Treinamento em diversidade:

10 tendências
de educação
para inovar na
sua estratégia

E-BOOK | TENDÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
Introdução
Quando pensamos em educação, é comum que
algumas imagens venham a nossa mente: sala de
aula com fileiras, professores como transmissores
do conhecimento, atividades a cumprir, notas para
atingir. Mas nem sempre as coisas foram assim:
na Grécia antiga, por exemplo, as crianças eram
educadas, mas de modo informal, sem divisão em
séries ou salas de aula.
O formato de escola que conhecemos hoje teve
sua origem na era da Revolução Industrial, ou
seja, foi idealizado com a intenção de aplicar o
modelo das fábricas no ambiente escolar, em um
contexto onde a demanda pela força de trabalho
era 80% manual e 20% especializada. Tais sistemas
educacionais replicavam o mindset industrial,
com matrizes lineares, burocráticas, repetitivas,
padronizadas e segmentadas, que visavam
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1 Personalizar
a aprendizagem;
2
atender às necessidades socioeconômicas
daquela época. Apostar na
Nos dias atuais, o contexto da 4a Revolução formação precoce;
Industrial traz à tona a necessidade de pensar em
modelos educacionais completamente diferentes,
3
afinal, de acordo com um estudo popular de
Integrar a
Scott McLeod e Karl Fisch (divulgado pelo Fórum
Econômico Mundial), 65% das crianças que estão
Inteligência Artificial;
começando a escola hoje, depois de se formarem
4
no ensino médio ou na faculdade, terão um
emprego que ainda não existe. Reforçar as
Cada vez mais ouvimos sobre a educação habilidades digitais;
disruptiva, com uma nova abordagem de
aprendizagem, que pretende romper com modelos
5
estabelecidos e responder às demandas da era
digital. A inovação é o caminho. A ONU destaca 5 Impulsionar o
fatores-chave para uma educação disruptiva: pensamento crítico.
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As empresas vêm se apropriando dos modelos

disruptivos educacionais. Através da educação
corporativa, os colaboradores realizam
melhor seu trabalho, alinham-se ao propósito
da empresa e desenvolvem habilidades
socioemocionais.
Pense bem: diante de uma sociedade volátil,
incerta, complexa e ambígua (o tal do mundo
VUCA) é possível manter métodos educacionais
tradicionais na busca de conhecimento?
A resposta para esta pergunta é "não", de
acordo com os maiores especialistas e
estudiosos em educação.
No entanto, porque será que a maior parte
dos programas de diversidade ainda realizam
exclusivamente treinamentos em formato
presencial e tradicional, apesar das empresas
já compreenderem a necessidade
por reinvenção?

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Novas metodologias
A Revolução Digital, também conhecida como
a revolução da informação e do conhecimento,
trouxe mudanças profundas em praticamente
todas as áreas da atividade humana.
No setor de educação, não poderia ser diferente.
De acordo com o estudo Deloitte Human Capital
Trends - que entrevistou mais de 10 mil líderes
de Recursos Humanos, de 119 países -, o item
"aprendizagem" (learning) emergiu como a
tendência número 1 no ano de 2019. Não é por
acaso que novas metodologias vêm ganhando
força frente aos novos desafios educacionais
nas organizações.
A transformação digital no treinamento
corporativo se volta para a centralização de sua
estratégia na experiência do profissional em seu
desenvolvimento e processo de aprendizagem,
personalizando conteúdos de acordo com suas
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necessidades, independentemente da interação
ser física ou à distância. Nesse momento de
pandemia, em que as organizações estão
adotando o trabalho virtual para manter as
pessoas em segurança, é mais importante
do que nunca desenhar e implementar
experiências educacionais novas, que se
adaptem a essa realidade.
Listamos abaixo algumas dessas tendências
que estão ajudando as empresas a inovarem
na sua estratégia educacional de diversidade,
principalmente quando consideramos a nova
rotina que a pandemia está trazendo à tona. Essas
e outras teorias, quando aplicadas em iniciativas
empresariais, podem potencializar a formação
profissional das equipes, além de servirem como
grandes aliadas para um ativo estratégico muito
importante: Diversidade e Inclusão.

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1. Sala de aula invertida
(flipped classroom)
O que é:
Modelo de sala de aula que tira o
papel central do professor, garantindo
um ambiente de aprendizado mais
colaborativo. Nesse tipo de processo de
aprendizagem, o aluno estuda o conteúdo
em casa, antes da aula em si, e já chega
na sala com o conteúdo na cabeça.
Salas de aula invertidas permitem que o
tempo de aula seja usado para dominar
as habilidades através de projetos
colaborativos e discussões.
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Como aplicar na sua empresa:
Na hora de preparar o conteúdo que será usado no
treinamento de sala de aula invertida é fundamental
garantir que os assuntos estão sendo abordados de
maneira clara e objetiva. Isso favorece a absorção
da base que irá formar o conhecimento para as
próximas etapas. Este material pode ser enviado por
e-mail pela equipe de RH (T&D), pois seu formato
costuma ser online e até mesmo com testes sobre
toda a matéria abordada.
Já a Comunicação Interna tem um papel chave para
a divulgação e aceitação desta metodologia por parte
dos colaboradores. Afinal, treinamentos e e-learnings
nos formatos tradicionais, como os aplicados
nas organizações, podem não atingir as taxas de
participação e associação de conteúdo nas taxas
mínimas esperadas.
ACESSAR TOOLKIT
Quando os colaboradores já tiveram o primeiro
contato com o conteúdo, eles estão preparados para
discussões de casos reais e troca de informações
com maiores níveis de qualidade técnica e riqueza de
detalhes. Este é o grande diferencial da técnica de sala
de aula invertida.
A fixação de conteúdo, assim como a primeira etapa,
deve ser completamente online e possível de se
adaptar na agenda do colaborador. Além disso, o
envio dos materiais para a fixação do conteúdo não
deve ser enviado no espaço superior a 48 horas após
o cumprimento da segunda etapa.
O ideal é que após a conclusão do primeiro
treinamento usando a técnica de sala de aula
invertida, seja aplicada uma pesquisa de opinião
e os resultados da mesma sejam utilizados como
balizadores para as próximas edições.

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2. Gamificação (gamification)
O que é:
O termo surgiu há alguns anos, com a
aplicação de conceitos e práticas do
universo dos games na vida real para
solucionar problemas. A expressão tornou-
se popular em meados de 2010, quando
as empresas começaram a inserir essa
metodologia tantos nos treinamentos
quanto nos produtos.
A gamificação nas empresas faz alusão
a técnicas de jogos e temas lúdicos para
promover o engajamento dos funcionários,
a competitividade, a interação e enriquecer
assuntos que permeiam as atividades
do dia a dia.
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Como aplicar na sua empresa:
O primeiro passo é identificar um problema
ou um ponto que precisa ser melhorado na sua
empresa e no engajamento dos colaboradores.
É importante também entender os seus funcionários,
o que os motiva e suas dificuldades. A partir desse
diagnóstico, defina seus objetivos e formule um plano
de ação através de brainstormings ou pesquisas
para gerar diversas ideias e maneiras de aplicar
a gamification para então decidir qual se alinha
com a persona e objetivos elencados no início do
planejamento.
Separamos 5 cases de empresas que
utilizaram a gamificação para engajar
funcionários:
1. Microsoft: A Microsoft criou a plataforma Microsoft
Dynamics 365, que permite que os funcionários
ACESSAR TOOLKIT
participem de competições individuais e em
equipe, que os motivam a atingir determinados
KPIs predefinidos, oferecendo prêmios, prêmios,
privilégios e reconhecimento.
A solução depende de atividades divertidas e
envolventes que impulsionam a colaboração e a
competição para aumentar o desempenho e a
participação. Os funcionários competem em jogos
com temas esportivos, seleção de times ou torcem
por seus times favoritos.
2. Google: A Google incorporou um jogo de despesas
de viagem para os seus funcionários. Na dinâmica
do game, os colaboradores são incentivados a
acompanhar as despesas relacionadas à viagem de
negócios. O fator motivador real é que cada centavo
que eles economizam é então pago de volta para
eles como uma adição aos seus salários. Além disso,
eles também podem optar por dar esse valor a uma
instituição de caridade.

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2. Gamificação (gamification)
3. Delloite: A Deloitte apostou na gamificação
quando teve que criar uma maneira inovadora de
manter seus executivos de alto nível envolvidos em
seu sistema de gerenciamento de aprendizado,
adotando três mecanismos de jogo para ajudar a
medir, destacar e recompensar o envolvimento
dos executivos.
O primeiro foi classificação e recompensas.
Como os executivos interagiam com o conteúdo
da plataforma e realizavam comportamentos de
alto valor, eles ganhavam pontos e conquistas para
exibir em seus perfis.
O segundo mecanismo foi o uso de missões.
A plataforma projetava missões como um conjunto
de conquistas e desafios para manter os executivos
no caminho certo para concluir seus cursos e
metas de aprendizado mensais.
O terceiro elemento foram leaderboards. Com
base em seu nível de envolvimento nas doze áreas
de desenvolvimento da plataforma de ensino,
os executivos poderiam competir para se tornar
especialistas em diferentes tópicos.
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Essa solução gamificada não apenas incentivou
os executivos, mas também reduziu o tempo
médio de treinamento em quase 50% e aumentou
a adesão aos cursos em em quase 47%.
4. Gerdau: A empresa de siderurgia criou um jogo
para auxiliar no treinamento de segurança dos
colaboradores. Utilizando óculos de realidade virtual,
os funcionários são inseridos virtualmente em um
pavilhão industrial. O objetivo do jogo é identificar
situações de risco e classificá-las quanto
à sua gravidade.
No final do game, os colaboradores conseguem
visualizar os resultados e ter uma avaliação do seu
desempenho. Somente na primeira semana de
implementação, 2,5 mil funcionários das unidades
da Gerdau no Brasil e no exterior participaram da
iniciativa.
5. Heineken: A base da iniciativa é treinar mais de
13 mil colaboradores sobre sustentabilidade na
plataforma “Think, drink & play”, que desafia os
usuários com testes sobre o mundo da cerveja.
À medida que as interações com o jogo progridem,
os jogadores podem ganhar pontos, recompensas e
classificações no ranking de melhores pontuações.

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3. Podcasts
O que é:
O podcast nada mais é do que um
programa de rádio, mas com uma
vantagem enorme - o conteúdo é
totalmente sob demanda, ou seja, você
pode escolher qual conteúdo ouvir e na
hora que quiser. Essa forma de transmitir
áudio foi chamada de podcasting pela
primeira vez pelo jornalista inglês Bem
Hammersley, no jornal The Guardian. Ele
usou esse termo juntando o prefixo “pod”,
oriundo de iPod, com o sufixo “casting”,
originado da expressão “broadcasting”,
transmissão pública e massiva
de informações.
Mas embora fizesse referência direta ao
produto iPod, o sistema não ficou limitado
a essa marca.
O mercado de podcast vem crescendo
constantemente e conquistando cada
vez mais espaço. Empresas vêm criando
podcasts tanto para o público em geral
quanto para engajar e informar os
próprios colaboradores, internamente.
Além de acessível, podcasts podem ser
ouvidos na maior parte dos dispositivos.
Além disso, por não utilizar o recurso
visual, é possível ouvir podcasts enquanto
realizam-se outras tarefas, como dirigir,
cozinhar ou realizar alguma
atividade física.
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Como aplicar na sua empresa:
Os podcasts podem tornar as comunicações
internas mais atraentes e dinâmicas, gerando
fidelização dos colaboradores. Por isso, eles estão se
tornando a promessa de tendência na comunicação
empresarial.
Você pode criar podcasts para pontuar highlights
de reuniões e chamadas online, integrar novos
membros da equipe, reforçar a cultura e valores
da empresa ou mesmo comunicar anúncios -
como novas contratações, reconhecimento dos
funcionários, compartilhamento de lançamentos de
produtos ou celebração de marcos importantes.
A Resultados Digitais criou um passo-a-passo de
como criar um podcast, que você pode conferir
em: resultadosdigitais.com.br/blog/como-
criar-um-podcast/

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4. Aprendizagem baseada na resolução de problemas
e/ou projetos (project/problem based learning)
O que é:
É uma metodologia de ensino ativa, que tem
como objetivo associar o aprender ao fazer.
Também conhecido pela sigla PBL, esse método
se baseia na construção do conhecimento
de maneira coletiva, fugindo do modelo
convencional, no qual o professor ensina
uma matéria e os alunos mostram o quanto
aprenderam a partir de uma avaliação final.
O ponto de partida não é conteúdo ensinado
em sala em si, mas uma questão proposta ou um
problema, a partir da qual os alunos colocam a
mão na massa para ativamente resolvê-lo.
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Como aplicar na sua empresa: Essa postura ajuda o colaborador a não apenas
memorizar as informações, mas saber como
Essa é mais uma forma de modernizar o aplicar os conhecimentos em situações do seu
dia a dia, resolvendo os problemas cotidianos.
treinamento corporativo e tornar essa atividade
mais engajadora. Isso significa resultados concretos para a
empresa, com os funcionários trazendo melhores
Segundo a Ludospro, enquanto no método resultados. Além disso, ao perceber os benefícios
tradicional e até em outros mais atuais, como o do aprendizado na prática, os funcionários irão
EAD, o estudante passa a maior parte do tempo se motivar e se engajar mais nos treinamentos
assistindo as aulas, no PBL ele é quem deve correr corporativos, tornando-os ainda mais eficientes!
atrás de pesquisar, compreender, apresentar e
aplicar o conhecimento adquirido. Desta forma,
não há como o funcionário não prestar a atenção
nos conteúdos ou chutar as questões nos testes
de desempenho. Como o aprendizado depende
do seu movimento, o estudante terá que ser
mais proativo e interagir com o treinamento para
atingir os resultados desejados da atividades.

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5. Aprendizagem híbrida
(blended learning)
O que é:
Uma metodologia de ensino que combina
encontros presenciais e em ambientes virtuais
de aprendizagem. Os alunos visualizam os
materiais em plataformas digitais e discutem
presencialmente. Por isso o nome “híbrido”,
pois combina os dois tipos de ensino: online
(EAD) e presencial.
Existem dois tipos de aprendizagens no blended
learning: a aprendizagem síncrona (em que
aluno e professor precisam estar conectados e
acessando os materiais online ao mesmo tempo,
sincronicamente) e a aprendizagem assíncrona
(na qual o aluno tem flexibilidade para acessar o
ambiente virtual no seu próprio tempo).
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Como aplicar na sua empresa:
O ensino híbrido pode trazer mudanças
transformadoras para as organizações, empresas
e instituições de ensino. O blended learning pode
ser utilizado tanto em ações contínuas
de desenvolvimento organizacional quanto
em especializações e treinamentos corporativos
mais pontuais.
Devido à facilidade de acesso, flexibilidade de
horários, constante atualização dos conteúdos
e personalização dos recursos transmitidos,
a aprendizagem híbrida apresenta inúmeros
benefícios aos participantes. O blog da
Lyceum destacou alguns deles:
1. Além de auxiliar na efetivação das práticas, o
blended learning ainda promove importantes
momentos de socialização coletiva de aprendizado
ACESSAR TOOLKIT
ao promover e mesclar as experiências
on-line com o ensino presencial;
2. O recurso pode apresentar uma eficácia muito
maior no propósito de alcançar mais participantes e,
também, para aplicar diversos tipos de capacitação;
3. Ao permitir que os colaboradores definam os
melhores horários para as práticas, as empresas
permitem que eles aproveitem melhor seu tempo,
otimizem seu aprendizado e consigam assimilar
mais os conteúdos oferecidos, ajustando-se às
necessidades de cada um;
4. Além de verificar uma maior produtividade,
dedicação e interesse dos funcionários, as
organizações ainda conseguem reduzir seus custos
com deslocamentos, contratação de instrutores,
aluguel de espaços físicos etc. Como resultado,
o treinamento se torna muito mais eficiente,
rentável e benéfico para ambos os lados.

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6. Aprendizagem autodirigida
(self learning)
O que é:
Modelo no qual o próprio aluno
identifica suas necessidades de
estudo e cria métodos para absorver
o conteúdo.
O processo foi criado por Ian
Cunningham, na década de 1970.
Neste modelo, o aluno toma iniciativa
tanto de determinar metas, elaborar
o plano de estudos e analisar
os resultados.
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Como aplicar na sua empresa: 1. Forneça as ferramentas necessárias para
otimizar o estudo dos colaboradores, estimulando
a troca de ideias e a interação entre todos.
Na aprendizagem autodirigida, o foco é no
desejo de aprender do aluno. Em um mercado Afinal, ser autônomo no aprendizado
de trabalho onde cada vez o que move os não significa estar sozinho.
colaboradores é o propósito, esse modelo
2. Ofereça direcionamento, ajudando
promove autonomia na aprendizagem e alinha
soft skills (habilidades comportamentais) e hard
os colaboradores a filtrar os conteúdos
e organizar melhor o tempo de estudos.
skills (habilidades técnicas).
3. Estabeleça metas e crie incentivos,
Além de reduzir custos, a aprendizagem
com orientações para facilitar o processo
autodirigida melhora o clima organizacional ao
e motivações a buscar conhecimento através
promover um ambiente de tentativa, erro
de recompensas atrativas.
e conquista. Ao aplicar na sua empresa, atente-
se a alguns pontos para que a experiência de
aprendizagem seja a melhor possível:
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7. Aprendizagem adaptativa
(adaptative learning)
As múltiplas inteligências:

O QUE É: e os conteúdos que estão sendo

bem assimilados.
1 2 3
Corporal- Espacial Existencial
Um modelo de ensino que busca Em 1983, Howard Gardner, professor cinestésica Visualiza o Aborda as questões
mundo em 3D. de por que vivemos
adaptar a metodologia de acordo com de Harvard, apresentou a teoria das Coordena o corpo
e por que morremos.
e a mente.
as necessidades de cada estudante, inteligências múltiplas, que afirma
considerando seu ritmo, dificuldades

4 5 6
que existem tipos de inteligências
e habilidades. Em vez da abordagem e que se diferem a partir da
ser a mesma para um grande maneira como as informações são
grupo de pessoas, a aprendizagem Interpessoal Intrapessoal Linguística
processadas. A partir deste estudo, Compreende os Entende a si mesmo, Encontra as palavras
adaptativa compreende a pessoa em confirmou-se a necessidade de sentimentos e aos seus pensamentos certas para expressar
sua individualidade, avaliando seu motivações das pessoas. e o que deseja. o que quer.
adaptar os métodos de ensino à
desempenho nas atividades propostas cada pessoa e destacou-se a forma
para saber quais são os pontos que
precisam ser trabalhados melhor
diferenciada como assimilamos
os conteúdos.
7 8 9
Lógica- Musical Naturalista
matemática Faz discernimento Entende as coisas
Quantifica coisas, faz entre, sons, tons, vivas e consegue
hipóteses e as compara. ritmos e timbres. ler a natureza.
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7. Aprendizagem adaptativa

Como aplicar na sua empresa:

A aprendizagem adaptativa apresenta-se
como uma ótima ferramenta para transformar
processos que poderiam ser maçantes e
difíceis para os colaboradores em atividades
mais assertivas em relação ao que realmente
precisam aprender e desenvolver em suas
funções. O melhor caminho a seguir é começar
uma modalidade EAD no seu curso, que além
de custar menos que um curso presencial, tem
uma série de outros benefícios que permintem
desfrutar integralmente de todas as vantagens da
aprendizagem adaptativa.
Mas, para que os treinamentos funcionem, não
basta desenvolver um material atrativo: é preciso
também mudar a cultura de sua empresa, além
de oferecer aos funcionários as ferramentas e
recursos necessários para aprendizagem. Dessa
forma, com a aprendizagem adaptativa, pode-
se descobrir as falhas e os pontos fortes de cada
colaborador de forma individual, melhorando os
resultados para a empresa.

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8. Aprendizagem social
(social learning)
O QUE É:
A Teoria da Aprendizagem Social, também
conhecida como Teoria Social Cognitiva,
traduz-se na capacidade de aprender por
meio de um comportamento observado.
Este tipo de aprendizagem, proposta pelo
psicólogo canadense Albert Bandura, se
diferencia de outros por ter como premissa
que todo o processo pode ocorrer por meio
da aprendizagem observacional
(modelagem) ou também da ativa
(experiência direta).
Segundo Bandura, a Teoria da
Aprendizagem Social adota a perspectiva
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do auto desenvolvimento, adaptação e
mudança, em que as pessoas são auto
organizadas, proativas, autorreguladas e
auto reflexivas.
Ela tem sido útil para explicar como as
pessoas podem aprender coisas novas
e desenvolver novos comportamentos
através da observação de outras pessoas.
De uma forma bem simples, o foco da
aprendizagem social é no que acontece
entre as pessoas e suas redes de
relacionamento. A troca de conhecimento.
O compartilhar de ideias. A disposição para
dar e receber. O interesse pela conexão.
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Como aplicar na sua empresa:
A aprendizagem social não é um bicho de sete
cabeças. Para fomentar um ambiente propício a ela,
é preciso, em geral de 3 passos, de acordo com o
Pocket Learning:
1. Oferecer aprendizagem formal:
Ações de desenvolvimento para estimular
habilidades. Programas estruturados de coaching
e mentoring são algumas das ferramenta efetivas
para a criação de um ambiente de aprendizagem
social, por exemplo. O Instituto Joule, parceiro da
Blend Edu, oferece mentoria para jovens em início de
carreira e de baixa renda. Vários destes programas
são realizados em parceria com organizações que
querem desenvolver uma liderança inclusiva, pois
os mentores praticam a empatia e entram em uma
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8. Aprendizagem social

realidade completamente diferente da sua para

orientar os profissionais. Outro exemplo inovador é a
empresa Top2You, que uma HR Tech (assim como a
Blend Edu) que oferece uma rede de mentores que
pode ser disponibilizada para líderes e colaboradores.

2. Formar grupos de aprendizagem:

Projetos e iniciativas que estimulem a troca entre
pessoas. Isto pode acontecer tanto com redes
internas, tais como grupos de afinidade/diversidade
para colaboradores, bem como redes externas como
a Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de
Gênero e o Diversidade SA.

3. Estimular a aprendizagem informal:

Fomentar a transferência contínua de conhecimento
e conceitos, conectando pessoas da organização
informalmente.
Saiba mais sobre o conceito e como aplicar na sua
empresa em: www.blend-edu.com/aprendizagem-
social-o-que-e-e-como-aplicar-na-sua-empresa/

E-BOOK | TENDÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
9. Aprendizagem contínua
(lifelong learning)
O que é:
Um processo contínuo de
aprendizagem; é o conceito que
diz que o aprendizado que deve
estar constantemente presente ao
longo da vida. A Lifelong Learning
Council Queensland (LLCQ) é uma
organização que tem como objetivo
promover o conceito de lifelong
learning. De acordo com a LLCQ,
existem 4 pilares essenciais para a
aprendizagem contínua.
1
Aprendendo a conhecer:
o processo de entender como
reter o conhecimento, a partir
do primeiro contato com ele.
2
Aprendendo a fazer: conhecimento
é ter acesso à uma informação, já o
aprendizado é a colocação na prática.
Ambos precisam andar juntos.
3
Aprendendo a viver:
é preciso aprender a conviver
e a entender o outro.
4
Aprendendo a ser: todas as pessoas têm
potencial de aprender, mas é preciso
desenvolver autonomia e responsabilidade
para que o processo ocorra.
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Como aplicar na sua empresa:
Criar uma cultura organizacional que estimula o aprendizado
constante - que não tem um ponto final, mas acontece durante
toda a vida - desafia os colaboradores a saírem da zona de
conforto e buscarem o desenvolvimento pessoal e profissional.
Neste E-book, apresentamos diferentes formas de implementar
métodos de aprendizado a partir de uma educação corporativa
disruptiva, que você pode usar na sua empresa para construir
uma base de lifelong learning. O que estamos falando aqui,
portanto, é de uma mudança estrutural: que valoriza o
conhecimento e a educação como uma característica inerente
da organização.
Duas dicas que damos para quem quer dar o primeiro passo é:
investir tantos nas soft skills e nas hard skills (que já mencionamos
aqui) e estabelecer metas. A continuidade na aprendizagem não
dispensa o estabelecimento de objetivos e metas. É isso que nos
move e nos oferece propósito para aprender.

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10. Micro aprendizagem
(microlearning)
O que é:
Uma maneira de transmitir conteúdo para
alunos em “pílulas” de aprendizagem. Não é
um conceito novo, mas se popularizou com a
chegada do digital e a possibilidade de envio
das pílulas para diversos dispositivos.
Com a micro aprendizagem, é possível
otimizar o tempo de aprendizagem, fixar
melhor o conteúdo, além de tornar o
aprendizado mais flexível, uma vez que ajuda
o aluno a desenvolver habilidades de forma
mais interessante e em qualquer lugar.
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Como aplicar na sua empresa:
Desenvolver um curso, ou qualquer outro material,
utilizando o método de micro-learning, proporciona
economias significativas de tempo e dinheiro. O
formato elimina tempo em sala de aula, gastos com
instrutores e locação para as aulas, que são recursos
finitos e caros.
O micro learning tem diversas vantagens, mas um
erro muito comum ao aplicar a técnica é dividir em
várias partes uma apresentação, um artigo ou vídeos
longos. O conteúdo precisa ser autônomo, ou seja, de
fato projetado para a micro aprendizagem. Por isso,
é preciso investir nas ferramentas certas (como, por
exemplo, os chatbots, muito utilizados ultimamente
para o envio não só de promoções, mas também de
pílulas de conteúdo).
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10. Micro aprendizagem É preciso levar em conta, também, um plano de

implementação que incentive o uso e interação
com as ferramentas pelos colaboradores.
Treinamentos de microlearning podem ser
disponibilizados em forma de vídeos, podcasts,
animações, infográficos, games, cases, pequenas
simulações etc. Esses recursos favorecem o
engajamento e, consequentemente, refletem na
assimilação das informações.
Um bom exemplo de microlearning é o Duolingo, um
aplicativo de ensino de línguas, em que os usuários
aprendem através de pequenas lições, exercícios
rápidos e pílulas de conteúdo. São necessários
somente alguns minutos do dia para que a
metodologia funcione.
Ao buscar diferentes formas de ensinar e aprender,
empresas se posicionam como instituições
que prezam pela singularidade e riqueza de
aprendizados.
Mas, afinal, quais são os elementos e tendências
que possibilitaram o surgimento destas
metodologias e, olhando para o futuro, podem
apoiar a criação e manutenção de políticas
empresariais em prol da diversidade?

E-BOOK | TENDÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
Caminhos possíveis
em Diversidade e Inclusão
Apesar de não existir apenas um caminho
possível, buscar e implementar novas
tendências de educação será uma das
principais alavancas para os programas de
diversidade (e seu sucesso no futuro).
Aplicar tais tendências e reinventar a
estratégia educacional com um olhar digital
nem sempre é uma tarefa fácil, mas é
definitivamente necessária, especialmente
no contexto de pandemia e isolamento social
que enfrentamos em 2020.
A pesquisa "Benchmarking: estratégia de
diversidade durante o Covid-19", realizada
pela Blend Edu e respondida por quase
50 grandes organizações (como Tim, P&G,
Ambev, Ipiranga, EY, brMalls, Roche, Quinto
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Andar, entre outras), apontou que mais de 72%
concordam que a pandemia de coronavírus
reforçou a importância de estruturar uma
estratégia de educação digital para o
programa de diversidade e inclusão.
Motivados pelos resultados do estudo,
nós na Blend Edu lançamos o Diversidade SA,
a primeira rede empresarial do Brasil com
foco em diversidade e inclusão. A plataforma
é um ambiente virtual de colaborativo, onde
vários usuários (de diferentes empresas e
indústrias) podem compartilhar e trocar
informações, além de terem acesso à Master
Classes (transmitidas ao vivo), cursos online
(on-demand), curadoria de conteúdo, fóruns
de discussão e notícias diárias
sobre diversidade.

E-BOOK | TENDÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
A Diversidade SA é uma solução que une várias
das tendências que citamos ao longo deste e-book:
Lifelong learning aplicado
à diversidade:
A empresa adere à comunidade por
meio de uma assinatura ou patrocínio
anual, dando acesso para 5, 20 ou 40
usuários, que são as pessoas que estão
desenhando as ações de diversidade na
empresa (equipe de D&I, comitê de D&I,
grupos de afinidade, embaixadores locais,
etc.). Com isso, é iniciado um processo
de aprendizagem contínua ao longo
de 12 meses, onde sua equipe contará
com o apoio dos nossos especialistas
de diversidade, em uma espécie de
consultoria "always on".
Aprendizagem híbrida:
Os líderes de grupos de afinidade
e comitês de diversidade tem a
possibilidade de acessar (de maneira
Acesse mais materiais do Toolkit da Blend Edu ACESSAR TOOLKIT
em www.blend-edu.com/toolkit-diversidade/
assíncrona) nossos cursos e conteúdos Microaprendizagem:
e, em seguida, realizar um encontro
Todo o conteúdo dos nossos cursos
presencial (de maneira síncrona) para
online disponíveis na plataforma é
debater como aplicá-lo nas suas ações de
desenhado para atender uma lógica
diversidade. Ao mesmo tempo, a equipe
de microaprendizagem. Separamos
da Blend Edu realiza periodicamente
o conteúdo em pequenos módulos, e
mentorias coletivas, possibilitando um
que, dependendo do tema, podem ser
ambiente de troca entre os usuários de
assistidos pelo usuário de maneira isolada.
diferentes empresas, complementando o
conteúdo online existente na plataforma.
Aprendizagem autodirigida:
Aprendizagem social a partir Apesar de contar com o direcionamento
da troca entre empresas e apoio da equipe da Blend Edu (que faz
a gestão da Diversidade SA), o usuário
e benchmarking:
tem acesso à curadoria de mais de 300
Por ser uma comunidade empresarial
conteúdos, segmentados em diferentes
colaborativa, os usuários tem a
formatos e sobre múltiplos temas.
possibilidade de trocar informações, criar
Com isso, a pessoa tem a liberdade de
discussões e compartilhar conteúdos em
navegar e explorar as informações no seu
nossa rede social. Esta é uma maneira ágil
ritmo e de acordo com sua necessidade,
de realizar benchmarkings e se manter por
sendo o protagonista do seu processo
dentro das inovações do mercado.
de aprendizagem.
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