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PRINCÍPIOS:
Legalidade - Art 150, I da CF e Art 97 do CTN - define que nenhum imposto ou tributo
pode ser estabelecido, majorado, alterado ou cessado sem que haja intermédio por
forma de Lei de qualquer um dos órgãos responsáveis por esse ato, incluindo-se a
União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal. Em resumo, esse princípio visa
garantir o direito do cidadão à propriedade e a liberdade econômica, fixando uma
limitação à atividade tributária. Critérios espacial, temporal, pessoal, material e
quantitativo.
Irretroatividade - Art 150, III, o - Vedação aos entes de cobrar impostos relativos a fatos
geradores ocorridos antes do início de vigência da lei que os tiver instituído ou
aumentado.
Não-confisco - Art. 150, IV, o poder de tributar deve ser compatível, evitando o confisco
ou enriquecimento indevido do estado.
Isonomia - Art 150, II da CF - pode ser entendido como a necessidade de tratar todos
os contribuintes de forma isonômica, prezando por uma interpretação aberta da norma
a fim de abarcar as situações fáticas diferentes entre cada caso concreto, sendo a
palavra equidade a que melhor exemplifica esse princípio. Para tais situações fáticas, é
importante levar em consideração a capacidade contributiva, a progressividade e a
seletividade a fim de entender em qual categoria o contribuinte se encaixa melhor.
Isenção tem como fonte normativa lei infraconstitucional - dispensa legal do pagamento
de tributo.
COMPETÊNCIA DOS ENTES
A Competência é previsto pelo Art 145 da CF - é atribuída aos Municípios, Estados,
Distrito Federal e à União a capacidade de instituição de tributos, sejam impostos,
taxas ou contribuições de melhoria. Ainda nesse sentido, as competências são
Facultativas, Indelegáveis, Imprescritíveis, Irrenunciáveis e Inalteráveis.
A União pode instituir, de acordo com os Art. 153 e 154, Impostos sobre Importação,
Exportação, sobre a Renda, sobre Produtos Industrializados, sobre Operações
Financeiras, sobre a Propriedade Territorial Rural, sobre Grandes Fortunas, entre
outros. (8 tipos)
Os Estados, de acordo com o Art 155, podem instituir sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços, imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação e sobre a Propriedade de
Veículos Automotores.
A reforma foi instituída pela PEC 45/2019, aprovada ao fim do ano passado. Em suma,
ela visa a simplificação da tributação sobre o consumo de bens e serviços, prevendo
como resultado crescimento econômico, de forma a ser aplicada gradualmente e
passar a vigorar com todos os seus efeitos apenas em 2033.
Por meio dela, 5 impostos (PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS) serão substituídos por
apenas um, o Imposto sobre Valor Adicionado, que incide de forma não cumulativa,
acabando com a incidência de impostos em cascata.
A alíquota desses impostos será definida por Lei complementar ainda a ser instaurada,
o que enseja a probabilidade de surgimento de diversos litígios jurídicos tributários
durante o período transicional, sobrecarregando ainda mais o nosso ordenamento.