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WESLEY DANTAS DE ASSIS

Epidemia: Ocorrência, em uma coletividade ou região, de casos da mesma


doença em um número que ultrapassa a incidência normalmente esperada.
 Endemia: É a ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso
em determinada área geográfica.
 Pandemia: Ocorrência epidêmica caracterizada pôr uma distribuição espacial
atingindo várias nações
 Surto: Uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente delimitado

 Morbidade: Comportamento das doenças e dos agravos da saúde em uma


população exposta
 Prevalência: Relação entre o número de casos conhecidos de uma dada doença e
a população
 Letalidade: Maior ou menor poder que tem uma doença em provocar a morte
das pessoas que adoeceram pôr esta doença
 Dado: valor quantitativo obtido para caracterizar um fato ou uma circunstância,
ou ainda “matéria-prima da informação”.
 Informação: conhecimento obtido a partir dos dados e que implica em
interpretação por parte do usuário ou seja:é o dado trabalhado.
A informação é necessária para qualquer decisão que tomemos em nossa
vida cotidiana.
Sistemas de Informação em Saúde

• A Organização Mundial de Saúde (OMS) define Sistema de Informação em Saúde


(SIS):

“ ….. é um conjunto de componentes que atuam de forma integrada por meio de


mecanismos de coleta, processamento, análise e transmissão da informação
necessária e oportuna para implementar processos de decisões no Sistema de Saúde.
Seu propósito é selecionar dados pertinentes e transformá-los em informações para
aqueles que planejam, financiam, provêem e avaliam os serviços de saúde” (OMS,
2009:42).
Sistemas de Informação em Saúde

Componentes que atuam de forma integrada e articulada para obter e selecionar dados e
transformá-los em informação.
A CONCEPÇÃO DO SNIS

Todos os sistemas de informação em saúde dos estados e


municípios se integram aos sistemas nacionais
correspondentes, alimentando seus bancos de dados e
utilizando formulários padronizados de registro que
cobrem todos os serviços públicos de saúde
ETAPAS DO SIS
Conhecer os passos de cada uma das etapas de um Sistema de
Informações pode garantir a fidedignidade das bases de dados, a
permanência e a plena utilização das mesmas.

1. Coleta de dados

2. Processamento

3. Análise

4.Transmissão da informação
COLETA PROCESSAMENTO DECISÃO E CONTROLE

Origem e Registros Recebimento e Análise Preliminar


dos Dados Controle (Avaliação) dos Dados

Ordenamento dos
Pedido de Informação Comparação com
Documentos da
Adicional Parâmetros
Coleta

Controle da Codificação Identificação e Análise


Quantidade e do Conteúdo das Discrepâncias

Transmissão Digitação e Crítica Opções de Decisão

Classificação e
Tabulação

Controle de Erros e
Inconsistências

Cálculos Básicos

Apresentação

(Moraes, 2004, adapt. SES-SC)

RETROALIMENTAÇAO
 SIM – Sistema de Informação sobre Mortes
 SINASC – Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos
 SINAN – Sistema de Informação de Agravos Notificáveis
 SIH – Sistema de Informações Hospitalares
 SIA – Sistema de Informações Ambulatorial
 E-Sus Atenção Básica
 SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
 API – Avaliação do Programa de Imunizações
 Subsidiar a organização e a operacionalização dos serviços de
saúde;
 Facilitar o processo de tomada de decisão no sistema de
serviços de saúde;
 Reduzir a influência de fatores subjetivos (políticos, culturais,
clientelísticos, etc.) no processo de tomada de decisão;
 Viabilizar o redesenho de seu próprio sistema;
 Informar dentro e entre os níveis que compõem o SIS e o SUS;
 Colaborar na fixação de metas e padrões;
 Atender à necessidade de informação da Instituição;
 Implementar a cidadania, através da democratização da
informação
SIS: CENÁRIO ATUAL

 Produz fragmentação da realidade.

 Centralização dos Sistemas;

 Produção de dados descolada do processo decisório;

 Produção não atende às necessidades sociais.


(Moraes, 2004)
PROBLEMAS IDENTIFICADOS
Tecnologia

 Complexidade dos dados existentes e da estrutura dos


bancos;
 Falta de padronização nos procedimentos de obtenção,
análise e disseminação das informações;
 Ausência de um claro interesse epidemiológico quando da
implantação dos bancos de dados;
PROBLEMAS IDENTIFICADOS
Processo de trabalho

 Precário conhecimento dos técnicos sobre a grande diversidade


de bancos de nacionais, estaduais e municipais;
 Tendência a multiplicar e sobrepor indicadores;
 Sub-utilização dos dados pelas equipes de saúde (gestão e
assistência): reflexos no sub-registro;
 Os dados demoram a retornar para o nível local de modo a
permitir a tomada de decisão.
PROBLEMAS IDENTIFICADOS

Gestão

 Inexistências de instâncias responsáveis pela análise dos


dados;

 Disparidades regionais: qualidade e cobertura das


informações variando de acordo com as áreas geográficas
onde são produzidas;
PROBLEMAS IDENTIFICADOS

Infra-estrutura

 Custo de manutenção e renovação tecnológica;

 Insuficiência
de recursos, particularmente recursos
humanos qualificados para apoiar o processo de
desenvolvimento e análise do SIS;
 Fomento de desenvolvimento de sistemas de informação em
saúde ascendente, compatíveis com a realidade local;

 Interligação dos diversos níveis de informação – REDES;

 Ampliação do espectro de usuários;

 Acompanhamento permanente das informações das bases de


dados: subsídios para sua própria reformulação.
 Planejamento é um processo de tomada de decisões que, com
base na situação atual, visa a determinação de providências a
tomar objetivando atingir uma situação futura desejada.
 Criado em 1975, este sistema iniciou sua fase de
descentralização em 1991, dispondo de dados informatizados
a partir de 1979.
 Seu instrumento padronizado de coleta de dados é a
Declaração de Óbito (DO), impressa em três vias coloridas,
cuja emissão e distribuição para os estados, em séries pré-
numeradas, é de competência exclusiva do Ministério da
Saúde.
 O preenchimento da DO deve ser realizado exclusivamente
por médicos, exceto em locais onde não existam, situação na
qual poderá ser preenchida por oficiais de Cartórios de
Registro Civil, assinada por duas testemunhas. A
obrigatoriedade de seu preenchimento, para todo óbito
ocorrido, é determinada pela Lei Federal n° 6.015/73.
 Uma vez preenchida a DO, quando se tratar de óbitos por
causas naturais, ocorridos em estabelecimento de saúde, a
primeira via (branca) será da secretaria municipal de saúde
(SMS); a segunda (amarela) será entregue aos familiares do
falecido, para registro em Cartório de Registro Civil e emissão
da Certidão de Óbito (ficando retida no cartório); a terceira
(rosa) ficará arquivada no prontuário do falecido.
 Em tese, nenhum sepultamento deveria ocorrer sem prévia
emissão da DO. Mas, na prática, sabe-se da ocorrência de
sepultamentos irregulares, em cemitérios clandestinos (e
eventualmente mesmo em cemitérios oficiais), o que afeta o
conhecimento do real perfil de mortalidade, sobretudo nas
regiões Norte e Nordeste.
Fluxo da Declaração de Óbito - DO
PONTOS FRACOS

PONTOS FORTES
 Não preenchimento correto das DO
 Permite a construção de (omissão de dados ou registro
importantes indicadores para o excessivo de causas mal definidas,
delineamento do perfil de saúde de causas de óbito exclusivas de um
uma região. sexo sendo registradas em outro,
causas perinatais em adultos,
 Pode-se obter a mortalidade registro de óbitos fetais com
proporcional por causas, faixa causas compatíveis apenas com
etária, sexo, local de ocorrência e nascidos vivos entre outros.
residência e letalidade de agravos  Sepultamentos irregulares, em
dos quais se conheça a incidência, cemitérios clandestinos (e
 Conhecer taxas de mortalidade eventualmente mesmo em
geral, infantil, materna ou por cemitérios oficiais)
qualquer outra variável contida na
DO
 Traçar um perfil epidemiológico de
determinadas populações.
 O mais importante sistema para a vigilância epidemiológica
foi desenvolvido entre 1990 e 1993, visando sanar as
dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de
Doenças (SNCD) e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau
de informatização disponível no país.
 É alimentado, principalmente, pela notificação e investigação
de casos de doenças e agravos constantes da lista nacional de
doenças de notificação compulsória, mas é facultado a
estados e municípios incluir outros problemas de saúde
regionalmente importantes.
 A notificação compulsória consiste na comunicação da
ocorrência de casos individuais, agregados de casos ou
surtos, suspeitos ou confirmados, da lista de agravos
relacionados na Portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011,
que deve ser feita às autoridades sanitárias por profissionais
de saúde ou qualquer cidadão, visando à adoção das medidas
de controle pertinentes.
 No SINAN, a entrada de dados ocorre pela utilização de alguns
formulários padronizados:
 Ficha Individual de Notificação (FIN) é preenchida quando da suspeita
de problema de saúde de notificação compulsória (Portaria GM nº
2.325, de 8 de dezembro de 2003) ou de interesse nacional, estadual
ou municipal, e encaminhada pelas unidades assistenciais aos serviços
responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica. É
também utilizada para a notificação negativa.
 Notificação negativa é a notificação da não-ocorrência de doenças de
notificação compulsória na área de abrangência da unidade de saúde
 A notificação de surtos também deve ser feita por esse
instrumento, obedecendo os seguintes critérios:
 Casos epidemiologicamente vinculados de agravos inusitados
(síndrome diarréica aguda, síndrome ictérica aguda, síndrome
hemorrágica febril aguda, síndrome respiratória aguda, e
síndrome da insuficiência renal aguda, dentre outras)
 Casos agregados, constituindo uma situação epidêmica de
doenças não constantes da lista de notificação compulsória;
 Casos agregados das doenças constantes da lista de notificação
compulsória, mas cujo volume de notificações operacionalmente
inviabiliza o seu registro individualizado.
Febre hemorrágica do
dengue Botulismo

Hantavirose Carbúnculo ou antraz


Paralisia flácida aguda Cólera
Peste Difteria

Raiva humana Doença meningocócica

Varíola Febre amarela


Caso suspeito de Tularemia

Poliomielite Tétano neonatal


Caso confirmado de Sarampo
Agravos inusitados
Doenças de etiologia não
esclarecida
Surto, agregação de casos ou Febre hemorrágica ou
agregação de óbitos por etiologia não esclarecida
(Portaria GM nº 2.325, de 8 de dezembro de 2003)
 Calcular a incidência, prevalência,  Dados de má qualidade,
letalidade e mortalidade das oriundos de fichas de
doenças transmissíveis de notificação ou investigação com
notificação obrigatória. a maioria dos campos em
 Realizar análises de acordo com as branco.
características de pessoa, tempo e  Inconsistências nas informações
lugar e que aconteceram
(casos com diagnóstico
 Gerar indicadores epidemiológicos laboratorial positivo, porém
e operacionais utilizados para as
encerrado como critério clínico)
avaliações local, municipal,
estadual e nacional  Duplicidade de registros

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS


 O SINASC possibilita a constituição de indicadores voltados
para a avaliação de riscos à saúde do segmento materno-
infantil, a exemplo dos coeficientes de mortalidade infantil e
materna, nos quais representa o denominador. Antes da
implantação do Sinasc, em 1990, esta informação só era
conhecida no Brasil por estimativas realizadas a partir da
informação censitária. Atualmente, são disponibilizados pela
SVS, no site www.datasus.gov.br, dados do Sinasc referentes
aos anos de 1994 em diante.
 O Sinasc tem como instrumento padronizado de coleta de
dados a Declaração de Nascido Vivo (DN), cuja emissão, a
exemplo da DO, é de competência exclusiva do Ministério da
Saúde. Tanto a emissão da DN como o seu registro em
cartório serão realizados no município de ocorrência do
nascimento. Deve ser preenchida nos hospitais e outras
instituições de saúde que realizam parto, e nos Cartórios de
Registro Civil, na presença de duas testemunhas, quando o
nascimento ocorre em domicílio sem assistência de
profissional de saúde. Desde 1992 sua implantação ocorre de
forma gradual.
 A DN deve ser preenchida para todos os nascidos vivos no
país, o que, segundo conceito definido pela OMS, corresponde
a “todo produto da concepção que, independentemente do
tempo de gestação ou peso ao nascer, depois de expulso ou
extraído do corpo da mãe, respire ou apresente outro sinal de
vida tal como batimento cardíaco, pulsação do cordão
umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração
voluntária, estando ou não desprendida a placenta”. A
obrigatoriedade desse registro é também dada pela Lei n°
6.015/73. No caso de gravidez múltipla, deve ser preenchida
uma DN para cada criança nascida viva
Fluxo declaração de nascimento
 Proporção de nascidos vivos de  Falha na cobertura do evento
baixo peso, proporção de  Falta de qualidade no
nascimentos prematuros, preenchimento da DN
proporção de partos hospitalares,
proporção de nascidos vivos por
faixa etária da mãe,
 valores do índice Apgar no
primeiro e quinto minutos
 número de consultas pré-natal
realizadas para cada nascido vivo

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS


 O SIH/SUS, que possui dados informatizados desde 1984, foi
criado com o propósito de operar o sistema de pagamento de
internação dos hospitais contratados pelo Ministério da
Previdência.
 Posteriormente, foi estendido aos hospitais filantrópicos,
universitários e de ensino e aos hospitais públicos municípios
 Reúne informações de cerca de 70% dos internamentos
hospitalares realizados no país, tratando-se, portanto, de
grande fonte das enfermidades que requerem internação,
importante para o conhecimento da situação de saúde e
gestão de serviços, estaduais e federais.
 A SIH é o instrumento de coleta de dados do SINASC ,
atualmente emitida pelos estados a partir de uma série numérica
única definida anualmente em portaria ministerial.
 Este formulário contém, entre outros, os dados de atendimento,
com os diagnósticos de internamento e alta (codificados de
acordo com a CID), informações relativas às características de
pessoa (idade e sexo), tempo e lugar (procedência do paciente)
das internações, procedimentos realizados, valores pagos e
dados cadastrais das unidades de saúde, que permitem sua
utilização para fins epidemiológicos.
 Extrema importância para o
conhecimento do perfil dos
atendimentos na rede hospitalar  Cobertura dos dados (que depende do
grau de utilização e acesso da
 Agilidade do Sistema população aos serviços da rede pública
 Reúne informações de cerca de própria, contratada e conveniada ao
SUS),
70% dos internamentos  Ausência de críticas informatizadas,
hospitalares realizados no país  Possibilidade das informações pouco
confiáveis sobre o endereço do
paciente,
 Distorções decorrentes de falsos
diagnósticos e menor número de
internamentos que o necessário, em
função das restrições de recursos
PONTOS FORTES PONTOS
federais FRACOS
 Dados não podem ser corrigidos
depois de enviados
 Em 1991, o SIA/SUS foi formalmente implantado em todo o
território nacional como instrumento de ordenação do
pagamento dos serviços ambulatoriais (públicos e
conveniados), viabilizando aos gestores apenas a informação
do gasto por natureza jurídica do prestador. O total de
consultas e exames realizados era fornecido por outro
sistema, de finalidade puramente estatística, cujo documento
de entrada de dados era o Boletim de Serviços Produzidos
(BSP) e o único produto resultante, a publicação INAMPS em
Dados.
 Por obedecer à lógica de pagamento por procedimento, não
registra o CID do(s) diagnóstico(s) dos pacientes e não pode ser
utilizado como informação epidemiológica, ou seja, seus dados
não permitem delinear os perfis de morbidade da população, a não
ser pela inferência a partir dos serviços utilizados.
 Entretanto, como sua unidade de registro de informações é o
procedimento ambulatorial realizado, desagregado em atos
profissionais, outros indicadores operacionais podem ser
importantes como complemento das análises epidemiológicas, por
exemplo: número de consultas médicas por habitante/ano;
número de consultas médicas por consultório; número de
exames/terapias realizados pelo quantitativo de consultas
médicas.
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR
 B - Usada nos grupos prioritários de saúde: hipertensos HA,
diabéticos DIA, gestantes GES, hanseníase HAN, tuberculose
TB.
 C – acompanhamento de crianças (é uma cópia do cartão da
criança).
 Para registro das atividades, procedimentos e notificações.
 É utilizada por todos os membros da equipe para o registrto
diário das atividades e procedimentos realizados, além da
notificação de algumas doenças ou condições que são objeto
de acompanhamento sistemático.
 Consolida mensalmente a produção de serviços e a ocorrência
de doenças e/ou situações consideradas como marcadoras,
por área no PSF ou PACS.
 Marcadores – são eventos mórbidos ou situações indesejáveis que devem ser
notificadas com o objetivo de, a médio prazo, avaliar as mudanças de saúde da
população adscrita.
 Os dados para o seu preenchimento advém da ficha D e do
relatório SSA 2.
 Instrumento de políticas federais, focalizadas e
compensatórias. Atualmente, encontra-se implantado em
aproximadamente 1.600 municípios considerados de risco
para a mortalidade infantil. Disponibiliza informações sobre o
programa de recuperação de crianças desnutridas e gestantes
sob risco nutricional
 Implantado em todos os municípios brasileiros, fornece dados
relativos à cobertura vacinal de rotina e, em campanhas, taxa
de abandono e controle do envio de boletins de imunização.
 Além do módulo de avaliação do PNI, este Sistema dispõe de
um subsistema de estoque e distribuição de imunobiológicos
para fins gerenciais.
 O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do
Departamento de Atenção Básica para reestruturar as
informações da Atenção Básica em nível nacional.
 Esta ação está alinhada com a proposta mais geral de
reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde do
Ministério da Saúde, entendendo que a qualificação da gestão
da informação é fundamental para ampliar a qualidade no
atendimento à população.
 A estratégia e-SUS, faz referência ao processo de
informatização qualificada do SUS em busca de um SUS
eletrônico.
 VAMOS ASSISTIR UM VIDEO
 http://www.youtube.com/watch?v=fkS0hgrvbY0

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