Você está na página 1de 3

ALUNOS: JOÃO VICTOR MORAES COSTA E CAMILA RIBEIRO

AO JUÍZ DA VARA CIVIL DA COMARCA DE ARAGUAÍNA/TO

Marcos ..., nacionalidade..., estado civil..., profissão..., devidamente inscrito no


Cadastro de Pessoas Físicas sob o número ... e no Registro Geral sob o
número ..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na ...; por intermédio
de seu procurador, advogado devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do
Brasil – Seccional ..., sob o número ..., com endereço profissional ..., local onde
recebem intimações e notificações de estilo forense, conforme Instrumento de
Procuração “ad judicia” anexo; vem mui respeitosamente à presença de Vossa
Excelência e deste Ínclito Juízo; com fundamento processual estabelecido pelo
procedimento comum propor AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CASAMENTO em face a
Regina..., nacionalidade..., estado civil..., profissão..., devidamente inscrito no
Cadastro de Pessoas Físicas sob o número ... e no Registro Geral sob o
número ..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado em Araguaína -TO;
pelos fatos e fundamentos jurídicos que a seguir se expõe.

DOS FATOS

O autor contraiu matrimonio após vinte e três meses de casamento com a


outra parte, onde estava infeliz com o afeto, amor e sentimentos. O mesmo
decobriu que antes do casamento regina fora interditada por ser alcoolatra
perante a 2º Vara de Família e Sucessões de Araguaína-TO, Não sabia que
tambem a mesma também era portadora de impotência coeundi, desde a
adolescência.

A impotência coeundi é causa de anulação de casamento (art. 1.556 e 1.557,


III do CC) e também exclui a presunção de paternidade, nos casos instituídos
em lei (art. 1.597, 1.598 e 1.599 do CC), verificada através de exames clínicos e
laboratoriais. 

Diantes os fatos descorridos a cima desde a celebração do seu casamento


sempre se negou a fazer relações sexuais com Marcos, negando tambem a
probabilidade da paternidade.

Contudo, a verdade, é que a parte autora não consegue mais manter vínculos e
laços com a parte ré.

DOS FUNDAMENTOS

O autor promove a respectiva demanda por estra dentro do prazo para a


anulação do casamento e não do divórcio, assim como existem classificadoras
legais que permitem o uso da ação anulatória.

Tem-se que o requerido enganado pela sua companheira, onde o mesmo se


mostrava uma pessoa de boa indole, e se mostrou totalmente ao contrário de
como se apresentava, escondendo por muito tempo informações importantes
para seu vínculo matrimonial desse modo observa-se que no presente caso, o
autor se viu em uma situação em que ocorreu um erro essencial em relação a
outra parte com quem contraiu matrimônio ao constatar que a mesma possuía
em seu histórico várias inverdades.

Conforme o Artigo 1.556 que menciona sobre o casamento, pode ser anulado por
vício da vontade pela qual se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir,
erro essencial quanto à pessoa do outro. 

Vejamos o que diz o art. 1557 inciso I e III do Código Civil sobre erro essencial: 

Ressalta-se que o Artigo 1.557 considera que o erro essencial sobre a


pessoa do outro cônjuge: 

I – “o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo
esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida
em comum ao cônjuge enganado;

III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável


que não caracterize deficiência ou de moléstia grave e transmissível,
por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro
cônjuge ou de sua descendência; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de
2015) (Vigência)
DOS PEDIDOS

Ante o exposto, REQUER:


Seja concedida ao autor a AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CASAMENTO

A) O deferimento do pedido de liminar feito na exordial para que a anulação do


matrimonio, bem como seus efeitos incidam antes do término da presente
ação. 
B) Que seja decretada ao final deste processo a anulação do matrimônio, sendo
julgado procedente o pedido, e seja restaurado o estado civil de solteira(o) da
parte autora. 
C)  Que seja mandado ao Cartório de Registro Civil que proceda e formalize todos
os atos que forem necessários para a decretação de averbação da anulação do
matrimônio, conforme consta na Lei n.º6.015/73 no art. 97,99 e 100. 
D) Sobre a partilha dos bens não há o que se falar pois ouve a anulação do
casamento, por tanto os bens beneficiados pela doação de seu pai e seu
premio ganhado na loteria não devem se enquadrar como patrimonio do
casal.

Pede deferimento, 

Araguaína/TO, data...

ADVOGADO ...

OAB ...

Você também pode gostar