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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC 026.

552/2020-5

GRUPO II – CLASSE I – 1ª CÂMARA


TC 026.552/2020-5.
Natureza: Embargos de declaração (Tomada de Contas Especial).
Órgão/Entidade: Ministério do Turismo.
Responsáveis: Casa de Cora Coralina (00.028.621/0001-83); Marlene Gomes
de Vellasco (118.463.991-49).
Representação legal: Luiz Carlos Braga de Figueiredo (OAB/DF 16.010) e
Breno Luiz Moreira Braga de Figueiredo (OAB/DF 26.291), representando
Marlene Gomes de Vellasco; Luiz Carlos Braga de Figueiredo (OAB/DF
16.010) e Breno Luiz Moreira Braga de Figueiredo (OAB/DF 26.291),
representando Casa de Cora Coralina.

SUMÁRIO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS CONTRA


ACÓRDÃO QUE JULGOU IRREGULARES AS CONTAS DOS
RESPONSÁVEIS, CONDENOU-OS AO PAGAMENTO DO DÉBITO
APURADO E APLICOU-LHES MULTA FUNDAMENTADA NO ART. 57
DA LEI 8443/1992. CONHECIMENTO. OMISSÃO NÃO CONFIGURADA.
TENTATIVA DE REDISCUSSÃO DE MÉRITO INCOMPATÍVEL COM A
MODALIDADE RECURSAL ELEITA. REJEIÇÃO DOS EMBARGOS
DECLARATÓRIOS. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO DAS
PRETENSÕES PUNITIVA E RESSARCITÓRIA, CONFORME O ART. 2º
DA RESOLUÇÃO TCU 344/2022. DECLARAR A INSUBSISTÊNCIA DO
ACÓRDÃO 3.618/2022–TCU-1ª CÂMARA. ARQUIVAMENTO.
COMUNICAÇÕES.

RELATÓRIO

Trata-se de embargos de declaração interpostos por Associação Casa de Cora Coralina e


Marlene Gomes de Vellasco contra o Acórdão 3.618/2022–TCU-1ª Câmara, por meio do qual este
Tribunal julgou irregulares as suas contas, condenou-os ao pagamento do débito apurado e aplicou-
lhes multa fundamentada no art. 57 da Lei 8443/1992.
2. A apenação decorreu em razão da não comprovação da regular aplicação dos recursos
repassados pela União por meio do Convênio n.º 01493/2010, que tinha por objeto “Dinamizar a
produção associada ao turismo da cidade de Goiás por meio da realização do I Festim - Festa da
Cultura Imaterial da cidade Goiás”.
3. Os responsáveis alegam omissão do acórdão embargado, uma vez que os argumentos
apresentados em suas defesas não foram completamente analisados por este Relator, olvidando-se de
apresentar ao Tribunal o debate e o enfrentamento de todos os argumentos de defesa apresentados
pelas ora embargantes, nos termos da peça recursal constante à peça 280, cujos excertos a seguir
transcrevo:

“(...)
III) DAS RAZÕES RECURSAIS DA OMISSÃO DO V. ACÓRDÃO EMBARGADO
7. Em razão da ocorrência de omissão do acórdão embargado, cabe suscitar causa
de nulidade das presentes contas, suficiente a macular todo o presente processo, com fulcro nos
princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório e na necessidade de aplicação
do princípio da verdade material, em busca dos verdadeiros fatos que deram origem às supostas
irregularidades, consubstanciada em procedimento processual ignorado pelo Tribunal quando
do julgamento das presentes contas por meio da decisão ora embargada.
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7.1. A omissão que deu ensejo à nulidade suscitada consiste em que os robustos
argumentos apresentados pelas Embargantes não foram completamente analisados pelo
Eminente Ministro Relator, que, data maxima venia, em seu Voto condutor do Acórdão
embargado olvidou-se de apresentar ao Tribunal o debate e o enfrentamento de todos os
argumentos de defesa apresentados pelas ora Embargantes.
7.2. Ora Excelência, data maxima venia, a instauração de procedimento de tomada
de contas especial em face de suspeita de danos supostamente causados ao erário reclama a
averiguação de todos os fatos imputáveis a todas as partes envolvidas, que supostamente deram
causa a danos ao erário. Dessa forma, com vistas a garantir a obtenção de possível ressarcimento e
em resguardo do atendimento das finalidades da presente TCE e do próprio erário, não parece
prudente deixar de analisar todas a teses de defesa apresentadas pelo ora Embargante.
7.3. Fez-se mister, portanto, suprir tal omissão identificada no v. Acórdão
embargado, a fim de sanar vício causador de nulidade processual, em resguardo aos princípios
constitucionais inerentes à defesa e à elucidação dos fatos controvertidos.
8. A partir deste ponto, cabe às ora Embargantes demonstrar que os robustos
argumentos de defesa apresentados, com vistas ao julgamento pela regularidade dos atos de gestão
praticados, que não foram analisados pelo v. Acórdão embargado.
9. A observância aos princípios constitucionais que devem nortear a análise das
presentes contas chama as ora Embargantes a apresentar-se perante esta Egrégia Corte de Contas,
por meio do presente recurso, em busca de uma justa análise de sua defesa, relegada ao oblívio,
omissão que ora se faz necessário sanar.

DA MOTIVAÇÃO RECURSAL
10. Consoante a compreensão das Embargantes aos trechos do v. Acórdão
embargado, trazidos à colação, há nele contrariedades aos preceitos que regem e informam os
julgamentos a cargo do Egrégio Tribunal de Contas da União, advindos de omissão, que, por essa
razão, tornam necessário o provimento do presente recurso.
11. O v. acórdão embargado, ao condenar em débito as Embargantes, data maxima
venia, incorre em omissão por impor ao Embargante o ônus de suportar os nefastos efeitos jurídicos
decorrentes da equivocada decisão, sem levar em consideração as circunstâncias atenuantes das
supostas condutas consideradas irregulares, fartamente justificadas em sua defesa.
11.1. Dessa forma, o v. Acórdão embargado foi omisso no tocante às razões que formaram
sua convicção acerca da condenação em débito, na medida em que não enfrentou cada uma das
questões de mérito trazidas pelas Embargantes em sede de Alegações de Defesa e que ora são
objeto de novo requerimento pelas Embargantes, que torna a aduzir Razões que justificam a
regularidade de seus atos, com base na demonstração da sempre presente boa-fé e de outras
excludentes de responsabilidade.
(...)
V) EX POSITIS
44. Isto posto, as Razões ora apresentadas pelas Embargantes em sede de recurso
de Embargos de Declaração demonstram a necessidade de saneamento do v. Acórdão embargado, a
fim de corrigir o erro de julgamento apontado acima e, na medida em que esse saneamento implica
na decisão de reformar o mérito do julgamento, mostra-se cabível, in casu, o provimento do
Recurso para, atribuindo-se efeitos infringentes à decisão, excluir-se as penalidades aplicadas.
45. Por todo o exposto, as Embargantes esperam que estes argumentos
apresentados, ora trazidos ao percuciente exame do Eminente Ministro Relator e posterior
julgamento pela Colenda 1ª Câmara, sejam esclarecedores e bastantes ao convencimento quanto à
necessidade de reforma do v. Acórdão embargado, a fim de excluir a penalização aplicada às
Embargantes, arquivando-se o processo. Nestes termos, pede e aguarda provimento.” (destaques do
original)

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É o relatório.

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VOTO

Trata-se de embargos de declaração interpostos por Associação Casa de Cora Coralina e


Marlene Gomes de Vellasco contra o Acórdão 3.618/2022–TCU-1ª Câmara, por meio do qual este
Tribunal julgou irregulares as suas contas, condenou-os ao pagamento do débito apurado e aplicou-
lhes multa fundamentada no art. 57 da Lei 8443/1992.
2. A apenação decorreu em razão da não comprovação da regular aplicação dos recursos
repassados pela União por meio do Convênio n.º 01493/2010, que tinha por objeto “Dinamizar a
produção associada ao turismo da cidade de Goiás por meio da realização do I Festim - Festa da
Cultura Imaterial da cidade Goiás”.
3. O recurso deve ser conhecido, tendo em vista ser interposto por agente legitimado, no
prazo adequado, atendendo aos requisitos de admissibilidade, com fulcro nos arts. 32 - Inciso II e 34,
da Lei 8443/1992.
4. De antemão, uso excerto do Acórdão 3.339/2013–TCU-1ª Câmara, relatado pelo eminente
Ministro Walton Alencar Rodrigues, para esclarecer o escopo e abrangência dos embargos
declaratórios:
“Os embargos de declaração, quando regularmente utilizados, destinam-se a sanar obscuridades, a
esclarecer contradições e a suprir omissões que porventura tenham sido verificadas no Acórdão.
É de todo incabível a utilização desse recurso com a finalidade de instaurar, indevidamente, nova
discussão sobre as matérias já decididas pelo Tribunal. Os embargos de declaração não se prestam a renovar
a discussão de provas, de teses jurídicas, de jurisprudência ou de outras questões de mérito já devidamente
apreciadas pelo acórdão recorrido.
(...)
A omissão para o acolhimento dos declaratórios é a que diz respeito à questão que deveria ter sido
apreciada pelo colegiado mas não o foi. Não constitui omissão ou contradição a adoção de entendimento
diverso do preferido pela parte, segundo seus próprios critérios de justiça e de acordo com sua particular
interpretação das leis e da jurisprudência.
Não há falar em omissão quando o Acórdão analisa todas as questões submetidas a exame e as
decide com base em teses jurídicas, jurisprudência, interpretação de leis e análise dos fatos que são diversos
dos que os jurisdicionados entendem como mais adequados.”
5. As recorrentes alegam que o Acórdão foi omisso, pois os argumentos apresentados em suas
alegações de defesas não foram completamente analisados por este Relator, que se olvidou de
apresentar ao Tribunal o debate e o enfrentamento de todos os argumentos de defesa apresentados
pelas ora embargantes.
6. Lembro que, nos termos do art. 1º, § 3º, da Lei 8.443/1992, o relatório e o voto são partes
integrantes das decisões deste Tribunal. Nesse sentido, entendo que todos os argumentos da defesa
foram devidamente analisados nos itens 30 a 42 do relatório, que faz parte da decisão embargada.
7. Portanto, entendo inexistir a alegada omissão no julgado. Os recorrentes demonstram
tentativa de rediscutir o mérito da decisão pela via estreita dos embargos de declaração.
8. No caso presente, as responsáveis foram questionadas acerca da irregularidade
caracterizada como execução financeira não comprovada devido a não apresentação de comprovantes
de transferências bancárias/saques que comprovassem, que as quantias retiradas da conta bancária
específica do convênio, foram transferidas às empresas contratadas pela entidade convenente. A
ausência desses documentos (ausência de comprovação de pagamentos realizados aos beneficiários)
impede comprovar o nexo causal entre o objeto executado e os recursos do convênio, de modo que a
boa e regular execução financeira do ajuste não restou provada. Esse fato independe de cadeia

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hierárquica, segregação de funções, autonomia administrativa e/ou financeira da instituição, mas


somente do obrigatório cumprimento do dever de prestar contas da boa e regular gestão dos recursos
repassados.
9. Ressalto ainda que a jurisprudência desta Corte de Contas é pacífica no sentido de que
julgador não está obrigado a apreciar todos e cada um dos argumentos apresentados pela parte, sendo
suficiente que se atenha àqueles bastantes à formação de sua convicção acerca da matéria (acórdãos
3.339/2013, relator Ministro Walton Alencar Rodrigues; 4.561/2022, relator Ministro Benjamin
Zymler; ambos da 1ª Câmara deste Corte)
10. Assim, não havendo qualquer vício a ser sanado, proponho a rejeição dos embargos ora em
apreciação.
II
11. Não obstante o exposto, na sessão plenária do dia 11/10/2022, este Tribunal mudou seu
entendimento acerca da prescrição para o exercício das pretensões punitiva e de ressarcimento no
âmbito do TCU, aprovando a Resolução-TCU 344/2022, por meio da qual fixou o prazo de cinco anos
para a operação da prescrição punitiva e de ressarcimento em processos de controle externo.
12. Em casos como o que se examina, art. 4º, II, da resolução estabelece que o prazo de
prescrição será contado da data da apresentação da prestação de contas ao órgão competente para a sua
análise inicial, isto é, 26/1/2011 (peça 11).
13. No tocante às causas de interrupção dessa contagem o art. 5º da resolução estabelece o
seguinte:
“Art. 5º A prescrição se interrompe:
I - pela notificação, oitiva, citação ou audiência do responsável, inclusive por edital;
II - por qualquer ato inequívoco de apuração do fato;
III - por qualquer ato inequívoco de tentativa de solução conciliatória;
IV - pela decisão condenatória recorrível.
(...)”
14. Aplicada a hipótese de interrupção prevista no art. 5º, inciso II, acima, podem ser
considerados atos inequívocos de apuração dos fatos adotados na fase interna e externa da presente
TCE, entre outros:
a) Nota Técnica nº 107/2011, datada de 6/5/2011, aprovou a execução física do objeto
(peça 59);
b) Nota Técnica de Análise nº 49/2011, datada de 12/9/2011, solicita diligência junto ao
convenente quanto à análise financeira (peça 60);
c) Parecer Financeiro nº 1290/2018, de 28/12/2018, aponta diversas ressalvas na prestação
de contas e sugere nova diligência junto ao convenente (peça 65);
d) Parecer Financeiro nº 239/2019, reprova a regularidade da aplicação financeira do
objeto (mencionado no Relatório de Tomada de Contas Especial, peça 80);
e) Relatório de Tomada de Contas Especial 461/2020, de 28/5/2020 (peça 80);
f) Relatório de Auditoria CGU 1728/2020, datado de 6/7/2020 (peça 83);
g) Data de autuação da tomada de contas especial pelo TCU, 27/7/2020;
h) Despacho do titular-substituto da SecexTCE, autorizando a realização diligência junto
ao Ministério do Turismo: 18/11/2020 (peça 91);
2

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i) Instrução de mérito da SecexTCE concluída em 20/9/2021 (peças 127-129);


j) Parecer do representante do Ministério Público junto ao TCU em 21/3/2022 (peça 133);
k) Acórdão 3618/2022-TCU-1ª Câmara em 5/7/2022 (peças 134-136).
15. Dessa forma, observa-se que houve um lapso temporal de mais de sete anos entre os atos
descritos nos itens ‘b’ e ‘c’ da cronologia acima, levando à conclusão de que houve prescrição de cinco
anos das pretensões punitivas e de ressarcimento, prevista no art. 2º da Resolução-TCU 344/2022.
16. Pelo exposto, considerando-se a recente regra prescricional fixada por esta Casa e as
interrupções da contagem prescricional sintetizadas supra, considero que se deve declarar de ofício a
prescrição do caso em tela, tornando insubsistente o Acórdão 3.618/2022–TCU-1ª Câmara, cabendo o
arquivamento do processo, de acordo com o art. 11 da Resolução-TCU 344/2022.
17. Por fim, cabe ressaltar que esta análise da prescrição com fundamento na nova resolução
somente foi possível por ainda não ter havido o trânsito em julgado deste processo em relação ao
embargante, conforme dispõe o art. 18 da aludida norma.
18. Ante o exposto, manifesto-me por que o Tribunal aprove o acórdão que ora submeto à
deliberação deste Colegiado.

TCU, Sala das Sessões, em 28 de março de 2023.

AUGUSTO SHERMAN CAVALCANTI


Relator

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ACÓRDÃO Nº 2164/2023 – TCU – 1ª Câmara

1. Processo TC 026.552/2020-5.
2. Grupo II – Classe I - Assunto: Embargos de declaração (Tomada de Contas Especial).
3. Responsáveis/Recorrentes:
3.1. Responsáveis: Casa de Cora Coralina (00.028.621/0001-83); Marlene Gomes de Vellasco
(118.463.991-49).
3.2. Recorrentes: Casa de Cora Coralina (00.028.621/0001-83); Marlene Gomes de Vellasco
(118.463.991-49).
4. Órgão/Entidade: Ministério do Turismo.
5. Relator: Ministro-Substituto Augusto Sherman Cavalcanti.
5.1. Relator da deliberação recorrida: Ministro-Substituto Augusto Sherman Cavalcanti.
6. Representante do Ministério Público: Procuradora-Geral Cristina Machado da Costa e Silva.
7. Unidade Técnica: Secretaria de Controle Externo de Tomada de Contas Especial (SecexTCE).
8. Representação legal: Luiz Carlos Braga de Figueiredo (OAB/DF 16.010) e Breno Luiz Moreira
Braga de Figueiredo (OAB/DF 26.291), representando Marlene Gomes de Vellasco; Luiz Carlos Braga
de Figueiredo (OAB/DF 16.010) e Breno Luiz Moreira Braga de Figueiredo (OAB/DF 26.291),
representando Casa de Cora Coralina.

9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de embargos de declaração interpostos por
Associação Casa de Cora Coralina e Marlene Gomes de Vellasco contra o Acórdão 3.618/2022–TCU-
1ª Câmara,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão de 1ª
Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. conhecer dos embargos, com fulcro nos arts. 32 e 34 da Lei 8.443/1992, para, no
mérito, rejeitá-los;
9.2. declarar, de ofício, a insubsistência do Acórdão 3.618/2022–TCU-1ª Câmara, em face
do reconhecimento da prescrição das pretensões punitiva e ressarcitória, prevista no art. 2º
da Resolução-TCU 344/2022;
9.3. dar ciência deste Acórdão aos embargantes; e
9.4. arquivar o presente processo, com fundamento no art. 11 da Resolução 344/2022.

10. Ata n° 7/2023 – 1ª Câmara.


11. Data da Sessão: 28/3/2023 – Ordinária.
12. Código eletrônico para localização na página do TCU na Internet: AC-2164-07/23-1.

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13. Especificação do quórum:


13.1. Ministros presentes: Jorge Oliveira (na Presidência), Benjamin Zymler e Jhonatan de Jesus.
13.2. Ministro-Substituto convocado: Augusto Sherman Cavalcanti (Relator).
13.3. Ministro-Substituto presente: Weder de Oliveira.

(Assinado Eletronicamente) (Assinado Eletronicamente)


JORGE OLIVEIRA AUGUSTO SHERMAN CAVALCANTI
na Presidência Relator

Fui presente:

(Assinado Eletronicamente)
PAULO SOARES BUGARIN
Subprocurador-Geral

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