Por meio da Linguagem, a humanidade expressa sua visão de mundo. Ela é, portanto, a materialização de uma ideologia e retrata o conjunto de crenças, dogmas, noções de pertencimento de uma pessoa.
O Discurso é a concretização dessas ideologias e corresponde à voz
de um grupo social que divide entre si convenções sociais, regras, normas e até mesmo o recorte histórico no qual está inserido.
Os gêneros discursivos são determinados por fatores, como
o contexto, o público a que se destina, a finalidade, a circulação etc. Ai! Que saudade de Amélia Maria, Maria
Nunca vi fazer tanta exigência [...]
Nem fazer o que você me faz Maria, Maria Você não sabe o que é consciência É o som, é a cor, é o suor Não vê que eu sou um pobre rapaz É a dose mais forte e lenta Você só pensa em luxo e riqueza De uma gente que ri quando deve chorar Tudo o que você vê, você quer E não vive, apenas aguenta Ai, meu Deus, que saudade da Amélia Aquilo sim é que era mulher Mas é preciso ter força Às vezes passava fome ao meu lado É preciso ter raça E achava bonito não ter o que comer É preciso ter gana sempre Quando me via contrariado Quem traz no corpo a marca Dizia: Meu filho, o que se há de fazer! Maria, Maria Amélia não tinha a menor vaidade Mistura a dor e a alegria Amélia é que era mulher de verdade (1978, Milton Nascimento e Fernando (1940, Mario Lago e Ataulfo Alves) Brandt) A charge de Glauco mostra que o discurso sobre “povo brasileiro” é ideológico, falso, abole as divisões e desigualdades sociais. Língua Portuguesa - PISM III Triênio 2004-2006 “A quase primeira- dama Marcela Temer, 43 anos mais jovem que o marido, aparece pouco, gosta de vestido na altura dos joelhos e sonha em ter mais um filho com o vice.” “Pode esquecer as classes A,B,C, D ou E. Quem mais tem conquistado espaço no Brasil é a classe GG - na moda, no consumo, na cultura pop…”
Há três reportagens de capa cujos títulos
são: “Love-se”, “Liberte-se” e “Divirta-se” Revista Realidade, 1967
Trata-se de uma capa que
apresenta uma edição da revista dedicada à mulher, com questões polêmicas e ousadas para a época. O especial de Realidade sobre a mulher brasileira, fruto de três meses de investigação e de mais de 1200 entrevistas, teve parte de sua edição apreendida sob a alegação de atentar contra a moral. Revista Capricho, 1993. “Camisinha: tem que usar!”
“tem que conhecer, tem
que desgrilar. Tudo o que você sempre quis saber sobre a camisinha e nunca teve coragem de perguntar”. “As novas regras trabalhistas das empregadas são um marco civilizatório para o Brasil – e um sinal de que em breve as tarefas domésticas serão divididas entre toda a família”.