Psicóloga
Sua idade1 resposta
35
Na sua opinião, e baseado na sua experiência e observações, quais os principais
desafios da fase de desenvolvimento da adolescência na ótica de indivíduos inscrito
dentro do Espectro do Autismo?5 respostas
1. É saber lidar com alterações hormonais; Diagnóstico tardio; não aceitação;
2. Acredito que incluir esse adolescente com os outros.
3. A transformação de criança para adolescente já é bem difícil e problemática
e no indivíduo autista ainda mais, a aceitação, o reconhecimento, a transição
devem ser rodeados de muito amor e carinho, atenção e paciência. Observar
e acompanhar sem deixar de cuidar dos meios externos e fato quase diário
de não deixar nada afetar o desenvolvimento sem ser super protetor.
Adaptação diária, todo dia uma conquista e cada um é cada um.
4. O trabalho de conscientização para com os pais.
Como eles enfrentam essa fase?5 respostas
1. Depende ao meu ver em que grau está em primeiro lugar. Em grau leve a
moderado, se existir já um tratamento desde a infância, está transição será
mais tranquila. Mas tive um caso que o adolescente não aceitou o
diagnóstico devido ter sido tardio.
2. Pelo que observo é normal.
3. Não desistem
4. A maioria assim como outros adolescentes!
Como proceder com o adolescente com autismo de grau severo?5 respostas
1. Primeiro a avaliação neuropsicóloga é de suma importância para sabermos
a parte neurológica, cognitiva e comportamental do paciente, pois assim
temos como criar um plano de intervenção de acordo com seu
desenvolvimento.
2. Não sei pq as que eu conheço o grau é de leve moderado.
3. Mais cuidado
4. Primeiro ter muita empatia e conhecimento e habilidades.
Como ajudar o autista de grau leve e moderado a não cair em armadilhas enganosas
devido à dificuldade de compreender as intenções alheias?5 respostas
1. Acredito que sempre deve ter alguém para auxiliar na tomada de decisão .
Mas também, trabalhar sempre reforçando comportamentos que envolvam a
função executiva.
2. Sempre através do diálogo. A familia precisa ser presente.
3. Ser atento e proteger
4. Orientando e treinando!
Quando as crianças com TEA chegam a adolescência os profissionais que os
atendem continuam os mesmos? Como é feito esse acompanhamento? Continua em
um contexto multidisciplinar?5 respostas
1. Continuam sim. Principalmente quando é visível a evolução do paciente, pois
os resultados são a longo prazo e é de suma importância a intervenções
junto à família.
2. Sim. Acredito que siga o mesmo tratamento.
3. Ajuda externa e sempre essencial
4. Continua em um contexto multidisciplinar, mas é provável que mude alguns
profissionais!
Como um profissional de psicologia deve se preparar para essa demanda?
Atualmente existem muitos profissionais capacitados para atuarem junto a esses
adolescentes?5 respostas
1. Na minha opinião os profissionais não estão altamente capacitados para
lidarem com está demanda. É preciso se especializar.
2. Estudando. Acho que sim.
3. Não sei
4. Especialização!
Na sua opinião o trabalho com o adolescente com TEA é tão importante quanto a
intervenção precoce? Por que?5 respostas
1. Não. Tudo que é estimulado logo no início, as chances de reduzir
comportamentos inadequados são maiores.
2. Sim. Pois acredito que esse adolescente irá se desenvolver mais.
3. E um acompanhamento para a vida toda
4. Sim, assim como em outros casos faz com que o paciente tenha uma
evolução e compreensão de mundo melhor!
Quais riscos podem ocorrer a um adolescente atípico caso não tenham
acompanhamento adequado?5 respostas
1. Uma maior agressividade podendo ser física ou verbal e atraso no seu
desenvolvimento.
2. Se fechar mais. Vir a desenvolver outros transtono.
3. Ser uma pessoa não inserida na sociedade
4. Pode ser que agrave
Na sua opinião qual o melhor caminho para o preparo desse adolescente para a vida
adulta?5 respostas
1. Trabalhar com reabilitação e terapia, junto com outros profissionais
dependendo das necessidades de cada paciente.
2. A base de infância adolescência precisa ser firme. Para que a etapa adulta
seja com mais autonomia.
3. Psicopedagogia
4. Acompanhamento com os profissionais adequados
Quais tratamentos/abordagens considera mais eficiente e eficaz no
acompanhamento de um adolescente com TEA? Qual sua opinião quanto ao ABA?5
respostas
1. Não existe receita de bolo pronta. Cada paciente necessita de uma
intervenção diferente.
2. Terapia
3. Não sei
4. Não existe uma adequada, mas sim aquela que o sujeito vai reagir mais
Quais são os sinais de alerta de comportamento suicida? Como proceder diante de
um adolescente com pensamento suicida?2 respostas
1. R. Conversar
2. W. Isso é muito de sujeito para sujeito
Ainda que o uso das tecnologias represente benefícios, como alertar os pais de
jovens sobre os perigos associados ao uso excessivo das redes sociais?2 respostas
1. R. Vigiar
2. W. Palestras
Que aparato é fornecido para promover ao adolescente o desenvolvimento de uma
imagem corporal positiva diferente das imagens idealizadas nas mídias sociais?2
respostas
1. R. Comparar e não se aceitar
2. W. Orientação
É verdade que os pais tratam de seus filhos adolescentes com base em sua memória
consciente ou inconsciente de sua própria vivencia na adolescência?2 respostas
1. R. Sim
2. W. A maioria
É relevante orientar o adolescente sobre a importância do diálogo com os pais nessa
fase de crise, mesmo que esse adolescente não tenha uma boa relação parental?2
respostas
3. Conversar sempre
4. Com certeza
Na sua opinião, é um desafio lidar com a saúde mental dos adolescentes, uma vez
que as redes sociais exercem uma grande influência sobre eles?2 respostas
3. Opinar através do exemplo
4. Sim
Como proceder diante de um adolescente que se encontra em conflito existencial e
não dispõe de apoio familiar?2 respostas
3. Enviar para apoio psicológico
4. Apoio nas redes que tem fora dos seus contextos de vivência
Qual a sua opinião quanto uma clínica conjunta com a família desses sujeitos, a nível
terapêutico?5 respostas
1. Importante, já que as vezes a família não entende, não aceita e não sabe
lidar com eles.
2. Acho que deve ser assim juntos.
3. Tratar de forma completa e toda a família e a melhor forma de terapia
4. Tem que ser a mais próxima possível
8. ANEXO 2
Questionário Aplicado a jovens e adolescentes com autismo
1. Integração social
2. Se enturmar, se relacionar, ser compreendido e se sentir apoiado sem as pessoas
acharem que é "frescura".
3. Me socializar
4. Dificuldade em matemática
5. Interpretação
6. O desafio de fazer e principalmente manter relacionamentos sociais com
indivíduos da mesma faixa etária
7. Inclusão social e relacionamentos
8. Lidar com o ambiente social extremamente hostil. Uma hora estamos felizes com
nossos interesses "infantis" (jogos, brinquedos, séries e desenhos), e de repente
todos a nossa volta começam a falar de festas, namoro, sexo, álcool... Vc se sente
obrigado a crescer mais rápido do que se sente preparado. Se na adolescência o
grupo é tudo, adolescentes conseguem ser particularmente cruéis com aqueles
que não se encaixam.