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Manual de Certificação
de Prestadores de Serviço de Intervenções Baseadas
em ABA para TEA / Desenvolvimento Atípico
Versão 01 - 07/2023
Prefácio
Certificações profissionais são processos, conduzidos por uma organização independente da
pessoa ou entidade que ofereceu a formação, com critérios explícitos e bem descritos, compostos
por várias etapas nos quais um indivíduo pode se submeter voluntariamente e que visam atestar
sua competência e a habilidade para exercer uma determinada função, em diversas especialidades
(e.g., American National Standards Institute, ACSA International, CPQV Certificado Profissional em
Qualidade de Vida, dentre outros).
Em muitos países, tais como Brasil, EUA, Inglaterra, Canadá, Austrália e Brasil, as certificações
têm sido um mecanismo útil para assegurar padrões mínimos de formação e de conduta ética dos
profissionais.
As certificações são especialmente importantes na área da saúde por prover requisitos que
sustentam altos padrões de atendimento, melhorando a segurança e a qualidade dos serviços
e os resultados assistenciais. No Brasil, recentemente, em algumas áreas da saúde - como as
ligadas à assistência ao TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) - tem se mostrado necessário
assegurar mais qualidade nas intervenções e formação de profissionais. Além disso, ajudar os
consumidores de tais serviços a identificarem os profissionais com as experiências acadêmicas e
de treinamento profissional minimamente necessárias para aumentar a probabilidade de fornecer
serviços baseados em ABA (Applied Behavior Analysis) seguros e éticos.
A necessidade de diretrizes de formação mínima para o profissional que presta serviços em ABA
é fortalecida pela grande demanda de prestadores de serviços para apoiar indivíduos com TEA ou
Desenvolvimento atípico.
Estes fatos popularizaram as intervenções baseadas em ABA como uma opção de escolha
de atuação profissional com esta população, trazendo consigo dados importantes de
sucesso na intervenção, mas muitos problemas associados. Dentre eles, destaca-se a falta
Até pouco tempo, a prática profissional baseada em ABA era relativamente restrita à
psicologia e a algumas poucas disciplinas que se correlacionavam com a abordagem em
nível de pós-graduação. Com a popularização destas práticas, profissionais de diversas
formações passaram a se interessar e acessar a área em função da descomunal demanda
que o mercado impôs. Desta forma, urge a definição de padrões nacionais de prática ou
requisitos de qualificação para os profissionais que prestam este serviço. Essas lacunas de
conhecimento e de formação teórico-prática têm o potencial de impactar negativamente
não apenas a disseminação dos importantes conhecimentos tecnológicos produzidos pela
ciência do comportamento, mas também, e principalmente, na segurança dos consumidores
de serviços baseados em ABA e de profissionais envolvidos.
De acordo com Howard et al. (2005), programas supervisionados por profissionais certificados
ou com formação completa em ABA produzem resultados melhores do que os supervisionados
por profissionais com formação incompleta na área. Os resultados foram obtidos comparando
diferentes intervenções para crianças com TEA. A intervenção baseada em ABA abrangente
e intensiva, supervisionada por profissionais certificados ou com formação teórico-prática
ABA em nível de mestrado, produziu melhores resultados em áreas do desenvolvimento
12 A partir de agora, os agentes de ensino serão referidos somente como Supervisor, Coordenador e Aplicador
A única diretriz que o Brasil dispunha até o momento para a formação e atuação dos
prestadores de serviço baseados em ABA, especificamente para indivíduos com TEA, era um
documento produzido pela Comissão de Desenvolvimento Atípico da Associação Brasileira
de Análise do Comportamento (ABPMC). Tal documento13 foi aprovado em Assembléia Geral
em julho de 2020 e permanece disponível para acesso livre da comunidade. No entanto,
tal documento não tinha os parâmetros de um processo de certificação. Neste sentido, o
presente processo de certificação profissional pretende, utilizar os mesmos parâmetros
mínimos de formação no âmbito teórico e prático já estabelecidos na ABPMC e complementar
o processo com as práticas reconhecidas de certificação, de forma a auxiliar na proteção do
público consumidor de serviços baseados em ABA realizados por indivíduos com formação
incompleta, de baixa qualidade, ou que implementam práticas eticamente questionáveis
(e.g., ABPMC, 2019 a, b; Moore & Shook, 2001). A certificação facilita o reconhecimento, por
parte do público, daqueles que cumprem determinados padrões profissionais (e.g., Shook,
1993) e requisitos de formação mínima.
13 https://abpmc.org.br/wp-content/uploads/2021/11/16070173662d2c85bd1c.pdf
Apoio:
10 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR
"
Aprender é a única coisa de que a
mente nunca se cansa, nunca tem
medo e nunca se arrepende."
Leonardo da Vinci
4. Tabelas
TABELA 1 - Carga horária mínima de cada conteúdo exigido por eixos de
conhecimentos e nível dos cursos no qual o conteúdo foi acessado pelos candidatos 18
a Supervisor CABA-BR
TABELA 2 - Carga horária mínima de cada conteúdo exigido por eixos de
conhecimentos e nível dos cursos no qual o conteúdo foi acessado pelos candidatos 19
a Coordenador CABA-BR
TABELA 3 - Carga horária mínima de cada conteúdo exigido por eixos de
conhecimentos e nível dos cursos no qual o conteúdo foi acessado pelos candidatos 20
a Aplicador CABA-BR
TABELA 4 - Documentos comprobatórios da Licença e atuação profissional,
20
formação acadêmica e de prática supervisionada
5. Apêndices
APÊNDICE 1 - Carta Comprobatória de Prática Supervisionada do candidato a
Supervisor CABA-BR 26
APÊNDICE 2 - Carta Comprobatória de Prática Supervisionada do candidato a
Coordenador CABA-BR 32
Abreviações e Acrônimos 50
Referências 51
1.1.1 Estar com a inscrição vigente em um Conselho de Classe Profissional na área da saúde
humana ou educação no Brasil (e.g.,ex., CRP - Conselho Regional de Psicologia, CFEP -
Conselho Federal de Educadores e Pedagogos, CREFITO - Conselho Regional de Fisioterapia
e Terapia Ocupacional, CRFa - Conselho Federal de Fonoaudiologia, CRM - Conselho Regional
de Medicina, CREF- Conselho Regional de Educação Física, CRBio - Conselho Regional de
Biologia, CRBM - Conselho Regional de Biomedicina, CRF - Conselho Regional de Farmácia,
CRN - Conselho Regional de Nutrição, CRESS - Conselho Regional de Serviço Social);
1.1.4 Ter cursado e ter sido aprovado(a) em disciplinas de Pós-graduação Stricto e/ou Lato
Sensu que contemplem os conteúdos e carga horária listados na TABELA 1.
TABELA 1
Carga horária mínima de cada conteúdo exigido por eixos de conhecimentos e nível do curso
no qual o conteúdo foi acessado pelos candidatos a Supervisor CABA-BR
Pressupostos
Procedimentos Procedimentos
Filosóficos e
de observação, de manejo
História da Análise
registro e medidas para minimizar
do Comportamento
de comportamento comportamentos
no Brasil412
Procedimentos
Conceitos básicos Avaliações
Características para o ensino
da Análise do comportamentais
diagnósticas de novos
Comportamento de habilidades
de diferentes comportamentos
Supervisor Stricto ou
do Transtorno
CABA-BR Avaliações Lato Sensu13
do Espectro
do Autismo e Comportamentais
comorbidades de problemas de
comportamento
Comportamento Desenvolvimento
verbal / Linguagem de PIC/Currículo
Delineamentos
experimentais de
sujeito único
1.2.1 Estar com a inscrição vigente em um Conselho de Classe Profissional na área da saúde
humana ou educação no Brasil (e.g.,ex., CRP - Conselho Regional de Psicologia, CFEP - Conse-
lho Federal de Educadores e Pedagogos, CREFITO - Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, CRFa - Conselho Federal de Fonoaudiologia, CRM - Conselho Regional de Medicina,
CREF- Conselho Regional de Educação Física, CRBio - Conselho Regional de Biologia, CRBM -
Conselho Regional de Biomedicina, CRF - Conselho Regional de Farmácia, CRN - Conselho Re-
gional de Nutrição, CRESS - Conselho Regional de Serviço Social);
1.2.2 Apresentar uma Declaração ou “Certificado de Nada Consta Ético” ou equivalente do Con-
selho no qual está inscrito;
12 A carga horária máxima a ser contabilizada do conteúdo de Pressupostos Filosóficos e Análise do Comportamento
no Brasil será de 10h.
13 Os conteúdos devem ser acessados, preferencialmente, em disciplinas de cursos Stricto Sensu, mas podem ser
complementados em disciplinas de cursos Lato Sensu.
14 Todos os itens, de 1.2.1 a 1.2.4, são obrigatórios.
18 Grupo IBES - Manual da Certificação CABA-BR
Comportamento Aplicada ou Análise do Comportamento (e.g., Clínica Analítico Comportamental,
Terapia Comportamental);
1.2.4 Ter cursado e ter sido aprovado(a) em disciplinas de Pós-graduação Stricto e/ou Lato Sen-
su que contemplem os conteúdos e carga horária listados na TABELA 2.
TABELA 2
Carga horária mínima de cada conteúdo exigido por eixos de conhecimentos e nível dos cursos no
qual o conteúdo foi acessado pelos candidatos a Coordenador CABA-BR
Conteúdos
Eixos Pressupostos
relacionados
Filosóficos
ao TEA / Avaliação e Medida Intervenção
Carga Horária e Teórico Nível do
desenvolvimento
Mínima conceituais Curso
atípico
Procedimentos Procedimentos
Conceitos básicos
de observação, de manejo
da Análise do
registro e medidas para minimizar
Comportamento
de comportamento comportamentos
Características
diagnósticas Procedimentos
de diferentes Avaliações
Coordenador para o ensino
do Transtorno Comportamentais Lato Sensu12
CABA-BR de novos
do Espectro de Habilidades
comportamentos
Comportamento do Autismo e
verbal / Linguagem comorbidades Avaliações
comportamentais
de problemas de
comportamento
1.3.2 Ter realizado no mínimo 40h de Cursos Livres ou de disciplinas de graduação que contemplem
todos os conteúdos e carga horária listados na TABELA 3, com comprovação documental conforme
12 Os conteúdos devem ser acessados, preferencialmente, em disciplinas de cursos Lato Sensu, no entanto até 18h
podem ser complementadas em cursos livres.
13 Todos os itens, de 1.3.1 a 1.3.2, são obrigatórios.
Eixos
Teórico
Intervenção
Carga Horária conceituais
Nível do Curso
Mínima
Conceitos básicos
Procedimentos de manejo para minimizar
da Análise do
comportamentos
Comportamento Disciplinas
Aplicador de cursos de
CABA-BR Graduação ou
Comportamento Procedimentos para o ensino de novos Cursos Livres12
verbal / Linguagem comportamentos
TABELA 4
Documentos comprobatórios da formação acadêmica, licença e atuação profissional
12 Os conteúdos devem ser acessados, preferencialmente, em disciplinas de cursos de Graduação, de Lato Sensu, mas
podem ser complementados em Cursos livres.
10 As ementas devem conter pelo menos três (3) palavras-chave especificadas em cada um dos eixos de conhecimen-
tos listados do Apêndice 4
11 Somente candidatos a Aplicador
2.1.1 Ser supervisionado por Supervisores certificados e/ou que atinjam critérios de formação e
titulação.
2.1.2 Apresentar comprovação de, no mínimo, 18 meses consecutivos de supervisão das respectivas
funções.
2.1.5 Apresentar comprovação de que demonstrou, sob supervisão, o mínimo de funções previstas
por este manual na atuação do agente de ensino Supervisor, conforme a 'Carta Comprobatória de
Prática Supervisionada do candidato a Supervisor CABA-BR' (ver Apêndice 1). A quantidade de
funções que devem ser demonstradas pelo Supervisor é de, no mínimo, 80% do total de funções
listadas no Apêndice 4. O Documento “Carta Comprobatória de Prática Supervisionada” deve ser
preenchido e assinado.
2.2.1 Ser supervisionado por Supervisores certificados e/ou que atinjam critérios de formação e
titulação.
2.2.2 Apresentar comprovação de, no mínimo, 12 meses consecutivos de supervisão das respectivas
funções.
2.3.1 Ser supervisionado por Supervisores e Coordenadores certificados e/ou que atinjam critérios
de formação e titulação.
2.3.2 Apresentar comprovação de, no mínimo, 06 meses consecutivos de supervisão das respectivas
funções .
2.3.5 Apresentar comprovação de que demonstrou, sob supervisão, o mínimo de funções previstas
por este manual na atuação do agente de ensino Coordenador, conforme 'Carta Comprobatória
de Prática Supervisionada do candidato a Aplicador CABA-BR' (ver Apêndice 3). A quantidade de
funções que devem ser demonstradas pelo Aplicador é de, no mínimo, 80% do total de funções
listadas no Apêndice 4. O Documento “Carta Comprobatória de Prática Supervisionada” deve ser
preenchido e assinado.
3.1.1 Utiliza uma lista de verificação (checklist) para a identificação dos riscos de acidentes (quedas,
cortes ou punções através de objetos, queimaduras, choque elétrico, incêndio, asfixia, afogamento,
intoxicação por produtos químicos ou medicamentos, brinquedos inadequados, risco de evasão do
ambiente de intervenção, entre outros) que o agente de ensino aplica a cada local de atendimento,
a fim de diminuir os níveis de risco e melhorar a segurança e independência das pessoas.
3.1.2 Existe uma lista de verificação (checklist) para a identificação dos riscos sensoriais do local
de atendimento (variação de temperatura, umidade, barulho, eco, sons que causem distúrbios,
variação da iluminação, cores e odores, entre outros), a fim de diminuir os níveis de risco e melhorar
a segurança e independência das pessoas.
3.2.2 Existe um fluxo de atendimento à emergência para o atendimento do agente de ensino e/ou
da pessoa atendida, em caso de acidentes ou incidentes.
3.3.1 O agente de ensino disponibiliza a seus clientes, outros profissionais e partes interessadas,
um canal de comunicação para a notificação de práticas indevidas relacionadas à conduta ética,
integridade e/ou reclamações de serviços prestados, garantindo o sigilo ao notificante.
3.5.1 O agente de ensino identifica o estilo de vida do paciente, aspectos culturais, sociais, religiosos,
estrutura familiar envolvida no cuidado e as necessidades específicas, antes de iniciar qualquer
tipo de intervenção, de forma que a assistência prestada seja realizada com dignidade e respeito
às diferenças, crenças, tradições, escolhas, valores e limitações individuais do paciente/família.
Apêndice 1
Carta Comprobatória de Prática Supervisionada do candidato a Supervisor CABA-BR
Em todas as etapas
• garante a disponibilidade de horários necessária de acordo com sua função para o bom andamento
do caso.
• conhece e seleciona, com adequações necessárias ao contexto do cliente, os procedimentos
de ensino e/ou alteração comportamental empiricamente e recentemente validados, também
chamados de Práticas Baseadas em evidências.
• implementa procedimentos de ensino e/ou alteração comportamental empiricamente e
recentemente validados, também chamados de Práticas Baseadas em evidências, com as devidas
adequações necessárias ao contexto do cliente.
• identifica as características próprias, as condições associadas ao quadro de TEA e as comorbidades
comuns na avaliação e planejamento da intervenção.
• entende e considera as limitações de instrumentos de medidas normatizados ao selecionar
objetivos e procedimentos para a intervenção individualizada.
• autogerencia a relação de casos/disponibilidade de tempo para aplicação direta e preparação
indireta.
• determina a relação entre quantidade de casos, tipo de intervenção (focada ou abrangente) e
formação/experiência dos membros da equipe.
• educa os clientes, outros profissionais e organizações (por exemplo, escolas, governo, companhias
Data:
Nome/RG:
Assinatura:
Em todas as etapas
• garante a disponibilidade de horários necessária de acordo com sua função para o bom andamento
do caso.
• implementa procedimentos de ensino e/ou alteração comportamental empiricamente e
recentemente validados, também chamados de Práticas Baseadas em evidências, com as devidas
adequações necessárias ao contexto do cliente.
• identifica as características próprias, as condições associadas ao quadro de TEA e as comorbidades
comuns na avaliação e planejamento da intervenção.
• entende e considera as limitações de instrumentos de medidas normatizados ao selecionar
objetivos e procedimentos para a intervenção individualizada.
• autogerencia a relação de casos/disponibilidade de tempo para aplicação direta e preparação
indireta.
• a modificação ou descontinuidade do serviço prestado é baseada na avaliação dos riscos e
benefícios de continuar a intervenção ou substituí-la por práticas alternativas, estando a decisão
formalizada em prontuário/ficha de atendimento da pessoa atendida.
• existe um procedimento, guia ou protocolo que define as condutas da análise comportamental
aplicada, o qual está baseado nas melhores evidências científicas disponíveis. O profissional
Data:
Nome/RG:
Assinatura:
Data:
Nome/RG:
Assinatura:
Eixo 1: Conceituais
Conteúdo 1: Conceitos básicos em Análise do Comportamento
Eixo 2: Avaliação
Conteúdo 3: Técnicas de observação, registro e medidas do comportamento
Eixo 3: Intervenção
Conteúdo 7: Procedimentos para minimizar comportamentos
• Asperger • DI • TDHA
• Deficiência intelectual • Estresse tóxico • Testes de diagnósticos
• Déficit de atenção • Rastreio • Testes de triagens
• Déficit de hiperatividade • Saúde mental infantil
Conteúdo 15: Legislação vigente sobre os direitos das pessoas com deficiência
• Constituição federal • Direito libras deficiência
• Convenção ONU 2006 • Direitos fundamentais • Igualdade material
• Direito à dignidade • Direitos PCD • LBI
• Direito à educação • Direitos sociais • LBITEA
• Direito à saúde • Estatuto da criança e do • Lei brasileira de inclusão
• Direito braile adolescente • Política nacional TEA
• Direito e inclusão • Estatuto da pessoa com • Princípio da dignidade
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