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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
GOIÁS
CAMPUS GOIÂNIA

ABNT NBR 12007/90: ENSAIO DE ADENSAMENTO

Sara Matos dos Santos

GOIÂNIA/GO
2023
ENSAIO DE ADENSAMENTO UNIDIMENSIONAL

Sara Matos dos Santos

Relatório de ensaio Adensamento dos solos,


realizado no laboratório de Mecânica dos Solos,
apresentado como atividade avaliativa referente
a avaliação 2 da disciplina Mecânica dos Solos
II, ministrada pelo professor Dr. João Carlos
Oliveira.

GOIÂNIA/GO
2023
Resumo

Também chamado deensaio edométrico ou oedométrico, o ensaio de


adensamento foi desenvolvido pelo engenheiro e pai damecânica dos solos Karl
Von Terzaghi, conforme especificado pela ABNT NBR 16853:2020, é um método
crucial para determinar as propriedades de consolidação do solo. Este ensaio
avalia a velocidade e a magnitude das deformações que ocorrem quando o solo é
confinado lateralmente, carregado axialmente e drenado. O ensaio consiste em
aplicar uma série de carregamentosverticais a uma amostra de solo confinada
lateralmente por um anel de aço com 5 a 12 centímetros de diâmetro e
aproximadamente 2 metros de altura, com pressão mantida constante em cada
incremento, até quetodo o excesso de pressão na água dos poros tenha sido
dissipado. Durante o processo de compressão, medidas de variação de altura da
amostra são feitas,e estes dados são usados no cálculo do parâmetro que
descreve a relação entre a pressão efetivae o índice de vazios, bem como a
evolução das deformações em função do tempo. Os dados de ensaiode
adensamento podem ser utilizados na estimativa, tanto da magnitude dos
recalques totaise diferenciais de uma estrutura ou de um aterro, como da
velocidade desses recalques. Os resultados deste ensaio são fundamentais para
entender a qualidade do solo e prever seu comportamento sob diferentes condições
de carga. A norma foi publicada em maio de 2020 e é amplamente utilizada na
avaliação da qualidade do solo.

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Sumário

Resumo............................................................................................................. 3

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 5

2. OBJETIVOS DO ENSAIO ........................................................................ 8

3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS............................................................. 9

4. PROCEDIMENTOS ............................................................................... 11

5. RESULTADOS ....................................................................................... 13

6. ANÁLISE GRÁFICA DOS RESULTADOS ............................................. 18

7. CONCLUSÃO ........................................................................................ 20

8. REFERÊNCIAS...................................................................................... 21

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1. INTRODUÇÃO

Todo material possui uma resistência e deformação específica a qual o


mesmo consegue suportar, o valordessa deformaçao varia de acordo com o tipo de
solicitação e o tipo de material em questão. Para o caso de solos confinados,
ocorrem apenas extensões verticais e só ocorrerá deformação se houver variação
no volume. O estudo da compressibilidade dos solos envolve a quantificação das
deformações e o tempo passado até que essas deformações ocorram, para
caracterizar essa compressibilidade recorre-se a ensaios laborais, o ensaio que
permite obter essas informações é o Ensaio de Adensamento.
O Adensamento é o processo em que ocorre uma deformação plástica,
acompanhada de uma diminuição no volume do solo. Isso acontece devido à
redução dos espaços vazios, que são preenchidos por sólidos que expulsam a água.
Este processo ocorre ao longo do tempo. O processo do adensamento, é explicado
por Karl von Terzaghi como um sistema em que o solo é representado por uma
mola , cuja deformação é proporcional à carga sobre ela aplicada. O solo saturado
pode ser representado como uma mola dentro de um cilindro cheio de água, que
tem um pequeno furo no seu êmbolo, por onde a água pode sair lentamente
representando assim a sua baixa permeabilidade.

O ensaio é projetado para medir as deformações verticais ao longo do


tempo em um solo que é confinado lateralmente, como resultado de um
carregamento específico. O teste é realizado mantendo a amostra de solo saturada
e usando duas pedras porosas, uma no topo e outra na base, para acelerar a taxa
de recalque na amostra e, portanto, reduzir o tempo de teste (Imagem 1). Durante
cada fase de carregamento, são feitas medições dos deslocamentos verticais na
parte superior da amostra e do tempo transcorrido.

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Imagem 1: Realização do ensaio de Adensamento.

As medições são geralmente realizadas em uma sequência de tempo


geométrica (15s, 30s, 1min, 2min, 4min, 8min, ... 24hs), registrando os
deslocamentos verticais na parte superior da amostra com um extensômetro. Em
seguida, gráficos são traçados com base nas leituras obtidas da variação da altura
ou recalque em relação às tensões aplicadas. A interpretação desses gráficos
determina se um novo carregamento deve ser aplicado. Esse processo é repetido
conforme necessário. A fase final envolve o descarregamento da amostra.

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Com isso, determina-se:
 “Cv”: Coeficiente de adensamento;
 “Cc”: Índice de compressão;
 “Cr”: Índice de recompressão;
 “σ’vm”: Tensão de pré‐ adensamento.

A curva de compressão do solo é geralmente ilustrada como uma função


do índice de vazios em relação ao logaritmo da tensão vertical. O índice de vazios
no final de cada etapa de carregamento pode ser determinado assumindo um
carregamento confinado e a partir da relação entre a deformação volumétrica e o
índice de vazios (Imagem 2).

Imagem 2: Demonstração da formula de índice de vazios final de cada estágio de


carregamento.

Onde:
 ef – índice de vazios ao final do estágio de carregamento atual;
 ∆h – variação da altura do corpo de prova (acumulada) ao final do estágio;
 h0 – altura inicial do corpo de prova (antes do início do ensaio);
 e0 – índice de vazios inicial do corpo de prova (antes do início do ensaio).

O índice de vazios inicial do corpo de prova (“e0”) pode ser obtido a partir
da relação expressa na imagem 3.

Imagem 3: Índice de vazios.

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Para a situação inicial da amostra, o grau de saturação (“So”) pode ser
determinado a partir da equação apresentada (Imagem 4):

Imagem 4: Grau de Saturação.

Os resultados típicos de um ensaio de compressão confinada são


ilustrados nos gráficos apresentados na Imagem 5 a seguir:

Imagem 5: Gráficos gerados com o ensaio de adensamento.

Indices físicos iniciais do corpo de prova:

1. Massa específca aparente seca inicial

Onde:

ρd(i) é a massa específica aparente seca inicial, expressa em gramas por


centímetros cúbicos(g/cm3);
ρu(i) é a massa específica aparente úmida inicial, determinada de acordo com 6.3.2,
expressaem gramas por centímetro cúbico (g/cm3);
wi é o teor de umidade inicial, determinado de acordo com 6.3.1, expresso em
porcentagem(%)

2. Índices de vazios inciais (e0)


8
onde
e ié o índice de vazios inicial;
ρs é a massa específica dos grãos, determinada de acordo com 6.2-b), expressa
em gramaspor centímetro cúbico (g/cm3);
ρd(i) é a massa específica aparente seca inicial, expressa em gramas por
centímetro cúbico(g/cm3)

2. Grau de saturação incial

onde
Si é o grau de saturação inicial, expresso em porcentagem (%);
wi é o teor de umidade inicial, expresso em porcentagem (%);
ρs é a massa específica dos grãos

3. Altura dos sólidos

onde
Hs é a altura dos sólidos, expressa em centímetros (cm);
Hi é a altura inicial do corpo de prova, determinada de acordo com 6.2-a) ou 6.3.3,
expressaem centímetros (cm);
ei é o índice de vazios inicial.

4. Índice de vazios
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5. Grau de saturação fnal do corpo de prova

onde
Sf é o grau de saturação final, expresso em porcentagem (%);
wf é o teor de umidade final
ρS é a massa específica dos grãos
ef é o índice de vazios ao final do último estágio de descarregamento;
ρW é a massa específica da água

6. Coeficiente de adensamento: para no mínimo dois incrementos de carga


(incluindo no mínimo um após a pressão de pré-adensamentoter sido atingida),
deve ser calculado o coeficiente de adensamento por um dos seguintes
métodos:

1
0
Processo CasaGrande:

Processo Taylor

1
1
7. OBJETIVOS DO ENSAIO

O objetivo do ensaio de adensamento é construir curvas que relacionam as


deformações com o tempo e o índices de vazios (e0) com pressões determinar
experimentalmente as propriedades do solo que são relevantes para calcular os
recalques causados pelo adensamento ao longo do tempo, medir a resposta do
solo analisado a uma dada solicitação no que diz respeito a deformações verticais.

1
2
8. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 Prensa de adensamento: possibilita a aplicação e sustentação de cargas


verticais determinadas durante o período de tempo necessário, com uma precisão
de 0,5% da carga aplicada. Quando há um aumento na carga, a transferência para
o corpo de prova deve ser realizada em um intervalo de tempo não maior que 2
segundos e sem um impacto significativo;

Fotos 1 e 2: Prensa utilizada no ensaio.

 Célula de adensamento: esta célula consiste em uma base rígida, um anel para
manter o corpo de prova, pedras porosase um cabeçote rígido de carregamento.
dispositivo adequado para acomodar o corpo de prova que deve oferecer meios
para a aplicação de cargas verticais, a medição da alteração na altura do corpo de
prova e sua possível submersão, o anel pode ser dotipo fixo ou flutuante;

Foto 3: Cédula de adensamento.


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 Anel de adensamento: o diâmetro interno do anel deve ser no mínimo de 50 mm
(preferencialmente 100 mm) e, no casode amostras extrudadas e talhadas, no
mínimo 5 mm (preferencialmente 10 mm) menor do queo diâmetro interno do tubo
de amostragem;a altura deve ser de no mínimo 13 mm e não inferior a dez vezes o
diâmetro máximo da partícula do corpo de prova; a relação entre o diâmetro interno
e a altura do anel deve ser no mínimo de 2,5 (preferencialmente 3,0), a variação do
diâmetro do anel não deve exceder 0,03 % quando submetido a condição de
pressão hidrostática igual à máxima pressão axial e deve ser feito de material não
corrosível (preferencialmente aço inoxidável);

Foto 4: Anel de adensamento.

 Pedras porosas e papel filtro: devem ser confeccionadas com material


quimicamente inerte em relaçãoao solo e à água dos poros, constituídas de poros
com dimensões suficientemente pequenas, para evitar que entrem partículas de
solo, além disso é importante que, as pedras sejam uniformes e estejam sempre
limpas e livres de trincas ;

• Talhador: que permita a talhagem do corpo de prova no diâmetro interno do anel


de adensamento,com mínima perturbação

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 Corpo de prova: amostra indeformada ou deformada compactada em laboratório, os
corpos de prova devem ser preparados em ambiente onde as mudanças da umidadedo
solo, durante a preparação não exceda 0,2 %. Quando se utilizar amostra indeformada
coletada em bloco, cortar deste bloco um prismade solo com dimensões excedentes, em
aproximadamente 2 cm, os corpos de prova devem ser talhados ou torneados rente ao
topo do anel, por meiode ferramentas cortantes apropriadas, por exemplo, o talhador.

 Computador: conectado a prensa, faz as leituras do ensaio.

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9. PROCEDIMENTOS

O ensaio de adensamento é realizado num aparelho designado por


edómetro , onde uma amostra cilíndrica, com dimensões, em geral, de 19 mm de
espessura e 70 mm de diâmetro é solicitada de acordo com as hipóteses base da
Teoria de Consolidação Unidimensional de Terzaghi:

 o solo encontra-se saturado (submerso);


 o solo encontra-se confinado, sendo as deformações verticais
(anel rígido);
 o fluxo é vertical (anel impermeável).
Os ensaios devem ser executados em ambiente com temperatura
aproximadamente constante,admitindo-se flutuações de no máximo ± 4 ºC, e no
qual não haja incidência direta de raios solares.
Preliminar a realização do ensaio é necessário fazer algumas
determinaçoes, como massa (com resolução de 0,01 g), diâmetro interno e altura
do anel de adensamento (com resolução de 0,01 mm), determinara massa
específica aparente e umidades iniciais (usando as aparas resultantes do processo
de talhagem do corpo de prova para determinar o teorde umidade inicial – wi).
Para montar o corpo de prova, as pedras porosas e os papéis-filtro, caso
utilizados, devem ser preparados antes da montagem, para evitar mudanças no
teor de umidade do corpo de prova. A montagem da célula de adensamento deve
seguir a seguinte sequência:base rígida, pedra porosa inferior, papel-filtro, corpo de
prova contido no anel, papel-filtro e pedra porosa superior.
Após a coleta, a preparação e o corte da amostra, ela é colocada no
edômetro e submetida a carregamentos progressivos - por meio de um sistema de
pesos e de alavancas, que, em geral, deve respeitar as seguintes condições:O
primeiro passo envolveu a colocação da pedra porosa e do papel filtro na parte
inferior da célula de adensamento. No caso de solos saturados, as pedras porosas
devem ser fervidas previamente e mantidas submersas em água até o momento de
entrar em contato com o corpo de prova.
Após a colocação da célula de adensamento no sistema de aplicação de
carga comos devidos ajustes, instalar o de ectômetro e aplicar uma pressão de
assentamento de 5 kPapara solos resistentes ou de 2 kPa para solos moles. O
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deflectômetro deve ser zerado 5 min apósa aplicação dessas pressões.
Após este período de tempo, transmitir cargas adicionais à célula de
adensamento,em estágios, para obter pressões totais sobre o solo de
aproximadamente 10 kPa, 20 kPa, 40 kPa,160 kPa etc., mantendo-se cada
pressão pelo período de tempo indicado em 6.5.4. O carregamentodo corpo de
prova deve continuar até a definição da região de compressão virgem. Em casos
especiais,podem ser introduzidos alguns estágios intermediários de pressão, de
forma a poder se definir commais precisão a pressão de pré-adensamento.
Para cada um dos estágios de pressão, fazer leituras no de ectômetro
da altura ou variaçãode altura do corpo de prova, com resolução de 0,01 mm,
imediatamente antes do carregamento(correspondente ao tempo zero) e, em
seguida, nos intervalos de tempo de 1/8 min, ¼ min, ½ min,1 min, 2 min, 4 min, 8
min, 15 min, 30 min, 1 h, 2 h, 4 h, 8 h e 24 h, contados a partir do instante
deaplicação do incremento de carga. Completadas as leituras correspondentes ao
máximo carregamento empregado, efetuaro descarregamento do corpo de prova
em estágio, fazendo-se leituras no deflectômetro. O descarregamento deve ocorrer
em no mínimo três estágios.
Depois, o corpo de prova contido no anel deve ser cuidadosamente
transferido para o local designado, tomando cuidado para evitar fissuras ou perda
de material. Em seguida, outro papel filtro deve ser colocado por cima, seguido pela
segunda pedra porosa. Finalmente, o cabeçote metálico é encaixado e o
equipamento final foi ajustado ao sistema de aplicação de carga.

Foto 6: Corpo de prova.

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Após a colocação da célula de adensamento na prensa com os devidos
ajustes de nivelamento do braço e da célula de adensamento assim como o
posicionamento adequado do cabeçote, visto que o sistema exercerá sua função
sobre o mesmo e posicionar o extensômetro. Antes do início do ensaio, o braço do
equipamento deve que estar preso, caso contrário, ele vai começará a exercer carga
sobre a amostra sem ter iniciado o processo, assim como o cabeçote deve estar
levemente apoiado.

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Foto 7: Sistema pronto realizando o ensaio.

Após isso, a amostra foi saturada, sendo preenchida com água. Foi
verificado se o valor de umidade desejado foi atingido.
O primeiro estágio de carregamento é de 25 kPa. A prensa deve ser
travada antes de adicionar o peso do próximo estágio. Após a conclusão do
carregamento, a coleta de dados é iniciada. Depois, é realizada o estágio da
inundação também a 25kPa. Em seguida, ocorrem o terceiro, quarto, quinto e sexto
estágios, com carregamentos de 50 kPa, 100 kPa, 200 kPa e 400 kPa,
respectivamente. O descarregamento consiste em dois estágios, de 400 kPa e 200
kPa consecutivamente.
Para cada um dos estágios de pressão, foram realizadas leituras no
extensômetro da variação de altura do corpo de prova e, em seguida, nos intervalos
de tempo de 8s, 15s, 30s, 1 min, 2 min, 4 min, 8 min, 15 min, 30 min, 1 h, 2 h, 4 h, 8
h e 24 h.

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10. RESULTADOS

Tabela 1: Teor de umidade inicial.


w inicial
Nº da capsula 54 149 16
C 26,89 11,54 26,87
C+S+A 61,06 49,2 72,4
C+S 55,59 43,04 65,06
A 5,47 6,16 7,34
S 28,7 31,5 38,19
W 19,06% 19,56% 19,22%
W média % 19,28%

Tabela 2: Dados iniciais do corpo de prova.


Dados do CP
Altura (cm) 2,00
Área (cm²) 59,86
CP Úmido + Célula (g) 302,86
Célula (g) 81,34
Massa do CP (g) 221,52
Volume (cm³) 119,72
ρ (g/cm³) 1,850
ρd (g/cm³) 1,551
ρs (g/cm³) 2,680
e 0,728
S (%) 71,01%

Onde:
ρ=(Massa do CP/Volume);
ρd=(ρ/(1+Wmed/100);
e=(ρs/ρd)-1;
S=(Wmed*ρs)/e.

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Tabela 3: Índice de vazios, variação no índice de vazios e coeficientes de
compressibilidades volumétricas.
Tensão Leitura final Altura do CP
Estágio (kPa) (mm) (mm) e Δe av mv

- - - 20,000 0,728 - - -

1 25 0,386 19,632 0,697 0,031 0,00123 0,01786


- -
2 25 0,354 19,646 0,700 -0,003 0,00013 0,00188

3 50 0,612 19,388 0,676 0,024 0,00096 0,01432

4 100 0,862 19,138 0,655 0,021 0,00042 0,01269

5 200 1,461 18,539 0,603 0,052 0,00052 0,03244


17,630
6 400 2,371 0,524 0,079 0,00040 0,05184
16,621
7 800 3,288 0,437 0,087 0,00022 0,06054

8 400 3,288 16,712 0,445 -0,008 0,00002

9 200 3,146 16,854 0,457 -0,012 0,00006


Altura do cp=20-leitura final;
e=(hf/hs)-1;
Δe=ef-ei;
Δv= Δe/(tensão final – tensão inicial); Mv=
Δv/(1+ei)

Tabela 3: 1º estágio (1º carregamento) 25 kPa.


25 kPa
TEMPO Raiz T min Var h (mm) Hcp
0s 0,000 0,067 19,933
8s 0,370 0,268 19,732
15 s 0,500 0,273 19,727
30 s 0,710 0,279 19,721
1 min 1,000 0,285 19,715
2 min 1,410 0,292 19,708
4 min 2,000 0,299 19,701
8 min 2,830 0,307 19,693
15 min 3,870 0,312 19,688
30 min 5,480 0,322 19,678
1h 7,750 0,331 19,669
2h 10,950 0,338 19,662
4h 15,490 0,345 19,655
8h 21,910 0,354 19,646
24 h 37,950 0,368 19,632

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Tabela 4: 2º estágio (inundação) 25 kPa.
inundação 25 kPa
TEMPO Raiz T min Var h (mm) Hcp
0s 0,000 0,362 19,638
8s 0,370 0,361 19,639
15 s 0,500 0,361 19,639
30 s 0,710 0,361 19,639
1 min 1,000 0,360 19,640
2 min 1,410 0,360 19,640
4 min 2,000 0,359 19,641
8 min 2,830 0,359 19,641
15 min 3,870 0,358 19,642
30 min 5,480 0,357 19,643
1h 7,750 0,357 19,643
2h 10,950 0,358 19,642
4h 15,490 0,355 19,645
8h 21,910 0,354 19,646
24 h 37,950 0,354 19,646

Tabela 5: 3º estágio (2º carregamento) 50 kPa.


carregamento 50 kPa
TEMPO Raiz T min Var h (mm) Hcp
0s 0,000 0,647 19,353
8s 0,370 0,607 19,393
15 s 0,500 0,606 19,394
30 s 0,710 0,606 19,394
1 min 1,000 0,606 19,394
2 min 1,410 0,606 19,394
4 min 2,000 0,606 19,394
8 min 2,830 0,606 19,394
15 min 3,870 0,606 19,394
30 min 5,480 0,607 19,393
1h 7,750 0,607 19,393
2h 10,950 0,607 19,393
4h 15,490 0,607 19,393
8h 21,910 0,609 19,391
24 h 37,950 0,612 19,388

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Tabela 6: 4º estágio (3º carregamento) 100 kPa.
carregamento 100 kPa
TEMPO Raiz T min Var h (mm) Hcp
0s 0,000 0,401 19,599
8s 0,370 0,763 19,237
15 s 0,500 0,774 19,226
30 s 0,710 0,782 19,218
1 min 1,000 0,791 19,209
2 min 1,410 0,797 19,203
4 min 2,000 0,804 19,196
8 min 2,830 0,811 19,189
15 min 3,870 0,816 19,184
30 min 5,480 0,821 19,179
1h 7,750 0,827 19,173
2h 10,950 0,834 19,166
4h 15,490 0,844 19,156
8h 21,910 0,853 19,147
24 h 37,950 0,862 19,138

Tabela 7: 5º estágio (4º carregamento) 200 kPa.

carregamento 200 kPa


TEMPO Raiz T min Var h (mm) Hcp
0s 0,000 0,876 19,124
8s 0,370 1,260 18,740
15 s 0,500 1,286 18,714
30 s 0,710 1,305 18,695
1 min 1,000 1,327 18,673
2 min 1,410 1,347 18,653
4 min 2,000 1,364 18,636
8 min 2,830 1,378 18,622
15 min 3,870 1,392 18,608
30 min 5,480 1,403 18,597
1h 7,750 1,415 18,585
2h 10,950 1,425 18,575
4h 15,490 1,438 18,562
8h 21,910 1,447 18,553
24 h 37,950 1,461 18,539

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Tabela 8: 6º estágio (5º carregamento) 400 kPa.
carregamento 400 kPa
TEMPO Raiz T min Var h (mm) Hcp
0s 0,000 1,528 18,472
8s 0,370 2,017 17,983
15 s 0,500 2,068 17,932
30 s 0,710 2,111 17,889
1 min 1,000 2,154 17,846
2 min 1,410 2,197 17,803
4 min 2,000 2,232 17,768
8 min 2,830 2,262 17,738
15 min 3,870 2,283 17,717
30 min 5,480 2,301 17,699
1h 7,750 2,319 17,681
2h 10,950 2,334 17,666
4h 15,490 2,348 17,652
8h 21,910 2,359 17,641
24 h 37,950 2,371 17,629

Tabela 8: 7º estágio (6º carregamento) 400 kPa.


Não foi possível aferir os dados por conta de uma queda de energia.

Tabela 9: 8º estágio (1º descarregamento) 400 kPa.


descarregamento 400 kPa
TEMPO Raiz T min Var h (mm) Hcp
0s 0,000 3,379 16,621
8s 0,370 3,301 16,699
15 s 0,500 3,299 16,701
30 s 0,710 3,299 16,701
1 min 1,000 3,298 16,702
2 min 1,410 3,295 16,705
4 min 2,000 3,295 16,705
8 min 2,830 3,294 16,706
15 min 3,870 3,291 16,709
30 min 5,480 3,292 16,708
1h 7,750 3,291 16,709
2h 10,950 3,291 16,709
4h 15,490 3,291 16,709
8h 21,910 3,290 16,710
24 h 37,950 3,288 16,712
24
Tabela 10: 9º estágio (2º descarregamento) 200 kPa.
descarregamento 200 kPa
TEMPO Raiz T min Var h (mm) Hcp
0s 0,000 3,288 16,712
8s 0,370 3,164 16,836
15 s 0,500 3,161 16,839
30 s 0,710 3,158 16,842
1 min 1,000 3,157 16,843
2 min 1,410 3,156 16,844
4 min 2,000 3,154 16,846
8 min 2,830 3,153 16,847
15 min 3,870 3,152 16,848
30 min 5,480 3,151 16,849
1h 7,750 3,151 16,849
2h 10,950 3,150 16,850
4h 15,490 3,148 16,852
8h 21,910 3,147 16,853
24 h 37,950 3,146 16,854

11. ANÁLISE GRÁFICA DOS RESULTADOS

11.1 CURVAS DE ADENSAMENTO

25 kPa - 1º Estágio
19,950
Altura do corpo de prova (mm)

19,900

19,850

19,800

19,750

19,700

19,650

19,600
0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 40,000
Raiz quadrada do tempo (min)

25
100 kPa - 4º Estágio
19,700

Altura do corpo de prova (mm)


19,600

19,500

19,400

19,300

19,200

19,100
0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 40,000
Raiz quadrada do tempo (min)

200 kPa - 5º Estágio


19,200
Altura do corpo de prova (mm)

19,100

19,000

18,900

18,800

18,700

18,600

18,500
0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 40,000
Raiz quadrada do tempo (min)

11.2 CURVA DE COMPRESSIBILIDADE

Curva de Compressibilidade
0,800
0,700
Índice de vazios (e)

0,600
0,500
0,400
0,300
0,200
0,100
0,000
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Tensão no CP (kPa)

26
12. CONCLUSÃO

Com base nos resultados obtidos no ensaio de adensamento dos solos,


realizado de acordo com a norma NBR 16853, é possível concluir que o estudo
proporcionou informações valiosas sobre as características de compressibilidade do
solo analisado. Apesar de termos enfrentado alguns contratempos durante o
processo, como um problema de leitura no terceiro estágio e a perda parcial de
dados no último carregamento devido a uma falha de energia, conseguimos
determinar as curvas de adensamento e a curva de compressibilidade.
Os dados coletados nos estágios bem-sucedidos do ensaio permitiram
uma análise detalhada do comportamento do solo sob diferentes condições de
carregamento. No entanto, é importante ressaltar que os resultados podem ter sido
influenciados pelos problemas mencionados. Recomenda-se que ensaios futuros
considerem possíveis falhas de equipamento ou energia para garantir a coleta
completa e precisa dos dados.
Apesar desses desafios, o estudo foi capaz de fornecer uma visão
significativa das propriedades de adensamento do solo. Isso pode ser extremamente
útil para futuros projetos de engenharia civil que requerem um entendimento
profundo das características do solo. No entanto, para uma análise mais completa e
precisa, sugere-se a repetição do ensaio levando em consideração as lições
aprendidas com este estudo.

27
13. REFERÊNCIAS

ABNT. NBR 16853: Solo — Ensaio de adensamento unidimensional. Rio de Janeiro:


Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2020.

CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações: Fundamentos Volume 1. 6°


Edição. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1988.

ENSAIO DE ADENSAMENTO. Escola Politécnica UFBA. Departamento de Ciência


e Tecnologia dos Materiais Laboratório de Geotecnia. Disponível em:
<http://www.geotecnia.ufba.br/arquivos/ensaios/Aula%20de%20Laboratorio%20-
%20Roteiro%20-%20Adensamento.pdf>. Acessado em: 24/10/2023.

SILVA, C. P. ENSAIO DE ADENSAMENTO COM DEFORMAÇÃO CONTROLADA


(CRS): DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA PARA ANÁLISE E
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS. Viçosa (MG), 2018. Universidade Federal
de Viçosa - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - Magister Scientiae.

VALEJOS, C. V. et al. Cálculo de Ensaios Laboratoriais de Mecânica dos Solos.


Curitiba, 2005. Disponível em:
<http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/5/5a/Apostila2.pdf>. Acessado em:
24/10/2023.

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