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CURSO

TREINO COGNITIVO
e comportamental
para idosos

Material de Estudo

Professora Responsável:
Psicopedagoga Jéssica Cavalcante

www.institutoneuro.com.br
TREINO COGNITIVO
e comportamental para
idosos

Curso com carga horária de 60 horas.

Elaborado e ministrado por Jéssica Cavalcante.

Disponível em www.institutoneuro.com.br
A autora reserva-se no direito de
proibir o compartilhamento e distribuição
desse documento.
Protegido por direitos autorais.
Manuseio exclusivo dos alunos do curso,
vinculados no site do Instituto Neuro.

Todo o conteúdo apresentado nesse


documento foi baseado em livros
renomados e artigos científicos. Algumas
citações são feitas ao longo do documento,
outras estão apresentadas na seção de
Referências, no final do mesmo.
TREINO COGNITIVO
e comportamental para
idosos
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais classifica a demência dentro dos transtornos
neurocognitivos maiores (TNC).
Alguns critérios do diagnóstico incluem declínio
cognitivo importante a partir de nível anterior de
desempenho em um ou mais domínios cognitivos (atenção
complexa, função executiva, aprendizagem e memória,
linguagem, percepto-motor ou cognição social), sendo que
tais déficits interferem na independência de atividades de
vida diária e assistência nas atividades instrumentais
complexas da vida diária, apesar de não ocorrerem
exclusivamente no contexto do delirium e nem outro
transtorno mental.
Os transtornos neurocognitivos maiores são divididos em
subtipos etiológicos, conforme combinação temporal, domínios
característicos afetados e sintomas associados.
Incluem-se as doenças neurodegenerativas como a Doença de
Alzheimer, Degeneração lobo fronto-temporal, Doença com corpos de
Lewy ou a presença de uma entidade potencialmente causadora, como
Doença vascular, Doenças de Parkinson, Doença de Huntington (APA,
2014).
A Doença de Alzheimer é a forma mais frequente de demência
em idosos, apresentando início insidioso e progressão gradual em um
ou mais domínios cognitivos.
Alterações comportamentais são comuns, entretanto o
momento e a fase da doença em que ocorrem devem ser bem
caracterizados para ajudar a determinar o diagnóstico (PARMERA;
NITRINI, 2015).
A demência fronto-temporal, por exemplo, caracteriza-se por surgimento
insidioso e progressão gradual, somada a outros sintomas, como mudanças de
personalidade, tais como apatia, desinibição, impulsividade, perda de empatia, antes
mesmo de ocorrerem outros sintomas cognitivos evidentes (APA, 2014; PARMERA;
NITRINI, 2015).
A cognição oscilante, a lentidão de movimentos e as alucinações visuais
recorrentes podem sugerir um quadro de demência com corpos de Lewy se já
presentes desde a instalação do declínio neurológico (APA, 2014; PARMERA; NITRINI,
2015).
A demência vascular é o segundo subtipo mais prevalente na população e
mais associado aos déficits físicos. A etiologia vascular é heterogênea, derivada dos
tipos de lesões vasculares e de sua extensão e localização. Os déficits cognitivos são
temporariamente relacionados aos eventos cerebrovasculares, havendo declínio na
atenção complexa e na função executiva frontal. O curso pode variar de início agudo
com melhora parcial para declínio gradual a progressivo (APA, 2014, p. 621).
Ressalta-se que a pessoa com demência na fase moderada ou grave experiência
sintomas comuns dentre os diferentes subtipos, sendo carentes de intervenções,
sobretudo nas fases mais tardias (WHO, 2012).
O envelhecimento sensorial relaciona-se com a diminuição da
qualidade de vida do idoso e o declínio cognitivo. Giro e Paúl (2013), em
uma revisão sistemática, encontraram evidências de que o processo
neurodegenerativo da demência contribui para maior perda da função
sensitiva da audição da visão e da marcha.
O estágio da demência está fortemente relacionado à
capacidade funcional do idoso e ao desempenho nas atividades
cotidianas (TALMELLI et al., 2013). Na fase inicial, na demência leve,
geralmente, o idoso necessita de supervisão de algumas tarefas mais
complexas, na prevenção de acidentes e são mais independentes nas
funções de autocuidado (TALMELLI et al., 2013). Dificuldade em
memória de curto prazo e tomada de decisões, perde-se em lugares
familiares e desorientação temporal pode tornar-se menos ativo com
perda de interesses em passatempos (WHO, 2012).
Na fase moderada da demência, há perdas progressivas
relacionadas à função cognitiva, às habilidades comunicacionais (fala e
compreensão) e necessita de supervisão para o desempenho das
atividades básicas e instrumentais da vida diária, além de ocorrerem
alterações comportamentais e emocionais (WHO, 2012).
Por fim, na fase mais avançada da doença, há inatividade e
dependência quase total no autocuidado, distúrbios graves de memória,
prosopagnosia (dificuldade em reconhecer rostos) e as alterações de
comportamento podem oscilar com frequência. Essa fase é bastante
complexa no que se refere ao manejo terapêutico não-farmacológico e à
definição de um programa de estimulação das capacidades
remanescentes (TALMELLI et al., 2013; WHO, 2012)
ESTÍMULOS MULTISSENSORIAIS
INTEGRATIVOS
• Estimulação multissensorial: o idoso, em ambientes controlados, recebe estímulos
nos sentidos primários, com o uso de luzes, texturas, cheiros e sons;
• Toque terapêutico: técnica na qual as mãos são usadas diretamente na transmissão
de energias para propósitos terapêuticos, geralmente sem contato físico;
• Terapia com luzes: o idoso recebe doses de luzes artificiais ou naturais em
diferentes tonalidades para melhorar flutuações do ritmo diurno, prevenindo
distúrbios no período noturno, inclusive para alterações comportamentais, como
agitação e confusão presentes no entardecer;
• Musicoterapia: o idoso se envolve em atividades como cantar ou tocar algum
instrumento ou até mesmo a ouvir diferentes melodias e sons;
• Terapia de aromas: administração de óleos perfumados via difusão de aromas,
adesivos ou creme de pele para induzir um efeito calmante e positivo.
Dessa forma, sabe-se que a plasticidade cerebral é bem reduzida
em idosos, devido às condições fisiológicas do envelhecimento,
independente de um processo patológico. Contudo, a estimulação
cognitiva em idosos tem objetivos mais modestos, como diz Singer,
2003, que é a de manter as funções existentes e permitir que elas
compensem as funções comprometidas.
Diversas técnicas podem ser utilizadas na estimulação cognitiva
com o idoso como: a terapia de orientação à realidade, que consiste em
treino sistemático de informações presentes e contínuas, amparadas
por estímulos ambientais de orientação espacial e temporal, pontos que
orientam a pessoa com o mundo. Essa terapia utiliza atividades do dia a
dia do indivíduo, como ver calendário, jornais, vídeos, fotografias e
familiares, o que auxilia na execução de tarefas diárias do idoso.
COMPREENDER QUE...
1. Todo mundo é único e deve ser tratado como um indivíduo.
2. Todos são valiosos, não importa o quão comprometidos
cognitivamente estejam.
3. Há sempre uma razão por trás do comportamento de cada
pessoa com demência.
4. O comportamento da pessoa com demência não é apenas
uma função de deterioração do cérebro, depende de
mudanças físicas, sociais e psicológicas que ocorrem em sua
vida.
5. Não podemos forçar a pessoa com demência a mudar
comportamentos, pois só os mudaremos se a pessoa se sentir
motivada a mudá-los.
A estimulação cognitiva pode ser caracterizada pelo destaque de
diferentes questões de especial importância na conceituação deste tipo
de intervenção.
a) A natureza terapêutica da programação
Comparada com outros tipos de atividades que buscam
principalmente entretenimento para as pessoas e onde a improvisação
predomina sobre o planejamento, a Estimulação Cognitiva é baseada
em uma base científica e teórica e tem um propósito terapêutico claro
onde a programação individualizada se torna o eixo principal do
planejamento.
b) A natureza global e abrangente da intervenção
A estimulação cognitiva aborda os diferentes níveis do indivíduo:
funcional, cognitivo, psicoafetivo e relacional. O funcionamento
cognitivo em humanos não é independente dos outros níveis, então esta
terapia deve incluir e levar em consideração as particularidades.
As diferentes funções cognitivas atuam como sistemas
funcionalidades inter-relacionadas, com diferentes
combinações e organizações dos processos e subsistemas,
dependendo das tarefas cognitivo ao qual o sujeito deve
responder em um determinado momento.
Desse modo, uma tarefa específica programada em
uma sessão de psico-estimulação geralmente funciona
estabelecendo diferentes sistemas e realizando uma
estimulação mais global ao transcender os componentes mais
específicos das diferentes funções cognitivas.
c) Programação individualizada
A estimulação cognitiva é aplicada de acordo com os
princípios de individualização da intervenção. Para isso, será
imprescindível uma avaliação individualizada de cada pessoa,
visando estabelecer um diagnóstico neuropsicológico, bem
como detectar variáveis ​de diferente natureza.
Esta avaliação deve incluir uma avaliação
neuropsicológica amplo, que visa conhecer os processos
cognitivos preservados, os processos perdidos e alterados,
bem como o tipo e grau de alteração destes últimos.
SESSÕES COM ESTÍMULOS
a) Quanto aos monitores que dinamizam as sessões
• Conforme já apontado, as sessões devem ser orientadas por
instrutores treinados e supervisionados por profissionais
especializados.
• Uma razão aconselhável para o desenvolvimento das sessões é que
haja um monitor para cada 5 pessoas com deficiência cognitiva
moderada a grave, sendo esta proporção capaz de aumentar para 1
monitor para cada 10 pessoas com comprometimento cognitivo leve.

b) Frequência e duração das sessões


• A frequência das sessões pode ser variável, sendo considerada
adequada uma periodicidade que vai de um mínimo de três sessões
semanais até uma frequência diária.
• A duração de cada sessão geralmente varia entre 30 e 90 minutos
para cada grupo, dependendo tanto da gravidade da deterioração do
componentes dele, bem como o tipo de tarefas que compõem cada
sessão.
Estrutura das sessões
• A estrutura das sessões pode ser altamente variável. Irá variar, entre
outros fatores, dependendo de sua frequência e duração.
• Uma possibilidade amplamente utilizada é o agendamento de sessões
que mantêm uma frequência diária e com duração de cerca de 60
minutos, dedicar monograficamente a sessão a uma função cognitiva,
iniciando e encerrando a sessão com atividades de orientação.
• Quando a frequência das sessões não é diária, estruturas como o
seguinte pode ser apropriado: iniciar a sessão com tarefas de
orientação, continuar com tarefas relacionadas às diferentes funções
cognitivas (memória/práxis/gnosias/executivas) e terminar com tarefas
de linguagem.
TÉCNICAS DE APOIO À APRENDIZAGEM E
FACILITAÇÃO NEUROCOGNITIVA

Em geral, eles visam alcançar dois tipos de


conquistas:
• Por um lado, para estabelecer, aumentar, manter ou
facilitar comportamentos apropriado, correto ou
próximo a eles.
• Reduzir, eliminar ou adaptar comportamentos
errôneos ou inadequados.
Orientação para a realidade

Técnica que visa reduzir a desorientação e a confusão decorrentes do


déficit cognitivo, fornecendo informações verbais e visuais, sempre adaptadas
a cada pessoa, de forma que se refiram aos diferentes aspectos relacionados à
orientação temporal, espacial, pessoal e situacional.
Deve-se ter em mente que esta técnica não é adequada se causar
reações emocionais indesejadas e que deve ser sempre adaptada ao nível
cognitivo da pessoa. Jamais devemos nos esquecer, senão cairia em um uso
totalmente inadequado dela, seu objetivo não é corrigir o paciente ou retirá-lo
do ambiente, mas agir de forma preventiva, evitando ou reduzindo a confusão
e a desorientação causadas pela perda de memória, fornecendo informações
com antecedência que a pessoa com deficiência cognitiva não é capaz de obter
ou processar.
Em sessões de psicoestimulação, é apropriado introduzir e terminar os
mesmos com diversas instruções de orientação à realidade, bem como usar
indicadores que ofereçam informações visuais na realização de atividades ou
tarefas em que os diferentes componentes da orientação sejam trabalhados.
Incitamento – INICIAR O ESTÍMULO

Incitar é fazer algo (um gesto, algumas palavras, uma


ação ...) que ajuda ou encoraje a pessoa com demência a
realizar um determinado comportamento.
A técnica de incitamento pode ser de vários tipos:
• Verbal: quando incitamos com uma palavra ou frase.
• Gestual: quando realizamos a incitação por meio de gestos.
• Assistência física: quando o ajudamos a realizar o
comportamento orientando-o fisicamente. A assistência física
pode ser ocasional ou completa.
Reforço

Reforçar um comportamento consiste em aumentar a


possibilidade de que esse comportamento apareça com mais
frequência no futuro.
Existem dois procedimentos para reforçar
comportamentos. O primeiro é o reforço positivo e consiste em
associar consequências gratificantes à aparência do
comportamento; dessa forma, os comportamentos "premiados"
tenderão a se repetir com mais frequência. O segundo, chamado
de reforço negativo, consiste em eliminar consequências negativas
que tendem para dificultar o aparecimento do comportamento,
para que quando estes desapareçam o comportamento possa ser
dado mais facilmente.
Dentro do reforço positivo, os reforçadores sociais são uns
dos maiores poderes reforçadores exercidos no ser humano. É a
atenção, o elogio verbal, o tom amoroso, o gesto amigável, o
sorriso. São os reforçadores mais úteis e mais usados ​entre as
pessoas.
Modelagem

Modelar um comportamento é ensinar a outra pessoa


como fazer um comportamento determinado por meio de
nossa própria ação. É sobre servir modelo que executa o
comportamento a ser realizado para que a pessoa que vê
possa imitar ou aprender. Essa técnica é especialmente
importante em pessoas com deficiência cognitiva grave.
Exemplo: Fique na frente da pessoa quando ela for comer e
faça movimentos e sequências precisas em um ritmo que
permite à pessoa agrupá-los por imitação.
Conduzir ensaio

É ensaiar o comportamento repetidamente. Trata-se de


praticar esse comportamento por meio de várias repetições
para que seja o mais correto e apropriado possível. É de
especial interesse para a criação ou manutenção de rotinas.
Moldado

Moldar um comportamento é reforçá-lo passo a passo. É


importante dividir o comportamento em etapas pequenas e
simples, para realizá-las e reforçando-as uma por uma, a fim
de se aproximar de forma sucessiva ao comportamento
desejado.
Exemplo: Execute uma tarefa de práxis construtiva gráfica,
como o desenho de um cubo, guiando passo a passo a pessoa.
Encadeamento

Consiste em dividir o comportamento em etapas ou


sequências para que faça o paciente dar o último passo,
prossiga para reforçá-lo e siga o mesmo procedimento com a
etapa anterior. É um tipo de moldagem mas que consolida e
reforça as etapas nas quais o comportamento se divide em
uma procedimento para trás.
Exemplo: Resolva uma tarefa de quebra-cabeça deixando
primeiro o pessoa colocou a última peça, depois as duas
últimas, depois as três ... até o nível que pode ser resolvido.
Estimular o desenvolvimento do controle

Esta técnica consiste em associar estímulos


antecedentes discriminativos a um comportamento que você
deseja promover. Trata-se de criar "sinais" ou antecedentes
adequados que sirvam para facilitar o aparecimento de tal
comportamento.

Exemplo: toque a mesma melodia todos os dias ou emita


frases idênticas ao iniciar uma atividade diária específica.
Extinção

Trata-se de eliminar as consequências gratificantes do


comportamento inadequado quando ele aparece. Normalmente é sobre
retirar a atenção, ou seja, ignorar ou negligenciar o comportamento que
desejamos remover.
É muito importante que a retirada da atenção seja absoluta, e
que, exemplo, não vamos desaprovar em vez de ignorá-lo, pois a
desaprovação é também uma forma de prestar atenção.
Na primeira fase de aplicação desta técnica o comportamento
que deseja reduzir ou eliminar geralmente aparece com maior
frequência e intensidade. Isto é normal. Se a técnica for utilizada de
forma consistente e contínua, o comportamento tende a diminuir à
medida que perde sua eficácia no ambiente.
Esta técnica é indicada em comportamentos que estão
claramente relacionados ao obtendo algum lucro.
Feedback ou informação verbal

Consiste em dar instruções verbais (feedback verbal) que


concedem informações sobre a execução realizada ou a conduta.
Feedback tem que ser dado da maneira mais imediata possível, e
pode ser positivo, agindo assim reforçando, ou negativo, agindo
assim como desaprovação.
Neste último caso, deve ser justificado e evitado que atue
tanto como elemento aversivo quanto como reforçador de
comportamentos que buscam atenção, resultando em adequado
como elemento norteador diante de ações errôneas que são
facilmente corrigidas pela pessoa sem provocar sentimentos de
frustração.
Reforço de comportamentos incompatíveis com
o comportamento desejado

Essa técnica é frequentemente usada em conjunto com a


extinção. Ou seja, embora desconsideremos totalmente o
comportamento que desejamos eliminar, devemos procurar
comportamentos incompatíveis com o desejado e reforçá-los (com
reforçadores físicos ou sociais). A combinação dessas duas técnicas é
chamada de reforço diferencial (uma vez que que aumenta os
comportamentos desejados e reduz os indesejados) e é um dos os
procedimentos mais eficazes para modificar comportamentos irritantes.
Exemplo: uma pessoa com deficiência cognitiva moderada geralmente
tem a conduta de gritar de vez em quando sem razão aparente.
Tentando reduzir este comportamento, propõe-se a realização de uma
tarefa lúdico para ela, sendo preciso prestar atenção e ficar sem gritar
por isso. O tempo que a pessoa ficar sem gritar, ofereça atenção, sorria
e ofereça contato amoroso não verbal. Toda vez que a pessoa gritar,
negligencie esse comportamento, ou seja, não emita reação à pessoa
que desaprova o que foi feito, para voltar a oferecer atenção quando ela
permanecer sem gritar.
Estimular a restrição de controle

Consiste em descobrir quais estímulos estão à frente e


provocar um comportamento que não é desejado removê-los.
É remover a estimulação que aumenta a probabilidade de que
apareça o comportamento que queremos eliminar ou reduzir.
Exemplo: em uma pessoa com dificuldades significativas de
concentração, e tendendo à dispersão da atenção, retirando
todos os estímulos presentes, exceto exclusivamente para o
desenvolvimento da tarefa.
Efeito de impacto

Consiste no uso de variáveis ​como novidade ou


intensidade emocional para que a tarefa ative processos
como atenção ou motivação pessoal. Esta técnica tem um
interesse especial para a execução de tarefas onde processos
mnésicos estão envolvidos.
Exemplo: Leia um conto para ser lembrado mais tarde. Se
esta história contém elementos chocantes ou estimulantes
emocionalmente, será mais facilmente lembrado mais tarde.
Simplificação

Simplificar uma tarefa é adaptá-la às habilidades da


pessoa, para torná-la mais simples para que possa ser
executado com mais facilidade.
As estratégias de simplificação comumente usadas na
estimulação cognitivos são para reduzir o número de
elementos ou itens que o tarefa, eliminar alternativas de
resposta ou alterar os requisitos nela propostos para outros
de menor dificuldade.
Priming

É um processo que atua na memória implícita humana.


É baseado no ser humano diante de estímulos que já foram
apresentados ou memorizados anteriormente, capaz de
emitir mais facilmente a resposta de recall ou
reconhecimento deles.
Incitação ou facilitação verbal

É aplicado a pessoas com dificuldades de nomeação


verbal. Consiste em emitir a primeira sílaba da palavra com o
objeto para facilitar sua verbalização.
Exemplo: uma imagem de um rinoceronte é apresentada para
prosseguir com um tarefa de nomeação verbal para uma
pessoa com dificuldades. Para facilitar a execução, a imagem
é apresentada e ao verificar sua dificuldade, é usado para
fornecer suporte ao dizer a primeira sílaba "ri ...“ para facilitar
sua emissão.
Multimodalidade sensorial

Consiste na utilização de mais de um canal sensorial na


entrada de informações, a fim de reforçar o processo de
entrada ao não utilizar um única via sensorial.
Exemplo: Em uma tarefa de memória onde uma lista de
palavras, apresente-as por escrito enquanto as lê em voz alta.
Técnicas para favorecer a
comunicação e motivação
Adequação da comunicação verbal

A comunicação verbal é um dos canais de comunicação do ser humano. É a


comunicação através da linguagem verbal (palavras, frases ...). É essencial que,
ao se dirigir verbalmente a uma pessoa com deficiência cognitiva ou demência,
adaptemos nossa linguagem ao grau de deterioração da mesma para facilitar a
sua compreensão. Por isso, nossas frases e mensagens devem seguir as
seguintes diretrizes:
• Frases curtas e simples.
• pronúncia clara e lenta.
• Limite e espaçe as perguntas.
• Apresentar decisões simples evitando múltiplas possibilidades de escolha.
• Dê tempo para que ele entenda o que está sendo dito.
Reinterpretação da linguagem e
comportamento

• Ignore a forma incorreta da linguagem e tente deduzir o


significado.
• Esteja atento às palavras ou expressões mais significativas.
• Preste atenção especial ao que o paciente transmite através
do canal não verbal - linguagem corporal - (expressão facial,
gestos, postura, tom voz...).
• Interprete comportamentos como necessidades.
Estimulação da expressão

• Incentive e estimule respostas e repetições, mesmo que incorretas.


• Não corrigindo sistematicamente seus erros. Após o erro, emita
verbalmentea expressão correta sem destacar o erro.
• Ajudar você dizendo a palavra que você tem dificuldade em conjurar
sem esperarpara fazer isso sozinho.
• Dê tempo suficiente para que eles se expressem.
• Ajudar você a voltar aos trilhos.
• Traga tópicos familiares e agradáveis ​para estimular a conversa.
• Tente não mostrar ansiedade ou raiva pelas dificuldades que opessoa
para expressar ou compreender.
Motivação para a ação
• Propor atividades para as quais a pessoa mantenha capacidades
para executá-los com sucesso.
• Encontre atividades próximas aos interesses individuais e diários
dos pessoas.
• Antecipar dificuldades, proporcionando adaptações e apoios que
permitam uma execução fácil. Não destaque erros ou reivindique
reconhecimento ou reflexão sobre erros.
• Reforçar e estimular as ações realizadas.
• Evite situações competitivas ao trabalhar em grupos.
• Crie um clima lúdico e de confiança onde cometer erros ou
apresentar as dificuldades minimizam os sentimentos de frustração.
• Evite atividades que a pessoa considere sem sentido ou que
perceba como suas próprias das idades das crianças.
Controle de comunicação não verbal

A comunicação não verbal refere-se ao outro canal de


comunicação do ser humano: a linguagem que emitimos através do
nosso corpo (nossos gestos, nossa expressão facial, nossa voz, nossa
postura ...). Por meio de nossa linguagem corporal, transmitimos nosso
estado emocional. É especialmente importante saber que quando não
há congruência entre o canal verbal e a linguagem corporal, esta última
é a que domina, transmitindo o que expressa. Esta forma de
comunicação tem grande importância nas demências, principalmente
nas fases graves, uma vez que quando a capacidade da pessoa de
entender nossas palavras, ele continua a receber e entender nosso
estado emocional através de nossa linguagem corporal.
A assim chamada memória emocional, ou seja, o
reconhecimento de emoções, não é perder enquanto a consciência
dura. Portanto, é essencial controlar e adaptar a comunicação não
verbal em interação com o paciente com deficiência cognitiva ou
demência. Para isso as diretrizes a seguir devem ser levadas em
consideração na interação todo dia:
• Contato físico
- Sem gestos bruscros.
- Pega pela cintura e ombros proporciona segurança.
- Sem rejeitar a busca de contato: dê as mãos.
• Contato visual
- Olhando nos meus olhos.
- Mantendo o olhar.
• Nossos gestos
- Fazendo acenos de assentimento.
- Buscando gestos amigáveis.
- Evitando movimentos bruscos e inesperados.
• A postura
- relaxado.
- Direcionado para a pessoa.
• A distância
- Próximo.
- Sem invadir o espaço pessoal.
- A uma altura semelhante à da pessoa.
• Nossa expressão facial
- Sorridente.
- Mostrando incentivo e interesse.
- Bondade inspiradora.
• O tom e o volume da nossa voz
- Tom suave e amigável.
- Sem raiva.
Paráfrase

Consiste em repetir as palavras ou frases emitidas pela


pessoa. É a técnica mais usado na chamada escuta empática e
geralmente é usado com uma dupla intenção. O primeiro, quando
as palavras são repetidas com entonação interrogativa serve para
a pessoa aprofundar sua comunicação e verbalizar preocupações
ou motivações que um primeiro momento da conversa não veio à
tona.
O segundo é quando a repetição tem o objetivo de
comunicar ao pessoas que entendem o que você verbalizou e
compartilham seu problema, sua intenção é basicamente que a
pessoa se sinta ouvida e compreendida e aceito.
Leve experiências passadas para entender
o presente

Esta técnica consiste em facilitar a compreensão das


situações atuais para através da associação das mesmas a
situações anteriores semelhantes e memórias significativas ainda
preservadas.
Exemplo: uma filha cuidadora de uma senhora com
demência teve que ausentar-se de casa por alguns dias por
ocasião de uma viagem. Cada vez que ela pergunta sobre sua filha,
ela é lembrada de que ela está fora por alguns dias, dando a
circunstância às viagens que ela fez quando era mais jovem por
ocasião de ver sua família que morava fora da cidade.
Programa de estimulação
Adaptação individual de tarefas
É necessário adaptar cada tarefa ao nível de deficiência da
pessoa, e deve ser aplicado, sempre de forma personalizada, técnicas
diferenciadas que são direcionados tanto para motivar a pessoa para a
atividade quanto para facilitar execução de tarefas simples e bem-
sucedida. Não deve ser esquecido que todas as tarefas podem não ser
adequadas para todas as pessoas. Nesse sentido, além de garantir que a
pessoa tem capacidade de execução, os interesses pessoais devem ser
respeitados e hábitos culturais. Diante da imposição, a estratégia é
motivar para a ação.
Nas demências degenerativas, o trabalho é feito exclusivamente
com as capacidades e processos cognitivos preservados, ou seja,
buscando uma execução pessoal competente. Nestes casos, a revisão e
ajuste das tarefas deve ser contínuo dependendo da progressão da
deterioração. O foco da terapia não é tanto na melhoria, mas na
manutenção ou desaceleração da perda.
Características da tarefa

Um dos fatores com influência decisiva em um curso bem-sucedido de


sessões é obter uma seleção de tarefas de psico-estimulação. Estes
serão adequados, se além da necessidade acima mencionada de ser
adaptado ao nível cognitivo de cada pessoa, conhecer ou abordar às
seguintes condições:
• Eles são bem-sucedidos.
• Eles são agradáveis ​e próximos de interesses pessoais.
• Evite o tédio.
• Eles têm significado para quem os executa.
• Eles estão próximos das questões da vida cotidiana.
Estimulação global e específica

Cada tarefa de estimulação cognitiva pode atuar


especificamente uma função ou processo, bem como realizar uma
estimulação adicional global. No programa de estimulação cognitiva
apresentado aqui, cada tarefa aparece atribuída a uma função cognitiva
específica. Nesse sentido, será feita referência ao fato de que a tarefa
estimula de forma específica os processos e componentes dessa função.
No entanto, cada tarefa tende a atuar de forma mais global,
estimulando outras funções e processos cognitivos, seja pelo
compartilhamento de fios com a função estimulada especificamente,
seja porque na tarefa há demandas agregadas ao função referencial.
Para o desempenho desta tarefa, há processos associados às
várias funções cognitivas. Nesse sentido, será feita referência ao fato de
que uma tarefa pode ter uma ação mais global estimulando varias áreas
comuns como funções cognitivas diferenciadas.
TAREFAS DE ORIENTAÇÃO TEMPORAL

OBJETIVOS
• Favorecer orientação temporária.
• Favorecer a orientação espacial.
• Promover orientação pessoal e memória autobiográfica.
• Tarefas de orientação temporal. Reconhecer: parte do
dia, hora, mês, dia da semana, dia do mês, estação, ano.
Relate a data atual com eventos festivos ou representativos
da temporada.
• Tarefas de orientação espacial. Reconhecer: lugar atual,
cidade, bairro, planta, sala, país.
• Tarefas básicas de orientação pessoal e autobiográfica.
Reveja as informações pessoais: nome, idade, data e local
de nascimento, status, dados civis ou familiares.
TAREFAS DE PERCEPÇÃO E GNOSIAS
OBJETIVOS
• Discriminação de exercícios e percepção visual.
• Discriminação de exercícios e percepção auditiva.
• Discriminação de exercícios e percepção tátil.
• Favorecer a organização visuoespacial.
• Estimular o reconhecimento corporal.
• Tarefas de discriminação visual. Reconhecer e apontar riscando o
folha de papel os diferentes estímulos indicados: números, letras ou
formulários.
• Tarefas de identificação e reconhecimento de imagens. Pesquisar e
identificar uma imagem específica dentro de um conjunto de imagens.
Combine imagens idênticas.
• Renda. Coloque as peças encaixando-as na forma correspondente.
• Tarefas de classificação por atributos perceptuais. Itens de grupo por
características físicas iguais (cor, forma, etc.).
• Tarefas de identificação de erros. Encontre diferenças no desenho. Encontre a parte
ou elemento que falta em uma imagem ou desenho .
• Tarefas de reconhecimento de cores. Itens de grupo por cor. Indique a cor indicada.
• Tarefas de reconhecimento facial. Reconhecer rostos ou rostos familiares
personagens famosos.
• Tarefas de reconhecimento e identificação de partes do corpo humano.
Localize/nomeie partes do corpo humano.
• Noções espaciais básicas. Posição/ponto de acordo com os conceitos espacial básico
(cima para baixo; dentro/fora; direita-esquerda).
• Passeios viso-motores. Realizar tarefas de plotagem que completam o recuo - rotas
diferentes.
• Tarefas de identificação e reconhecimento das horas. Reconhecer/acertar a hora
indicada no relógio.
• Reconhecimento tátil. Reconhecer superfícies/formas/objetos por meio de toque.
• Reconhecimento auditivo. Identifique e reconheça sons (animais, natureza, artificial,
etc.).
TAREFAS DE PRAXIAS
OBJETIVOS
• Exercitar ações voluntários de produção motora.
• Favorecer habilidades viso-construtivas.
• Tarefas de desenho. Desenho em ordem de figuras. Cópia
de figuras com modelo presente. Desenhos incompletos
completos. Copiar modelos de figuras seguindo o layout da
grade. Desenhos ou figuras completas simétrico.
• Tarefas de construção de modelo. Jogue modelos com
figuras de madeira, bonecos de papelão, palitos ou cubos.
• Execução de pedidos. Execute pedidos simples e complexos
solicitados ou leitura.
Gestos e mimetismo. Executar ações associadas a objetos
presentes ou imaginário. Execute gestos simbólicos e ações
gestuais.
TAREFAS DE MEMÓRIA
OBJETIVOS
• Exercite diferentes tipos e processos de memória.
• Tarefas de repetição imediata. Repetição oral imediata de várias unidades de informação:
dígitos, palavras, dados biográficos.
• Tarefas de recuperação atrasadas:
- Esconda objetos.
- Lista de palavras.
- Memória de pares associados.
- Memória de imagem.
- Lembro-me de contos.
• Tarefas de reconhecimento:
- Encontre pares de imagens.
- Reconhecimento de imagens, números ou palavras.
- Rememoração guiada de contos por meio de perguntas ou pistas.
• Tarefas de recuperação de eventos remotos:
- Histórias pessoais.
- Memória de dados biográficos.
TAREFAS DE LINGUAGEM
OBJETIVOS
• Exercite a linguagem expressiva espontânea e a fluência verbal.
• Favorecer a capacidade de nomeação.
• Exercitar habilidades de alfabetização.
• Exercite a linguagem automática.
• Exercitar a capacidade de repetição oral.
• Exercer outras funções por meio da linguagem: abstração, raciocínio, julgamento
crítico e memória semântica.
• Descrições. Descreva os estímulos presentes (imagens, fotos, objetos, pessoas).
Descreva estímulos ausentes (pessoas, lugares ...).
• Tarefas de fluência verbal. Diga ou escreva palavras que comecem com um letra
específica ou por uma sílaba específica.
• Tarefas de evocação categórica. Nomeie ou escreva cópias de um mesma categoria
semântica.
Nomeação oral de imagens. Apresentar imagens que devem nominar.
• Nome escrito das imagens. Apresentar imagens para eu escrever o
que é.
• Tarefas automáticas de linguagem. Diga strings diretas (números,
letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano). Diga provérbios.
Diga músicas.
• Tarefas de repetição verbal. Repita palavras e frases.
• Tarefas de leitura. Leitura de palavras, pseudopalavras, frases e
textos.
• Tarefas de escrita. Escrita espontânea. Escrita guiada. Completar
palavras. Frases completas. Ditado.
• Tarefas verbalizadas de conhecimento semântico, abstração e
raciocínio. Diga semelhanças e diferenças. Dê soluções lógicas para
situações todo dia. Ofereça respostas lógicas às perguntas. Resolva
enigmas. Diga sinônimos e antônimos.
TAREFAS DE CÁLCULO
OBJETIVOS
• Estimule a capacidade de concentração.
• Manter o conceito de número.
• Exercer habilidades de contagem.
• Exercite habilidades de cálculo simples.
• Exercite habilidades aritméticas.
• Exercer função executiva por meio de cálculo: raciocínio e resolução de problemas.
• Tarefas de identificação e contagem de números. Conte as mesmas fotos. Conte as
peças. Conte os elementos e combine-os com o número correspondente.
• Tarefas de gerenciamento. Classifique os itens (números ou peças) mais alto um
inferior e vice-versa. Jogue com um baralho para identificar quem ganha a rodada com
a carta mais alta.
• Tarefas de cálculo aritmético. Execute problemas e operações aritméticas propostas
escritas. Simule compras. Adicione tantos com o baralho. Faça exercícios de cálculo
mental. Jogo chinês
TAREFAS DE FUNÇÃO EXECUTIVA
OBJETIVOS
• Favorecem a capacidade de concentração.
• Exercitar habilidades de planejamento.
• Exercite a capacidade de sequenciar e inibir
comportamentos inadequada.
• Promova a reversibilidade e a flexibilidade cognitiva.
• Classificar tarefas e seguir séries. Classificando elementos
de acordo com uma ordem temporária ou estabelecida. Siga
as séries propostas (de cores, números, letras ou algarismos).
Encontre e ordene a sequência lógica de um série de
imagens.
• Tarefas de classificação reversa. Siga as automáticas inversas.
Ortografia de palavras em ordem reversa.
• Tarefas de resistência à interferência. Tarefa Stroop (riscar a cor
indicada para uma palavra escrita em uma cor diferente da solicitada).
Tarefas solicitando uma resposta específica associada a um único
estímulo antes de uma emissão de estimulação variada (Ex: bater cada
vez ouvir a letra A).
• Tarefas de séries alternadas. Parcelas gráficas de séries alternadas.
Sequências alternadas de posturas com as mãos. Reproduções rítmicas.
Tarefas adaptadas de rotas alternadas (Ex: tarefas adaptadas do teste de
trilha original).
• Tarefas de labirintos. Labirintos completos de diferentes níveis de
dificuldade.
• Numere tarefas de código. Associe números ou cores a diferentes
símbolos gráficos, seguindo a chave proposta.
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