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Wanessa Tavares
Universidade de Brasília (Unb), Brasília – DF/Brasil
ORCID: 0000-0002-9382-9576
E-mail: wanessamarquestavares@gmail.com
Gleiber Couto
Universidade Federal de Catalão (UFCat), Catalão – GO/Brasil
ORCID: 0000-0002-1139-811X
E-mail: gleibercouto@yahoo.com.br
Resumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo a American Psychiatric Association (APA), é uma desordem do
neurodesenvolvimento com início precoce e curso crônico, não degenerativo. De acordo com a Organização Mundial da
Saúde (OMS), uma a cada 160 crianças possuem o transtorno. A proposta deste trabalho é uma revisão de literatura a
respeito da eficácia das intervenções nas habilidades sociais em pessoas com o TEA. Para a realização da pesquisa foram
utilizadas as bases de dados PEPSIC, SCIELO, Google Acadêmico, BVS, BIREME e CAPES. Ao todo foram selecionados
25 artigos, nacionais, no período de 2006 a 2020. As palavras-chave utilizadas para a busca foram “autismo”, “teoria da
mente”, “habilidades sociais”, “análise do comportamento aplicada” e “ABA”. Artigos repetidos e que não possuíssem as
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variáveis procuradas foram excluídos. Como resultados foram encontrados dados de eficácia das intervenções descritas no
aumento de habilidades sociais e variáveis relacionadas a elas. Estudos sobre a ABA e a Musicoterapia foram os mais
publicados, além de terem apresentado os melhores resultados quando aplicadas em pessoas com o transtorno. Para o
autismo e Teoria da Mente, foram encontrados majoritariamente dados sobre conceituação e definição. Para intervenções
em ABA e musicoterapia, foram achados mais dados sobre pesquisa e prática .
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dos sintomas variam de pessoa para pessoa. Os Síndrome de Rett, e abarcar os transtornos
primeiros sintomas começam a ser restantes na condição de TEA. Assim, seria
apresentados aos 36 meses de vida e, em feita uma divisão em TEA Tipo I, que seriam
crianças que apresentam os sintomas mais casos típicos do espectro autista e TEA Tipo II
intensos. O desenvolvimento da desordem para casos atípicos. No Brasil, no ano de 2007,
acontece normalmente na primeira infância, o Ministério da Saúde consolidou um grupo de
parando ou perdendo habilidades que já trabalho voltado ao TEA , disponibilizado pelo
possuía, sendo de 3 a 4 vezes mais comum no Sistema Único de Saúde, esse grupo teve como
sexo masculino do que no feminino e quando objetivo levantar dados sobre a defasagem de
aparentes nas meninas, os sintomas são bem conhecimento cientifico acerca do tema com o
menos intensos (American Psychological fim de elaborar propostas de atenção ao
Association, 2014). transtorno do espectro autista. (Teixeira et al.,
2010).
Antes do Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais – 5 (DSM- Nenhuma criança que apresenta o TEA
5), o TEA era denominado como um quadro se comporta de maneira igual, tampouco seus
que incluía diversas condições: a Síndrome de sintomas aparecem de forma igual. Existe uma
Asperger, o Autismo Clássico e o Transtorno variedade muito alta em relação às habilidades
Global do Desenvolvimento sem outras e combinações de sintomas, os quais
especificações (TGD-SOE). Era caracterizado geralmente se alteram com o passar do tempo e
por uma tríade de sintomas: déficits o avanço da idade. As características mais
significativos na interação social, padrões de específicas podem ser enquadradas em duas
comportamentos, interesses e atividades categorias: 1) problemas de interação social e
restritos e repetitivos. A síndrome de Asperger comunicação social, com dificuldades na
era considerada o grau leve do espectro, com conversação; troca reduzida de interesses ou
todos os sintomas, porém em menor escala. O emoções; desafios na compreensão ou resposta
autismo dito clássico era denominado como a a sugestões sociais como contato visual e
condição em que todos os sintomas apareciam expressões faciais; déficits no
em um grau elevado, por outro lado no TGD- desenvolvimento, manutenção, compreensão e
SOE era definido com a presença tão leve dos 2) a união destes em relacionamentos e
sintomas que dificultava o diagnóstico. comportamentos associados. O transtorno
Atualmente seu tratamento pode ser possui certos padrões restritos e repetitivos
considerado intenso e abrangente, com a relacionados ao comportamento, interesses ou
necessidade de participação da família e de atividades, os mais frequentemente observados
uma equipe multidisciplinar para elaboração e são: bater as mãos, andar na ponta dos pés,
execução de um plano terapêutico, sempre brincar com brinquedos de maneira incomum
levando em conta a individualidade da pessoa e (alinhando carros ou sacudindo objetos), falar
da família (Carvalho et al., 2019). de uma maneira única (criando roteiros,
arremessando a fala), ter uma necessidade
Mediante a abrangência que abarca a significativa de estrutura previsível (rotinas não
condição, o diagnóstico é dado em sua grande flexíveis, por exemplo), interesses em
parte sem que o indivíduo apresente todos os atividades incomuns para a idade, experimentar
critérios para classificação de TEA. Devido a aspectos sensoriais de maneira atípica
isso, o DSM-5 discute a criação de uma nova (mostrando indiferença à dor, temperatura,
ordem diagnóstica para incluir o autismo. Sua cheiros, toques, fascinação por luzes e
proposta é excluir da condição de Transtornos movimento, se sentir sobrecarregado com
Globais do Desenvolvimento (TGD) o muitos estímulos sonoros). As pessoas com
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e o comportamento do outro seja feita. É na vertentes que trabalham de forma diferente são
interação com outras pessoas que se aprende a neurociência cognitiva e neuropsicologia
que todos possuem pensamentos, sentimentos e cognitiva. A neurociência é voltada ao bottom-
sistemas diferentes uns dos outros. Esses up, ou seja, analisa e descreve os elementos
fenômenos se consolidam dos três aos cinco mais básicos dos processos mentais ou
anos de idade, período em que a criança começa comportamentais para formar um resultado
a fazer referência aos seus próprios estados maior. Já a neuropsicologia visa o topdown,
mentais e posteriormente adquire condições de que trabalha de forma oposta, parte do mais
fazer referências aos outros. Com o amplo para o mais específico, ou seja,
desenvolvimento típico desses sistemas primeiramente passa pelo processo de
mentais, é produzida uma condição para a teorização das estruturas ou módulo de
formação de responsabilidade e moralidade cognição e só depois de localização no cérebro.
(Gallo-Pena, 2011). Assim foram estabelecidos os fundamentos da
tese cognitiva sobre o psiquismo autista, no
Segundo Alves et al. (2007), a Teoria da qual a dificuldade precoce de interações sociais
Mente se caracteriza pela dificuldade de é o ponto distintivo da psicopatologia do
compreender crenças, sentimentos e autismo (Lima, 2019).
pensamentos dos outros, comportamentos esses
ditos como socialmente aceitos. O Lesllie (1987) utilizou os jogos de “faz
comportamento social de crianças com maior de conta” como elucidação de aptidão em
comprometimento costuma abarcar uma série entender os estados mentais, baseando-se no
de repertórios inadequados, como gritar, se agir “como se”, em que a criança encontra a
despir ou se masturbar em público. Já as menos diferença entre a situação real e a representada.
comprometidas têm como fonte de As crianças que não apresentam a condição de
preocupação dificuldades com relações de TEA, entre os 18 e 24 meses de idade,
empatia, interações sociais e interações começam a entender que não se faz
recíprocas, que aparentam ser os principais representações de mundo e sim representação
déficits do autismo. de representação, ou seja, metarrepresentações
dando origem à capacidade de compreender a
Estudos voltados à habilidade infantil própria cognição e a do outro. Essa capacidade
de compreender e predizer comportamentos, acarreta em conseguir fingir e perceber
tanto próprio como do outro, por intermédio de fingimento de outrem, compreender estados
atribuição de estados mentais anteriormente mentais como desejar e querer, delimitando
mencionados, evidenciam que existe uma suas ações em torno dos comportamentos de
relação entre habilidades linguísticas e seus parceiros. Com isso a criança desenvolve
compreensão dos estados mentais. Destacam a capacidade de implementar ações com o
também a relação entre desenvolvimento social intuito de influenciar os comportamentos e
e Teoria da Mente e mostram uma ligação entre estados mentais dos outros.
o desempenho nas avaliações de Teoria da
Mente e a elucidação de comportamentos O tratamento efetivo para o transtorno é
positivos em pares. Compreende-se, portanto, feito por meio de intervenções
que a Teoria da Mente está intimamente ligada multidisciplinares, sendo os responsáveis pela
ao êxito, manutenção e estabelecimento de pessoa com TEA e todo o contexto
relações e interações sociais (Silva et al., 2012). sociocultural que envolve esses indivíduos,
determinantes na construção dessas
Dentro da teoria, a metáfora intervenções. Vale ressaltar também que
“computador cognitivo” ganha forças entre os intervenções terapêuticas e de treino de
estudos dos fenômenos mentais, reforçando a inteligência emocional e habilidades sociais
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ligação entre cognição e cérebro. Duas para lidar melhor com a criança com TEA
é preciso que tenham ciência de que não há forma como o tema é tratado no Brasil e
Tabela 1
Artigos encontrados na revisão
Autor (es) Título Ano Principais resultados / Similaridades
musicalidade.
Del Prette, Z. A. Habilidades sociais e análise do 2010 - Análise do comportamento como recurso
P. D., & Del comportamento: Proximidade histórica e para análise e entendimento das habilidades
Prette, A. D. atualidades. sociais baseando-se em uma perspectiva
funcional e contextual.
Del Prette, A. D., Psicologia das habilidades sociais na 2017 - Conceituação e aplicação de intervenções
& Del Prette, Z. infância: teoria e prática. voltadas a habilidades sociais.
A. P.
Endres, R. et al. O fenótipo ampliado do autismo em 2015 - Genitores de pessoas com TEA apresentam
genitores de crianças com Transtorno do comportamentos ditos como rígidos e de
Espectro Autista – TEA. retraimento social, representando uma
evidência do fenótipo ampliado do autismo.
Fernandes, F. D. Análise de Comportamento Aplicada e 2013 - 54 artigos encontrados;
M., & Amato, C. Distúrbios do Espectro do Autismo: revisão - Pouca literatura sobre a contribuição dos pais
A. de literatura. na aplicação da ABA;
- 44% dos artigos são de processos de
intervenção com base em ABA.
- 56% dos artigos são de conceituação acerca
do tema, sua sintomatologia e outros tipos de
intervenções.
Freire, M. H. Efeitos da Musicoterapia Improvisacional 2014 - Aumento dos construtos relacionados às
no tratamento de crianças com Transtorno habilidades sociais;
do Espectro do Autismo. - Variáveis como irritabilidade, letargia e
comportamentos estereotipados foram
reduzidos;
- Crianças com menor idade tendem a
apresentar melhores resultados no tratamento;
- Correlação entre melhora da
comunicabilidade musical e melhora da
comunicação verbal e não-verbal.
Gonçalves A. P. Transtornos do espectro do autismo e 2017 - Causas multifatoriais para o TEA.
et al. psicanálise: revisitando a literatura. - Diagnostico infantil.
Mascotti, T. S. et Estudos brasileiros em intervenção com 2019 - Técnicas baseados na ABA são as mais
al. indivíduos com transtorno do espectro encontradas na literatura.
autista: revisão sistemática.
Misquiati, A. et Desempenho sociocognitivo nos transtornos 2014 - Sem diferenças sociocognitivas significantes
al. do Espectro do Autismo e inferências do para as diferentes salas;
ambiente terapêutico. - Sem observação significativa para as
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Panciera, S. D. P., Teoria da mente e habilidades sociais: 2018 - A compreensão social é uma variável das
& Zeller, A. C. estudo com crianças pré-escolares. habilidades sociais;
- Os comportamentos devem ser analisados
junto aos seus contextos.
Gallo-Penna, E. Teoria da mente e autismo: influência da 2011 - Aponta relação entre linguagem e
C. G. linguagem parental explicativa de estados desempenho em tarefas relacionadas à Teoria
mentais sobre o desenvolvimento da da Mente;
compreensão social. - A criança com TEA identifica a própria
2011 crença nos outros, sem apresentar percepção
de crenças diferentes da dela;
- Relação entre mãe e criança promoveu efeito
significativo em termos mentais;
- Aumento na percepção de falsa crença;
- Linguagem parental explicativa tem fortes
efeitos no desenvolvimento da linguagem
como forma de compreensão social.
Silva, R. L. M. et Teoria da Mente e Desenvolvimento Social 2012 - Crianças com maior aceitação social tendem
al. na Infância. ao aprimoramento da compreensão de estados
mentais;
- A comunicação social está diretamente
relacionada à capacidade de compreender e
prever a ação do outro;
- Relação entre Teoria da Mente e
desenvolvimento social, este sendo um
estímulo para a Teoria da Mente;
- Crianças com maior capacidade, de acordo
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Teixeira, M. et al. Literatura científica brasileira sobre 2010 - 93 artigos encontrados e 140 dissertações e
transtorno do espectro autista. teses.
Araujo, Jeane A. Atenção a pessoas com transtorno do 2019 - As dificuldades no âmbito de pessoas com
M. R. et al. espectro autista na rede pública de saúde. TEA - Como
TEA é referido na rede pública de saúde
Steigleder, Sinais de Alerta para Transtorno do Espectro 2021 - Sintomatologia e diagnóstico de crianças
Bibiana. At al. Autista com TEA.
Foram encontrados dados ligados à al. (2019) discorrem com o intuito de elucidar
importância da realização do diagnóstico de a respeito da importância da equipe
forma precoce, ou seja, quanto antes for multidisciplinar. Interligando as hipóteses dos
diagnosticado o transtorno, melhores serão os autores, uma causa multifatorial pode ser mais
resultados dos tratamentos (Freire, 2014), efetiva com um trabalho de intervenção
corroborando as informações do Manual realizado por uma equipe multidisciplinar, pois
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos cada profissional entenderá mais
Mentais (American Psychological Association, profundamente de sua área e terá mais manejo
2014). Freire (2014) apresenta resultados da na aplicação do tratamento. Foi encontrado
comprovação dessa hipótese por meio de grupo também um resultado positivo para a hipótese
controle e grupo experimental utilizando a da existência de um fenótipo ampliado do
musicoterapia improvisacional. Rodrigues autismo (Endres et al., 2015; American
(2012) também articula sobre uma hipótese Psychological Association, 2014).
parecida, a de que quanto mais cedo os estudos
musicais se iniciam, maior a tendência do Brandalise (2013), com sua hipótese
aumento de atenção visual no geral. confirmada de associação entre a música e a
emoção, e Freire (2014), obtendo resultados
Também são apresentados dados significativos a respeito de aumentos de
consistentes com relação ao impacto das construtos relacionados às habilidades sociais,
intervenções variar de indivíduo para como fala/linguagem/comunicação,
indivíduo, apresentando a necessidade de que sociabilidade, percepção sensorial/cognitiva,
enfoques em determinados construtos sejam entre outros, emergem a conclusão de que a
dados em relação à idade da pessoa, devido ao associação gera estímulos externos que podem
seu desenvolvimento (Bosa, 2006; American ser aproveitados para produzir mudança das
Psychological Association, 2014; Organização variáveis desejadas.
Mundial da Saúde, 2020). Bosa (2006) e
Misquiati (2014) também discorrem sobre a Sampaio et al. (2015) trazem resultados
importância da elucidação aos responsáveis de hipóteses a respeito da ativação cognitiva.
pela escolha do tratamento, confirmando a não Concluem em seu estudo que a prática musical
existência de um tratamento específico que seja altera o cérebro fisiologicamente e
mais eficaz de forma generalizada e os anatomicamente, o que gera uma pré-
impactos subjetivos das intervenções aplicadas. disposição à melhora dos construtos
relacionados à área modificada. Rodrigues
Gonçalves et al. (2017) dissertam sobre (2012) também traz a hipótese da ativação
as causas multifatoriais do autismo, o que cognitiva e obtém resultados positivos para tal.
corrobora com os achados de Endres et al. Pode-se inferir a ativação cognitiva como uma
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Referências
Endres, R., Lampe, S., Schuch, J., Roman, Leslie, A. M. (1987). Pretence and
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Pizato, E. C. G., Marturano, E. M., & Musicoterapia (2018). Definição
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Trajetórias de habilidades sociais e Recuperado de
problemas de comportamento no http://ubammusicoterapia.com.br/defi
ensino fundamental: influência da nicao-brasileira-de-musicoterapia/
educação infantil. Psicologia:
Reflexão e Crítica, 27(1), 189-197. Steigleder, Bibiana Gallas, Bosa, Cleonice
doi: 10.1590/S0102- Alves, & Sbicigo, Juliana Burges.
79722014000100021 (2021). Sinais de Alerta para
Transtorno do Espectro Autista:
Rodrigues, A. (2012). Efeito do Evidências de Validade do PROTEA-
treinamento musical em capacidades R-NV. Avaliação Psicológica, 20(3),
cognitivas visuais: atenção e memória 331-340.
(Tese de Doutorado). Universidade https://dx.doi.org/10.15689/ap.2021.2
Federal de Minas Gerais, Belo 003.19847.07
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Dados sobre os autores:
- Fernanda Helena Vianna Soares Garcia: Possui graduação em Psicologia pelo Centro
Universitário Salesiano (UNISAL). Tem experiência na Terapia Cognitivo-Comportamental e
cursa pós-graduação em Análise do Comportamento do Transtorno do Espectro Autista.
- Wanessa Marques Tavares: psicóloga, doutoranda e bolsista em Psicologia pela UnB. Possui
graduação – Bacharelado e Licenciatura – e mestrado em Gestão Organizacional pela Universidade
Federal de Goiás – UFG. Terapeuta cognitivo-comportamental, realiza avaliações e intervenções
com crianças, adolescentes, adultos e casais.