CARTA DE VENEZA

tecnivas retrospectivas

isadora andrade Ferreira, yasminy Almeida, lana Sartin, Amanda

O QUE É?

A Carta de Veneza, também conhecida como Carta Internacional para a Conservação e

Restauro de Monumentos, é um dos documentos básicos da conservação patrimonial. Foi
elaborada ao longo dos trabalhos do II Congresso Internacional de Arquitetos e de
Técnicos de Monumentos Históricos, realizado em Veneza de 25 a 31 de maio de 1964

A carta é resultado de anos de discussões de agentes de Conservação e restauro de vários

países e é amplamente utilizada até os dias atuais como base para a preservação e restauro
de edifícios .

A carta é um documento sumário, apenas esboçando linhas muito gerais de ação, e foi
complementada por uma extensa série de outras cartas e convenções internacionais, que
detalharam e expandiram enormemente seu escopo, mas permanece como uma
referência central neste campo como um núcleo de conceitos ainda válidos e como um dos
marcos fundadores do conservacionismo moderno.
CONTEXTO HISTÓRICO

o principal contexto da criação da carta de

Veneza é a preocupação com a preservação
do patrimônio no pós 2º guerra mundial, que
causou danos significativos a inúmeros
monumentos e sítios históricos na Europa e
em vários outros lugares.

outro importante acontecimento da época é

a guerra fria, entre os Estados Unidos da
América e a União soviética, além da
descolonização de países africanos e
asiáticos

o contexto econômico era de rápido

desenvolvimento urbano e modernização.

A Carta Patrimonial de Veneza foi uma

resposta a esses desafios, visando preservar
o patrimônio arquitetônico e urbano em
meio a esse cenário de transformação.
 CONCEITOS APRESENTADOS
Para interpretar as indicações contidas na Carta abordaremos
três temas, relacionados
entre si:
1 -o papel das cartas patrimoniais e seu caráter
2 -as formulações da Carta de Veneza em relação aos postulados
teóricos da época em
que foi produzida
3 -os artigos da carta
Portadoras de mensagem espiritual do passado, as obras
monumentais de cada povo perduram no presente como o
testemunho vivo de suas tradições seculares. A humanidade, cada vez
mais consciente da unidade dos valores humanos, as considera um
patrimônio comum e, perante as gerações futuras, se reconhece
solidariamente responsável por preservá-las, impondo a si mesma o
dever de transmiti-las na plenitude de sua autenticidade. É,
portanto, essencial que os princípios que devem presidir à
conservação e à restauração dos monumentos sejam elaborados em
comum e formulados num plano internacional, ainda que caiba a
cada nação aplicá-los no contexto de sua própria cultura e de suas
tradições.
DEFINIÇÕES
A carta apresenta primeiramente a definição de monumento
histórico e também do que e conservação e restauração.
FINALIDADE
- A conservação e a restauração dos monumentos visam a
salvaguardar tanto a obra de arte quanto o testemunho
histórico.
CONSERVAÇÃO
-apresenta como deve ser feita a conservação dos monumentos
históricos e sua importância para história.
“O monumento é inseparável da história de que é testemunho
e do meio em que se situa.”
RESTALRAÇÃO
descreve a forma de se fazer uma restauração.
A restauração é uma operação que deve ter caráter
excepcional. Tem por objetivo conservar e revelar os valores
estéticos e históricos do monumento e fundamentase no
respeito ao material original e aos documentos autênticos
CONCEITOS APRESENTADOS
SITIOS MONUMENTAIS DOCUMENTAÇÃO E PUBLICAÇÕES
Os sítios monumentais devem ser objeto de cuidados Os trabalhos de conservação, de restauração e de escavação
especiais que visem a salvaguardar sua integridade e serão sempre acompanhados pela elaboração de uma
assegurar seu saneamento, sua manutenção e documentação precisa sob a forma de relatórios analíticos e
valorização. Os trabalhos de conservação e críticos, ilustrados com desenhos e fotografias. Todas as fases dos
restauração que neles se efetuarem devem inspirar-se trabalhos de desobstrução, consolidação recomposição e
integração, bem como os elementos técnicos e formais
nos princípios enunciados nos artigos precedentes.
identificados ao longo dos trabalhos serão ali consignados. Essa
documentação será depositada nos arquivos de um órgão
ESCAVAÇÕES
público e posta à disposição dos pesquisadores; recomenda-se
- Os trabalhos de escavação devem ser executados em
sua publicação.
conformidade com padrões científicos e com a
"Recomendação Definidora dos Princípios
Internacionais a serem aplicados em Matéria de
Escavações Arqueológicas", adotada pela Unesco em
1956. Devem ser asseguradas as manutenções das
ruínas e as medidas necessárias à conservação e
proteção permanente dos elementos arquitetônicos e
dos objetos descobertos. Além disso, devem ser
tomadas todas as iniciativas para facilitar a
compreensão do monumento trazido à luz sem jamais
deturpar seu significado.
PATRIMÔNIO

ao analisar a carta podemos

perceber a inclusão de apenas
patrimônios matérias, ou seja,
o que é tátil, como edifícios e
itens artisticos.

Dentro dos patrimônios

materiais, a carta inclue tanto
patrimônios culturais, quanto
matrimônios históricos,
mostrando diretrizes para a
conservação e restauro desses
monumentos.
EXEMPLOS

CAIXA FÓRUM

ARQUITETO​
Herzog & De Meuron​

ANO DO PROJETO​
2001-2003​

ANO DE CONSTRUÇÃO​
2003-2008​

ÁREA CONSTRUÍDA​
8.000 M2​

LOCALIZAÇÃO​
LOCALIZADO EM FRENTE AO
JARDIM BOTÂNICO E​
AO LADO DO MUSEU DO PRADO,
EM MADRID, ESPANHA.​
EXEMPLOS
A BASÍLICA SAGRADA FAMÍLIA

ARQUITETO PRINCIPAL: ANTONI GAUDI,

ATUALMENTE COM 62 ANOS, JORDI
FAULI É O SÉTIMO ARQUITETO-CHEFE

ANO DE CONSTRUÇÃO:
1882 - EM CONSTRIÇÃO
ÁREA:
90 METROS (COMPRIMENTO), 60
METROS (LARGURA), 45
METROS (LARGURA DA ANAVIO), 170
METROS (ALTURA DA
TORRE)
ESTILO ARQUITETÔNICO:
GÓTICO TARDIO ESPANHOL, ART
NOUVEAU E MODERNISTA.
LOC A LIZA Ç Ã O:
BARCELONA, ESPANHA.
EXEMPLOS

PALÁCIO ANCHIETA

ARQUITETO
Afonso Brás; Justin norbert

ANO DE CONSTRUÇÃO
1551-1935
ÁREA CONSTRUÍDA
800 M2
ESTILO ARQUITETÔNICO:
ECLÉTICO.
LOCALIZAÇÃO:
VITÓRIA , ESPÍRITO SANTOS,
BRASIL