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Introdução....................................................................................................................................2
Valores organizacionais...............................................................................................................3
Mudança organizacional..............................................................................................................4
Conclusão.....................................................................................................................................8
Bibliografia..................................................................................................................................9
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Introdução
Essa transformação em organizações exige mais que capacidade organizacional para se adaptar
às novas estruturas, “é preciso desenvolver uma capacidade contínua de adaptação e mudança”
(ROBBINS, 1999, p.407), ou seja, as mudanças que ocorrem no ambiente externo exigem das
organizações a capacidade de resposta rápida e eficaz a estas transformações (BRESSAN, 2004).
A gestão da mudança é apontada como um caminho para o ajuste eficaz das organizações aos
novos cenários (ADIZES, 1995; KIRKBRIDGE, 1998; KOTTER,1999, 2000, 2001; NADLER e
TUSHMAN, 2001;
ANDERSON e ANDERSON (2001) colocam que a gestão de uma mudança deve ter em seu
escopo três elementos: conteúdo, pessoas e processos.
As pessoas dizem respeito aos comportamentos, emoções, mentes e espíritos dos seres humanos
que estão desenhando, implementando, suportando ou sendo impactados directa ou
indirectamente pela mudança.
Valores organizacionais
Para Deal e Kennedy (1982), os valores organizacionais referem-se às crenças básicas de uma
organização e representam a essência de sua filosofia para o alcance do sucesso, pois fornecem
uma direcção comum aos colaboradores e orientam o comportamento esperado no dia-a-dia.
Percebe-se, assim, que os valores organizacionais constituem, na visão de Deal & Kennedy
(1982), o núcleo da cultura organizacional, e determinam a estrutura da personalidade da
empresa.
Katz e Kahn (1978. p. 97) afirmam que os valores têm a função de “vincular as pessoas, de modo
que elas permaneçam dentro do sistema e executem as funções que lhes foram atribuídas
Tamayo (1998) afirma que os valores organizacionais são aqueles percebidos e compartilhados
pelos colaboradores de uma organização.
Entende-se aqui por valores organizacionais os valores percebidos pelos empregados como
sendo efectivamente característicos da organização.
Para essa dissertação, a definição escolhida foi a elaborada por Tamayo e Gondim (1996, p.62),
que trata os valores organizacionais como “princípios ou crenças, organizados hierarquicamente,
relativos a tipos de estrutura ou a modelos de comportamento desejáveis que orientam a vida da
empresa e estão a serviço de interesses individuais, colectivos ou mistos.”
Mudança organizacional
O conceito de mudança organizacional tem significados diferentes, consoante a concepção de
cada autor.
De acordo com a definição de Marcos Kissil, (1998), é necessário entender que mudança:
É necessário que uma organização conheça a posição em que se encontra e, melhor ainda,
conheça a nova posição para a qual pretende se deslocar como parte da sociedade, ou do sistema
específico ao qual pertence, ou do mercado.
Dispor elementos de outro modo, alterando assim a configuração dos mesmos elementos dentro
de uma organização sem alterar o seu papel ou qualidade intrínseca. Isto implica o conhecimento
de cada elemento estrutural e funcional, o seu valor e o potencial, presente e futuro, dentro de um
processo de reorganização
Substituir uma coisa por outra, dar outra direcção. Isto implica que a organização tome uma nova
direcção estratégica, mudando, eventualmente, a sua missão, prioridades programáticas e uso de
recursos, incluindo novas tecnologias
Modificar, transformar, tornar-se diferente do que era no que respeita à própria cultura da
organização ou à sua estrutura
Basil & Cook (1974) consideram que os principais elementos da mudança organizacional são a
tecnologia, o comportamento social e as instituições e estruturas. Para estes autores, a maioria
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das organizações muda em resposta às crises, sendo limitado o número de casos de atitudes
proativas (Wood, 2000).
Podemos então definir a mudança como uma alteração da estrutura e da forma de funcionamento
de uma organização com o propósito de a tornar mais competitiva às realidades do mercado
As mudanças de segunda ordem são alterações mais radicais, levando a alterações no sistema
propriamente dito. As mudanças de segunda ordem examinam as práticas correntes de trabalho,
as crenças e os pressupostos básicos que sustentam essas práticas
Conclusão
.Tendo em vista a relevância do tema no contexto actual, bem como o ramo de psicologia
organizacional, faz-se necessário apresentar dados que corroborem para a análise da dinâmica
organizacional, no campo das teorias da administração, no que tange as constantes mudanças
económicas, sociais e culturais.
Deste modo, fica claro que a mudança é um elemento presente nas organizações e, afecta como
um todo, a estrutura empresarial. Existe um consenso, dos autores estudados, de que o ritmo da
mudança actual nos ambientes de negócios está em constante evolução. Portanto o êxito da
gestão da mudança é uma habilidade necessária e almejada por todas as organizações
Bibliografia