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INDICADORES DE

SAÚDE – AULA 4
• Docente: José Aurélio Pinheiro
• Farmácia — 1º Semestre/2022
INDICADORES DE
SAÚDE – AULA 4
“Os indicadores básicos de desenvolvimento humano assumem importância
fundamental em toda análise da situação de saúde, pois documentam as condições de
vida da população e dimensionam o espaço social em que ocorrem as mudanças no
estado de saúde” (OPAS, 1998, p. 10)
INDICADORES

• É um elemento que possui como objetivo apontar ou mostrar


algo a alguém, expressando o desempenho de processos
durante um período e/ou impondo ações;

• Ao contrário do que muitos imaginam, estão totalmente


presentes em nosso dia a dia de duas formas diferentes: como
indicadores físicos (placas, faróis e mais) ou indicadores
abstratos (dados estatísticos);
INDICADORES

• Em geral, o termo “indicador” é utilizado para representar ou


medir aspectos não sujeitos à observação direta;

• A saúde está inserida neste caso, assim como a normalidade e


a qualidade de vida;
INDICADORES

• Os indicadores de saúde passam a ser utilizados quando se


mostram relevantes, quando são capazes de retratar com
veracidade e praticidade, seguidos os preceitos éticos, os
aspectos da saúde individual ou coletiva para os quais foram
propostos;
INDICADORES — PARA QUE SERVEM?

• Os indicadores podem ser considerados guias eficientes e


seguros para análises profundas de diferentes cenários,
permitindo um olhar abrangente, técnico e comparativo da
nossa realidade;

• Eles compõem uma espécie de histórico, permitindo o


acompanhamento do desenvolvimento de uma região, de uma
empresa, de um grupo social, entre outros;
INDICADORES

Os indicadores mais apropriados a serem usados em


avaliações na área da saúde são:
• validade;
• reprodutibilidade;
• representatividade (cobertura);
• obediência a preceitos éticos;
• oportunidade, simplicidade, facilidade de obtenção e custo
compatível;
VALIDADE

No processo de seleção de um indicador a ser usado para refletir


uma dada situação, a tarefa inicial é: ,

• Delimitação do problema;
• Condição;
• Tema;
• Evento que necessita ser observado/medido e para o qual se escolhe o
indicador e se elabora respectiva definição operacional;
VALIDADE

• O indicador deve ser capaz de discriminar corretamente um dado


evento de outros, assim como detectar as mudanças ocorridas com o
passar do tempo;
CONFIABILIDADE (REPRODUTIBILIDADE)

Alto grau de confiabilidade significa a obtenção de resultados


semelhantes, quando a mensuração é repetida;

Um indicador de baixa confiabilidade não tem utilidade prática,


enquanto um de alta confiabilidade também só tem utilidade se
for de alta validade. Estas duas questões metodológicas, validade
e confiabilidade, têm de ser adequadamente resolvidas para que
o indicador reflita, com propriedade, a característica objeto da
mensuração.
REPRESENTATIVIDADE (COBERTURA)

• A representatividade alcançada pelo indicador é outro ângulo a ser


considerado. Cobertura é também um termo muito utilizado com
este propósito. Um indicador sanitário será tanto mais apropriado
quanto maior cobertura populacional alcançar;

• Quando o indicador provém de um sistema de amostragem, a sua


representatividade é garantida pela utilização de um processo
adequado de seleção de unidades componentes da amostra e por
um trabalho de campo que alcance todas;
QUESTÃO ÉTICA

• É um imperativo ético que a coleta de dados não acarrete malefícios ou


prejuízo às pessoas investigadas. Isto poderia ocorrer, por exemplo, com
a utilização de técnicas invasivas de diagnóstico, as quais, em vista dos
efeitos colaterais, devem ser evitadas quando se almeja quantificar o
problema na coletividade;

• A questão ética também se impõe no tocante ao sigilo dos dados


individuais, embora este aspecto seja mais importante em clínica do que
em diagnósticos epidemiológicos, pois, nesse caso, a informação
divulgada refere-se ao conjunto da população sob a forma anônima de
estatísticas;
ÂNGULO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

• Do ponto de vista técnico-administrativo, o emprego de indicadores


exige consideração detalhada de outras características, como
simplicidade, flexibilidade, facilidade de obtenção, custo operacional
compatível e oportunidade.
INDICADORES DE SAÚDE

Os indicadores de saúde:
• Medem a saúde;
• Apresentam o risco de adoecer;
• Apresentam o risco de morrer;
• Mostram a gravidade ou fatalidade;
• Mostram os grupos mais atingidos.
EXPRESSÃO DOS RESULTADOS

A preparação de indicadores envolve a contagem de


unidades – doentes, inválidos, acidentados, óbitos, episódios
etc. – ou a medição de alguma característica em indivíduos e
no ambiente: peso, altura, nível de pressão arterial, de glicose,
de colesterol e de mercúrio são exemplos;
RESULTADOS EXPRESSOS EM FREQUÊNCIA
ABSOLUTA

o Tem como objetivo agrupar um grande número de registros,


armazená-los e recuperá-los., correspondendo às funções dos
bancos de dados;

o Serviços de atendimento em saúde usualmente registram suas


atividades;
RESULTADOS EXPRESSOS EM FREQUÊNCIA
RELATIVA
o Para facilitar as comparações e as suas interpretações, os valores
absolutos são expressos em relação a outros valores absolutos que
guardem entre si alguma forma de relação. Vejamos alguns detalhes
destas formas de expressão de frequência relativa:
RESULTADOS EXPRESSOS EM FREQUÊNCIA
RELATIVA — EXEMPLO
o Coeficiente (Taxa):

No numerador: os casos (de doença, incapacidade, óbito, indivíduos com determinadas características
etc);

— No denominador: a população sob risco (de adoecer, de se tornar incapacitada etc). É o grupo de
onde vieram os casos;

— Constante = 10, 100, 1000, 10 000, 100 000, 1 000 000 etc.; pode ser qualquer múltiplo de 10, que
evite muitos decimais e melhor expresse o resultado do final. A constante facilita a comunicação dos
resultados; estes podem ser expressos a constantes; por exemplo, 0,02 significa 2%;
PRINCIPAIS INDICADORES DE SAÚDE
• Em avaliações realizadas na área da saúde, são utilizados
indicadores negativos, como a mortalidade e a morbidade, em
lugar dos positivos, do tipo bem-estar, qualidade de vida e
normalidade;
• Alguns outros indicadores não se enquadram na classificação de
positivos ou negativos, sendo exemplos a natalidade e a
fecundidade, embora possam ser feitas correlações com estes
significados;
INDICADOR DE MORTALIDADE
• O primeiro indicador utilizado em avaliações de saúde coletiva, e
ainda hoje o mais empregado. Isso pode ser explicado pelas
facilidades operacionais: a morte é objetivamente definida, ao
contrário da doença, e cada óbito tem de ser registrado;

• A base de dados é armazenada em computador, o que facilita a


preparação de estatísticas sob diversas formas, cuja interpretação,
mesmo que superficial, forneça um diagnóstico da situação;
INDICADOR DE MORTALIDADE
• O aprimoramento das estatísticas de mortalidade associado ao
desenvolvimento científico e tecnológico possibilitou maior
conhecimento sobre as principais causas de morte, sua distribuição
no tempo e no espaço, e também sobre o comportamento quanto
aos atributos sexo, idade, raça/cor e profissão, entre outros, o que
fez o ser humano ultrapassar o “imaginário popular” de evitar a
morte prematura e, efetivamente, conseguir prolongar a vida,
realidade vivida hoje em muitos países.
INDICADOR DE MORTALIDADE –
EXEMPLO:
Coeficiente de mortalidade infantil:

• Mortalidade infantil é a terminologia utilizada para designar todos os óbitos


ocorridos em crianças menores de 1 ano de uma determinada população num
período de tempo;

• O coeficiente de mortalidade infantil mede o risco de morte para as crianças


durante o primeiro ano de vida, ou seja, a probabilidade entre 1.000 crianças
nascidas vivas de não concluírem o primeiro percurso na estrada da vida;
INDICADOR DE MORTALIDADE –
EXEMPLO:
Coeficiente de mortalidade infantil:

• Esse índice é um bom indicador da situação das estradas da vida, sendo


tipicamente associado ao julgamento das situações ambientais e sociais e
das estruturas de assistência à vida ofertadas à população;
INDICADOR DE MORTALIDADE –
EXEMPLO:
INDICADOR DE MORTALIDADE –
EXEMPLO:
Coeficiente de mortalidade infantil:

• Ficam evidentes, a partir desses índices, as melhorias na situação de saúde dessas


crianças nesse período da vida. Como já citado, atribui-se essa redução de risco
de morte aos maiores cuidados na primeira infância;
• Apesar do declínio nos coeficientes de mortalidade infantil observado no Brasil,
a mortalidade infantil permanece como uma grande preocupação da saúde
pública, distribuída com desigualdades interregionais e intraurbanas. Concentra-
se na população mais pobre, que sofre iniquidades relacionadas a grupos sociais
específicos, pelas quais, numa sucessão de eventos indescritível, não consegue
ajudar sua prole a superar esse primeiro trecho da vida;
INDICADOR DE MORBIDADE
• As estatísticas que expressam a situação das doenças na população
têm múltipla utilização: elas permitem inferir os riscos de adoecer a
que as pessoas estão sujeitas, bem como constituem indicações a
serem utilizadas na preparação das investigações dos seus fatores
determinantes e na escolha das ações saneadoras adequadas;

• As medidas de morbidade, comparadas às de mortalidade, são mais


sensíveis para expressar mudanças de curto prazo;
INDICADOR DE MORBIDADE

• Para aproximar a correção das decisões ao apoiar ações específicas


necessárias ao controle de determinada doença (escolha de um
tratamento para hanseníase, por exemplo), consultam-se os índices
de morbidade discriminados em coeficientes de incidência e de
prevalência específicos para as múltiplas variáveis independentes.
Estes interessam, no campo da saúde pública, ao planejador, ao
administrador, ao pesquisador, ao epidemiologista e a toda
comunidade ligada ao SUS;
INDICADOR DE MORBIDADE

• Sob o ponto de vista geral, denominam-se índices de


morbidade as medidas relativas ao comportamento das
doenças e dos agravos à vida em uma população exposta;
INDICADOR DE MORBIDADE —
INQUÉRITOS
• De maneira ideal, quando já estabelecido o coeficiente de
morbidade que deve ser calculado, todos os indivíduos membros da
população exposta definida devem ter iguais chances de ser ou ter
sido examinados;
• Essa precondição é preenchida nos inquéritos epidemiológicos.
Por inquérito epidemiológico deve ser entendido o estudo das
condições de morbidade por causas específicas, efetuado em
amostra representativa ou no todo de uma população definida e
localizada no tempo e no espaço.
INDICADOR DE MORBIDADE —
INQUÉRITOS
• O inquérito por entrevista é feito com base numa amostra de população não
institucional, isto é, nos dados recolhidos diretamente do informante,
representando a família;
• O inquérito por registro funciona de modo contínuo ou periódico, utilizando-
se de dados fornecidos por instituições públicas ou particulares, de saúde;
• Os inquéritos epidemiológicos, sejam amostrais ou censitários, são caros e
de difícil execução. Em regiões onde os problemas de saúde são evidentes e os
recursos insuficientes para atender às ações necessárias, não se pode exigir tanta
sofisticação nos dados de morbidade, e índices menos elaborados são
admissíveis;
INDICADOR DE
MORBIDADE -
EXEMPLO
INDICADORES NUTRICIONAIS

• Numerosas medidas do estado nutricional das pessoas são


usadas na avaliação das condições de saúde e nutrição de
populações. Elas são agrupadas em duas categorias, conforme a
avaliação seja feita de forma indireta ou direta;
INDICADORES NUTRICIONAIS
• Avaliação indireta do estado nutricional
Alguns dos indicadores mais usados para avaliar indiretamente o estado nutricional da
população provêm das estatísticas vitais. Os mais empregados com este propósito
encontram-se sob a forma de coeficientes ou de proporções:
A mortalidade pré-escolar (um a quatro anos);
A mortalidade infantil (de menores de um ano);
A mortalidade infantil tardia (28 dias a 11 meses);
Outra medida indireta é a disponibilidade de alimentos. Podem ser usados muitos outros
indicadores indiretos do estado nutricional, como a renda per capita e a distribuição da
renda.
INDICADORES NUTRICIONAIS

• Avaliação direta do estado nutricional


Três enfoques são usados mais frequentemente para produzir
indicadores diretos das condições nutricionais: as avaliações
dietéticas, as clínicas e as laboratoriais;
INDICADORES NUTRICIONAIS
• Dados apresentados no Segundo Fórum Mundial de Alimentação em
2002 indicam que a cada ano o número de desnutridos cai oito
milhões → Dado considerado muito baixo;

• Brasil: A alteração da estrutura socioeconômica da população vem


sendo acompanhada da melhoria dos indicadores de desnutrição.
Apesar disso, a insuficiência alimentar ainda é preocupante e mostra
forte associação com renda e escolaridade;
INDICADORES DEMOGRÁFICOS

• Os indicadores demográficos permitem aos demógrafos


trabalhar os dados recolhidos sobre uma população;

• BRASIL: Prevalecem dominando entre os indicadores básicos da


saúde no Brasil as medidas de vida que, em grande proporção,
estão limitadas à dimensão da vida biológica
INDICADORES DEMOGRÁFICOS
• O uso dos indicadores demográficos nos permite conhecer as características de
uma determinada população e sua evolução ao longo do tempo no território. O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Sistema Estadual de
Análise de Dados (SEAD) são instituições que disponibilizam à população
informações relacionadas à situação demográfica, socioeconômica, à saúde, ao
trabalho, entre outras – sendo, portanto, importante fonte para pesquisas
relacionadas. Atualmente, com os recursos tecnológicos existentes, não é difícil
você encontrar a descrição de um indicador, sua aplicabilidade, sua fonte de
dados, suas limitações. O importante é escolher o que melhor se aplica ao seu
objetivo
INDICADORES DEMOGRÁFICOS

• EXEMPLOS: Os níveis de fecundidade e de natalidade e a


composição da população em termos de idade e sexo têm
relações estreitas com a saúde e, por isso, são indicadores
valiosos;
INDICADORES DEMOGRÁFICOS
INDICADORES DEMOGRÁFICOS
• No Brasil, esse número era de cerca de 6,30 filhos por mulher, até a
década de 1960. Em 2015, segundo dados divulgados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o coeficiente geral de
fecundidade era de 1,76 filho por mulher, semelhante ao dos países
desenvolvidos e abaixo da taxa de reposição populacional (IBGE, 2010a);
• Nos coeficientes encontrados para o Brasil, ao longo dessa série histórica,
é evidente a mudança ocorrida após o ano de 1960, período em que a
fecundidade deixou de ser estável e caiu para valor que, se mantido,
repercutirá na reposição da população. Projeções até 2030 confirmam
esta assertiva;
INDICADORES SOCIAIS
• As condições socioeconômicas estão intimamente relacionadas à saúde,
de modo que são usadas como indicadores sanitários indiretos, como é o
caso da renda per capita, da distribuição da renda, da taxa de
analfabetismo e da proporção de crianças em idade escolar fora da escola;

• Embora estejam estreitamente inter-relacionados, os indicadores


socioeconômicos nem sempre concordam exatamente entre si, pois
medem diferentes aspectos da vida em sociedade. Assim, novos índices são
propostos, na tentativa de alcançar maior poder discriminatório;
INDICADORES AMBIENTAIS
• Os indicadores são os elementos utilizados para avaliar o
desempenho de políticas ou processos com o maior grau de
objetividade possível. Aplicáveis às questões ambientais, há três
tipos de indicadores: condição, pressão e resposta. O conjunto
dos indicadores ambientais pode fornecer uma síntese das
condições ambientais, das pressões sobre o meio ambiente e
das respostas encontradas pela sociedade para a redução do
impacto;
INDICADORES AMBIENTAIS
• Alguns dos principais indicadores de saúde ambiental estão estreitamente
relacionados com o nível socioeconômico da população, entre os quais as
condições de moradia. Um importante ângulo da questão ambiental
refere-se à cobertura e à qualidade dos serviços de saneamento básico:
abastecimento de água, de esgotos, de coleta de lixo, e de águas pluviais. A
eles, reserva-se a denominação “indicadores sanitários”. Um indicador
muito utilizado é a proporção da população que dispõe de um sistema
adequado de abastecimento de água, de eliminação de dejetos e de coleta
regular de lixo;
INDICADORES AMBIENTAIS
EXERCÍCIOS

1) A população da região administrativa de Ribeirão Preto é estimada em 1.635.000 habitantes, sendo 428.000 o
número de mulheres entre 15 e 45 anos. Neste mesmo ano, houve 42.805 nascimentos vivos e 630 nascidos
mortos. Ocorreram ainda 11.582 óbitos.

- 41 óbitos por doenças ligadas à gestação, parto e puerpério;

- 4068 óbitos por doenças cardiovasculares;

-1160 óbitos por doenças infecciosas, das quais 488 por enterites e outras doenças diarreicas;

- 6976 óbitos de indivíduos com idade maior ou igual a 50 anos;

- 1968 óbitos de menores de 1 ano;

Dadas as informações acima, calcule e interprete os dados:

a) coeficiente geral de mortalidade // b) coeficiente geral de natalidade // c) coeficiente de


mortalidade materna // d) coeficiente de mortalidade infantil // e) coeficiente de mortalidade
específico por doenças infecciosas // f) coeficiente de mortalidade específico por doenças
cardiovasculares
EXERCÍCIOS

2) Conforme Boletim Epidemiológico Nº. 184, de 2020, da Secretaria Estatual de Saúde do Rio
Grande do Norte-RN (disponível em:
https://portalcovid19.saude.rn.gov.br/wpcontent/uploads/2020/04/184-boletim-covid_06_10_20-1-
1.pdf ), o RN, até o dia 6 de outubro de 2020, apresentou 71.043 casos confirmados e 2.406 óbitos
registrados de Covid -19. A população estimada pelo IBGE para o RN, em 2020, é de 3.534.165
pessoas. Considerando essas informações, em relação à Covid-19, o Rio Grande do norte tem,
aproximadamente, uma taxa de

a) Natalidade?

b) Mortalidade?

Calcule!
EXERCÍCIOS

2) Pesquise sobre a mortalidade infantil. Ela é um dos maiores indicadores de qualidade de vida
nos diversos países.

A) Em que fase da vida tem se conseguido avançar menos na redução da mortalidade infantil no
Brasil?

B) A mortalidade infantil pós-neonatal tem forte relação com quais indicadores?

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