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ARTIGO ARTICLE
a experiência de implantação do SIM e do SINASC
Abstract One of the main purposes of health Resumo Sabe-se que um dos fins da informação
information is to help administrative staff and é fornecer subsídios para ações adequadas, em cada
health planners take the best possible decisions setor. Há cerca de trinta anos, sistemas de infor-
for promoting the wellbeing of society. Since 1970, mação vêm sendo criados pelo Ministério da Saú-
the Brazilian Ministry of Health has been devel- de. Objetivo: mostrar a evolução dos Sistemas de
oping and organizing Health Information Sys- Informações sobre Mortalidade e Nascidos Vivos,
tems. This paper presents the progress of the Mor- desde a concepção, implantação (respectivamen-
tality Information System and the Live Birth In- te, 1975 e 1989), até sua avaliação. Os Sistemas
formation System since they were first established, foram concebidos para suprir falhas do Registro
building up historical series with accurate fig- Civil e permitir conhecer o perfil epidemiológico
ures for these vital events. Their positive and neg- em todo o país. Este registro é ato jurídico e as
ative aspects are analyzed through quantitative anotações referem-se a dados necessários à com-
and qualitative evaluations. Steadily improving, provação legal do evento; à área de saúde falta-
they are expected to attain full coverage and ade- vam informações sobre esses eventos e suas carac-
quate quality in the near future. terísticas relacionadas à saúde. Mostram-se ava-
Key words Information systems, Mortality, Live liações quantitativas e qualitativas dos sistemas,
births feitas em níveis federal, estadual e municipal, vi-
sando medir a fidedignidade e as limitações dos
dados. Conclui-se que os Sistemas vêm melhorando
acentuadamente e, para o futuro, espera-se que a
captação dos eventos, em ambos, aproxime-se de
100%, com adequada qualidade.
Palavras-chave Sistemas de informações, Óbi-
tos, Nascidos vivos
1
Faculdade de Saúde
Pública, Universidade de
São Paulo. Avenida Dr.
Arnaldo 715, Cerqueira
Cesar. 01246-904 São
Paulo SP.
mhpjorge@usp.br
644
Mello Jorge, M. H. et al.
cursos será suspensa se a SMS deixar de alimen- sem o competente registro. Até 1995, verifica-se
tar, por dois meses consecutivos, os Sistemas de que, apesar de abranger volume elevado de óbi-
Informação em Saúde”, entre os quais, o SIM. tos e, em alguns locais, poder mesmo estar ultra-
Em 1984, o MS iniciou a série Estatísticas de passando a quantidade coletada nos cartórios, o
Mortalidade-Brasil, com publicações sucessivas, SIM não havia ainda alcançado a massa de even-
apresentando óbitos de 1977 a 1995, por local de tos coletada por aquelas instituições. Isto era con-
residência, sexo, idade e causas agrupadas em seqüência, talvez, da recusa de alguns cartórios
capítulos da CID 11. Hoje, o MS disponibiliza os em enviar as DO registradas aos órgãos de saúde
dados em CD-ROM12 e via internet. Abrangen- e, posteriormente, ao MS, já que a obrigatorie-
do cerca de um milhão de óbitos/ano, permitem dade legal existia apenas para a remessa ao IBGE14.
boa visão do quadro epidemiológico no país, A partir de 2000, o SIM apresenta maior volume
com base na mortalidade. de óbitos do que os cartórios, possivelmente gra-
ças à mudança na metodologia da coleta de da-
Alcance e limitações dos, visto que as DO passaram a ser coletadas
nos hospitais;
O SIM foi concebido para suprir as falhas do 3º) comparação entre os dados do SIM e
Sistema do Registro Civil e permitir conhecer o projeções demográficas feitas pelo IBGE15. Desde
perfil epidemiológico da mortalidade em todo o 1996, com a criação da RIPSA, essas estimativas
país. Os primeiros dados coletados e processa- têm sido usadas como referência para avaliação
dos dão conta de que, para grande parte do país, do SIM. Em 1997, a cobertura variava entre 56,2%
apenas as capitais estavam englobadas. Apesar no Nordeste e 95,5% no Sudeste, sendo que, em
disso, o MS assumiu o risco de publicar os dados 2002, a do Brasil ultrapassava os 83%. Há, entre-
e o primeiro anuário Estatísticas de Mortalidade tanto, limitações e imprecisões inerentes às técni-
Brasil – 1977 veio à luz, em 1984. À época, o MS cas indiretas, pois o fato de as estimativas serem
recomendava não usar coeficiente e, sim, morta- baseadas em censos passados pode não refletir o
lidade proporcional, pois estimava que os óbitos padrão demográfico atual2;
apurados eram cerca de 65% dos esperados para 4º) análise do coeficiente de mortalidade:
o país. Quanto à qualidade, já se fazia referência qualquer que seja o nível de saúde de uma popu-
aos problemas (correção e clareza) do preenchi- lação, sabe-se que esse indicador deve estar entre
mento da DO e à existência de óbitos sem assis- 6 e 12 óbitos por mil habitantes16,17. O MS consi-
tência médica13. derava o valor 4 como um mínimo aceitável para
Avaliações sucessivas do SIM dos pontos de o país, até 1990, quando alterou para 6 óbitos
vista quantitativo e qualitativo vêm sendo feitas por mil13. No Brasil, nos últimos vinte anos, es-
pelo MS, pelas Secretarias envolvidas e no meio tes estiveram ao redor de 6 por mil, com peque-
acadêmico, para medir o grau de fidedignidade e nas variações: as Regiões Norte, Nordeste e Cen-
as limitações das informações. tro-Oeste tinham coeficientes bem mais baixos
e, no Sudeste e Sul, eram próximos a 6 e, às vezes,
Avaliação da cobertura maiores que 7 por mil habitantes. Essa é a razão
de a RIPSA, ao publicá-lo para o Brasil, Regiões e
Diversos métodos têm sido usados: UF, adotar o método indireto para calculá-lo
1º) número de municípios com informação (número estimado de óbitos), sempre que o SIM
regular de mortalidade, na população coberta pelo apresentar menor valor2.
sistema e número de óbitos informados pelo to-
tal de municípios, bem como por aqueles com Avaliação da qualidade
informações regulares (aqueles que tivessem co-
letado DO durante todo o ano; estivessem cap- Verifica-se que, embora lentamente, vem sen-
tando, no mínimo, 4 óbitos por mil habitantes e do obtida uma melhora do SIM. As variáveis com
conseguissem uma massa de óbitos igual a, pelo elevada presença de informações ignoradas ou
menos, 90% dos óbitos conhecidos pelo Registro não preenchidas estão, hoje, em menor número.
Civil11). Foi usado no início da implantação do A ausência de informação nas variáveis sexo
SIM e abandonado a partir dos dados de 1995 9; e idade vem se mantendo, sempre, em níveis bai-
2º) comparação dos seus dados com aqueles xos (menos de 1%), permitindo, assim, que es-
dos Cartórios (via IBGE), embora se saiba que sas possam ser bem analisadas do ponto de vista
estes também têm falhas nas áreas menos desen- epidemiológico.
volvidas do país, onde enterramentos são feitos A característica raça/cor foi introduzida, em
647
Gráfico 1
Proporção (%) de óbitos por causas mal definidas segundo ano do óbito e Região. Brasil, 1979 a 2004.
60
50
40
30
20
10 S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
S S S S S S
0
79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04
19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20
Acresce que eles podem esconder uma reali- Vários autores, ao investigar as reais causas
dade que, absolutamente, não é satisfatória, pois dessas mortes, têm mostrado que o IML dispõe
quando se examinam os dados nas UF, nota-se da informação que o setor saúde necessita para
que, se por um lado, há áreas onde as mal defini- o esclarecimento da causa básica da morte, não
das apresentam-se em até 10%, por outro, em a transcrevendo, entretanto, para a DO25,26. As-
estados como Maranhão e Paraíba, os valores sim, sugere-se aos gestores do SIM que, nos seus
são maiores do que 30%. Igualmente, é preciso diversos níveis, invistam na metodologia que
deixar claro que algumas diferenças regionais busca a melhoria da qualidade dos dados, por
importantes existem também dentro das UF22. meio da investigação. Trata-se de informação
Por essa razão, em 2004, o Comitê Técnico As- que está disponível e que, se resgatada, vai con-
sessor para o SIM/SINASC do MS sugeriu plano tribuir para a melhoria dos dados do Sistema24.
de metas visando ao aperfeiçoamento do SIM, Mello Jorge et al.27 apontam mudanças apreciá-
no qual o enfoque principal seria dado à investi- veis no panorama das mortes por causas exter-
gação das mortes por causas mal definidas a ser nas; em algumas áreas do país, em 2000, o total
feita pelas SMS das localidades com 50.000 habi- de homicídios tornou-se cinco vezes o declara-
tantes e mais, em uma primeira fase23. do, os suicídios dobraram sua freqüência e os
Os óbitos sem assistência médica, engloba- acidentes de transporte aumentaram em 90%,
dos entre os mal definidos, mostram que, no após a investigação.
país, no início dos anos 80, seu peso era menor
do que 30%, em razão de, provavelmente, a in- Os óbitos fetais
formação referir-se apenas às mortes ocorridas
nas capitais (momento de implantação do Siste- Apesar da importância que estes eventos têm
ma). No final dos anos 80, atingem proporções para os estudos de mortalidade fetal e perinatal,
de, praticamente, 83%, declinando para 65,9% e que cresce à medida que diminui a mortalidade
53,3% das mortes mal definidas, em 1995 e 2003. infantil6, o MS não vem trabalhando rotineira-
Tal fato faz pensar que esteja havendo um au- mente esses dados. Oliveira et al.28 comentam que
mento da atenção médica e, portanto, maior as- “não só o Ministério não emite relatório a res-
sistência ao paciente na doença que o levou à peito, como as próprias Secretarias Estaduais e
morte ou um melhor preenchimento da parte Municipais não têm mostrado interesse em estu-
médica da DO ou, ainda, o esclarecimento da dar esse assunto”.
causa por investigação promovida pelos agentes O conceito de perda fetal ou óbito fetal é o
responsáveis pelo SIM. preconizado pela OMS10. Com a entrada em vi-
Várias SMS, para melhorar a qualidade da gor, em 1996, da 10ª Revisão da CID, novos con-
informação de mortalidade, têm procurado cri- ceitos e limites de períodos para a mortalidade
ar SVO, o que, de fato, tem ocorrido, sendo que perinatal foram estabelecidos, estando o limite
o MS, por meio da Secretaria de Vigilância em inferior na gestação de 22 semanas e não mais
Saúde, está, atualmente, envidando esforços para em 28, como disposto anteriormente. O médico
incentivar a criação desses serviços, em várias passou a ser obrigado a fornecer a Declaração de
áreas do país. Óbito Fetal (DOF) para produtos eliminados
Quanto às causas externas, sabe-se que, sem- “sem sinal de vida com gestações de 20 ou mais
pre que a causa de morte for uma lesão ou outro semanas de duração ou peso equivalente a 500
efeito de uma causa externa, as circunstâncias gramas ou estatura de 25 ou mais centímetros”,
que deram origem a essa situação deverão ser sendo facultativo para aqueles abaixo desses va-
selecionadas como causa básica10. Esse princípio lores. O limite inferior da obrigatoriedade a par-
deixa claro que as causas básicas devem corres- tir de vinte semanas foi definido com o objetivo
ponder aos tipos de causas externas (circunstân- de garantir que todas as perdas de, no mínimo,
cias) que originaram as lesões e nunca a essas 22 semanas fossem declaradas (Resolução CFM
lesões. Por razões apontadas em bibliografia es- Nº.1779).
pecífica24, os legistas ao preencher a DO pós-ne- Levantamento dos óbitos fetais de 1980 a 2003
cropsia, freqüentemente fazem menção somente mostra que as DOF captadas pelo SIM declina-
às lesões encontradas e não às circunstâncias do ram em todo o período, com redução da ordem
acidente/violência responsáveis por essas lesões. de 45% (de 67.053 em 1986 para 42.752 em 1990,
No Brasil de hoje, cerca de 10% das mortes 39.442 em 2000 e 37.125 em 2003). Entretanto,
por causas externas encontram-se nesta situa- utilizando-se, apenas, essa informação, fica difí-
ção (em 1980 correspondiam a mais de 20%). cil discernir se a queda é resultado do menor
649
Tabela 1
Número de nascidos vivos segundo fonte de informação e ano de registro e razão entre os mesmos, Brasil,
1994/2004.
* dois anos
Fontes: SINASC (dados brutos) e IBGE (www.ibge.gov.br)
A avaliação qualitativa diz respeito ao preen- variável de fácil obtenção. Desde o início da im-
chimento da DN, em especial, à mensuração da plantação do SINASC, sua freqüência na moda-
freqüência de informação “ignorada” para cada lidade “ignorada” tem sido bastante baixa30. A
variável analisada. Para efeito deste trabalho, es- escolaridade ignorada vem apresentando valo-
tão aí englobados tanto os casos em que a variá- res elevados, prioritariamente em razão de esse
vel foi preenchida com essa modalidade quanto dado não constar do prontuário hospitalar e re-
aqueles em que não ocorreu seu preenchimento. querer, para o seu preenchimento, a designação
As variáveis de identificação do recém-nasci- de uma pessoa para entrevistar a puérpera. O
do apresentam freqüência bastante baixa de in- valor mais de 30% de informação ignorada, em
formação ignorada, em 2002 e 2003. Verificou-se 1999, deve-se à alteração da forma com que a
que somente o sexo apresentou baixos valores questão vem sendo redigida na DN, quando pas-
durante todo o período (menos de 1%); o peso sou de “grau de instrução” (nenhum, 1º Grau, 2º
ao nascer declinou de 15% em 1994 para valores Grau e superior) para “número de anos estuda-
próximos a 1% e o índice de Apgar que, em me- dos”. Esse procedimento deixa claro o quanto
ados da década de 90, correspondia a mais de mudanças no formulário podem prejudicar não
30%, no início dos anos 2000, apresenta-se me- só o seu entendimento, mas o estudo de séries
nor que 10%. A variável cor, que aparece pela históricas importantes. Quanto ao número de
primeira vez na DN, no modelo de 1996, nesse filhos tidos, tem sido comentado o fato de existir
ano, tem a quase totalidade da informação igno- associação entre a mortalidade perinatal e a pa-
rada, fundamentalmente, em razão da utilização ridade, evidenciando-se maior risco entre as pri-
de modelo antigo de DN. Dois anos mais tarde, a míparas e as grandes multíparas. Dessa forma, o
freqüência de “ignorados” já caíra pela metade e, conhecimento desse dado é bastante importan-
em 1999, já era menor que 30%. A partir do ano te, verificando-se, entretanto, que a freqüência
2000, vem se mantendo ao redor de 12%, nada se de informação ignorada é elevada.
conhecendo, entretanto, sobre sua fidedignida- Quanto às variáveis relativas à gestação e ao
de. Trata-se de variável difícil de ser obtida, além parto, verifica-se que, a partir de 1997, as infor-
de ser coletada de forma diferente do censo, onde mações sobre a duração da gestação, tipo de gra-
a cor é a referida. videz e tipo de parto apresentam valores bastan-
A idade da mãe, importante fator de risco ao te aceitáveis; tal fato se deve a que, sendo a abso-
baixo peso ao nascer e à mortalidade infantil, é luta maioria de nascidos vivos resultado de par-
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Colaboradores
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Artigo aprovado em 14/11/2006
Versão final apresentada em 19/12/2006