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Universidade Federal Da Bahia

Instituto de Saúde Coletiva


Disciplina Epidemiologia

Sistemas de Informação em Saúde I

Profª: Yukari Mise


Salvador- BA
Maio de 2011
Evolução da Sociedade
Introdução

Epidemiologia
“Estuda o processo saúde-doença em coletividades
humanas, analisando a distribuição dos fatores de risco
e determinantes das doenças, agravos e eventos em
saúde coletiva, propondo medidas de prevenção,
controle ou erradicação, e fornecendo informações que
sirvam de suporte ao planejamento, administração e
avaliação das ações de saúde”

Rouquayrol, 1994
Introdução

PRINCIPAIS USOS DA EPIDEMIOLOGIA

- Análise da situação de saúde

- Avaliação de programas, serviços ou tecnologias

- Planejamento e organização de serviços


Informações epidemiológicas

• Essenciais para a formulação de políticas de saúde,


planejamento e programação de ações e serviços;

• Auxiliam na gestão do sistema e dos serviços de saúde,


oferecendo suporte à tomada de decisão;

• Contribuem para o estabelecimento de prioridade;

• Identificam fatores etiológicos e eventos que determinam a


situação de saúde.
DADOS E INFORMAÇÕES

DADOS
Valores quantitativos não trabalhados;
simples enumeração de eventos.

INFORMAÇÃO
Dados analisados e interpretados;
representação quantitativa da realidade;
descrição associada a uma explicação.

CONHECIMENTO
Informação valorizada; aplicação da
informação.
Sistemas de Informação

• Uma das ferramentas de trabalho mais importantes para a


vigilância em saúde;

• “Informação-decisão-ação” sintetiza a dinâmica das


atividades da vigilância epidemiológica;

• Informação em saúde: base para a gestão dos serviços -


implantação, acompanhamento e avaliação dos modelos e
das ações de saúde.

Qualidade;
Retratar de forma
fidedigna a situação
de saúde
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA EPIDEMIOLOGIA:
•Os agravos à saúde não ocorrem ao acaso na população;

• A distribuição desigual dos agravos à saúde é produto da


ação de fatores que se distribuem desigualmente na
população;
• O conhecimento dos fatores determinantes das doenças
permite a aplicação de medidas preventivas e curativas
direcionados a alvos específicos.
Dado (valores
quantitativos não
trabalhados)
Dado (valores
quantitativos não
trabalhados)

Informação (dados
analisados e interpretados).
Dado (valores
quantitativos não
trabalhados)

Informação (dados
analisados e interpretados).

Campo
Dado (valores
quantitativos não
trabalhados)

Informação (dados
analisados e interpretados).

Campo

Registro
Dado (valores
quantitativos não
trabalhados)

Informação (dados
analisados e interpretados).

Campo

Registro

Entidade
Dado (valores
quantitativos não
trabalhados)

Informação (dados
analisados e interpretados).

Campo

Registro

Entidade

Atributo
Dado (valores
quantitativos não
trabalhados)

Informação (dados
analisados e interpretados).

Campo

Registro

Entidade

Atributo

Tipo (numérico, arábico)


Dado (valores
quantitativos não
trabalhados)

Informação (dados
analisados e interpretados).

Campo

Registro

Entidade

Atributo

Tipo (numérico, arábico)

Tamanho (dígitos)
Página do DATASUS
 Página inicial – www.datasus.gov.br

 Links de acesso a informações: Informação de Saúde e Arquivos

 Recuperação de dados via tabulador na Internet – Tabnet

 O Tabwin é um software de domínio público desenvolvido pelo Datasus,


que permite o cáculo de indicadores feito pelo usuário, apresentação de
gráficos e mapas.

 As tabelas podem ser feitas:

 no Tabnet e “trabalhadas” no Tabwin

 diretamente no Tabwin, a partir dos arquivos de dados “originais”


disponível na página do Datasus.
É disponibilizada uma
lista de indicadores
para consulta
Tabelas via programa de
tabulação pela internet 
Indicadores “prontos”
Tabnet
: o acesso é pelo
nome do indicador

Alguns indicadores já
vem tabulados
Indicadores e Dados Básicos IDB-
Brasil
 Alguns indicadores em saúde:
 Demográficos
 Socioeconômicos
 Mortalidade
 Morbidade e fatores de risco
 Recursos
 Cobertura

 Estão desagregados por UF (tabelas prontas). Alguns estão


desagregados para capitais e regiões metropolitanas.

 Morbidade: possui indicadores relacionados aos diferentes


agravos de notificação compulsória.
Texto em pdf
Tx incidência de TB
por 100 mil
habitantes
TB – alguns dados
 Coeficiente de incidência TB no Brasil  39 casos por 100.000 habitantes.
 9 estados apresentaram em 2005-8 coef. maior que a média nacional.
 A estabilidade aparente da situação da TB é duvidosa principalmente pelos
atuais índices de cura e abandono.
 Meta acordada mundialmente:
 cura  85%; abandono < 5%.
 Segundo MS (2004), no Brasil: % cura de 70% e a taxa de abandono de
10%.
 Cerca de 6000 pessoas morrem anualmente por tuberculose no Brasil com
uma taxa por volta de 3/100.000 habitantes, porém há que se considerar a
subnotificação
 Coef. incidência TB: EUA (8,7/100 mil hab) e Canadá (7/100 mil
habitantes).
Digitar o nome do arquivo
Calcula a mortalidade
proporcional para cada sexo.
FEM  d. ap. circulatório e
respiratório
MASC  causas externas e d.
ap. circulatório
Prova surpresa!!!
 1) Comparar as taxas de mortalidade por Aids entre homens e
mulheres, segundo capitais do BR, em 2008  Salvar para o
Tabwin.

 2) Tabular a mortalidade proporcional por causas mal definidas


por faixa etária e sexo para Salvador em 2007. Comparar 
Salvar para o Tabwin.

 3) Tabular a mortalidade proporcional por causas mal definidas


por faixa etária para os municípios da Região Metropolitana de
Salvador de 2004 a 2007. Comparar  Salvar para o Tabwin.
Prova surpresa!!!
1) Comparar as taxas de mortalidade
por Aids entre homens e mulheres,
segundo capitais do BR, em 2008 
Salvar para o Tabwin.

Como fazer isso?


Prova surpresa!!!
2) Tabular a mortalidade proporcional
por causas mal definidas por faixa
etária e sexo para Salvador em 2007.
Comparar  Salvar para o Tabwin.

Como fazer isso?


Descer as
janelas de
selação
disponíveis
Prova surpresa!!!
3) Tabular a mortalidade proporcional por
causas mal definidas por faixa etária para
os municípios da Região Metropolitana de
Salvador de 2004 a 2007. Comparar 
Salvar para o Tabwin.

Como fazer isso?


Indicadores municipais de saúde
Portal da Saúde

 Texto com tabulações prontas, por UF, baseadas no IDB.

 Seleção de um município por vez.

 As tabulações podem ser copiadas (com cópia e cola) e


coladas no Excel, por exemplo.
E se eu quiser dados
do município???

SMS – Salvador!!!
http://www.saude.salvador.ba.gov.br/
REFERÊNCIAS

- Almeida Filho, Naomar de & Rouquayrol, Maria Zélia. Introdução à Epidemiologia


moderna. 2ª ed. COOPMED/APCE/ABRASCO, Belo Horizonte - Salvador, 1992;
 
- Rouquayrol, Zélia. Epidemiologia e saúde. 4ª ed. MEDSI, Rio de Janeiro, 1994;
 
- Paim JS, Teixeira MGLC. Reorganização do sistema de vigilância epidemiológica
na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Inf Epidemiol SUS 1992; 5: 27-
54;
 
- Medronho R; Bloch KV; Luiz RR; Werneck GL (eds.). Epidemiologia. Atheneu, São
Paulo, 2009, 2ª Edição.
 
- Gordis L. Epidemiologia. Editora Revinter. 2004. 2ª Edição. / Gordis L.
Epidemiology. Elsevier Science. 2004. Third Edition.
 
- Rouquayrol ZM, Almeida-Filho N. Epidemiologia e Saúde. Guanabara Koogan.
2009. 6ª Edição.
 
- Pereira MG 1995. Epidemiologia: teoria e prática. Guanabara Koogan, Brasília.
“O senhor
poderia me
dizer, por favor,
qual o caminho
que devo tomar
para sair daqui?”
perguntou Alice

“Isso depende muito de para onde


você quer ir”, respondeu o Gato.

“Não me importo muito para onde…”,


retrucou Alice.

“Então não importa o caminho que você


escolha”, disse o Gato.

Lewis Carrol

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