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ADQUIRENTE DE
IMÓVEIS
(art.130)
POR SUBSTITUIÇÃO
ADQUIRENTE OU
REMITENTE DE MÓVEIS
(art.131, I)
SUCESSOR E CÔNJUGE
MEEIRO
(art.131, II)
ESPÓLIO
RESPONSABILIDADE
DOS SUCESSORES
(arts.130 a 133) (art.131, III)
TRIBUTÁRIA
FUSÃO,
TRANSFORMAÇÃO,
INCORPORAÇÃO E
CISÃO (art.132, caput)
EXTINÇÃO DE EMPRESA
E CONTINUAÇÃO PELO
SÓCIO OU ESPÓLIO
(art.132, § único)
TRANSFERÊNCIA
AQUISIÇÃO DE FUNDO
POR
DE COMÉRCIO OU
ESTABELECIMENTO
(art.133)
ATOS EM QUE
INTERVIEREM OU POR
OMISSÕES
DE TERCEIROS (art.134)
(arts.134 e 135)
POR INFRAÇÕES
(arts.136 e 137)
Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir
de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a
terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou
atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou
parcial da referida obrigação.
Resumindo, para ser responsável tributário, não pode ter relação pessoal e
direta com o fato gerador (senão, seria contribuinte), mas a pessoa tem que
ter vinculação com o fato gerador, e sua responsabilidade tributária
decorrer, de modo expresso, de lei.
Art. 128, CTN. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode
atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário
a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou
atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou
parcial da referida obrigação.
Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos
tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição à
data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos
mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até
a referida data.
Se a obrigação tributária surge até a data dos atos referidos nas normas de
responsabilidade tributária por sucessão (arts.130 a 133), não importa se os
créditos tributários:
(i) estavam definitivamente constituídos nessa data; ou
(ii) estavam em curso de constituição nessa data; ou
(iii) não estavam ainda constituídos nessa data,
aplicar-se-ão as regras de responsabilidade por sucessão.
REsp 295.222 SP
TRIBUTÁRIO. INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO 2º, § 8º, DA LEI 6.830, DE
1980, E DO ART. 131, III, DO CTN.
[...]
2. Ocorrendo a morte do devedor, o representante do espólio é
chamado ao processo como sucessor da parte passiva, dando
continuidade, com a sua presença, pela via da citação, a relação
jurídico-processual. 3. A multa moratória é imposição decorrente do
Se o imóvel vai a leilão público (hasta), o valor por ele pago (preço de
arrematação) vai ser utilizado para quitação dos tributos sobre ele devidos.
REsp 707.605 SP
TRIBUTÁRIO E FALÊNCIA – PROCEDIMENTO DE LIQUIDAÇÃO PARA
REALIZAÇÃO DO ATIVO DA MASSA – VENDA POR PROPOSTAS – ART.
118 DO DECRETO-LEI 7.661/45 – RESPONSABILIDADE PELO
PAGAMENTO DOS TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE O IMÓVEL –
APLICAÇÃO DO ART. 130, PARÁGRAFO ÚNICO DO CTN.
[...]
2. Se a alienação se dá por leilão público, ficam sub-rogados no
preço da arrematação os créditos tributários eventualmente
pendentes sobre imóvel alienado, conforme determinação do
art.130, parágrafo único, do CTN.
3. [...], como se trata de espécie do gênero "hasta pública", a situação
se resolve, [...], com a sub-rogação (abatimento) do tributo
sobre o preço da venda. Precedente da Segunda Turma do STJ.
4. Recurso especial improvido.
ATENÇÃO:
REMISSÃO = PERDÃO
REMIÇÃO = RESGATE
FG1 FG2
MORTE =
ABERTURA DA PARTILHA
SUCESSÃO
FG = FATO GERADOR
Para FG2:
ESPÓLIO - CONTRIBUINTE
INVENTARIANTE - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA “SOLIDÁRIA”
(art.134, IV, CTN)
Em momento 3:
Para FG1:
DE CUJUS - CONTRIBUINTE
SUCESSOR E MEEIRO - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA PESSOAL
(art.131, II, CTN)
se a dívida for maior do que eles têm para receber, não terão que usar seu
próprio patrimônio para quitá-la.
Resolução
QUE A LEI PREVEJA, basta ver a parte final do art.128, CTN: “excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo
do cumprimento total ou parcial da referida obrigação”.
d) ERRADA. Na substituição tributária progressiva (OU PARA FRENTE), o
dever de pagar o tributo recai sobre o contribuinte que ocupa posição
posterior ANTERIOR na cadeia produtiva.
e) CORRETA. Na substituição tributária para frente não há recolhimento de
imposto ou contribuição antes da ocorrência do fato gerador, mas apenas a
antecipação de seu pagamento por responsável definido por lei. É O FATO
GERADOR PRESUMIDO.
GABARITO: E
Resolução
GABARITO: B
(i) Fusão
Sociedade
“A”
Sociedade
“C”
Sociedade
“B”
(ii) Transformação
Sociedade Sociedade
“A” Ltda. “A” S.A.
(iii) Incorporação
ANTES DEPOIS
Sociedade
“A”
Sociedade
Sociedade
“C” “C ”
Sociedade
“B”
(iv) Cisão
Repare que a cisão não foi fato expressamente previsto pelo CTN como
ensejador de responsabilidade tributária por sucessão. Mas não poderia ser
diferente, porque essa figura só foi surgir no direito positivo brasileiro pela
Lei das S.A., que foi concebida somente em 1976, posteriormente, portanto,
ao CTN.
Cisão Parcial:
ANTES DEPOIS
Sociedade
“B”
Sociedade Soc.
“A ”
“ A”
Sociedade
“C”
Cisão Total:
ANTES DEPOIS
Sociedade
“B”
Sociedade
“ A”
Sociedade
“C”
ATENÇÃO: Não é o sócio que responde, mas sim a empresa criada por ele
que continua a mesma atividade da empresa extinta.
5º) Pessoa que se instala (locatária) em imóvel que antes tinha como
locatária outra pessoa devedora não está adquirindo fundo de comércio
ou estabelecimento dessa devedora, não ensejando a responsabilidade
tributária do art.133, CTN (REsp 108.873 SP).
Por isso previu-se, no §2º, as hipóteses em que não se aplica o §1º anterior
e ocorre a responsabilidade tributária por aquisição de fundo de comércio ou
estabelecimento comercial, industrial ou profissional, como se vê abaixo.
Parece bastante óbvio que não daria para admitir que um sócio da sociedade
falida ou em recuperação judicial, ou um parente próximo seu, adquirisse
filiais dessa sociedade sem arcar com a correspondente responsabilidade
tributária.
O dispositivo tenta ser mais abrangente para evitar as fraudes com um texto
aberto no inciso III, em que se se percebe, na situação fática, objetivo de
fraudar a sucessão tributária, já se deve caracterizar a responsabilidade
tributária do adquirente, não se aplicando o §1º.
Responsabilidade de Terceiros
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento
da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente
com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que
forem responsáveis:
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados
ou curatelados;
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos
devidos por estes;
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida
ou pelo concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício,
pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante
eles, em razão do seu ofício;
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de
penalidades, às de caráter moratório.
O que pode acontecer é o sócio responder pessoalmente, não por ser sócio,
mas sim por ser sócio-gerente e ter agido com excesso de poder ou infração
de lei, contrato social ou estatuto, o que será visto, quando tratarmos do
art.135, CTN.
Resolução
GABARITO: E
REsp 1.104.064 RS
[...]
4. Doutrina abalizada situa a dissolução irregular como hipótese de
infração à lei, contida no caput do art. 135 do CTN, que prescreve as
condutas dolosas ensejadoras da responsabilidade pessoal do agente
[...]
5. Destarte, a liquidação irregular da sociedade gera a presunção da
prática de atos abusivos ou ilegais, uma vez que o administrador que
assim procede age em infração à lei comercial, incorrendo no item III,
do art. 135, do CTN, ressoando inequívoca a possibilidade de
redirecionamento da execução para o sócio-gerente, com a inversão
do ônus da prova. [...]
Resolução
GABARITO: A
1º) Qualquer comunicação por parte do Fisco, desde que seja formal,
enseja a aplicação do parágrafo único do art.138.
2º) Não basta confessar; tem que efetuar o pagamento do tributo devido, da
multa moratória (só a multa punitiva é afastada com a denúncia
espontânea) e dos juros de mora.
Resolução
GABARITO: B
Resolução
GABARITO: C
Resolução
(A) ERRADA. sujeito ativo é aquele que ocupa o polo ativo da obrigação
tributária. Possui a capacidade tributária ativa.
(B) ERRADA. Responsável por substituição – aquele que quando da
ocorrência do fato gerador, já era originalmente responsável tributário, por
força de lei.
(C) ERRADA. Responsável por transferência – aquele que quando da
ocorrência do fato gerador, não era responsável tributário, passando a sê-lo
por conta de acontecimento previsto em lei.
(D) ERRADA. Responsável por antecipação = substituição tributária para
frente.
(E) CORRETA. Art.121, parágrafo único, I, CTN.
GABARITO: E
Resolução
GABARITO: B
II. a pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por
qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial
ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra
razão social ou sob firma ou nome individual, responde integralmente pelos
tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data
do ato, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou
atividade;
III. os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito
privado e os administradores de bens de terceiros são pessoalmente
responsáveis pelos créditos da Fazenda Pública correspondentes a
obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de
poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.
Estão corretos:
a) apenas o item I.
b) apenas os itens I e II.
c) apenas os itens II e III.
d) apenas os itens I e III.
e) todos os itens estão corretos.
Resolução
GABARITO: C
Resolução
GABARITO: A
Resolução
SEM COMENTÁRIOS.
GABARITO: A
a) V, F, F
b) V, F, V
c) V, V, V
d) F, F, V
e) F, V, V
Resolução
GABARITO: B
b) F, V, F, V
c) F, V, V, F
d) V, F, V, V
e) V, F, V, F
Resolução
GABARITO: B
14- (ADVOGADO IRB 2004 ESAF) Avalie o acerto das afirmações adiante
e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a
resposta correta.
( ) É permitido que lei ordinária atribua de modo expresso a
responsabilidade pessoal pelo crédito tributário a terceira pessoa sem
vínculo com o fato gerador da respectiva obrigação, sem prejuízo da
responsabilidade tributária atribuída diretamente pelo Código Tributário
Nacional, nas hipóteses que menciona.
( ) Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito
privado, os mandatários, prepostos e empregados, entre outras pessoas
arroladas pelo Código Tributário Nacional, são pessoalmente responsáveis
pelos créditos da Fazenda Pública, correspondentes a obrigações tributárias
Resolução
GABARITO: B
Resolução
GABARITO: E
Resolução
GABARITO: C
Resolução
GABARITO: C
Resolução
GABARITO: A
Resolução
O valor pago pelo bem já é utilizado para se quitar esses créditos tributários.
GABARITO: E
Resolução
GABARITO: C
Resolução
GABARITO: A
14- (ADVOGADO IRB 2004 ESAF) Avalie o acerto das afirmações adiante
e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a
resposta correta.
( ) É permitido que lei ordinária atribua de modo expresso a
responsabilidade pessoal pelo crédito tributário a terceira pessoa sem
vínculo com o fato gerador da respectiva obrigação, sem prejuízo da
responsabilidade tributária atribuída diretamente pelo Código Tributário
Nacional, nas hipóteses que menciona.
( ) Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito
privado, os mandatários, prepostos e empregados, entre outras pessoas
arroladas pelo Código Tributário Nacional, são pessoalmente responsáveis
pelos créditos da Fazenda Pública, correspondentes a obrigações tributárias
resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei,
contrato social ou estatutos.
( ) A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por
qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial
ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra
razão social ou sob firma ou nome individual, responde integralmente pelos
tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data
do ato, se o alienante prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis
meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em
outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
a) F, V, V
b) F, V, F
c) V, F, F
d) V, V, F
e) V, F, V