O documento discute as abordagens cognitiva, afetiva e social da motivação na aprendizagem organizacional de acordo com teóricos como Freud, Piaget, Vygotsky e Bandura. A abordagem cognitiva enfatiza os processos mentais como pensamentos, crenças e percepções. A abordagem afetiva considera aspectos emocionais. E a abordagem social destaca a influência das interações e da cultura no desenvolvimento cognitivo.
Descrição original:
este material, aborda assunto relacionado a motivacao
O documento discute as abordagens cognitiva, afetiva e social da motivação na aprendizagem organizacional de acordo com teóricos como Freud, Piaget, Vygotsky e Bandura. A abordagem cognitiva enfatiza os processos mentais como pensamentos, crenças e percepções. A abordagem afetiva considera aspectos emocionais. E a abordagem social destaca a influência das interações e da cultura no desenvolvimento cognitivo.
O documento discute as abordagens cognitiva, afetiva e social da motivação na aprendizagem organizacional de acordo com teóricos como Freud, Piaget, Vygotsky e Bandura. A abordagem cognitiva enfatiza os processos mentais como pensamentos, crenças e percepções. A abordagem afetiva considera aspectos emocionais. E a abordagem social destaca a influência das interações e da cultura no desenvolvimento cognitivo.
Curso: Licenciatura em psicologia Social e das Organizações
Cadeira: Psicologia da Motivação
FREITAS & CARVALHO. Motivação na aprendizagem
organizacional: construindo as categorias afectivas, cognitiva Fonte e social. SÃO PAULO, SP • MAR. /ABR. 2011. Observação
MARKMAN; MADDOX; BALDWIN, 2005.Motivacao na
Aprendizagem. LATHAM, 2007,Processos Cognitivos da Motivação.
Motivação Abordagem Cognitiva
Primeiramente, vale salientar que, de acordo com a noção de que
o subsistema motivacional, emocional e cognitivo é modos diferentes de relacionamento com o mundo, os descreve: o termo cognição é reservado àqueles processos que medeiam a aquisição e as representações do conhecimento sobre o mundo, o processo tem relação representativa com o mundo dos objectos e fatos; o processo emocional avalia o significado pessoal desses objectos e fatos; o processo motivacional relaciona-se com o mundo de uma Resum forma activa, associa-se às condições objectivas do organismo em o seu esforço para produzir mudanças nos desejos e no ambiente. O que buscamos neste ensaio é compreensão do entrelaçamento dos aspectos afectivos, cognitivos e sociais da motivação no interior do processo de aprendizagem.
As três categorias motivacionais foram construídas com
base nas seguintes teorias: a) Categoria afectiva, originária da confluência entre a Teoria psicanalítica freudiana e abordagem psicodinâmica da aprendizagem; b)Categoria cognitiva, originária do pensamento piagetiano; e c) Categoria social, sob a influência das teorias da aprendizagem social e sociocognitiva. Por fim, a partir da junção das três categorias e de seus factores, elaborou-se um quadro-síntese que possa ser utilizado em estudos subsequentes sobre o tema.
Piaget (1983) percebeu as relações existentes entre as
transformações cognitivas e afectivas. Os mecanismos afectivos e cognitivos permanecem sempre indissociáveis ainda que distintos, e uns dependem de uma energética, e outros, de estruturas. A afectividade é caracterizada por suas composições energéticas, com cargas distribuídas sobre um objecto, segundo as ligações positivas ou negativas. O aspecto cognitivo das condutas, pelo contrário, é caracterizado pela sua estrutura. Abordagem Cognitiva no que tange a Motivação Segundo Piaget.
Piaget, entende que, no caso dos processos afectivos e
energéticos, o resultado que eles atingem é relativamente consciente. Em compensação, o mecanismo íntimo desses processos permanece inconsciente, ou seja, o indivíduo não conhece nem as razões de seus sentimentos nem sua fonte. Também no caso das estruturas cognitivas, há consciência relativa do resultado e inconsciência quase completa dos mecanismos íntimos que conduzem a esses resultados. Piaget parecia já antever as dificuldades teóricas de uma teoria motivacional, em que o acesso aos motivos cognitivos e pulsionais é negado ao próprio sujeito. A dualidade entre conhecimento intelectual e conhecimento emocional ainda transpassa os estudos da psicologia motivacional. Mesmo no campo da reflexão epistemológica, apenas muito marginalmente se tem apontado para a maior complexidade da relação entre o cognitivo e o não cognitivo.
A motivação na concepção da Aprendizagem Social
A abordagem cognitiva da aprendizagem organizacional busca explicar as pessoas pela compreensão de seus pensamentos, suas motivações e sua memória, ou seja, suas cognições. Essa abordagem resulta da visão dos processos mentais como derivados do pensamento, das crenças, da percepção e da interpretação. A hipótese básica dessa perspectiva diz que a compreensão do comportamento humano depende do entendimento das origens e consequências das cognições das pessoas. O maior representante dessa escola de pensamento é Piaget com os modelos multiestágios do desenvolvimento humano do pensamento e da motivação. Para Piaget, as crianças desenvolvem suas capacidades cognitivas por meio de quatro estágios de desenvolvimento. Durante esses estágios, a aprendizagem é acompanhada pelo desenvolvimento do pensamento representacional, incrementando o uso de símbolos e linguagem, compreensão do mundo físico (concreto) e do abstracto, ideias e motivações.
Cognitivista da Aprendizagem
Fundamentando-se na teoria de aprendizagem cognitiva individual ou
social, muitas perspectivas de aprendizagem organizacionais vêm sem sema king e compreensão, assim como a computação e o processamento de informação, como processos psicológicos essenciais que os indivíduos têm que realizar para que a aprendizagem organizacional aconteça. No entanto, existe uma forte tradição psicológica da aprendizagem comportamental reflectida na visão evolucionária da aprendizagem organizacional.
Abordagem Social
A abordagem social da aprendizagem é justificada por Albert
Bandura, defensor da teoria de aprendizagem social, que Azevedo (1997) afirma referir-se a uma teoria de aprendizagem que considera a perspectiva comportamentalista, mas que destaca aspectos do comportamento que escapavam à abordagem ortodoxa comportamentalista, tais como os comportamentos que resultam da experiência, observação e imitação.
Vygotsky (1987) e seus seguidores enfatizaram as práticas
mediadas socialmente e organizadas culturalmente, e situaram a aprendizagem das crianças emergindo dessas práticas. A interacção social passa a representar o aspecto de maior relevância no desenvolvimento cognitivo, e surgem evidências de que funções mentais superiores tenham origens sociais. A teoria vygotskiana definiu a
Com tudo, na abordagem da aprendizagem socialmente
construída, que engloba a perspectiva sociocognitiva, é verificado que a aprendizagem não é uma actividade totalmente individual, e vários autores afirmam que grande parte da aprendizagem dos indivíduos nas organizações se dá por interacção social.
Não é ao social e às suas múltiplas facetas movimentadoras e a
seus mais variados instrumentos de internalização que, juntamente com, estamos nos referindo. Não seria necessário o atravessamento crítico pelas teorias motivacionais, tampouco o resgate dos elementos de Freud e Piaget associados à motivação, para concluir, dessa maneira simplista, que a motivação é um fenómeno social.
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