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UMA REFLEXÃO
AULA 01
ORGANIZAÇÃO
DA AULA
PARTE I:
UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO
DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
O que é desenvolvimento? Conceitos e definições
◦ Etimologicamente, desenvolvimento quer dizer evolução,
mudança e crescimento.
◦ Também etimologicamente, é possível pensar que
desenvolver é deixar que apareça algo que estava envolvido;
◦ Porém, atualmente, a maioria vê o desenvolvimento como
PROCESSO que se inicia desde a concepção e dura a vida
toda.
O que é psicologia do desenvolvimento
◦ MENINOS BRINCANDO-PORTINARI
DESENVOLVIMENTO INFANTIL-
CONTEMPORANEIDADE
INTERAÇÃO (VIDEOS CURTOS)
Obs: É justamente em torno da relação entre esses três aspectos que se encontram as
controvérsias existentes na psicologia do desenvolvimento. Que aspectos têm mais
força?
Polêmicas na psicologia do desenvolvimento
◦ Ambientalistas:
- Confirmam a cultura e o ambiente como a base das transformações humanas ao longo do tempo;
- O comportamento é modelado pelas experiências posteriores ao nascimento;
Fica a pergunta para o debate: até que ponto somos produtos da nossa criação e experiência, e até que
ponto somos produtos de traços inatos?
◦ Construtivistas
Polêmica 2:
Diferenças individuais versus semelhanças coletivas
- Por outro lado, se acreditarmos que tudo é influência do meio, tenderemos a acreditar na paranóia de
controlar todas as variáveis, para não reforçar o comportamento indisciplinado.
Pedro e João são nomes fictício dados a duas crianças encontradas no interior de Pernambuco- Brasil na década de 90 por
autoridades locais após vivenciarem sete anos de cativeiro num curral como uma das faces da violência doméstica cometida pela
madrasta dos mesmos.
As três crianças vivenciaram intenso processo de privação cultural em sua infância, sendo classificadas como crianças
selvagens nos dois registros que analisam o processo de desenvolvimento e aprendizagem das mês mas, a saber, o documentário
“Genie - a criança selvagem” da rede americana BBC e dissertação de Lima (2006).
Para refletir...
O DIREITO E AS ESPECIFICIDADES DA INFÂNCIA
O Código também previa a criação de: celas especiais para menores delinquentes, hospitais psiquiátricos
para os menores excepcionais; abrigo para os desfavorecidos ou considerados inadaptados e menores
abandonados; regulamentava o trabalho infantil que antes era proibido (BIERRENBACH, 1987, p. 78)
Crianças e menores:
No Brasil moderno surgiu um termo que conceitua bem a criança desvalida: menor. Este termo foi inicialmente utilizado para
designar uma faixa etária associada, pelo Código de Menores de 1927, às crianças pobres, passando a ter, posteriormente, uma
conotação valorativa negativa.
Menores eram aquelas crianças e adolescentes pobres, pertencentes às famílias com uma estrutura diferente da convencional
(patriarcal, com pai e mãe presentes, com pais trabalhadores, com uma boa estrutura financeira e emocional, dentre outros)
O "menor" foi entregue à alçada do Estado, que tratou de cuidar dele, institucionalizando-o, submetendo-o a tratamentos e
cuidados massificantes, cruéis, e preconceituosos. Por entender o "menor" como uma situação de perigo social e individual, o
primeiro código de menores, datado de 1927, acabou por construir uma categoria de crianças menos humanas, menos crianças do
que as outras crianças, quase uma ameaça à sociedade.
vídeo lunetas: História direito a infância,
implicações para a Psicologia do
Desenvolvimento
INDICAÇÃO DE FILMES
Corpo e Movimento na educação infantil
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=TC3RpoTFb1w
O doutor em educação física, Marco Santoro fala sobre corpo e
movimento nas instituições escolares. Uma produção Maria Farinha
Filmes, apresentada pelo Instituto Alana na III Jornada Pedagógica da
Educação Infantil, no Rio de Janeiro,
https://www.webartigos.com/artigos/psicomotricidade-relacional-na-teoria-de-henri-wallon-e-andre-lapier
re/106554/
INDICAÇÕES DE MATERIAL
VOLTAR A BRINCAR
FILMES DESENVOLVIMENTO INFANTIL E DIVERSIDADE DE CORPO
PARTE III: CORPO, SAUDE MENTAL E
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
WALLON, MOVIMENTO E CORPO
CORPO, MOVIMENTO E EDUCAÇÃO
IMAGEM CORPORAL
CORPO,
CORPOREIDADE
IMPLICAÇÕES
UMA VISÃO HISTÓRICA
“No corpo estão inscritas todas as
regras, todas as normas e todos os
valores de uma sociedade específica,
DEBATE NA TURMA
“Dizer da história do corpo é o mesmo que
dizer da histórica da vida”
(Sant’ Anna /2004,p.03)
A história do corpo humano é a Surgem, então, os padrões de
história da civilização. Cada beleza, de sensualidade, de saúde,
sociedade, cada cultura age sobre de postura, que dão referências
o corpo determinando-o, constrói aos indivíduos para se
as particularidades do seu corpo, construírem como homens e
enfatizando determinados como mulheres.ao longo do
atributos em detrimento de tempo, esses modelos produziram
outros, cria os seus próprios a história corporal, funcionando
padrões. como mecanismos codificadores
de sentido e produtores da
história corporal (rosário, 2006)
A IDENTIDADE E IMAGEM COMO ASPETOS PSICOLÓGICOS DO CORPO
Os estudos de Reich descobriram as patologias do corpo, elaborando uma terapia corpórea. Ou seja, ele pesquisou que a interrupção
de uma experiência emocional produz bloqueios nos processos corpóreos específicos, mesmo não tendo consciência delas.
Por isso, as repressões corpóreas convertem-se em tensões musculares que se vão estratificando e estruturando com o caráter.
(VARELA, 1992, p. 14-38).
No corpo há marcas visíveis na biografia vital afetiva da pessoa, tais como a dor, a raiva, a ira, o medo, o desespero, a angústia, a
alegria ou a felicidade, etc., muitas vezes sem ‘expressão’, podendo causar, por falta dessas vivências, ‘cicatrizes’ ao nível afetivo-
emocional (período da infância).
De fato, os bloqueios corpóreos, causados por aquelas interrupções, subjazem ‘ativos’, condicionando o sistema sensorial (modo de
perceber), o sistema motor (movimento e ação) e até o sistema afetivo-emocional. São estas tensões musculares que determinam as
modalidades de abertura do sujeito a novas experiências, por vezes dolorosas.
Na verdade, a teoria de Reich alterou o modo de conceber, nos âmbitos da psicoterapia e da antropologia, a relação ‘corpo –
mente’, possibilitando uma maior atenção pelo ‘corpo’ que, de diferentes modos, se encontra nos modelos da psicoterapia da
década de 60 e 70 do século passado.
A psicologia intentou separar o corpo da mente, pensando que tudo tinha
origem na ‘psique’, mas coube à psicologia humanista impulsar a
importância do corpo, através da experiência e/ou vivência. Considerava-
se que os corpos iam-se moldando, a partir de padrões provenientes da
sociedade, provocando desequilíbrios no ser humano, pois se negava de
alguma forma o nosso corpo e, simultaneamente, a experiência.
(MATURANA, 1995).
Implicações do dualismo
Rejeição ao dualismo:
Em seu livro “O erro de Descartes” (1994) – uma pesquisa resultante de 25 anos de experiência em estudos neurológicos –
Damásio afirma que o escopo fulcral do livro foi o de se ocupar do tema das emoções a partir da perspectiva da ciência do
cérebro, bem como das suas implicações para a tomada de decisão em geral e para o comportamento social em particular.
O resgate do tema das emoções mesmo feito sob o pano de fundo da neurociência terá implicações marcadamente
multidisciplinares, no sentido que o autor abordará o tema para além do mero reducionismo biológico, isto é, da redução dos
estados mentais aos estados cerebrais, acentuando, mormente a ideia de uma inter-relação entre corpo e cérebro enquanto
organismo e sua relação com o ambiente físico e social, destacando assim a importância do diálogo da neurociência com a
filosofia e as ciências sociais de um modo geral.
A tese do organismo ou a indissociabilidade entre corpo e cérebro se fundamenta na
seguinte afirmação: “O cérebro humano e o resto do corpo constituem um
organismo indissociável, formando um conjunto integrado por meio de circuitos
reguladores bioquímicos e neurológicos mutuamente interativos”.
A resposta certa não importa nada, o essencial é
que a pergunta esteja certa.
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TRANSTORNOS
DE NEURODESENVOLVIMENTO
Os transtornos do neurodesenvolvimento são um grupo de
condições com início no período do desenvolvimento.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TEA
reciprocidade social e emocional;
dificuldades na expressão da comunicação não verbal;