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Imunidades tributárias

07/07/2023 08:13

○ Normalmente, a regra é que ocorra o fato gerador e aí surja a exação tributária


e isso gere para o contribuinte a obrigação de pagar
○ Contudo, há situações em que esta regra geral não chega à sua etapa final,
qual seja, o pagamento do tributo
- São elas: não incidência, imunidade, isenção e alíquota zero
○ Não incidência:
- o ente é competente para instituir o tributo, mas não prevê determinada
situação como fato gerador, seja porque essa situação não se enquadra
na definição de fato gerador, seja porque o ente não se valeu da sua
competência para aquela situação
- O fato ocorre, mas ele não é considerado como fato gerador de tributo
- Ex: pequeno produtor rural; feira
○ Imunidade:
- é a exclusão de uma determinada situação, bem ou sujeito da
competência tributária do ente tributante. Ou seja, a imunidade atua no
desenho da competência tributária, traçando seus limites
- A imunidade é definida na própria Constituição Federal - a própria CF fala
que não pode cobrar
- Ex: APAE, igrejas, partidos políticos
○ Isenção:
- Corresponde a uma dispensa legal do pagamento do tributo. O ente é
competente para instituir o tributo, a situação está prevista como hipótese
de incidência, ocorre o fato gerador, mas a lei determina expressamente
que haverá dispensa (isenção) do pagamento
- Ex: IPI para compras P.C.D.
- Ocorre o fato gerador, mas a lei prevê que pode ter isenção para aquele
pagamento -> o contribuinte pede essa isenção, visto que ele se enquadra
na lei
○ Alíquota zero:
- Corresponde à mera ausência de pagamento em decorrência de operação
matemática. Se a alíquota é zero, quando multiplicada por qualquer base
de cálculo, o resultado será NULO.
- Geralmente se verifica alíquota zero quando se adota caráter extrajudicial
de algum tributo, a fim de estimular um setor econômico ou
comportamento dos contribuintes
- O ente quer incentivar determinado comportamento
§ Ex: compra de carros sob alíquota zero

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