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S1-C3T2
Fl. 4.280
MINISTÉRIO DA FAZENDA
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS
PRIMEIRA SEÇÃO DE JULGAMENTO
Processo nº 13819.723481/2014-66
Recurso nº Voluntário
Acórdão nº 1302-003.223 – 3ª Câmara / 2ª Turma Ordinária
Sessão de 21 de novembro de 2018
Matéria OMISSÃO DE RECEITAS - DEPÓSITO BANCÁRIO DE
ORIGEM DESCONHECIDA
Recorrente JOÃO NATAL CERQUEIRA, RAFAEL ESCOBAR CERQUEIRA, PAULO
HENRIQUE ESCOBAR CERQUEIRA, JOÃO ANDRÉ ESCOBAR
CERQUEIRA, PAULO CÉSAR VERLY DA CRUZ, LUCAS NERCESSIAN
DE CARVALHO E FRANCISCO COIMBRA DE MACEDO NETO
(RESPONSÁVEIS SOLIDARIOS DE COBMETAIS COMÉRCIO DE
METAIS E PLÁSTICOS LTDA.)
Recorrida FAZENDA NACIONAL
(assinado digitalmente)
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(assinado digitalmente)
Relatório
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empresas que detinham participação societária em uma ou algumas das empresas fantasmas e
que, ao mesmo tempo, compunham o quadro societário de Sociedades em Conta de
Participação, das quais os devedores solidários eram sócios ocultos. Em outras ocasiões,
contudo, os repasses eram feitos diretamente à algumas das pessoas indicadas como
responsáveis neste feito.
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daquele mesmo mês e ano. No caso, existem pontos de interseção entre todos os recursos; farei
um relato dos argumentos deduzidos pelos insurgentes, destacando, justamente, aqueles que
são comuns.
Quanto aos recursos manejados por Paulo Henrique e João André (que são
idênticos, sem particularidades próprias), destacam-se os seguintes argumentos:
a) preliminares
a.1) decadência, suscitada com espeque nos preceitos do art. 150, § 4º,
do CTN;
a.2) nulidades:
b.2.1) os atos praticados pela empresa PJR (da qual seria sócio)
seriam anteriores aos fatos geradores apurados na autuação;
b.3) aplicação dos preceitos do art. 112 - dúvida quanto ao real infrator.
c) mérito:
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obstante tal empresa ter recebido um depósito no ano-calendário de 2009, ele, pessoalmente,
não foi destinatário deste recurso.
Este é o relatório.
Voto
I - Preliminares.
I.1 - Decadência.
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Isso sem prejuizo do fato de ter, o STJ, em 2015, editado a Sumula 2015 que
seria, nada mais, que o resumo de todos os precedentes que versam sobre o tema, apontando,
neste particular que, a mingua da falta de "declaração do débito", conta-se o prazo decadencial
na forma do art. 173, I, do CTN.
Ora, é sabido, e consabido, que o CPC franqueia (em verdade, determina) que
toda a matéria de defesa seja deduzida na primeira oportunidade processualmente definida para
fazê-lo, conformando, pois, um direito e, ao mesmo tempo, um dever das partes de se
pronunciar sobre tudo aquilo que possa representar "fatos impeditivos, extintivos ou
modificativos" do direito pleiteado pela contra-parte (no caso, a Fazenda Pública Federal).
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custodiada pela Ag.: de nº 5591, do Banco Bradesco, é (ou era) a empresa COBMETAIS, e
ninguem mais.
A Súmula 29, no caso, invocada por boa parte dos devedores solidários
(excetuando-se apenas os recursos manejados por Paulo Verly e Francisco Coimbra que não
suscitam esta preliminar), cinge a determinar a intimação dos co-titulares das contas bancárias.
Veja-se:
A solidariedade, vejam bem, foi imposta pela fiscalização com espeque nos
preceitos do art. 124, I, a luz da interpretação econômica deste dispositivo (sem, neste
momento, tecer quaisquer críticas à adoção de semelhante forma de qualificação dos fatos);
isto é, impôs-se a solidariedade, no caso, sob a ótica fiscal, a vista da identidade de interesses
econômicos advindos da prática do ato tido como infracionário, qual seja, a omissão de receitas
e esta infração, como bem pontuado pela DRJ, não é cindível, nem tampouco inidividualizável.
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De fato, a falta de declinação dos motivos legais e fáticos ou, ao que importa
ao caso presente, a incongruência entre os fundamentos de direito invocados e os fatos tidos e
havidos como consubstanciadores da concretização do ato administrativo, quase sempre
encerra mácula ao direito (ou garantia fundamental, para quem assim entende) da ampla defesa
do contribuinte que, considerando as premissas aventadas pela Autoridade Administrativa, se
prepara e produz a sua defesa considerando, justamente, tais premissas (jurídicas ou fáticas) e,
nesta esteira, invariavelmente, propõe argumentos para se contrapor à um fundamento
equivocado.
c) Unidade de prestação, visto que cada devedor responde pelo débito todo e
cada credor pode exigi-lo por inteiro;
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Mas o TVF, que é parte integrante do auto de infração, aponta uma descrição
conforme de tais motivos que me faz crer sobre a ocorrência de um mero erro material quando
da lavratura do próprio auto de infração, erro este, frise-se, que, ainda que formalmente
criticável, não culmina, e por certo não culminou, com a mácula ao direito dos devedores de se
defenderem de forma lata, sem obstáculos e eficaz.
Realmente, a simples análise dos recursos manejados deixa claro, como sol
de estio, a exata e irrestrita compreensão dos motivos determinantes (jurídicos e fáticos)
utilizados pela autoridade fiscal para impor a responsabilização solidária, não só pela
objetividade da exposição contida no predito relatório, como pela menção, correta, ao
fundamento de direito utilizado para qualificar os preditos fatos. Neste passo, vale lembrar, não
há nulidade sem prejuízo! E mais, no âmbito do processo tributário administrativo, não há
nulidade sem que se observe o desrespeito às regras de competência ou ao direito à ampla
defesa, tal qual se dessume dos ditames do art. 59, I e II, do Decreto 70.235, anteriormente
invocado.
II - Prefacialmente.
Aqui abro, desde logo, um necessário parêntese. Realmente, ainda que não
tenha sido tratada como preliminar de mérito, a alegação de ilegitimidade passiva revolve
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questões, quando menos, prejudiciais e o seu acolhimento, por certo, tornará inócua a análise
das demais questões tratadas neste feito. Do ponto de vista processual e lógico, seria
aconselhável que este ponto fosse, de imediato, solucionado.
III - Mérito.
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Lei 10.833/03
Vale dizer que a "receita bruta a que alude o art. 12 do Decreto-lei 1.598", é
justamente o conceito de receita descrito no art. 279, do RIR, e compreende, por isso mesmo,
"o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e
o resultado auferido nas operações de conta alheia", acrescendo, contudo, as receitas não
enquadráveis dentre as operações anteriores, mas resultantes da atividade principal da empresa
(inciso IV do predito art. 12). Isto é, o aspecto quantitativo destas contribuições é, a toda
monta, a totalidade das receitas percebidas pelas pessoas jurídicas, independentemente de sua
classificação contábil ou se resultante das operações, exclusivas, de venda ou prestação de
serviços.
É certo, contudo, que a teor dos artigos 8º, II, da Lei 10.637 e 10º, inciso II,
da Lei 10.833, são excluídas, expressamente, do regime não-cumulativo, as pessoas jurídicas
sujeitas à tributação do IRPJ pelo lucro presumido ou arbitrado, mantendo estes contribuintes
na regra de tributação preconizada pela Lei 9.718/98 que, por sua vez, fixa como base
imponível das exações o "faturamento" que, de outra sorte, até o advento da Lei 12.973, teve a
sua definição delimitada pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral, quando
do julgamento do RE nº 585.235/MG-QO-RG, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Cezar
Peluso, publicado no DJe de 28/11/08, extraível do seguinte trecho do voto condutor:
Eis aí o problema!
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Notem que o art. 531 do RIR, que trata da tributação por arbitramento,
quando conhecida a receita bruta, faz expressa remissão ao art. 279 mencionado anteriormente
de sorte que a base de cálculo, nesta hipótese, considera, justamente, as grandezas mencionadas
acima ("o produto da venda de bens e prestação de serviços e os resultados auferidos nas
operações de conta alheira") o que, logicamente, induz a conclusão de que a regra legal
pressupõe, como origem dos valores a serem tributados, aqueles decorrentes exatamente da
venda de mercadorias e prestação de serviços... poder-se-ia questionar que se estaria, ai, diante
de presunção! Sim, com absoluta certeza, mas trata-se de um presunção legal, logicamente
decorrente da aplicação conjunta dos preceitos do art. 42 da Lei 9.430 e da disposição do art.
530 do RIR que, vejam bem, se concretizam apenas e tão somente porque o contribuinte:
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Insisto, todavia, que esta alegação só não tem lógica, e portanto, não seria
factível, se se partir da premissa de que o art. 124, I, trata, realmente, de um interesse
econômico identificável; acaso estivéssemos diante de uma interpretação eminentemente
jurídica deste preceito, minhas conclusões, por certo, seriam diametralmente opostas à que ora
se propõe... por isso, desacolho neste momento o argumento do contribuinte, reservando-me o
direito, todavia, de retomar o assunto quando me debruçar sobre a ilegitimidade passiva (que,
como já alertei anteriormente, deixei para fazê-lo apenas ao final deste voto).
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Todavia, vejam bem, não nos cabe qualificar os fatos tratados neste ou em
qualquer outro processo, a partir de premissas meta-jurídicas... ainda que se possa identificar
na norma-jurídica anseios de cunho moral ou político, a qualificação dos fatos concretos
subsumíveis à sua hipótese de incidência, somente pode ser feita a partir de critérios (códigos
linguísticos) imanentes ao direito... a moral e a política são sistemas eivados de subjetivismos e
conceitos estranhos ao direito e, por isso mesmo, não podem ser invocados no ato de
interpretação da norma ou dos fatos por ela tratados. Não existe lei boa ou lei ruim... existe a
lei.
Ainda, pois, que seja injusto se impor aos solidários a responsabilidade pelo
pagamento da multa ofício, em especial, agravada, esta é a consequência legal decorrente dos
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preceitos tratados acima e, mais, e que me desculpem a insistência, por conta, da interpretação
econômica adotada pela Fiscalização aos preceitos do art. 124, I, do CTN.
Não bastasse isto, vejam bem, o próprio fato típico do arbitramento não
coincide com o fato considerado para agravar a multa de ofício... o primeiro, efetiva e
concretamente, decorreu do não atendimento às intimações para exibição, pelo
contribuinte, de livros e documentos fiscais necessários à apuração do IRPJ e, reflexamente, da
CSLL, PIS e COFINS (pelo que, inclusive, não se aplica ao caso a Sumula 96 deste CARF). Já
o agravamento da multa, de seu turno, se concretizou, exclusivamente, pela falta de
atendimento, pelo contribuinte, às intimações lavradas pela fiscalização, tipificando, de forma
clara, a hipótese preconizada pelo art. 44, § 2º, e incisos, da Lei 9.430.
IV - Ilegitimidade passiva.
Como alertei, neste tópico, cada um dos solidários traz argumentos próprios e
individuais; nada obstante, observa-se que todos os recorrentes tecem considerações sobre
operações vinculadas à todo o esquema fraudulento, sem se pronunciar, especificamente, sobre
a infração tratada neste processo, qual seja, a existência de depósitos de origem nebulosa em
conta corrente de titularidade da empresa COBMETAIS. Isto, de início, poderia me permitir,
simplesmente, desconsiderar tais argumentos e negar provimento aos apelos.
Como disse, e repriso agora, não obstante, aparentemente, ter sido utilizada
como ferramenta para concretização dos ilícitos tratados no TVF, o fato é que a COBMETAIS,
aqui, está sendo autuada, tão só, por omissão de receitas... ainda que o contribuinte, pelo que
relatada a Fiscalização (mas não prova), fosse, de fato, uma das empresas "de fachada" que
emitia documentos fiscais ideologicamente falsos, a autuação, insista-se, se limita à falta de
escrituração - e, por conseguinte, a não tributação - de depósitos bancários, infração para a
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qual, dentre as mais de 100 páginas de relatório, a D. Auditoria dedica apenas dois parágrafos
constantes de e-fls. 102:
comprovada
Isso é tudo o que traz o relatório fiscal sobre o objeto deste processo... não há
vírgula sobre a transferência destes recursos à empresas vinculadas aos devedores solidários;
não há qualquer imputação outra, demonstrada documentalmente, à contribuinte que não, e
somente, a manutenção de recursos financeiros à margem de sua escrita fiscal/contábil e,
lembrem-se, o vinculo estabelecido pela fiscalização entre a COBMETAIS e todas as demais
empresas identificadas na citada "operação corrosão" seria a emissão de documentos fiscais
inidôneos (e-fls. 27 e contas descritas à e-fls. 29).
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e insista-se, que demonstre, neste processo, o predito interesse comum e por isso, e somente
por isso, a imposição da responsabilização aqui tratada não pode prevalecer.
Enfim, não há, com base nos elementos constantes dos autos e,
principalmente, pela falta de cuidado da Autoridade Lançadora, como se estabelecer qualquer
tipo de relação (jurídica ou econômica) entre os recorrentes e a empresa autuada e, por isso
mesmo, não há como se manter a responsabilidade tal como pretendido pela Auditoria Fiscal.
É que, a meu ver, a única interpretação possível acerca do aludido art. 124, I,
da Lei Complementar Tributária ex ratione materiae, é de que, para justificar a imposição
solidária do dever de recolher o tributo, há que se verificar a existência de um interesse jurídico
comum, e não econômico ou, de outra sorte, os sócios das empresas sempre, e sempre, seriam
responsabilizáveis pelas dívidas havidas pela sociedade (tornando, pois, letra morta, as regras
encartadas nos artigos 132, 133, 134 e 135, todos do mesmo diploma legal).
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E tanto Luciano Amaro, como Paulo de Barros (em seu Curso de Direito
Tributário3) deixam extreme de dúvidas que o vínculo a ser observado é, efetivamente, o
jurídico; vinculo estabelecido diretamente com o fato jurígeno e não com as consequências
deste fato; dentre os exemplos destaque-se a responsabilidade dos co-proprietários do imóvel
em relação à obrigação relativa ao IPTU ou dos vários vendedores de uma mesma mercadoria,
quanto ao ICMS. Outro interesse (econômico), que não o destacado acima, como bem
pontuado por Luciano Amaro, somente encerraria a responsabilização solidária do terceiro se e
quando determinado, expressamente, por lei (art. 124, II, do CTN).
Destaco, apenas, as ressalvas que fiz em relação a boa parte das preliminares
que afastei... toda a análise lá feita, partiu da mesma premissa adotada pela Fiscalização (qual
seja, a interpretação da expressão "interesse comum" sob o enfoque econômico do fato e não
jurídico) e por isso, e apenas por isso, tais alegações foram por mim rechaçadas.
2
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro, 22ª ed., Rio de Janeiro: Saraiva, 2017, p. 345.
3
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário, 8ª ed., Rio de Janeiro: Saraiva, 1996, p. 220.
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IV - Conclusão.
Por todo o exposto, voto por dar provimento aos recursos voluntários
manejados pelos devedores solidários a fim de, exlusivamente, excluí-los do pólo passivo da
obrigação.
(assinado digitalmente)