A carta de atenas foi criada para auxiliar na conservação e restauração de monumentos e
de ruinas descobertas em escavações. As conclusões chegadas foi de que os monumentos precisam de manutenções regulares e permanentes, suas restaurações serão realizadas quando necessário podendo ser usado materiais e tecnologias novas sem banir o estilo; o deslocamento das obras é inaceitável é recomendado a preservação dos moldes originais, e, na sua falta, a execução de moldes. Foi apontando também que para manter a valorização dos monumentos é preciso o respeito na construção ne novos edifícios perto deles, para colocação de plantas e ornamentações vegetais é preciso realizar um estudo e por último deve haver exclusão de toda publicidade, de postes e fios elétricos, de indústrias ruidosas e chaminés altas nas vizinhanças onde os monumentos estão. No que se trata de ruínas, cada vez que o caso permita; os materiais novos necessários deverão ser reconhecidos. Quando for impossível a conservação de ruinas descobertas em escavações, é aconselhável fazer um estudo minucioso e depois sepultá-las de novo.
Consiste na colaboração dos estados, de instituições e grupos qualificados na
conservação de monumentos histórico, sem causar o menor prejuízo ao Direito Internacional Público. Abordaram o papel da educação na conservação dos monumentos, foi visto que a melhor garantia de conservação de monumentos e obras de arte vem do respeito e do interesse dos próprios povos.
A conferência recomenda que se mantenha uma utilização dos monumentos, que
assegure a continuidade de sua vida, destinando-os sempre a finalidades que o seu caráter histórico ou artístico.
*obs: a parte em vermelho é uma que eu ainda não adicionei.
Respondendo à pergunta: Local e Data e Principais Arquitetos Presentes
Carta de Atenas foi redigida em 1931 na Assembleia de CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) e foi assinada por grandes nomes da Arquitetura durante o séc. XX, sendo feita de acordo com a visão do arquiteto Le Courbusier. Tal carta foi conclusão do Congresso de CIAM que havia ocorrido em Atenas, 2 anos antes da oficialização da mesma. Nesta mesma edição do CIAM onde foi assinada a Carta de Atenas houve a análise de 33 outras cidades de diferentes localizações, latitudes e climas do mundo; a fim de dar uma resposta aos problemas encontrados com crescimento exuberante de centros urbanos. Já em 1988 foi criada a nova Carta de Atenas pelo Conselho Europeu de Urbanista, tendo consigo países da União Europeia que começaram a se reunir com regularidade e destas reuniões surgiu a redação da nova Carta de Atenas.