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CABA - BR

Manual de Certificação
de Prestadores de Serviço de Intervenções Baseadas
em ABA para TEA / Desenvolvimento Atípico

Versão 01 - 07/2023
Prefácio
Certificações profissionais são processos, conduzidos por uma organização independente da
pessoa ou entidade que ofereceu a formação, com critérios explícitos e bem descritos, compostos
por várias etapas nos quais um indivíduo pode se submeter voluntariamente e que visam atestar
sua competência e a habilidade para exercer uma determinada função, em diversas especialidades
(e.g., American National Standards Institute, ACSA International, CPQV Certificado Profissional em
Qualidade de Vida, dentre outros).

Em muitos países, tais como Brasil, EUA, Inglaterra, Canadá, Austrália e Brasil, as certificações
têm sido um mecanismo útil para assegurar padrões mínimos de formação e de conduta ética dos
profissionais.

As certificações são especialmente importantes na área da saúde por prover requisitos que
sustentam altos padrões de atendimento, melhorando a segurança e a qualidade dos serviços
e os resultados assistenciais. No Brasil, recentemente, em algumas áreas da saúde - como as
ligadas à assistência ao TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) - tem se mostrado necessário
assegurar mais qualidade nas intervenções e formação de profissionais. Além disso, ajudar os
consumidores de tais serviços a identificarem os profissionais com as experiências acadêmicas e
de treinamento profissional minimamente necessárias para aumentar a probabilidade de fornecer
serviços baseados em ABA (Applied Behavior Analysis) seguros e éticos.

A necessidade de diretrizes de formação mínima para o profissional que presta serviços em ABA
é fortalecida pela grande demanda de prestadores de serviços para apoiar indivíduos com TEA ou
Desenvolvimento atípico.

Diversos são os benefícios da Certificação Profissional. Primeiramente, demonstrar ao cliente


o modelo e o valor dos serviços de um profissional certificado, de forma que a escolha pelos
prestadores de serviços em ABA para indivíduos com TEA/Desenvolvimento atípico seja baseada no
atendimento a critérios de obtenção de formação mínima, diferenciando-os de outros prestadores
que não possuem conformidade aos requisitos desta Metodologia de Certificação. Adicionalmente,
torna-se muito importante demonstrar, para as instituições contratantes e aos empregadores, que
o agente de ensino Certificado atendeu aos critérios críticos de formação mínima que promoveriam
os conhecimentos e habilidades necessários para a prestação do serviço, de forma a assegurar que
o mesmo possui a formação mínima adequada, portanto com maior chance de prestar os serviços

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de acordo com as melhores evidências e promove a segurança da pessoa atendida.

Alexia Regina Mandolesi Costa


Diretora Técnico-Científica do Grupo IBES

Ariene Coelho Souza


Cássia Leal da Hora
Claudia Romano Pacífico
Leila Bagaiolo
Comissão de Desenvolvimento Atípico da ABPMC (2023-2024)

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Introdução

Pessoas com deficiências que demonstram prejuízos em relação à autonomia, em


diferentes áreas da vida, precisam de intervenções que auxiliem no desenvolvimento de
diversas habilidades para uma qualidade de vida adequada. No caso de pessoas com TEA/
Desenvolvimento Atípico, as intervenções costumam ocorrer de forma multi ou interdisciplinar
- dada a complexidade e pluralidade de domínios relacionados ao desenvolvimento humano.
Uma pessoa diagnosticada com TEA pode utilizar, ao longo da vida e de diferentes formas, o
serviço das áreas da psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, medicina, fisioterapia,
pedagogia, análise do comportamento aplicada e diversos outros serviços dos campos da
educação e saúde.

A Análise do Comportamento, ou ciência do Comportamento, é composta pelo seu escopo


teórico -filosófico primariamente baseado no Behaviorismo Radical de Skinner, por sua
área experimental na qual os princípios básicos do comportamento são derivados de
experimentação e controle de variáveis; e pela sua área aplicada, que se propõe a utilizar
os princípios básicos na resolução de questões socialmente relevantes, tanto por meio de
pesquisa aplicada, quanto pela prestação de serviços. Esta última é conhecida popularmente
como ABA (Análise do comportamento aplicada) e tem sido responsável pela produção da
grande maioria dos procedimentos empiricamente validados, também conhecidos como
práticas baseadas em evidência (PBE), atualmente recomendadas para a intervenção com
a população com TEA/Desenvolvimento atípico (e.g., National Autism Center [NAC], 2015;
Ontario Association for Behaviour Analysis [ONTABA], 2017; Steinbrenner et al. [NCAEP], 2020).
Além disso, usa procedimentos derivados de princípios de comportamento cientificamente
estabelecidos e incorpora todos os fatores identificados pelo National Research Council
(2001) dos EUA, como característicos de intervenções eficazes em programas educacionais
e de tratamento para crianças com TEA.

Estes fatos popularizaram as intervenções baseadas em ABA como uma opção de escolha
de atuação profissional com esta população, trazendo consigo dados importantes de
sucesso na intervenção, mas muitos problemas associados. Dentre eles, destaca-se a falta

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de profissionais minimamente capacitados que atendam a crescente demanda que surge
por essa popularização.

Até pouco tempo, a prática profissional baseada em ABA era relativamente restrita à
psicologia e a algumas poucas disciplinas que se correlacionavam com a abordagem em
nível de pós-graduação. Com a popularização destas práticas, profissionais de diversas
formações passaram a se interessar e acessar a área em função da descomunal demanda
que o mercado impôs. Desta forma, urge a definição de padrões nacionais de prática ou
requisitos de qualificação para os profissionais que prestam este serviço. Essas lacunas de
conhecimento e de formação teórico-prática têm o potencial de impactar negativamente
não apenas a disseminação dos importantes conhecimentos tecnológicos produzidos pela
ciência do comportamento, mas também, e principalmente, na segurança dos consumidores
de serviços baseados em ABA e de profissionais envolvidos.

Recentemente, o Centro de Controle de Doenças (CDC, 2023) estimou que 1 em cada 36


crianças de até 8 anos de diversos estados dos EUA é diagnosticada com TEA (Maenner et al.,
2023). O TEA tem como característica fundamental a existência de déficits na comunicação
social e habilidades de interação social, e comportamentos restritos e repetitivos (American
Psychiatric Association, 2013). Como tal, é comum que indivíduos diagnosticados com
TEA apresentem dificuldades na linguagem, comportamento social, e por vezes, também
apresentam em outras áreas, por exemplo, comportamentos acadêmicos, habilidades
de autocuidado, entre outras. Ainda que intervenções focadas possam ser realizadas,
recorrentemente, é necessária uma intervenção abrangente para promover melhorias
significativas e alcançar uma alta qualidade de vida, com o máximo de autonomia que for
possível. Para tanto, a literatura tem recomendado o acesso prioritariamente a Intervenção
Comportamental precoce, abrangente e intensiva (EIBI; Eldevik et al., 2012; Leaf et al., 2011;
Lovaas, 1987, McEachin et al., 1993; NAC, 2015; Reichow 2012). A intervenção comportamental
abrangente consiste na implementação de uma variedade de procedimentos, incluindo,
mas não se limitando a ensino por tentativas discretas ou DTT (acrônimo de Discreat Trial
Teaching; Leaf et al., 2019), modelagem (e.g.,, Cihon et al. 2019a), treinamento de habilidades
comportamentais conhecido como BST (Behavioral Skills Training; e.g., Shireman et al al.,

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2016), procedimento de interação de ensino (TIP; Cihon et al., 2017) e grupos de habilidades
sociais (e.g., Leaf et al., 2017b).

A implementação da intervenção baseada em ABA abrangente resultou em melhorias na


linguagem, comportamento social, habilidades acadêmicas, habilidades de autocuidado
e redução de comportamento indesejados (e.g., Lovaas 1987, Howard et al. 2005, Howard
et al. 2014). Embora essa abordagem de intervenção possa ter resultados positivos que
alterem a vida de indivíduos diagnosticados com TEA, ela exige que os terapeutas sejam
bem treinados e implementem os procedimentos com alto grau de fidelidade (e.g., Fryling
et al., 2012; St Peter Pipkin et al., 2010).

O nível operacional da intervenção pode requerer diferentes prestadores de serviços que


podem ter níveis diferentes de formação em ABA e serão nomeados neste manual como
Agentes de Ensino. Os diferentes agentes de ensino podem desempenhar funções de Analista
do Comportamento Supervisor, Analista do Comportamento Coordenador e Aplicador12.
A composição dos agentes é variável e é organizada a partir do delineamento do serviço,
mas a presença do Analista do Comportamento Supervisor é indispensável (Guilhardi et al.,
2019a; [ABPMC]).

A maioria dos programas de graduação e pós-graduação em ensino de psicologia, terapia


ocupacional, fonoaudiologia e serviço social e demais áreas da saúde e educação não
oferecem treinamento aprofundado na ciência e na aplicação das intervenções baseadas
em ABA.

De acordo com Howard et al. (2005), programas supervisionados por profissionais certificados
ou com formação completa em ABA produzem resultados melhores do que os supervisionados
por profissionais com formação incompleta na área. Os resultados foram obtidos comparando
diferentes intervenções para crianças com TEA. A intervenção baseada em ABA abrangente
e intensiva, supervisionada por profissionais certificados ou com formação teórico-prática
ABA em nível de mestrado, produziu melhores resultados em áreas do desenvolvimento

12 A partir de agora, os agentes de ensino serão referidos somente como Supervisor, Coordenador e Aplicador

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(cognição, linguagem e habilidades adaptativas) do que as intervenções ecléticas. Outro estudo
(Howard et al., 2014) mostrou que os benefícios se mantiveram nos dois anos seguintes e as
crianças que receberam intervenção analítico-comportamental tiveram chances cerca de
duas vezes maiores de obter escores compatíveis com o esperado para a idade em relação
às que receberam intervenções ecléticas, nas mesmas áreas do desenvolvimento.

A única diretriz que o Brasil dispunha até o momento para a formação e atuação dos
prestadores de serviço baseados em ABA, especificamente para indivíduos com TEA, era um
documento produzido pela Comissão de Desenvolvimento Atípico da Associação Brasileira
de Análise do Comportamento (ABPMC). Tal documento13 foi aprovado em Assembléia Geral
em julho de 2020 e permanece disponível para acesso livre da comunidade. No entanto,
tal documento não tinha os parâmetros de um processo de certificação. Neste sentido, o
presente processo de certificação profissional pretende, utilizar os mesmos parâmetros
mínimos de formação no âmbito teórico e prático já estabelecidos na ABPMC e complementar
o processo com as práticas reconhecidas de certificação, de forma a auxiliar na proteção do
público consumidor de serviços baseados em ABA realizados por indivíduos com formação
incompleta, de baixa qualidade, ou que implementam práticas eticamente questionáveis
(e.g., ABPMC, 2019 a, b; Moore & Shook, 2001). A certificação facilita o reconhecimento, por
parte do público, daqueles que cumprem determinados padrões profissionais (e.g., Shook,
1993) e requisitos de formação mínima.

13 https://abpmc.org.br/wp-content/uploads/2021/11/16070173662d2c85bd1c.pdf

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O Grupo IBES
O Grupo IBES é uma Instituição Acreditadora criada em 2012, inicialmente atuando na área de
saúde. Iniciou seus trabalhos na metodologia de Acreditação do Sistema Brasileiro de Acreditação
e, em poucos anos, iniciou os trabalhos em acreditação internacional. Desde 2020, tem atuado
em outros mercados e indústrias, provendo serviços de Certificação, Soluções, Treinamento e
Acompanhamento Educacional. Realiza atividades de diagnóstico, acreditação e certificação
de organizações, por meio do Sistema Brasileiro de Acreditação/ ONA (Organização Nacional
de Acreditação), pela Metodologia de Acreditação Internacional ACSA e outras metodologias/
esquemas de Certificação nacionais e internacionais. Todas as metodologias são criadas através
de Comitês Técnicos, Científicos e de Validação, compostos por profissionais, especialistas,
pesquisadores e sociedade. Como complemento dos serviços oferecidos, que visa a excelência em
saúde, também realiza a capacitação dos profissionais da saúde por meio de cursos e workshops
presenciais, online e in company nas áreas de gestão, qualidade e saúde. Com perfil ético e sempre
baseado em evidências, o reconhecimento do Grupo IBES no mercado traz a imagem de um grupo
profissional e capaz de promover a transformação da gestão e qualidade dos serviços de seus
clientes, conforme estabelecido em sua missão. O IBES é membro da ISQua International Society
for Quality in Healthcare, ou seja, Sociedade Internacional para a Qualidade na Assistência à Saúde),
bem como possui a Acreditação ISQua (Organization), Certificação ISO 9001:2015 (que certifica seu
sistema de gestão da qualidade) e a Certificação ISQua Surveyor (Programa de Treinamento dos
Avaliadores). O IBES possui uma cadeira como membro do Council da ISQua, sendo representante
do Brasil nas decisões mundiais sobre Acreditação. A ANS (Agência Nacional de Saúde) também
reconheceu o IBES como instituição Acreditadora, Colaboradora e Gestora de Outros Programas de
Qualidade. Possui um time de mais de 220 Avaliadores capacitados nas diversas metodologias de
Acreditação e Certificação, dentre eles médicos, profissionais de saúde, engenheiros, psicólogos,
administradores, dentre outros.

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A ABPMC
A Associação Brasileira de Ciências do Comportamento – ABPMC (inicialmente denominada Associação Brasileira de
Psicoterapia e Medicina Comportamental) foi fundada em 1991 com o objetivo de congregar psicólogos e profissionais de
outras áreas interessados na disseminação e no desenvolvimento científico e tecnológico da Análise do Comportamento.
Desde a sua fundação, a ABPMC é uma associação científica que abrange um campo profissional multidisciplinar.
Nos últimos 10 anos foi debatida intensamente a necessidade de haver uma certificação geral para prestadores de
serviços analítico comportamentais e certificação específica para serviços direcionados para a população com TEA/
Desenvolvimento atípico. A primeira ação da ABPMC foi, em 2014, com a criação de uma "acreditação" interna, um
processo de validação, que oferecem aos que submetem um selo que representa o reconhecimento do profissional
como Analista do Comportamento pelos pares da própria associação. Embora muito importante para a comunidade
analítico-comportamental brasileira, a demanda por uma certificação profissional com parâmetros de formação para
a atuação específica com indivíduos com o TEA/Desenvolvimento típico ainda era grande. Em setembro de 2019, a
Assembleia geral da ABPMC decidiu, quase unanimemente, que a comunidade concordava com a estipulação destes
parâmetros. Em julho de 2020, um documento contendo a descrição dos parâmetros construídos pela Comissão
de Desenvolvimento Atípico da ABPMC foi aprovado e passou a auxiliar tanto a própria comunidade profissional
com diretrizes de formação, quanto a comunidade consumidora do serviço, com esclarecimentos sobre o que se
entendia de qual formação mínima os profissionais que atuam com a população em questão poderiam ter. Além
disto os agentes jurídicos e as seguradoras de saúde também encontraram no documento suporte para os seus
processos. Este documento começou a ser confeccionado desde 2018 com uma intensa busca de literatura para
construção dos parâmetros e intensos e frequentes debates dentro e fora da comunidade brasileira de analistas
do comportamento. A urgência de um documento como este se deu devido ao reconhecimento e popularização da
eficácia das intervenções baseadas na Análise do comportamento Aplicada (ABA). Houve crescimento da oferta de
serviços por profissionais que se intitulavam “analistas do comportamento” ou que ofereciam “intervenção ABA” sem
a devida qualificação mínima para o exercício dessa atividade. Os princípios e práticas da Análise do Comportamento
são referências para intervenções profissionais eticamente orientadas, comprometidas com a verificação sistemática
de sua eficácia e com demonstrações dos procedimentos utilizados e dos resultados alcançados. Essa tradição
favorece o oferecimento à sociedade de serviços de qualidade e contribui constantemente para o aprimoramento
desses serviços. No entanto, apenas o documento referendado pela comunidade analítico comportamental não
apresentava as prerrogativas legislativas e burocráticas necessárias para abranger todos os parâmetros importantes
de um processo de certificação profissional. A comissão de Desenvolvimento Atípico da ABPMC, em consonância
com a diretoria e conselho consultivo da associação, buscou então profissionalizar o processo e estabeleceu,
para isso, a parceria com uma Instituição Acreditadora, o Grupo IBES. Esta parceria visa fortalecer os requisitos e
padrões de Certificação e agregar mais critérios de imparcialidade, como parte de um processo de amadurecimento
da metodologia. Paralelamente a essas ações, a ABPMC continua trabalhando para maior disseminação sobre
intervenções baseadas em evidências em consonância com as Ciências do Comportamento, direcionados aos
problemas socialmente relevantes.

Apoio:
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"
Aprender é a única coisa de que a
mente nunca se cansa, nunca tem
medo e nunca se arrepende."
Leonardo da Vinci

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Comitê Científico
Alexia Regina Mandolesi Costa
Ana Cláudia Pádua
Ariene Coelho Souza
Cássia Leal da Hora
Claudia Romano Pacífico
Meire Andersan Fiorot
Leila Bagaiolo
Tatiana Lourenço
Vivian Giudice

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Comitê de Revisão Técnica do Texto Final
Ailton Oliveira
Camila Kitazawa Cortez
Carina Molim
Fernanda Bitondi
Karina Carpi
Lucas Franco
Luiz Fernando Chinan
Luiza Hubner
Maria Carolina Martone
Mateus Gregório
Nathalia Proce
Roberta de Hollanda
Suely Estancione

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Elaboração das Questões Avaliativas
Prof. Dr. Alexandre Dittrich
Prof. Dr. Antônio Celso de Noronha Goyos
Profª. Dra. Ariene Coelho Souza
Profª. Dra. Cássia Leal da Hora
Profª. Dra Cintia Guilhardi
Profª. Dra. Claudia Romano Pacífico
Prof. Dr. Gabriel Vieira Cândido
Dra. Leila Felipe Bagaiolo
Prof. Dr. Nassim Chamel Elias
Prof. Dr. Romariz da Silva Barros
Profª. Dra Thais Sales
Profª. Dra. Silvia Cristiane Murari
Profª. Dra Silvia Regina de Souza Arrabal Gil

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Índice
1. Padrão: Formação Acadêmica e Liderança Profisssional
1.1 Requisitos mínimos de formação acadêmica e licença profissional para o
SUPERVISOR CABA-BR 17
1.2 Requisitos mínimos de formação acadêmica e licença profissional para o
18
COORDENADOR CABA-BR
1.3 Requisitos mínimos de formação acadêmica e licença profissional para o 19
APLICADOR CABA-BR

2. Padrão: Prática Supervisionada


2.1 Requisitos mínimos de prática supervisionada para o SUPERVISOR CABA-BR 22
2.2 Requisitos mínimos de prática supervisionada para o COORDENADOR CABA-BR 22
2.3 Requisitos mínimos de prática supervisionada para o APLICADOR CABA-BR 23

3. Padrão: Práticas de Segurança dos Serviços Prestados


3.1 Estrutura física 24
3.2 Gerenciamento de crise e emergência 24
3.3 Canal de comunicação para sugestões, dúvidas, elogios e reclamações 24
3.4 Assistência à pessoa atendida 24
3.5 Segurança da informação, sigilo e confidencialidade 24

4. Tabelas
TABELA 1 - Carga horária mínima de cada conteúdo exigido por eixos de
conhecimentos e nível dos cursos no qual o conteúdo foi acessado pelos candidatos 18
a Supervisor CABA-BR
TABELA 2 - Carga horária mínima de cada conteúdo exigido por eixos de
conhecimentos e nível dos cursos no qual o conteúdo foi acessado pelos candidatos 19
a Coordenador CABA-BR
TABELA 3 - Carga horária mínima de cada conteúdo exigido por eixos de
conhecimentos e nível dos cursos no qual o conteúdo foi acessado pelos candidatos 20
a Aplicador CABA-BR
TABELA 4 - Documentos comprobatórios da Licença e atuação profissional,
20
formação acadêmica e de prática supervisionada

5. Apêndices
APÊNDICE 1 - Carta Comprobatória de Prática Supervisionada do candidato a
Supervisor CABA-BR 26
APÊNDICE 2 - Carta Comprobatória de Prática Supervisionada do candidato a
Coordenador CABA-BR 32

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APÊNDICE 3 - Carta Comprobatória de Prática Supervisionada do candidato a
Aplicador CABA-BR Supervisor CABA-BR 37
APÊNDICE 4 - Lista das palavras-chave que devem estar presentes nas ementas de
cursos, título e resumos de trabalhos nos eixos de conhecimentos 40

Abreviações e Acrônimos 50

Referências 51

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1. Padrão: Formação Acadêmica e Licença
Profissional

1.1 Requisitos mínimos12 de formação acadêmica e licença profissional para o SUPERVISOR


CABA-BR:

1.1.1 Estar com a inscrição vigente em um Conselho de Classe Profissional na área da saúde
humana ou educação no Brasil (e.g.,ex., CRP - Conselho Regional de Psicologia, CFEP -
Conselho Federal de Educadores e Pedagogos, CREFITO - Conselho Regional de Fisioterapia
e Terapia Ocupacional, CRFa - Conselho Federal de Fonoaudiologia, CRM - Conselho Regional
de Medicina, CREF- Conselho Regional de Educação Física, CRBio - Conselho Regional de
Biologia, CRBM - Conselho Regional de Biomedicina, CRF - Conselho Regional de Farmácia,
CRN - Conselho Regional de Nutrição, CRESS - Conselho Regional de Serviço Social);

1.1.2 Apresentar uma Declaração ou “Certificado de Nada Consta Ético” ou equivalente do


Conselho de classe profissional no qual está inscrito;

1.1.3 Ter obtido o Título de Mestre ou Doutor em Análise do Comportamento, Psicologia


Experimental ou áreas associadas ao desenvolvimento atípico (e.g., Psicologia, Educação,
Educação Especial, Distúrbios do Desenvolvimento, Psiquiatria);

1.1.4 Ter cursado e ter sido aprovado(a) em disciplinas de Pós-graduação Stricto e/ou Lato
Sensu que contemplem os conteúdos e carga horária listados na TABELA 1.

TABELA 1
Carga horária mínima de cada conteúdo exigido por eixos de conhecimentos e nível do curso
no qual o conteúdo foi acessado pelos candidatos a Supervisor CABA-BR

3 Todos os itens, de 1.1.1 a 1.1.4, são obrigatórios.

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Conteúdos
Eixos Pressupostos
relacionados
Filosóficos
ao TEA / Avaliação e Medida Intervenção
Carga Horária e Teórico Nível do
desenvolvimento
Mínima conceituais Curso
atípico

Total: 300h 100h 20h 80h 100h

Pressupostos
Procedimentos Procedimentos
Filosóficos e
de observação, de manejo
História da Análise
registro e medidas para minimizar
do Comportamento
de comportamento comportamentos
no Brasil412
Procedimentos
Conceitos básicos Avaliações
Características para o ensino
da Análise do comportamentais
diagnósticas de novos
Comportamento de habilidades
de diferentes comportamentos
Supervisor Stricto ou
do Transtorno
CABA-BR Avaliações Lato Sensu13
do Espectro
do Autismo e Comportamentais
comorbidades de problemas de
comportamento
Comportamento Desenvolvimento
verbal / Linguagem de PIC/Currículo
Delineamentos
experimentais de
sujeito único

1.2) Requisitos mínimos14 de formação acadêmica e licença profissional para o COORDENADOR


CABA-BR:

1.2.1 Estar com a inscrição vigente em um Conselho de Classe Profissional na área da saúde
humana ou educação no Brasil (e.g.,ex., CRP - Conselho Regional de Psicologia, CFEP - Conse-
lho Federal de Educadores e Pedagogos, CREFITO - Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, CRFa - Conselho Federal de Fonoaudiologia, CRM - Conselho Regional de Medicina,
CREF- Conselho Regional de Educação Física, CRBio - Conselho Regional de Biologia, CRBM -
Conselho Regional de Biomedicina, CRF - Conselho Regional de Farmácia, CRN - Conselho Re-
gional de Nutrição, CRESS - Conselho Regional de Serviço Social);

1.2.2 Apresentar uma Declaração ou “Certificado de Nada Consta Ético” ou equivalente do Con-
selho no qual está inscrito;

1.2.3 Ter obtido o Certificado de Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização) em Análise do

12 A carga horária máxima a ser contabilizada do conteúdo de Pressupostos Filosóficos e Análise do Comportamento
no Brasil será de 10h.
13 Os conteúdos devem ser acessados, preferencialmente, em disciplinas de cursos Stricto Sensu, mas podem ser
complementados em disciplinas de cursos Lato Sensu.
14 Todos os itens, de 1.2.1 a 1.2.4, são obrigatórios.
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Comportamento Aplicada ou Análise do Comportamento (e.g., Clínica Analítico Comportamental,
Terapia Comportamental);

1.2.4 Ter cursado e ter sido aprovado(a) em disciplinas de Pós-graduação Stricto e/ou Lato Sen-
su que contemplem os conteúdos e carga horária listados na TABELA 2.

TABELA 2
Carga horária mínima de cada conteúdo exigido por eixos de conhecimentos e nível dos cursos no
qual o conteúdo foi acessado pelos candidatos a Coordenador CABA-BR

Conteúdos
Eixos Pressupostos
relacionados
Filosóficos
ao TEA / Avaliação e Medida Intervenção
Carga Horária e Teórico Nível do
desenvolvimento
Mínima conceituais Curso
atípico

Total: 120h 40h 8h 32h 40h

Procedimentos Procedimentos
Conceitos básicos
de observação, de manejo
da Análise do
registro e medidas para minimizar
Comportamento
de comportamento comportamentos
Características
diagnósticas Procedimentos
de diferentes Avaliações
Coordenador para o ensino
do Transtorno Comportamentais Lato Sensu12
CABA-BR de novos
do Espectro de Habilidades
comportamentos
Comportamento do Autismo e
verbal / Linguagem comorbidades Avaliações
comportamentais
de problemas de
comportamento

1.3) Requisitos mínimos13 de formação acadêmica e licença profissional para o APLICADOR


CABA-BR:

1.3.1 Ter obtido o Certificado de conclusão de Ensino Médio

1.3.2 Ter realizado no mínimo 40h de Cursos Livres ou de disciplinas de graduação que contemplem
todos os conteúdos e carga horária listados na TABELA 3, com comprovação documental conforme

12 Os conteúdos devem ser acessados, preferencialmente, em disciplinas de cursos Lato Sensu, no entanto até 18h
podem ser complementadas em cursos livres.
13 Todos os itens, de 1.3.1 a 1.3.2, são obrigatórios.

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TABELA 3
Carga horáriaa mínima de cada conteúdo exigido por eixos de conhecimentos e nível dos cursos
no qual o conteúdo foi acessado pelos candidatos a APLICADOR CABA-BR

Eixos
Teórico
Intervenção
Carga Horária conceituais
Nível do Curso
Mínima

Total: 140h 20h 20h

Conceitos básicos
Procedimentos de manejo para minimizar
da Análise do
comportamentos
Comportamento Disciplinas
Aplicador de cursos de
CABA-BR Graduação ou
Comportamento Procedimentos para o ensino de novos Cursos Livres12
verbal / Linguagem comportamentos

TABELA 4
Documentos comprobatórios da formação acadêmica, licença e atuação profissional

Comprovação de Formação Acadêmica

• Cópia autenticada do Diploma


Stricto Sensu • Cópia autenticada do Histórico escolar
• Ementas10 das disciplinas cursadas em programas de Mestrado
• Cópia autenticada do Certificado
Lato Sensu • Cópia autenticada do Histórico escolar
• Ementas das disciplinas cursadas
Graduação • Cópia autenticada do Diploma
Ensino médio • Cópia autenticada do histórico escolar11
• Cópia simples dos certificados, com tema, carga horária e profissionais
Cursos Livres responsáveis discriminados no próprio certificado ou documento
complementar (preferencialmente fornecido pelo fornecedor do Curso
Livre).

Comprovação de licença e atuação profissional

• Atestado de inscrição ativa no Conselho de Classe Profissional


Conselho de classe
profissional
• “Declaração Nada Consta Ético” ou equivalente
• Cópia da Carteira de Identidade Profissional

12 Os conteúdos devem ser acessados, preferencialmente, em disciplinas de cursos de Graduação, de Lato Sensu, mas
podem ser complementados em Cursos livres.
10 As ementas devem conter pelo menos três (3) palavras-chave especificadas em cada um dos eixos de conhecimen-
tos listados do Apêndice 4
11 Somente candidatos a Aplicador

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Os pontos passíveis de acúmulo em atividades de formação contínua devem ser compatíveis com os
conteúdos descritos na Tabela 5, de modo que seus títulos ou resumos contenham, respectivamente,
pelo menos uma (1) e três (3) palavras-chave, listadas no Apêndice 4.

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2. Padrão: Prática Supervisionada
2.1) Requisitos mínimos12 de prática supervisionada para o SUPERVISOR CABA-BR:

2.1.1 Ser supervisionado por Supervisores certificados e/ou que atinjam critérios de formação e
titulação.

2.1.2 Apresentar comprovação de, no mínimo, 18 meses consecutivos de supervisão das respectivas
funções.

2.1.3 Apresentar comprovação de, no mínimo, 36 horas de supervisão (média 2h/mês).

2.1.4 Apresentar comprovação de, no mínimo, 06 clientes atendidos sob supervisão.

2.1.5 Apresentar comprovação de que demonstrou, sob supervisão, o mínimo de funções previstas
por este manual na atuação do agente de ensino Supervisor, conforme a 'Carta Comprobatória de
Prática Supervisionada do candidato a Supervisor CABA-BR' (ver Apêndice 1). A quantidade de
funções que devem ser demonstradas pelo Supervisor é de, no mínimo, 80% do total de funções
listadas no Apêndice 4. O Documento “Carta Comprobatória de Prática Supervisionada” deve ser
preenchido e assinado.

2.1.6 Apresentar Cópia resumida do currículo lattes ou vitae do Supervisor.

2.2) Requisitos mínimos13 de prática supervisionada para o COORDENADOR CABA-BR:

2.2.1 Ser supervisionado por Supervisores certificados e/ou que atinjam critérios de formação e
titulação.

2.2.2 Apresentar comprovação de, no mínimo, 12 meses consecutivos de supervisão das respectivas
funções.

2.2.3 Apresentar comprovação de, no mínimo, 48 horas de supervisão (média 4h/mês).

2.2.4 Apresentar comprovação de, no mínimo, 04 clientes atendidos sob supervisão.


12 Todos os itens, de 2.1.1 a 2.1.7, são obrigatórios
13 Todos os itens, de 2.2.1 a 2.2.6, são obrigatórios

22 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


2.2.5 Apresentar comprovação de que demonstrou, sob supervisão, o mínimo de funções previstas
por este manual na atuação do agente de ensino Coordenador, conforme 'Carta Comprobatória de
Prática Supervisionada do candidato a Coordenador CABA-BR' (ver Apêndice 2). A quantidade de
funções que devem ser demonstradas pelo Coordenador é de, no mínimo, 80% do total de funções
listadas no Apêndice 4. O Documento “Carta Comprobatória de Prática Supervisionada” deve ser
preenchido e assinado.

2.2.6 Apresentar Cópia resumida do currículo lattes ou vitae do Supervisor.

2.3) Requisitos mínimos14 de prática supervisionada para o APLICADOR CABA-BR:

2.3.1 Ser supervisionado por Supervisores e Coordenadores certificados e/ou que atinjam critérios
de formação e titulação.

2.3.2 Apresentar comprovação de, no mínimo, 06 meses consecutivos de supervisão das respectivas
funções .

2.3.3 Apresentar comprovação de, no mínimo, 48 horas de supervisão (média 8h/mês).

2.3.4 Apresentar comprovação de, no mínimo, 02 clientes atendidos sob supervisão.

2.3.5 Apresentar comprovação de que demonstrou, sob supervisão, o mínimo de funções previstas
por este manual na atuação do agente de ensino Coordenador, conforme 'Carta Comprobatória
de Prática Supervisionada do candidato a Aplicador CABA-BR' (ver Apêndice 3). A quantidade de
funções que devem ser demonstradas pelo Aplicador é de, no mínimo, 80% do total de funções
listadas no Apêndice 4. O Documento “Carta Comprobatória de Prática Supervisionada” deve ser
preenchido e assinado.

2.3.6 Apresentar Cópia resumida do currículo lattes ou vitae do Supervisor.

14 Todos os itens, de 2.3.1 a 2.3.6, são obrigatórios


23 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR
3. Padrão: Práticas de Segurança dos Serviços
Prestados
3.1) Estrutura Física

3.1.1 Utiliza uma lista de verificação (checklist) para a identificação dos riscos de acidentes (quedas,
cortes ou punções através de objetos, queimaduras, choque elétrico, incêndio, asfixia, afogamento,
intoxicação por produtos químicos ou medicamentos, brinquedos inadequados, risco de evasão do
ambiente de intervenção, entre outros) que o agente de ensino aplica a cada local de atendimento,
a fim de diminuir os níveis de risco e melhorar a segurança e independência das pessoas.

3.1.2 Existe uma lista de verificação (checklist) para a identificação dos riscos sensoriais do local
de atendimento (variação de temperatura, umidade, barulho, eco, sons que causem distúrbios,
variação da iluminação, cores e odores, entre outros), a fim de diminuir os níveis de risco e melhorar
a segurança e independência das pessoas.

3.2) Gerenciamento de Crises e Emergência

3.2.1 Utiliza um procedimento de gerenciamento de crise frente aos comportamentos de risco da


pessoa atendida (descrevendo condutas a serem direcionadas ao manejo do comportamento da
própria pessoa, e/ou das pessoas à sua volta e/ou ao ambiente físico) identificados.

3.2.2 Existe um fluxo de atendimento à emergência para o atendimento do agente de ensino e/ou
da pessoa atendida, em caso de acidentes ou incidentes.

3.3) Canal de Comunicação para Sugestões, dúvidas, elogios e reclamações

3.3.1 O agente de ensino disponibiliza a seus clientes, outros profissionais e partes interessadas,
um canal de comunicação para a notificação de práticas indevidas relacionadas à conduta ética,
integridade e/ou reclamações de serviços prestados, garantindo o sigilo ao notificante.

3.4) Assistência à pessoa atendida

3.4.1 Um Termo de Consentimento Informado, o qual explicita os riscos e benefícios da análise


comportamental aplicada, é oferecido ao paciente ou responsável, explicado e assinado por ambas
as partes.

24 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


3.4.2 Existe a solicitação de um protocolo de segurança medicamentosa, ao médico responsável,
que define os limites e recomendações para a administração de medicamentos por via oral da
pessoa atendida, quando houver necessidade durante o horário da assistência prestada.

3.5) Segurança da informação, sigilo e confidencialidade

3.5.1 O agente de ensino identifica o estilo de vida do paciente, aspectos culturais, sociais, religiosos,
estrutura familiar envolvida no cuidado e as necessidades específicas, antes de iniciar qualquer
tipo de intervenção, de forma que a assistência prestada seja realizada com dignidade e respeito
às diferenças, crenças, tradições, escolhas, valores e limitações individuais do paciente/família.

3.5.2 A confidencialidade das informações da pessoa atendida está assegurada: as informações do


prontuário/ficha de atendimento não estão acessíveis a profissionais não diretamente relacionados
à intervenção, assegurando o respeito à privacidade e à dignidade da pessoa.

3.5.3 O acesso do prontuário/ficha de atendimento à pessoa atendida ou responsável está assegurado,


através de um procedimento descrito que define as regras e limites, conforme legislação. O agente
de ensino formaliza a ciência em relação a este documento.

25 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Apêndices

Apêndice 1
Carta Comprobatória de Prática Supervisionada do candidato a Supervisor CABA-BR

Nome do Supervisor Responsável:


Títulos acadêmicos: Mestre ( ) Doutor ( )
Instituição onde o maior título foi obtido:
Nome do programa Stricto Sensu:
Possui Acreditação da ABPMC vigente: Sim ( ) Não ( )
Número da inscrição em conselho de classe profissional:
Outras certificações:
Vínculo institucional atual (se houver):

Nome do Supervisionando e candidato a SUPERVISOR CABA-BR:


__________________________________________________________________
( ) Confirmo que supervisionei o candidato supramencionado.
Número total de meses em que a supervisão ocorreu foi: __________
• Para essa resposta some todos os meses em que encontros de supervisão ocorreram.
Número total de horas dos encontros de supervisão foi: __________
• Para essa resposta some todas as horas de supervisão nas quais o candidato foi supervisionado
no exercício das funções de Supervisor.
Número de clientes atendidos pelo candidato sob minha supervisão foi: __________
• Para essa resposta some todos os casos atendidos pelo candidato e que foram supervisionados
por você.

LISTA DE VERIFICAÇÃO COMPROBATÓRIA DO SUPERVISOR EM RELAÇÃO AO CANDIDATO A


SUPERVISOR CABA-BR

Candidato a supervisor CABA-BR: _____________________________________


Atesto que o CANDIDATO A SUPERVISOR CABA-BR supramencionado demonstrou realizar as
seguintes atividades/funções assinaladas abaixo (assinale com um “x” as atividades/funções
realizadas/demonstradas):

26 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Acolhida/contato inicial com o cliente e família
• escuta e legitima a queixa da família do indivíduo com TEA/desenvolvimento atípico.
• seleciona quais expectativas da família ou do indivíduo são compatíveis com a proposta a ser
delineada.
• escuta e coleta informações sobre o histórico do indivíduo a serem usadas no delineamento da
intervenção.
• seleciona as principais informações do histórico do indivíduo a serem usadas no delineamento
da intervenção.
• descreve como uma intervenção comportamental pode ser realizada (e.g., diferentes modelos de
intervenção/serviço, variabilidade e quantidade de alvos e/ou ambientes de aplicação e/ou agentes
de ensino, individualização da intervenção, tomada de decisão baseada em dados e monitoramento
contínuo, etc.)
• sana as possíveis dúvidas que a família ou indivíduo com TEA/desenvolvimento atípico possa ter
sobre o trabalho analítico-comportamental para esta população.

Acolhida/ Contato inicial com escola e equipe multidisciplinar


• entra em contato com a escola e equipe multidisciplinar e coleta informações relevantes para o
delineamento da intervenção.
• seleciona as principais informações encontradas nos relatórios anteriores da escola e equipe,
conteúdos de reuniões e conversas formais a serem usadas no delineamento da intervenção.
• descreve como uma intervenção comportamental pode ser realizada (e.g., diferentes modelos de
intervenção/serviço, variabilidade e quantidade de alvos e/ou ambientes de aplicação e/ou agentes
de ensino, individualização da intervenção, tomada de decisão baseada em dados e monitoramento
contínuo, etc.).
• sana possíveis dúvidas que a escola e equipe multidisciplinar possam ter sobre o trabalho analítico-
comportamental para esta população.

Avaliação comportamental e desenvolvimento do plano de intervenção comportamental (PIC)


• elabora a avaliação comportamental de habilidades e problemas de comportamento,
preferencialmente, com o uso de instrumentos já publicados (e sempre que possível validados),
que provejam direcionamento para o planejamento da intervenção.
• implementa a avaliação comportamental de habilidades e problemas de comportamento,
preferencialmente, com o uso de instrumentos já publicados, e/ou validados socialmente que
provejam direcionamento para o planejamento da intervenção.
• obtêm e coleta dados da avaliação comportamental (direta e indireta) de habilidades e problemas
de comportamento, preferencialmente, com o uso de instrumentos já publicados, que provejam

27 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


direcionamento para o planejamento da intervenção.
• planeja os objetivos de intervenção que serão contemplados no currículo individualizado do
cliente e implementados em diversos ambientes (clínico, casa, escola, trabalho, comunidade, etc.),
definindo o escopo e a sequência entre os domínios e/ou etapas de aprendizagem.
• define protocolos, programas ou procedimentos individualizados de ensino de habilidades,
prevenção e redução de problemas de comportamento com base na função a ser implementada
na intervenção, incluindo critérios de aprendizagem, mudança e interrupção.
• redige relatórios de avaliação e protocolos, programas ou procedimentos individualizados de
ensino de habilidades, prevenção e redução de problemas de comportamento do cliente com base
na função.
• orienta e revisa a confecção do relatório de avaliação e protocolos, programas ou procedimentos
individualizados de ensino de habilidades, prevenção e redução de problemas de comportamento
do cliente.
• define a equipe de intervenção comportamental necessária para a implementação da intervenção
• define objetivos e procedimentos a serem trabalhados por cada profissional da equipe
comportamental.
• define a carga horária necessária para a implementação da intervenção
• confecciona o plano de intervenção comportamental do cliente.
• orienta e revisa a confecção do plano de intervenção comportamental do cliente.
• realiza a devolutiva de avaliação e apresentação do plano de intervenção comportamental para
os familiares e/ou responsáveis, bem como obtém anuência para a realização do mesmo.
• planeja reavaliações periódicas para monitorar o efeito da intervenção sobre os comportamentos
alvo nos diversos ambientes.
• implementa reavaliações periódicas para monitorar o efeito da intervenção sobre os comportamentos
alvo nos diversos ambientes.
• atualiza os familiares ou responsáveis sobre qualquer modificação nos objetivos estabelecidos
previamente, bem como obtém anuência para a alteração destes.
• caso sejam identificadas condições adversas na saúde física e mental dos clientes ou familiares,
realiza os devidos encaminhamentos para avaliações com especialistas ou instituições competentes,
sempre que necessário.
• planeja e auxilia no planejamento e implementação de Análise Funcional Experimental ou Avaliação
Funcional
• implementa avaliações e análises funcionais
• escolhe método de avaliação ou análise funcional mais adequado ao contexto

28 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Intervenção
• desenvolve um sistema de coleta e análise de dados.
• disponibiliza materiais instrucionais (programas e descrição de procedimentos) e folhas de
registro necessárias para a implementação da intervenção.
• descreve com precisão os programas e procedimentos da intervenção.
• aplica com precisão os programas e procedimentos delineados para o cliente.
• coleta os dados com precisão, seguindo o sistema de registro.
• orienta a produção de materiais necessários para a aplicação de programas e procedimentos.
• avalia a integridade na implementação dos procedimentos por toda a equipe de intervenção
comportamental e familiares.
• avalia a fidedignidade dos registros coletados.
• avalia o progresso dos comportamentos na intervenção a partir da análise dos dados sistematizados
e/ou observação direta (na presença e na ausência do cliente).
• planeja a transição entre equipes, desligamento ou alta do cliente.
• acompanha os planos de transição entre equipes, desligamento ou alta do cliente.
• planeja o processo de transição de Aplicadores.
• acompanha o processo de transição de Aplicadores.
• soluciona situações estressoras entre a família e equipe de intervenção comportamental.
• redige documentos como pautas e atas de reuniões/supervisões realizadas com familiares e
equipe.
• colabora com familiares e profissionais de outras disciplinas para a manutenção de intervenções
efetivas, baseadas em dados e evidências científicas.
• planeja a intervenção e elabora protocolos de conduta/intervenção para situações de crise
decorrentes de comportamentos graves do cliente.
• emprega uma grande variedade de estratégias para programar a generalização de habilidades
ao longo do tempo e com diferentes pessoas, ambientes, situações e materiais.
• apresenta-se familiarizado com o plano de intervenção atual, necessidades e histórico do cliente.
• disponibiliza e compartilha com as pessoas atendidas e/ou seus familiares ou responsáveis
as decisões relacionadas à intervenção ao tratamento, respeitando o direito dos mesmos às
informações pertinentes, o sigilo das informações aos terceiros, registrando esta comunicação
em prontuário/ficha de atendimento.

Supervisão, monitoramento e treinamento


• supervisiona, orienta e treina a equipe de intervenção comportamental, os familiares e cuidadores,
a implementar os programas e procedimentos delineados, na presença e na ausência do cliente.
• supervisiona, orienta e provê o modelo de aplicação de um programa ou procedimento a equipe

29 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


de intervenção comportamental, familiares e cuidadores, na presença e ausência do cliente.
• avalia e provê feedback do desempenho da equipe de intervenção comportamental e familiares
na implementação dos procedimentos delineados para o cliente.
• realiza orientação parental.
• treina a equipe a utilizar o sistema de coleta de dados (e.g., planilhas e gráficos).
• sana dúvidas e dificuldades na implementação dos procedimentos da equipe de intervenção
comportamental e familiares.
• participa de forma assídua e com pontualidade das supervisões, atendimentos e atividades
definidas para a intervenção comportamental.
• define objetivos e procedimentos a serem trabalhados por cada profissional da equipe
comportamental de acordo com seus conhecimentos prévio das habilidades dos membros da equipe.
• analisa e avalia os efeitos de outras intervenções complementares, intervenções/tratamentos
alternativos (não empiricamente validados) ou opção por nenhuma intervenção/tratamento que
possam competir com a integridade da intervenção baseada em ABA.
• consulta profissionais e/ou informações relevantes de ferramentas diagnósticas de outras
disciplinas e incorporar, colaborativamente, na intervenção procedimentos/elementos compatíveis
com uma prática analítico comportamental conceitualmente sistemática.

Em todas as etapas
• garante a disponibilidade de horários necessária de acordo com sua função para o bom andamento
do caso.
• conhece e seleciona, com adequações necessárias ao contexto do cliente, os procedimentos
de ensino e/ou alteração comportamental empiricamente e recentemente validados, também
chamados de Práticas Baseadas em evidências.
• implementa procedimentos de ensino e/ou alteração comportamental empiricamente e
recentemente validados, também chamados de Práticas Baseadas em evidências, com as devidas
adequações necessárias ao contexto do cliente.
• identifica as características próprias, as condições associadas ao quadro de TEA e as comorbidades
comuns na avaliação e planejamento da intervenção.
• entende e considera as limitações de instrumentos de medidas normatizados ao selecionar
objetivos e procedimentos para a intervenção individualizada.
• autogerencia a relação de casos/disponibilidade de tempo para aplicação direta e preparação
indireta.
• determina a relação entre quantidade de casos, tipo de intervenção (focada ou abrangente) e
formação/experiência dos membros da equipe.
• educa os clientes, outros profissionais e organizações (por exemplo, escolas, governo, companhias

30 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


de seguros) sobre os riscos ou ausência de benefícios empiricamente validados de intervenções
alternativas e combinações de intervenções (ie., intervenções ecléticas).
• avalia criticamente estudos e revisões científicas usando regras de evidência, considerando
eficácia, efetividade, eficiência, efeitos colaterais e limitações.
• coordena a prestação de serviços colaborativamente com outros profissionais. .
• lidera e assume a responsabilidade de todos os aspectos, direções e decisões sobre a intervenção
baseada em ABA.
• pesquisa e avalia a literatura em Análise do Comportamento para intervenções para TEA e
desenvolvimento atípico.
• pesquisa e avalia criticamente estudos na literatura científica não analítico comportamental
relacionados ao TEA e desenvolvimento atípico.
• a modificação ou descontinuidade do serviço prestado é baseada na avaliação dos riscos e
benefícios de continuar a intervenção ou substituí-la por práticas alternativas, estando a decisão
formalizada em prontuário/ficha de atendimento da pessoa atendida.
• existe um procedimento, guia ou protocolo que define as condutas da análise comportamental
aplicada, o qual está baseado nas melhores evidências científicas disponíveis. O profissional
formaliza a ciência do documento, de forma a comprometer-se a cumprir o mesmo.
• estabelece-se um plano de alta de conhecimento do paciente/família para a continuidade do
cuidado após o término da assistência prestada, incluindo orientações e esclarecimento de dúvidas.

Data:
Nome/RG:
Assinatura:

31 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Apêndice 2
Carta Comprobatória de Prática Supervisionada do candidato a COORDENADOR CABA-BR

Nome do Supervisor Responsável:


Títulos acadêmicos: Mestre ( ) Doutor ( )
Instituição onde o maior título foi obtido:
Nome do programa Stricto Sensu:
Possui Acreditação da ABPMC vigente: Sim ( ) Não ( )
Número da inscrição em conselho de classe profissional:
Outras certificações:
Vínculo institucional atual (se houver):

Nome do Supervisionando e candidato a COORDENADOR CABA-BR:


__________________________________________________________________
( ) Confirmo que supervisionei o candidato supramencionado.
Número total de meses em que a supervisão ocorreu foi: __________
• Para essa resposta some todos os meses em que encontros de supervisão ocorreram.
Número total de horas dos encontros de supervisão foi: __________
• Para essa resposta some todas as horas de supervisão nas quais o candidato foi supervisionado
no exercício das funções de Supervisor.
Número de clientes atendidos pelo candidato sob minha supervisão foi: __________
• Para essa resposta some todos os casos atendidos pelo candidato e que foram supervisionados
por você.

LISTA DE VERIFICAÇÃO COMPROBATÓRIA DO SUPERVISOR EM RELAÇÃO AO CANDIDATO A


COORDENADOR CABA-BR

CANDIDATO A COORDENADOR CABA-BR: _____________________________________Atesto


que o CANDIDATO A COORDENADOR CABA-BR supramencionado demonstrou realizar as seguintes
atividades/funções assinaladas abaixo (assinale com um “x” as atividades/funções realizadas/
demonstradas):
Acolhida/contato inicial com o cliente e família
• escuta e legitima a queixa da família do indivíduo com TEA/desenvolvimento atípico.
• escuta e coleta informações sobre o histórico do indivíduo a serem usadas no delineamento da
intervenção.

32 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


• descreve como uma intervenção comportamental pode ser realizada.
• sana as possíveis dúvidas que a família ou indivíduo com TEA/desenvolvimento atípico possa ter
sobre o trabalho analítico-comportamental para esta população.

Acolhida/ Contato inicial com escola e equipe multidisciplinar


• entra em contato com a escola e equipe multidisciplinar e coleta informações relevantes para o
delineamento da intervenção.
• coleta informações relevantes com a escola e equipe multidisciplinar para o delineamento da
intervenção
• descreve como uma intervenção comportamental pode ser realizada.
• sana possíveis dúvidas que a escola e equipe multidisciplinar possam ter sobre o trabalho analítico-
comportamental para esta população.

Avaliação comportamental e desenvolvimento do plano de intervenção comportamental (PIC)


• implementa a avaliação comportamental de habilidades e problemas de comportamento,
preferencialmente, com o uso de instrumentos já publicados, e/ou validados socialmente que
provejam direcionamento para o planejamento da intervenção.
• obtêm e coleta dados da avaliação comportamental (direta e indireta) de habilidades e problemas
de comportamento, preferencialmente, com o uso de instrumentos já publicados, que provejam
direcionamento para o planejamento da intervenção.
• redige relatórios de avaliação e protocolos, programas ou procedimentos individualizados de
ensino de habilidades, prevenção e redução de problemas de comportamento do cliente com base
na função.
• confecciona o plano de intervenção comportamental do cliente.
• realiza a devolutiva de avaliação e apresentação do plano de intervenção comportamental para
os familiares e/ou responsáveis, bem como obtém anuência para a realização do mesmo.
• implementa reavaliações periódicas para monitorar o efeito da intervenção sobre os comportamentos
alvo nos diversos ambientes.
• atualiza os familiares ou responsáveis sobre qualquer modificação nos objetivos estabelecidos
previamente, bem como obter anuência para a alteração destes.
• planeja ou auxilia no planejamento e implementação de Análise Funcional.
• implementa análises e avaliações funcionais.
• registra o planejamento da intervenção/terapia no prontuário/ficha de atendimento da pessoa
atendida, o qual estabelece as metas terapêuticas, os prazos e intervenções a serem implementadas.

33 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Intervenção
• disponibiliza materiais instrucionais (programas e descrição de procedimentos) e folhas de registro
necessárias para a implementação da intervenção.
• descreve com precisão os programas e procedimentos da intervenção.
• aplica com precisão os programas e procedimentos delineados para o cliente.
• coleta os dados com precisão, seguindo o sistema de registro.
• orienta a produção de materiais necessários para a aplicação de programas e procedimentos.
• realiza o tratamento de dados conforme orientação do Supervisor.
• realiza / produz filmagens e/ou possíveis materiais (áudios ou imagens) solicitados pelo Supervisor
e/ou coordenador.
• garante a disponibilidade de registros, dados, planilhas e gráficos para o caso e materiais produzidos
para análise durante a supervisão.
• avalia a integridade na implementação dos procedimentos por toda a equipe de intervenção
comportamental e familiares.
• avalia a fidedignidade dos registros coletados.
• avalia o progresso dos comportamentos na intervenção a partir da análise dos dados sistematizados
e/ou observação direta (na presença e na ausência do cliente).
• acompanha os planos de transição entre equipes, desligamento ou alta do cliente.
• acompanha o processo de transição de Aplicadores.
• comunica ao Supervisor qualquer alteração no padrão comportamental dos clientes e da família.
• redige documentos como pautas e atas de reuniões/supervisões realizadas com familiares e
equipe.
• colabora com familiares e profissionais de outras disciplinas para a manutenção de intervenções
efetivas, baseadas em dados e evidências científicas.
• planeja a intervenção e elabora protocolos de conduta/intervenção para situações de crise
decorrentes de comportamentos graves do cliente.
• emprega uma grande variedade de estratégias para programar a generalização de habilidades ao
longo do tempo e com diferentes pessoas, ambientes, situações e materiais.
• apresenta-se familiarizado com o plano de intervenção atual, necessidades e histórico do cliente.
• recebe orientação prévia para poder executar plano de intervenção elaborado para cliente específico.
• disponibiliza e compartilha com as pessoas atendidas e/ou seus familiares ou responsáveis
as decisões relacionadas à intervenção ao tratamento, respeitando o direito dos mesmos às
informações pertinentes, o sigilo das informações aos terceiros, registrando esta comunicação
em prontuário/ficha de atendimento.

34 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Supervisão, monitoramento e treinamento
• supervisiona, orienta e treina a equipe de intervenção comportamental, os familiares e cuidadores,
a implementar os programas e procedimentos delineados, na presença e na ausência do cliente.
• supervisiona, orienta e provê o modelo de aplicação de um programa ou procedimento a equipe
de intervenção comportamental, familiares e cuidadores, na presença e ausência do cliente.
• avalia e provê feedback do desempenho da equipe de intervenção comportamental e familiares
na implementação dos procedimentos delineados para o cliente.
• realiza orientação parental.
• treina a equipe a utilizar o sistema de coleta de dados (e.g., planilhas e gráficos).
• comunica as dúvidas e dificuldades na implementação dos procedimentos da equipe de intervenção
comportamental e familiares com o Supervisor.
• sana dúvidas e dificuldades na implementação dos procedimentos da equipe de intervenção
comportamental e familiares.
• participa de forma assídua e com pontualidade das supervisões, atendimentos e atividades
definidas para a intervenção comportamental.
• define objetivos e procedimentos a serem trabalhados por cada profissional da equipe
comportamental de acordo com seus conhecimentos prévios das habilidades dos membros da
equipe.

Em todas as etapas
• garante a disponibilidade de horários necessária de acordo com sua função para o bom andamento
do caso.
• implementa procedimentos de ensino e/ou alteração comportamental empiricamente e
recentemente validados, também chamados de Práticas Baseadas em evidências, com as devidas
adequações necessárias ao contexto do cliente.
• identifica as características próprias, as condições associadas ao quadro de TEA e as comorbidades
comuns na avaliação e planejamento da intervenção.
• entende e considera as limitações de instrumentos de medidas normatizados ao selecionar
objetivos e procedimentos para a intervenção individualizada.
• autogerencia a relação de casos/disponibilidade de tempo para aplicação direta e preparação
indireta.
• a modificação ou descontinuidade do serviço prestado é baseada na avaliação dos riscos e
benefícios de continuar a intervenção ou substituí-la por práticas alternativas, estando a decisão
formalizada em prontuário/ficha de atendimento da pessoa atendida.
• existe um procedimento, guia ou protocolo que define as condutas da análise comportamental
aplicada, o qual está baseado nas melhores evidências científicas disponíveis. O profissional

35 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


formaliza a ciência do documento, de forma a comprometer-se a cumprir o mesmo.
• auxilia o supervisor no estabelecimento de um plano de alta de conhecimento do paciente/família
para a continuidade do cuidado após o término da assistência prestada, incluindo orientações e
esclarecimento de dúvidas.

Data:
Nome/RG:
Assinatura:

36 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Apêndice 3
Carta Comprobatória de Prática Supervisionada do candidato a APLICADOR CABA-BR

Nome do Supervisor Responsável:


Títulos acadêmicos: Mestre ( ) Doutor ( )
Instituição onde o maior título foi obtido:
Nome do programa Stricto Sensu:
Possui Acreditação do Grupo IBES/da ABPMC vigente: Sim ( ) Não ( )
Número da inscrição em conselho de classe profissional:
Outras certificações:
Vínculo institucional atual (se houver):

Nome do Supervisionando e candidato a APLICADOR CABA-BR:


__________________________________________________________________
( ) Confirmo que supervisionei o candidato supramencionado.
Número total de meses em que a supervisão ocorreu foi: __________
• Para essa resposta some todos os meses em que encontros de supervisão ocorreram.
Número total de horas dos encontros de supervisão foi: __________
• Para essa resposta some todas as horas de supervisão nas quais o candidato foi supervisionado
no exercício das funções de Supervisor.
Número de clientes atendidos pelo candidato sob minha supervisão foi: __________
• Para essa resposta some todos os casos atendidos pelo candidato e que foram supervisionados
por você.

LISTA DE VERIFICAÇÃO COMPROBATÓRIA DO SUPERVISOR EM RELAÇÃO AO CANDIDATO A


APLICADOR CABA-BR

Atesto que o CANDIDATO A APLICADOR CABA-BR supramencionado demonstrou realizar as seguintes


atividades/funções assinaladas abaixo (assinale com um “x” as atividades/funções realizadas/
demonstradas):

Avaliação comportamental e desenvolvimento do plano de intervenção comportamental


• obtém e coleta dados da avaliação comportamental (direta e indireta) de habilidades e problemas
de comportamento, preferencialmente, com o uso de instrumentos já publicados, que provejam
direcionamento para o planejamento da intervenção.

37 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Intervenção
• descreve com precisão os programas e procedimentos da intervenção.
• aplica com precisão os programas e procedimentos delineados para o cliente.
• coleta os dados com precisão, seguindo o sistema de registro.
• orienta a produção de materiais necessários para a aplicação de programas e procedimentos.
• produz os materiais necessários para a aplicação de programas e procedimentos conforme
orientação (por exemplo, imprimir e plastificar imagens) ou solicita a compra e/ou confecção de
materiais para os responsáveis.
• organiza o ambiente de aplicação garantindo a disponibilidade dos materiais necessários para
implementar os procedimentos e realizar a coleta de dados.
• atualiza planilhas de dados, tabelas e gráficos conforme orientação do Supervisor/Coordenador.
• realiza o tratamento de dados conforme orientação do Supervisor.
• realiza / produz filmagens e/ou possíveis materiais (áudios ou imagens) solicitados pelo Supervisor
e/ou Coordenador.
• garante a disponibilidade de registros, dados, planilhas e gráficos para o caso e materiais produzidos
para análise durante a supervisão.
• comunica ao Supervisor qualquer alteração no padrão comportamental dos clientes e da família.
• redige documentos como pautas e atas de reuniões/supervisões realizadas com familiares e
equipe.
• realiza a releitura da ata gerada na orientação e realiza tarefas combinadas antes dos próximos
atendimentos ou próximas supervisões.
• disponibiliza e compartilha com as pessoas atendidas e/ou seus familiares ou responsáveis
as decisões relacionadas à intervenção ao tratamento, respeitando o direito dos mesmos às
informações pertinentes, o sigilo das informações aos terceiros, registrando esta comunicação
em prontuário/ficha de atendimento.
• registra o planejamento da intervenção/terapia no prontuário/ficha de atendimento da pessoa
atendida, o qual estabelece as metas terapêuticas, os prazos e intervenções a serem implementadas.

Supervisão, monitoramento e treinamento


• comunica as dúvidas e dificuldades na implementação dos procedimentos da equipe de intervenção
comportamental e familiares com o Supervisor ou coordenador.
• participa de forma assídua e com pontualidade das supervisões, atendimentos e atividades
definidas para a intervenção comportamental.

38 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Em todas as etapas:
• garante a disponibilidade de horários necessária de acordo com sua função para o bom andamento
do caso.
• a modificação ou descontinuidade do serviço prestado é baseada na avaliação dos riscos e
benefícios de continuar a intervenção ou substituí-la por práticas alternativas, estando a decisão
formalizada em prontuário/ficha de atendimento da pessoa atendida.
• existe um procedimento, guia ou protocolo que define as condutas da análise comportamental
aplicada, o qual está baseado nas melhores evidências científicas disponíveis. O profissional
formaliza a ciência do documento, de forma a comprometer-se a cumprir o mesmo.
• segue o plano de alta estabelecido pelo supervisor.

Data:
Nome/RG:
Assinatura:

39 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Apêndice 4
LISTA DAS PALAVRAS-CHAVE QUE DEVEM ESTAR PRESENTES NAS EMENTAS DE CURSOS, TÍTULO
E RESUMOS DE TRABALHOS NOS EIXOS DE CONHECIMENTO

Eixo 1: Conceituais
Conteúdo 1: Conceitos básicos em Análise do Comportamento

• Ambiente • Contingência mediada • Punidor incondicionado


• Antecedente socialmente Punir
• Atenção conjunta (joint • Contingente • Reflexo
control) • Controle de estímulos • Reflexo condicionado
• Automaticidade do • Estímulo • Reforçador condicionado
reforçamento • Estímulo condicionado • Reforçador condicionado
• Classe de estímulo • Estímulo discriminativo (Sd) generalizado
• Classe de respostas • Estímulo incondicionado • Reforçamento
• Comportamento • Estímulo punidor • Reforçamento automático
• Comportamento governado condicionado • Reforçamento negativo
por regras • Estímulos aversivo • Reforçamento positivo
• Comportamento modelado • Extinção • Reforço
pela contingência • Extinção respondente • Reforço condicionado
• Comportamento • Habituação • Reforço incondicionado
respondente • História de reforçamento • Reforço positivo
• Condicionamento de • Operação motivacional • Repertório
primeira ordem • Operante discriminado • Resposta
• Condicionamento • Pareamento estímulo- • Selecionismo
respondente estímulo • Táticas de mudança
• Consequente • Princípio de premark comportamental
• Contingência • Privação
• Contingência de três termos • Punição negativa

40 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Conteúdo 2: Comportamento Verbal
• Aprendizagem generativa • Discriminação condicional (relacionada a linguagem de
• Autoclítico verbal sinais)
• Códico • Discriminação de ouvinte • Intraverbal
• Componente de • Discriminação verbal • Mando
discriminação verbal simples • Nomeação bidirecional
• Comportamento verbal • Dúplico • Operantes verbais
baseado na seleção • Ecóico • Operantes verbais
• Comportamento verbal • Efeito de alteração de elementares
baseado na topografia função verbal • Ouvinte
• Contingências automáticas • Episódio verbal • Similaridade formal
• Controle múltiplo • Eventos privados • Tato
• Cópia de texto (copying text) • Extensão de tato • Textual
• Correspondência ponto a • Falante • Tomar ditado
ponto • Imitação motora

Eixo 2: Avaliação
Conteúdo 3: Técnicas de observação, registro e medidas do comportamento

• Acurácia • Dado permanente


• Análise visual • Dados comportamentais • Medida descontínua
• Artifact • Duração total • Medida direta
• Believability • Extensão temporal • Medida indireta
• Calibration • Fidedignidade (reliability) • Momentary time sampling
• Celeration • Frequência • Observador naive
• Concordância entre • Gráfico • Observer drift
observadores • Gráfico de barras • Operante livre
• Contagem (count) • Gráfico de linhas • Placheck (planned activity
• Contagem da duração média • Intervalo marcado (scored- check)
por ocorrência interval) • Porcentagem
• Contagem da média por • Intervalo por intervalo • Reatividade do observador
intervalo • Latência • Registro acumulado
• Contagem exata por • Locus temporal • Registro de intervalo
intervalo (ioa) • Magnitude completo
• Contagem total • Medida • Registro de intervalo parcial
• Cumulative recorder • Medida contínua • Registro de ocorrência
• Curva acumulada • Medida de produto • Repetitividade (repeatability)

41 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


• Scatterplot • Time sampling • Valor observado
• Taxa • Topography • Valor real Intervalo não
• Tempo entre respostas (irt) • Trials -to-criterion registrado
• Tentativa por tentativa • Validade (validity) • Viés de medida

Conteúdo 4: Avaliações comportamentais de habilidades

• Avaliação comportamental • Comportamento alvo • Observação anedótica


• Avaliação de preferência de • Comportamento pivotal • Registro abc
estímulos • Definição baseada na • Relevância
• Avaliação ecológica função • Validade social
• Behavioral cusp • Definição baseada na
• Checklist comportamental topografia

Conteúdo 5: Avaliações comportamentais de problemas de comportamento

• Análise funcional • Avaliação funcional • Equivalência funcional


• Análise funcional baseada na descritiva • Interview-informed
latência • Avaliação funcional indireta synthesized contingency
• Análise funcional breve • Behavioral cusp analysis
• Análise funcional do • Checklist comportamental • Observação anedótica
comportamento • Comportamento alvo • Probabilidade condicional
• Análise funcional por • Comportamento pivotal • Registro abc
tentativa • Contingency space analysis • Registro de scatterplot
• Avaliação comportamental • Definição baseada na • Relevância
• Avaliação de estímulos função • Reversal contingência
preferidos • Definição baseada na • Validade social
• Avaliação ecológica topografia

Conteúdo 6: Delineamentos experimentais de sujeito único

• Afirmação da consequência base múltipla • Desvio do tratamento


• Análise de componentes • Delineamento de mudança Integridade do tratamento
introduzidos (add-in) de critério • Linha de base ascendente
• Análise de componentes • Delineamento de múltiplas • Linha de base descendente
retirados (drop-out) sondas • Linha de base estável
• Análise paramétrica • Delineamento de reversão • Linha de base múltipla
• Controle experimental • Delineamento de sujeito atrasada
• Delineamento AB único • Linha de base múltipla entre
• Delineamento de linha de • Delineamento experimental ambientes

42 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


• Linha de base múltipla entre • Lógica de linha de base • Steady state strategy
comportamentos • Pacote de tratamento • Validação externa
• Linha de base múltipla entre (treatment package) • Variáveis intervenientes
participantes • Replicação direta • Variável confundidora
• Linha de base múltipla Fidedignidade do registro • Variável dependente
não concorrente entre • Replicação sistemática • Variável independente
participantes • Replicação Validade social
• Linha de base variável • Steady state responding

Eixo 3: Intervenção
Conteúdo 7: Procedimentos para minimizar comportamentos

• Abolição do efeito reforçador do grupo • Esquema alternativo


• Alteração da função • Contingência • Esquema concorrente
comportamental interdependente de grupo • Esquema conjuntivo
• Alteração do efeito • Contraste comportamental • Esquema de intervalo fixo
comportamental • Contrato comportamental • Esquema de intervalo
• Auto-management • Controle contextual variável
• Autoavaliação • Custo de resposta • Esquema de reforçamento
• Autocontrato • Custo de resposta com • Esquema de reforçamento
• Autocontrole (análise de bônus composto
skinner) • Desconto atrasado • Esquema de reforçamento
• Autocontrole (controle de • Desencadeamento de razão progressiva
impulso) • Despareamento da • Esquema de reforçamento
• Autoinstrução operação motivacional (mo intermitente
• Auto Monitoramento (self unpairing) • Esquema de reforçamento
management) • Dessensibilização misto
• Backup reinforcer sistemática • Esquema de reforçamento
• Bloqueio de resposta • Discriminação condicional progressivo
Interrupção de resposta e • Discriminação simples • Esquema encadeado
redirecionamento (rird) • Economia de fichas • Esquema lag
• Classe operante de high- • Efeito ablativo • Esquema múltiplo
order • Efeito da alteração de valor • Esquema tandem Intervalo
• Comportamento adjuntivo • Efeito evocativo variável
• Contingência de grupo • Emergência de classe (class • Estímulo nodal
• Contingência dependente de merger) Reflexibilidade
grupo • Enriquecimento ambiental • Estímulo punidor
• Contingência independente • Equivalência de estímulos discriminado

43 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


• Estrutura de treino condicionada transitiva de taxas baixas Intervalo fixo
• Esvanecimento do esquema • Overcorrection • Reforçamento específico de
• Exclusão • Pausa pós reforço classe
• Exclusion time-out • Prática massiva • Reforçamento não
• Exercícios antecedentes • Prática positiva de contingente
• Expansão da classe overcorrection • Relações derivadas de
• Extinção • Procedimento de estímulos
• Extinction burst pareamento de estímulos • Relações emergentes de
• Fichas • Procedimento hero estímulos
• Formação de classe de • Protocolo de teste do • Requerimento de sequência
estímulos equivalente simples para o complexo de alta probabilidade
• Fuga da extinção • Punição • Resistência à extinção
• Ignorar planejado • Punição negativa • Ressurgência pós extinção
• Interromper contato com • Punição negativa ou pós punição
reforço específico • Punição positiva • Ressurgimento
• Intervenção antecedente • Punidor • Restitutional overcorrection
• Limited hold (tempo limite) • Punidor condicionado • Restraint
• Matching law (lei da • Punidor condicionado • Reversão de hábito
igualação) generalizado • Simetria
• Momentum comportamental • Punidor incondicionado • Sistema de níveis
• Non-exclusion time-out • Ratio strain • Teste de equivalência
• Observação contingente • Razão fixa • Timeout do reforçamento
• Operação abolidora • Razão variável positivo
• Operação estabelecedora • Recovery espontâneo • Topografia de controle de
• Operação motivadora • Reforçamento contínuo estímulos
condicionada • Reforçamento diferencial • Transferência de função
• Operação motivadora da diminuição de taxas • Transitividade
condicionada reflexiva (diminishing rates) • Treino de comunicação
• Operação motivadora • Reforçamento diferencial funcional
condicionada surrogate de taxas altas • Variabilidade induzida pela
• Operação motivadora • Reforçamento diferencial extinção

Conteúdo 8: Técnicas para o ensino de novos comportamentos

• Abolição do efeito reforçador comportamental Encadeamento de tarefas


• Alteração da função • Ambiente de generalização total
comportamental • Ambiente instrucional • Aprendizagem observacional
• Alteração do efeito • Análise de tarefas • Aprendizagem sem erro

44 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


• Aproximações sucessivas • Contrived behavior • Encadeamento de trás para
• Atraso constante (constant • Contrived mediating frente com leap aheads
time delay) stimulus • Enriquecimento ambiental
• Atraso de dica (time delay) • Controle de estímulos • Esquema alternativo
• Atraso progressivo • Controle de estímulos • Esquema concorrente
• Auto-avaliação Auto- overselective • Esquema conjuntivo
instrução • Desconto atrasado • Esquema de intervalo fixo
• Autocontrato • Desencadeamento • Esquema de intervalo
• Autocontrole (análise de • Despareamento da variável
skinner) operação motivacional (mo • Esquema de reforçamento
• Autocontrole (controle de unpairing) • Esquema de reforçamento
impulso) • Dessensibilização composto
• Auto-management sistemática • Esquema de reforçamento
• Auto Monitoramento (self • Dica de respostas da menos de razão progressiva
management) para a mais • Esquema de reforçamento
• Backup reinforcer • Dicas de estímulos (stimulus intermitente
·• Bloqueio de estímulos prompts) • Esquema de reforçamento
• Cadeia comportamental • Dicas de respostas misto
• Classe de estímulos arbitrária • Diferenciação de resposta • Esquema de reforçamento
• Classe de estímulos • Discriminação condicional progressiva
equivalente • Discriminação de estímulo • Esquema encadeado
• Clicker training • Drl de intervalo • Esquema lag
• Combinatorial entailment • Drl de sessão completa • Esquema múltiplo
• Comportamento adjuntivo • Drl responder espaçado • Esquema tandem
• Conceito • Dro de intervalo variável (vi • Esquema thinning
• Contingência de grupo – dro) • Estímulo delta
• Contingência dependente de • Dro de momentary variável • Estímulo discriminativo
grupo (vm-dro) • Estímulos contextuais
• Contingência independente • Economia de fichas • Estratégia de interrupção de
do grupo • Efeito ablativo cadeia
• Contingência indiscriminada • Efeito da alteração de valor • Exercícios antecedentes
• Contingência • Efeito evocativo • Extinção
interdependente de grupo • Encadeamento • Extinction burst
• Contingência naturalmente • Encadeamento de frente • Fichas
existente para trás • Fixed-momentary dro (fm-
• Contraste comportamental • Encadeamento de trás para dro)
• Contrato comportamental frente • Fuga da extinção

45 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


• Generalização de estímulos • Pausa pós reforçamento • Relações não equivalentes
• Generalização de respostas • Prática massiva • Relações temporais
• Generalização do ambiente/ • Procedimento de • Requerimento de sequência
contexto interrupção de cadeia de alta probabilidade
• Generalização entre sujeitos • Procedimento hero • Resistência à extinção
• Generalization probe • Programação de estímulos • Ressurgimento
• Gradiente de generalização comuns • Restraint
de estímulos • Ratio strain • Reversão de hábito
• Imitação • Razão fixa • Sistema de níveis
• Imitação generalizada • Razão variável • Stimulus fading
• Intervalo fixo • Recovery espontâneo • Teoria dos quadros
• Intervalo fixo dro (fi-dro) • Reforçamento contínuo relacionais
• Intervalo variável • Reforçamento diferencial • Transformação da função
• Intervenção antecedente • Reforçamento diferencial • Trap behavior
• Limited hold da diminuição de taxas • Treino de cadeia com limited
• Manutenção de respostas (diminishing rates) hold
• Matching law • Reforçamento diferencial de • Treino de comunicação
• Modelação outro comportamento (dro) funcional
• Modelagem • Reforçamento diferencial • Treino de discriminação de
• Momentum comportamental de taxas altas estímulos
• Mudança comportamental • Reforçamento diferencial • Treino de imitação
generalizada de taxas baixas • Treino de múltiplos
• Mutual entailment • Reforçamento diferencial exemplares
• Operação abolidora de taxas baixas (drl) • Treino frouxo Treino de
• Operação estabelecedora • Reforçamento diferencial do exemplares suficientes
• Operação motivadora comportamento alternativo • Variabilidade induzida pela
condicionada (dra) extinção
• Operação motivadora • Reforçamento diferencial do • Variabilidade induzida pela
condicionada reflexiva comportamento incompatível extinção
• Operação motivadora (dri) • Video de automodelação
condicionada surrogate • Reforçamento não • Vídeo modelação
• Operação motivadora contingente
condicionada transitiva • Relações arbitrárias
• Overshadowing • Relações derivadas
• Pareamento de acordo com o • Relações distinction
modelo • Relações hierárquicas

46 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Conteúdo 9: Desenvolvimento de per/currículo de ensino

• Critério de aprendizagem objetivos de intervenção • Objetivos do médio prazo


• Critério de generalização • Elaboração de programas • Planejamento da intervenção
• Critério de manutenção • Etapas de planejamento • Prioridades de intervenção
• Definição operacional • Manuais/protocolos de • Priorização de objetivos
• Desenvolvimento de avaliação • Relatórios de progresso
objetivos • Manuais/protocolos de • Seleção de comportamentos
• Desenvolvimento de avaliação e elaboração de alvo
programas (ou lições) currículo • Validade social
• Elaboração de currículo • Objetivos de curto prazo
• Elaboração de metas e • Objetivos de longo prazo

Conteúdo 10: Conduta ética na prestação de serviços em ABA

• Análise de risco e benefício • Melhor evidência científica nos princípios/valores e


• Assédio moral disponível preferências dos clientes.
• Assédio sexual • Obtenção de consultoria, • Registros do serviço
• Atividades de formação supervisão ou treinamento • Relacionamentos múltiplos
contínua (de desenvolvimento • Práticas clínicas baseadas • Serviços analítico-
profissional contínuo) em métodos cientificamente comportamentais
• Confidencialidade validados • Supervisão e treinamento de
• Conflito de interesses • Princípios éticos da equipe/familiares
• Consentimento informado categoria/classe profissional • Tomada de decisão baseada
• Direitos e prerrogativas dos • Pronunciamentos públicos em dados
clientes • Proteção da
• Limite de competência confidencialidade
profissional • Recomendações baseadas

Conteúdo 11: Modelos de Intervenção

• Avaliação Funcional Prática • Intervenção Comportamental para vida e


(PFA) Comportamental em comunidade
• Home-based Intervention contexto educacional • Modelo Denver de
(HBI) • Intervenção Intervenção Precoce (ESDM)
• Intervenção baseada em Comportamental em • Modelos de serviço
equivalência Habilidades Sociais em considerando diferentes
• Intervenção Comportamental Grupo contextos de intervenção
e estratégias de gamificação • Intervenção (institucional domiciliar,

47 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


ambientes da comunidade, • Terapia de Comportamento pivotais (PRT)
escola, etc.) Verbal • Tratamento Educacional
• Speech-Language Therapy • Token Economy para pessoas com deficiência
• Terapia de aceitação e • Tratamento baseado em relacionadas a comunicação
compromisso aplicada a Habilidades (SBT) (TEACCH)
pessoas com TEA (ACT) • Tratamento de respostas

Eixo 4: Conteúdos relacionados ao TEA/desenvolvimento atípico


Conteúdo 12: Desenvolvimento humano

• Desenvolvimento cognitivo linguagem expressiva e • Função executiva


• Desenvolvimento receptiva • Neurodesenvolvimento
socioemocional • Desenvolvimento motor
• Desenvolvimento de grosso e fino

Conteúdo 13: Características diagnósticas de diferentes transtornos do desenvolvimento

• Asperger • DI • TDHA
• Deficiência intelectual • Estresse tóxico • Testes de diagnósticos
• Déficit de atenção • Rastreio • Testes de triagens
• Déficit de hiperatividade • Saúde mental infantil

Conteúdo 14: Inclusão social

• Acessibilidade • Inclusão escolar • Libras


• Autism acceptance • Inclusão mercado de • PCD
• Autismo Brasil trabalho • Pessoa com deficiência
• Inclusão • Inclusão social

Conteúdo 15: Legislação vigente sobre os direitos das pessoas com deficiência
• Constituição federal • Direito libras deficiência
• Convenção ONU 2006 • Direitos fundamentais • Igualdade material
• Direito à dignidade • Direitos PCD • LBI
• Direito à educação • Direitos sociais • LBITEA
• Direito à saúde • Estatuto da criança e do • Lei brasileira de inclusão
• Direito braile adolescente • Política nacional TEA
• Direito e inclusão • Estatuto da pessoa com • Princípio da dignidade

48 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Conteúdo 16: Práticas baseadas em evidências

• Critérios para melhor evidência revisão de literatura


evidência • Procedimento com eficácia • Tratamento com eficácia
• Meta-análise científica comprovada científica comprovada
• Práticas baseadas em • Revisão sistemática de

49 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Abreviações e Acrônimos
ABA: análise comportamental aplicada
CDC: Centro de Controle de Doenças
Cliente: Qualquer destinatário ou beneficiário de serviços analíticos de comportamento.
DI:Deficiência Intelectual
DRL: Differential Reinforcement of Low Rate (Reforçamento Diferencial de Baixas Taxas de Resposta)
DRO: Differential Reinforcement of Other behavior (Reforçamento Diferencial de Outros
Comportamentos)
EUA: Estados Unidos da América
LBI: Lei Brasileira de Inclusão
ONU: Organização das Nações Unidas
PCD: Pessoa com Deficiência
PIC: Programa de Intervenção do Comportamento
TDAH: Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
TEA: Transtorno do Espectro do Autismo

50 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Referências
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51 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


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52 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Zaniboni, L. et al. (2021). Comfortable and safe environments for people with autism: preliminary
analysis of risks and definition of priorities in the design phase. J. Phys.: Conf. Ser. 2069 012177.

Práticas Baseadas em evidências. (e.g., NCAEP, 2020; CASP; 2020, 2022; Da Hora & Sella, 2022).

53 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


Linguagem
A linguagem utilizada no presente manual buscou responder ao conjunto de regras e padrões
linguísticos especificados pelo que se entende como norma culta da Língua Portuguesa. Ainda
sim, o Comitê Científico de colaboradores declara estar ciente da importante discussão sobre
adequação das normas da Língua Portuguesa, no sentido de contemplar a diversidade de gêneros
que compõem a nossa sociedade. A partir dos elementos a que temos acesso sobre tal discussão,
esse Comitê Científico entende que a definição da forma de ser referenciada deve ficar a critério
de escolha por cada pessoa, buscando, por princípio, a promoção da inclusão social em todos os
seus âmbitos.

54 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR


MC_CABA-BR_V:0.0.1-0723

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