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E.

E BISPO DOM GABRIEL PAULINO BUENO COUTO


Ensino Médio 2°Ano

Deficiências Intelectuais
Equipe 4

Professor Eduardo

Jundiaí-SP
2019
Deficiências Intelectuais
Equipe 4

Amanda Santos
Ana Julia Melo
Bryan Dias
Isabele Vasconcelos
Karen Matos
Larissa Gabriela
Sophia Carvalho

Jundiaí-SP
2019

1
Epigrafe

Agradecemos o professor pela oportunidade desse aprendizado, e também


agradecemos os colegas ajudantes, que nos auxiliaram com algumas dúvidas e
questionamentos.

2
Sumário

4.Introdução
5. O que são?
6. Quais existem?
7. DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção)
8. TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)
9.TDAH
10. Autismo
11. Autismo
12.Fobias
13. Ansiedade e TAG
14. Depressão
15. Síndrome de Borderline
16. Esquizofrenia
17. Psicopatia
18. Sociopatia
19. Síndrome de Angelman
20. Deficiência em X- Frágil
21. TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo)
22. Bipolaridade
23. TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático)
24. Conclusão
25. Bibliografia

3
Introdução.

Neste trabalho iremos apresentar e explicar as Deficiências Intelectuais; o


que são, convivência dos deficientes com outras pessoas, auxílio médico, entre
outras coisas.

4
O que são?

A deficiência mental é classificada como um conjunto de problemas que


afeta o intelecto de um indivíduo, porém algumas não altera as demais
funções do cérebro. Também pode ser caracterizada por qualquer limitação
funcional inferior aos padrões normais de funcionamento do organismo
humano.

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Quais Existem?

Existem diversas deficiências intelectuais, dentre elas:


● Déficit de Atenção;
● TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade);
● Autismo (Em certa parte);
● Fobias;
● Ansiedade;
● Depressão;
● Síndrome de Borderline;
● Esquizofrenia;
● Psicopatia;
● Sociopatia; ;
● Síndrome de Angelm
● Deficiência em X-Frágil;
● TOC;
● Bipolaridade;
● TEPT

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Distúrbio de Déficit de Atenção

O DDA ocorre como resultado de uma disfunção neurológica no córtex


pré-frontal. Quando pessoas que têm DDA tentam se concentrar, a atividade do
córtex pré-frontal diminui, ao invés de aumentar. Assim sendo, pessoas que sofrem
de DDA mostram muitos dos sintomas, como fraca supervisão interna, pequeno
âmbito de atenção, distração, desorganização, hiperatividade, problemas de
controle de impulso, dificuldade de aprender com erros passados, falta de previsão
e adiamento.
Pessoas que sofrem de DDA têm dificuldade de manter a atenção e o
esforço durante períodos de tempo prolongados. Sua atenção tende a vagar e
frequentemente se desligam da tarefa, pensando ou fazendo coisas diferentes da
tarefa a ser realizada. As pessoas com DDA não têm um âmbito pequeno de
atenção para tudo. Frequentemente, pessoas que sofrem de DDA conseguem
prestar muita atenção em coisas que são bonitas, novas, novidades, coisas
altamente estimulantes, interessantes ou assustadoras. Essas coisas oferecem uma
estimulação intrínseca suficiente a ponto de ativarem o córtex pré-frontal, de modo
que a pessoa consiga focalizar e se concentrar, ou seja, ​pessoas com DDA têm
dificuldade em prestar atenção por muito tempo em assuntos longos, comuns,
rotineiros e cotidianos, como lição de casa, trabalho de casa, ou tarefas
simples.
Desorganização é outro marco importante do DDA. A desorganização
inclui tanto o espaço físico, como salas, escrivaninhas, malas, gabinetes de
arquivo e armários; Elas tendem a ter muitas pilhas de "coisas"; a papelada é
algo que frequentemente elas têm muita dificuldade de organizar; e parece
que têm um sistema de arquivo que só elas podem entender.
Os tratamentos de DDA são com especialistas na área neurológica,
como, Neurologistas e Psiquiatras.

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Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
(TDAH)

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um


transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e
freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por
sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é o transtorno mais comum
em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre
em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi
pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na
vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos. Os sintomas de
TDAH são:
Hiperatividade-Impulsividade: O TDAH na infância em geral se associa a
dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e
professores. As crianças são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua” e
geralmente “estabanadas”. Os meninos tendem a ter mais sintomas de
hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos.
Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de
comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites. Em adultos,
ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem
como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos, vivem mudando de
uma coisa para outra e também são impulsivos. Eles têm dificuldade em avaliar seu
próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São
freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros
problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

Também temos algumas causas para o TDAH, como:


● Problemas familiares​: Algumas teorias sugeriam que problemas
familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe,
famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e
famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa
do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm refutado esta idéia. As
dificuldades familiares podem ser mais conseqüência do que causa do
TDAH (na criança e mesmo nos pais)​;
● Substâncias ingeridas na gravidez​: Tem-se observado que a
nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar
alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a
região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm
mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e
desatenção;

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● Sofrimento Fetal​: Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram
problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham
mais chance de terem filhos com TDAH. A relação de causa não é
clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim
possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto.
Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é
que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto;
● Exposição ao Chumbo​: Crianças pequenas que sofreram intoxicação
por chumbo podem apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH.
Entretanto, não há nenhuma necessidade de se realizar qualquer
exame de sangue para medir o chumbo numa criança com TDAH, já
que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela história clínica.

Tratamento de TDAH:
O tratamento de crianças e adolescentes com TDAH baseia-se na
intervenção multidisciplinar envolvendo profissionais das áreas médicas, saúde
mental e pedagógica, em conjunto com os pais.
O profissional de saúde deve educar a família sobre o transtorno, através de
informações claras e precisas, a fim de que aprendam a lidar com os sintomas dos
seus filhos. Intervenções no âmbito escolar também são importantes e, muitas
vezes, é necessário um acompanhamento psicopedagógico centrado na forma do
aprendizado, como por exemplo, nos aspectos ligados à organização e ao
planejamento do tempo e das atividades.
No Brasil, também existe duas categorias de estimulantes, sendo eles,
Metilfenidato e Lisdexanfetamina.
O metilfenidato, age no cérebro estimulando neurotransmissores que tem
deficiência ou são produzidos em baixa quantidade, chamados de dopamina e
noradrenalina.

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Autismo

O Autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância,


entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes dão sinal já nos
primeiros meses de vida. ​Esta síndrome faz com a criança apresente algumas
características específicas, como dificuldade na fala e em expressar ideias e
sentimentos, mal-estar em meio aos outros e pouco contato visual, além de padrões
repetitivos e movimentos estereotipados, como ficar muito tempo sentado
balançando o corpo para frente e para trás.
Qualquer criança pode desenvolver o autismo, e suas causas ainda são
desconhecidas, apesar de cada vez mais pesquisas estarem sendo desenvolvidas
para se descobrir.
Alguns estudos já conseguem apontar para prováveis fatores genéticos, que
podem ser hereditários, mas também é possível que fatores do ambiente, como a
infecção por certos vírus, consumo de tipos de alimentos ou contato com
substâncias intoxicantes, como o chumbo e mercúrio, por exemplo, possam ter
grande efeito no desenvolvimento da doença. Algumas das possíveis causas
incluem:
● Deficiência e anormalidade cognitiva de ​causa genética e
hereditária​, observou-se que alguns autistas apresentam cérebros
maiores e mais pesados e que a conexão nervosa entre suas células
era deficiente;
● Fatores ambientais​, como o ambiente familiar, complicações durante
a gravidez ou parto;
● Alterações bioquímicas do organismo caracterizadas pelo excesso
de serotonina no sangue;
● Anormalidade cromossômica evidenciada pelo desaparecimento ou
duplicação do cromossomo 16.

Diagnóstico: ​O diagnóstico de autismo é feito pelo pediatra ou psiquiatra, através


da observação da criança e da realização de alguns testes de diagnóstico, entre os
2 e 3 anos de idade.
Pode-se confirmar do autismo, quando a criança apresenta características
das 3 áreas que são afetadas nesta síndrome: interação social, alteração
comportamental e falhas na comunicação. Não é necessário apresentar uma
extensa lista de sintomas para que o médico chegue ao diagnóstico, porque esta
síndrome manifesta-se em diferentes graus e, por isso, a criança pode ser
diagnosticada com autismo leve.

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Graus do autismo: ​Existem 3 Tipos de níveis/Graus de autismo, sendo
eles: Autismo leve, Autismo moderado e Autismo severo.

● Autismo ​leve: ​Apesar das estereotipias e da dificuldade de


comunicação e/ ou interação social, o autista leve tem grau de
comprometimento menor. Em alguns casos, é possível que os sinais
sejam tão sutis que o diagnóstico aconteça tardiamente.
● Autismo moderado: ​O autismo moderado é uma espécie de
meio-termo entre os graus severo e leve. Ou seja, o indivíduo não é
tão independente quanto o autista leve, mas também não precisa de
tanto apoio quanto o severo. Em alguns casos, é possível que o
diagnóstico do autismo moderado seja designado, inclusive, a crianças
não verbais.
● Autismo Severo: ​É aquele que necessita de muito apoio substancial

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Fobias

Fobia é um medo persistente e irracional, de um determinado objeto, animal,


atividade, situação que represente pouco ou nenhum perigo real, mas que mesmo
assim apresente ​ANSIEDADE ​extrema. Fobia nem sempre é uma doença em si.
Pode ser sintoma de outra causa subjacente. O medo sentido por pessoas que tem
fobia de algo é completamente diferente da ansiedade. O medo por si só, é uma
reação psicológica e fisiológica que surge em resposta a uma possível ameaça ou
situação de perigo, já a fobia não segue a lógica propriamente dita.
A fobia costuma ser de longa duração, provoca intensas reações físicas e
psicológicas e pode comprometer seriamente a vida de quem a tem.
Algumas fobias:
● Acluofobia​: Fobia de ficar no escuro ou escuridão;
● Acrofobia​: Fobia de lugares altos;
● Agrafobia​: Fobia de abuso sexual;
● Aicmofobia​: Fobia de agulhas, especificamente de injeções;
● Apifobia​: Fobia de abelhas;
● Aracnofobia​: Fobia de aranhas;
● Catsaridafobia​: Fobia de baratas;
● Cinofobia​: Fobia de cães;
● Coulrofobia​: Fobia de Palhaço.

Causas: ​A causa de muitas fobias ainda são desconhecidas por médicos.


Apesar disso, há fortes indícios de que a fobia de muitas pessoas possam estar
ligadas ao histórico familiar, levando a crer que fatores genéticos possam
representar um papel importante na origem do medo.
As fobias podem ter também uma ligação direta com traumas ou situações
passadas

Sintomas:
● Sentimento de pânico incontrolável, terror ou temor em relação
e pouco ou nenhum perigo real
● Presença e aparições de alguma reação físicas e psicológicas
como, aceleração do batimento cardíaco, dificuldade para
respirar, sensação de pânico e ansiedade intensa.
● Saber que seu medo é irracional e exagerado, porém não ter
capacidade para controlar o mesmo.

12
Tratamento: ​O tratamento é seguir consultas com um especialista, sendo
ele um psiquiatra, e a utilização de medicamentos específicos.
Ansiedade e TAG

Ansiedade é um sentimento comum do ser humano, ao enfrentar algum


problema, porém ansiedade excessiva pode se tornar um distúrbio.
Pessoas que sofrem deste distúrbio, sentem uma preocupação e medo
extremos em situações simples, ou não, da rotina, juntamente dos sintomas físicos
que atrapalham suas atividades cotidianas já que são difíceis de controlar.
A ansiedade é muito próxima da preocupação, e no caso a preocupação não
é nada além que um aspecto de medo e temor de que algo ruim aconteça. O tempo
prolongado de ansiedade, chamado Ansiedade Generalizada aumenta o nível de
tensão e o estresse interno, e pode levar ao aparecimento do medo específico e até
irreal.
Pessoas que sofreram algum trauma em sua infância, adolescência ou até
mesmo a vida adulta têm maior risco de desenvolver ansiedade, juntamente
daquelas que adquiriram algum outro transtorno de personalidade, como, ​Boderline
e ​Depressão
A ingestão de muito álcool ou drogas ilícitas pode também ser a causa da
ansiedade. A cafeína e a nicotina presente no cigarro também pode piorar ou levar a
doença
Sintomas: ​Constante tensão ou nervosismo, sensação de que algo ruim irá
vir a acontecer, problemas de concentração, descontrole sobre os pensamentos,
preocupação exagerada, problemas para dormir, irritabilidade agitação dos braços e
pernas.
Causas: ​Genética, ambiente, mentalidade ou modelo de pensamento,
doenças físicas.
Tratamento: ​Se a ansiedade estiver ligada a problemas físicos de saúde, o
tratamento da tal doença já pode diminuir a mesma, no entanto, se o paciente sofre
com o transtorno, o tratamento pode envolver diversas abordagens como:
● Psicoterapia
● Remédios como antidepressivos e antipsicóticos

13
Depressão

A depressão é um distúrbio afetivo que gera uma tristeza profunda, perda de


interesse generalizado, falta de ânimo, falta de apetite, ausência de prazer e
oscilações de humor que podem levar a pensamentos suicidas.
Há uma grande diferença entre Depressão e tristeza. A tristeza pode
acontecer por algum fato cotidiano, onde a pessoa sofre com aquilo, até assimilar o
que está acontecendo, e geralmente não dura mais do que vinte dias, já a
depressão se instala e se não for tratada pode piorar e passar por três estágios:
Leve, moderada e grave.
Como identificar o início de depressão:
Normalmente a pessoa apresenta dois ou mais dos seguintes sintomas:
Apatia, Falta de motivação, medos, dificuldade de concentração, perda ou aumento
de apetite, alto grau de pessimismo, indecisão, insegurança, insônia, falta de
vontade de fazer atividades antes prazerosas, sensação de vazio, irritabilidade,
raciocínio mais lento, esquecimento, ansiedade, angústia.
A relação entre a Depressão e o suicídio é grande porém nem todas as
pessoas que apresentam um caso depressivo têm o risco de cometer suicídio.
Tratamento:
O tratamento é seguir com especialistas da área de psiquiatria e
alguns medicamentos pode ajudar no mesmo, como, rivotril e sertralina.

14
Síndrome de Borderline

A Síndrome de Borderline, também chamada de transtorno de personalidade


limítrofe, é caracterizada pelas mudanças súbitas de humor, medo de ser
abandonado pelos amigos e comportamentos impulsivos, como gastar dinheiro
descontroladamente ou comer compulsivamente, por exemplo.
Geralmente, as pessoas com Síndrome de Borderline têm momentos em que
estão estáveis, que alternam com surtos psicóticos, manifestando comportamentos
descontrolados. Esses sintomas começam a se manifestar na adolescência e se
tornam mais frequentes no início da vida adulta.
Características: Alterações do humor ao longo do dia, variando
entre momentos de euforia e de profunda tristeza, Sentimentos de raiva, desespero
e pânico, Irritabilidade e ansiedade que pode provocar agressividade, Dificuldade
em controlar as emoções, podendo variar de tristeza extrema a episódios de euforia,
Medo de ser abandonado por amigos e familiares, Instabilidade nas relações,
podendo causar distanciamento, Impulsividade e dependência por jogos, gasto de
dinheiro descontrolado, consumo exagerado de comida, uso de substâncias e, em
alguns casos, não cumprindo regras ou leis, Baixa autoestima, Insegurança em si
próprio e nos outros, Dificuldade em aceitar críticas, Sensação de solidão e de vazio
interior.
Tratamento: ​O tratamento do Síndrome de Borderline é realizado
com o uso de medicamentos antidepressivos, estabilizadores de humor e calmantes
indicados pelo psiquiatra. Além do tratamento com remédios, é necessário manter
acompanhamento psicológico para realizar psicoterapia e ajudar a pessoa a
controlar suas emoções negativas, como saber enfrentar momentos de maior
estresse.

15
Esquizofrenia
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico em que uma alteração
cerebral dificulta o correto julgamento sobre a realidade, a produção de
pensamentos simbólicos e abstratos e a elaboração de respostas emocionais
complexas. Trata-se de uma doença química cerebral decorrente de alterações em
vários sistemas bioquímicos e vias neuronais cerebrais

Tipos de esquizofrenia: ​Esquizofrenia paranoide: com predomínio de


alucinações e delírios
Esquizofrenia desorganizada ou heberfrênica: com predominante
pensamento e discurso desconexo
Esquizofrenia catatônica: em que o paciente apresente mais alterações
posturais, com posições bizarras mantidas por longos períodos e resistência passiva
e ativa a tentativas de mudar a posição do indivíduo
Esquizofrenia simples: em que a pessoa, sem ter delírios, alucinações ou
outras alterações mais floridas, progressivamente ia perdendo sua afetividade,
capacidade de interagir com pessoas, ocorrendo um progressivo prejuízo de seu
desempenho social e ocupacional, por vezes levando os indivíduos afetados a uma
vida de sem-teto e vagando pelas ruas.

Sintomas: ​Alguns sintomas da esquizofrenia são; Delírios, Alucinações,


Pensamento desorganizado, Habilidade motora desorganizada ou anormal, entre
outros.

Tratamento: ​Esquizofrenia requer tratamento durante toda a vida, mesmo


após o desaparecimento de sintomas. O tratamento com medicamentos e terapia
psicossocial podem ajudar a controlar a doença. Durante os períodos de crise ou
tempos de agravamento dos sintomas, a hospitalização pode ser necessária para
garantir a segurança, alimentação adequada, sono adequado e higiene básica do
paciente.

16
Psicopatia

O nome técnico é transtorno de personalidade antissocial (TPA), mas o termo


“psicopatia” é usado há muito tempo. São indivíduos que possuem dificuldade em
se colocar no lugar dos outros, tem distúrbio psíquico, tendendo a manipular as
pessoas sem sentir remorso. No geral psicopatas tem graves problemas de
interação social, tendendo a ter um comportamento antissocial com ausência de
sentimentos.
Características: As principais características de um psicopata são: desvio
de caráter, narcisismo, egocentrismo, manipulação falta de sentimentos, frieza, falta
de empatia, falta de remorso ou culpa.
Tratamento: ​Apesar de alguns psicólogos e psiquiatras não oferecerem
tratamentos para psicopatas, por considerarem sua situação sem cura, existem
tratamentos que tentam trazer a realidade das pessoas para esses indivíduos
portadores desse desvio, como por exemplo mostrar o sofrimento das outras
pessoas e tentar demonstrar o que é bom do que é mal.

17
Sociopatia

A sociopatia é classificada como um transtorno de personalidade que é


caracterizado por um egocentrismo exacerbado, que leva a uma desconsideração
em relação aos sentimentos e opiniões dos outros. Um sociopata não tem apego
aos valores morais e é capaz de simular sentimentos, para conseguir manipular
outras pessoas. Além disso, a sua incapacidade de controlar as suas emoções
negativas torna muito difícil estabelecer um relacionamento estável com outras
pessoas.
Diferença entre Sociopata e Psicopata: ​Segundo o Manual de
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, tanto a psicopatia como a
sociopatia são considerados como transtornos antissociais, e têm muitas
características semelhantes, o que explica o fato de muitas vezes serem vistos
como sinônimos.
Há muitos traços em comum, como a desconsideração por leis, normas
sociais e direitos de outras pessoas; falta de sentimento de culpa e comportamento
violento. Uma das principais diferenças é que frequentemente os psicopatas são
pessoas encantadoras e populares, que muitas vezes exercem cargos de liderança
e que conseguem atrair pessoas para elas próprias.
Um sociopata não é muito bom em contextos sociais, sendo muitas vezes
classificado como uma pessoa antissocial. Apesar disso, o sociopata é capaz de
fingir ou forçar sentimentos, parecendo estar à vontade ou contente quando na
realidade não está. Por outro lado, o psicopata muitas vezes se sente confortável
em grupos, vendo essa situação como uma oportunidade para manipular os outros
para o seu próprio benefício.

18
Síndrome de Angelman

A Síndrome de Angelman é uma doença genética e neurológica que se


caracteriza por convulsões, movimentos desconexos, atraso intelectual, ausência da
fala e riso excessivo. As crianças com esta síndrome apresentam boca, língua e
maxilar grandes, uma testa pequena e, geralmente, são loiros e têm os olhos azuis.
Sintomas: ​Atraso mental grave, Ausência de linguagem, com
nenhum ou reduzido uso de palavras, Convulsões frequentes, Episódios de riso
frequentes, Incapacidade de coordenação dos movimentos ou movimento trêmulo
dos membros, Microcefalia, Hiperatividade e desatenção, Distúrbios do sono,
Aumento da sensibilidade ao calor, Atração e fascínio pela água, Estrabismo,
Mandíbula e língua para fora, Dentes espaçados, Baba frequente.
Tratamentos: ​Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Terapia da fala,
Hidroterapia, Musicoterapia e Hipoterapia

19
Deficiência em X-Frágil

Conhecida também como síndrome de Martin-Bell, a síndrome do X Frágil é


uma condição genética que causa debilidades intelectuais, problemas de
aprendizado e de comportamento, além de diversas características físicas
peculiares. A síndrome do X Frágil é tão comum que requer consideração no
diagnóstico diferencial de deficiência intelectual e está entre as indicações mais
frequentes para a análise de DNA, a consulta genética e diagnóstico pré-natal.
Estima-se que a incidência da síndrome ocorra em 1 em cada 4.000 nascimentos
masculinos e em 1 em 8.000 meninas. O nome “X-frágil” refere-se a um marcador
citogenético no cromossomo X, um sítio frágil no qual a cromatina não se condensa
apropriadamente durante a mitose.
Sintomas: Crianças com a síndrome do X Frágil podem ter
ansiedade e comportamento hiperativo, como inquietação e impulsividade. Podem
sofrer ainda de Desordem do Déficit de Atenção (DDA), o que inclui não conseguir
prestar atenção e dificuldade de concentração para tarefas específicas. Cerca de
um terço dos indivíduos com a síndrome do X Frágil tem as características do
autismo de amplo espectro, desordem que afeta a comunicação e a interação
social. Convulsões ocorrem em cerca de 15% dos meninos e 5% das meninas
afetadas com a síndrome do X Frágil.
Tratamento: ​Por ser uma condição genética, não existe tratamento
para síndrome do X Frágil. Os sintomas mais acentuados de ansiedade e depressão
podem ser tratados com medicação apropriada.

20
Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

O transtorno obsessivo-compulsivo, conhecido popularmente pela sigla TOC,


é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade. Sua principal característica é a presença
de crises recorrentes de pensamentos obsessivos, intrusivos e em alguns casos
comportamentos compulsivos e repetitivos.
Sintomas: ​Obsessão por limpeza, que são, geralmente, resultado
​ ixação por uma organização
de um medo irracional de contaminação ou sujeira.​ F
rígida, que segue obrigatoriamente uma determinada ordem e simetria.
Pensamentos agressivos, de autoagressão ou outros pensamentos de carga
negativa. Pensamentos indesejados, incluindo de temas sexuais ou religiosos.
Tratamento: ​As duas principais abordagens de tratamento para
TOC são a psicoterapia e o uso de medicamentos. No entanto, o tratamento é mais
eficaz quando há uma combinação das duas.

21
Bipolaridade

O Transtorno Bipolar é uma doença que causa alterações no comportamento


e leva uma pessoa a oscilar entre momentos de felicidade e depressão
repentinamente. As chamadas "oscilações de humor" significam alternâncias entre a
mania (estado eufórico) para um estado depressivo. A frequência é variada, assim
como a intensidade do quadro que pode ser leve, moderada ou grave. Existem
diferentes tipos de transtorno bipolar e todos eles afetam os níveis de humor,
energia e eficiência do indivíduo. Sendo assim é possível que a pessoa manifeste
estados de humor variados, que podem ser extremamente enérgicos (conhecidos
como episódios maníacos) ou muito tristes e sem energia (fase depressiva). Podem
ocorrer estados mais brandos, também conhecidos como hipomania.
Tipos:
Tipo 1: ​Nesse tipo de transtorno bipolar, o paciente apresenta ciclos
definidos, no qual é possível identificar pelo menos um episódio maníaco e períodos
de depressão profunda. Durante um episódio maníaco uma pessoa com transtorno
bipolar pode manifestar tanto euforia quanto irritabilidade. Muitas pessoas com
transtorno bipolar 1 passam longos períodos sem sintomas entre os episódios da
doença. Algumas pessoas podem manifestar sintomas rápidos de mania e
depressão. Também é possível que manifestem características mistas, com
sintomas maníacos e depressivos ocorrendo simultaneamente ou podem alternar
entre um pólo e outro no mesmo dia. Os episódios depressivos são similares à
depressão convencional, com baixa energia, sentimentos de culpa e tristeza​.
Tipo 2: ​Pessoas com transtorno bipolar tipo 2 não possuem ciclos de
oscilação tão definidos quanto os pacientes tipo 1. Isso porque nesse tipo de
condição as mudanças de humor são mais sutis. Além disso, é importante dizer que
nesse ciclo o paciente não atinge a mania completa e manifesta com mais
frequência episódios de depressão. Durante um episódio de oscilação a pessoa
com transtorno bipolar tipo 2 pode achar que está melhorando da depressão, por
estar mais sociável e com disposição. No entanto, esse aumento de euforia, na
verdade, são desequilíbrios bioquímicos que contribuem para que aconteçam novas
depressões no futuro.
Sintomas: ​Distrair-se facilmente, Redução da necessidade de sono,
Capacidade de discernimento diminuída, Pouco controle do temperamento,
Compulsão alimentar, beber demais e/ou uso excessivo de drogas, Manter relações
sexuais com muitos parceiros, Gastos excessivos, Hiperatividade, Aumento de
energia, Pensamentos acelerados que se atropelam, Fala em excesso, Autoestima
muito alta (ilusão sobre si mesmo ou habilidades), Grande envolvimento em
atividades, Grande agitação ou irritação.
Tratamento: ​Ele costuma ser feito por diversos especialistas de várias
áreas, como psicólogos, psiquiatras e neurologistas

22
TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático)

O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) pode ser definido como um


distúrbio da ansiedade, caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos,
psíquicos e emocionais. Esse quadro ocorre devido à pessoa ter sido vítima ou
testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que representaram
ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando ele se recorda do fato, revive o
episódio como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação
de dor e sofrimento vivido na primeira vez. Essa recordação, conhecida como
revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais. Quando se fala
de ameaça à vida, há várias dimensões da vida que podem ser ameaçadas:
dimensão física, dimensão psíquica (ameaças como assédio, humilhações e outras
violências psíquicas), dimensão social (micro e macro social) e ainda a dimensão
espiritual. Em todas estas dimensões podem haver situações de extrema violência
ou ameaça e de certa forma produzirem um quadro de estresse pós-traumático.
Sintomas:
● Reexperiência traumática: pesadelos e lembranças espontâneas,
involuntárias e recorrentes (flashbacks) do evento traumático- revivescência

● Fuga e esquiva: afastar-se de qualquer estímulo que possa desencadear o


ciclo das lembranças traumáticas, como situações, contatos ou atividades
que possam se ligar às lembranças traumáticas
● Distanciamento emocional: diminuição do interesse afetivo por atividades,
pessoas, que anteriormente eram prazerosas, diminuição de afetividade
● Hiperexcitabilidade psíquica: reações de fuga exagerados, episódios de
pânico (coração acelerado, transpiração, calor, medo de morrer...), distúrbios
do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hipervigilância (estado de
alerta)
● Sentimentos negativos: sentimentos de impotência e incapacidade em se
proteger do perigo, perda de esperança em relação ao futuro, sensação de
vazio.
Tratamento: ​O tratamento preferencial é a Terapia
cognitivo-comportamental (TCC) por seis meses a um ano, complementada,
em algumas ocasiões, com o uso de fármacos como os ansiolíticos ou os
antidepressivos de última geração.

23
Conclusão.

Concluímos com esse trabalho que quaisquer deficiência intelectual deve ser
tratada corretamente, e se tivermos algum sintoma e para procurarmos um
especialista no assunto.

24
Bibliografia

DDA
https://metas.com.br/artigo/disturbio-de-deficit-de-atencao-dda.htm
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-disturbio-de-deficit-de-atencao/
TDAH
https://tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-tdah/
https://tdah.org.br/13-como-e-o-tratamento-do-tdah-2/
http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2014/01/ritalina-e-altamente-benefica-quando-bem-i
ndicada-diz-neuropediatra
Autismo
https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/o-que-e-autismo-das-causas-aos-sinais-e-o-trata
mento/
https://medicoresponde.com.br/o-que-e-autismo-e-quais-os-sintomas/
Fobias
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/fobia
Ansiedade
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/ansiedade
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-de-ansiedade-generalizada
Depressão
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao
Borderline
https://www.tuasaude.com/sindrome-de-borderline/
Esquizofrenia
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/esquizofrenia
Psicopatia
https://www.significadosbr.com.br/psicopata
Sociopatia
https://www.significados.com.br/sociopata/
Síndrome de Angelman
https://www.tuasaude.com/sindrome-de-angelman/
Síndrome em X- Fragil
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-do-x-fragil
TOC
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-obsessivo-compulsivo
Bipolaridade:
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-bipolar
TEPT:
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-do-estresse-pos-traumatico

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