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Integração Económica Regional em África

2. Noção

A integração regional é o processo pelo qual dois ou mais Estados-Nação concordam em


cooperar e trabalhar em conjunto para alcançar a paz, a estabilidade e a riqueza. Normalmente a
integração envolve um ou mais acordos escritos que descrevem detalhadamente as áreas de
cooperação, bem como alguns órgãos de coordenação que representam os países envolvidos.

Essa cooperação gralmente começa com a integração económica e, à medida que continua, passa
a incluir a integração política. Podemos descrever a integração como uma escala, na qual
inicialmente não há nenhuma integração entre dois ou mais países. O ponto máximo
representaria a representação completa entre dois ou mais países. Isso significa que os Estados
integradores se tornariam de facto num novo país – em outras palavras, integração total. A fase
intermediaria representa o mercado único, ou seja, a conclusão da integração económica.

A integração económica é um processo pelo qual diferentes países concordam em remover as


barreiras comerciais entre eles. As barreiras comerciais podem ser tarifas, quotas e restrições de
fronteira.

O mercado único é o ponto médio na escala da integração política e económica. É o ponto em


que as economias dos Estados cooperantes se tornam tão integradas que todas as barreiras aos
movimentos de trabalho, bens e capital são removidas. Nesta fase, os Estados integrantes
estabelecem uma tarifa externa comum sobre os bens de outros países. Um passo adicional no
processo de integração económica pode ser adopção de uma moeda comum, com a política
monetária regulada por um único Banco Central.

3. Generalidades

O processo da integração económica regional em África tem mais de 40 anos, remontando aos
primeiros anos dos anos 60, para não referir os casos desenvolvidos em alguns países, ao tempo
ainda colónias. Pode surpreender esta simples referência histórica quando se analisa o
desempenho economico das múltiplas organizações regionais neste continente. É facto que,
desde cedo, o discurso institucional, nomeadamente, da OUA, ou nacional, através dos seus
líderes políticos, apontou a cooperação e integração regionais como um factor, para uns decisivo,
para outros supletivo, mas de enorme importância, impulsionador do desenvolvimento
económico nacional e um meio de quebrar a forte dependência comercial externa. Mas a
realidade tem mostrado quase o oposto. Inoperância, inancatividade, mas sempre uma catadupa
de declarações de fé no papel da integração económica regional. Quando o processo de
globalização segue imparável e, curiosamente, associa (concilia) o aprofundamento do
regionalismo económico num contexto de liberalização e multilateralismo de acordo com as
imposiçõesda OMC, África não tem conseguido dinamizar e aproveitar o movimento de
regionalização económica noseu interior. Vários factores explicam esta realidade, associados a
questões económicas, naturalmente, mas igualmente a factores não económicos.

4.Integração Económica Regional em África

A integração económica africana assumiu nos primeiros anos após o início da vaga de
independências no continente, características bem mais próximas da cooperação económica do
que de uma verdadeira integração tradicional dos seus mercados, de acordo com o estipulado na
teoria económica da integração. As recomendações saídas das duas primeiras reuniões de
dirigentes africanos em 1958 e em 1960, são a este respeito muito claras: promover a cooperação
económica entre os novos Estados independentes comoestratégia de transferimação económica.
Poucanos mais tarde, em 1963, a quando da constituição da OUA, aquela ideia a ideia passa a
estar icluida nos seus princípios e objectivos. Mas não demrpu muito para que a perspectiva de
integração dos mercados nacionl num unico mercado regional passasse a ser a orientação
dominente. A formulação de directrizes da sua concretização do com o intuito final de criar uma
comunidade económica africana, seguindo as fases tradicionais de integração económica e
partindo de blocos regionais, foi repetidamente estipuludana simeira de Argel de Addis-abeba e
formalizada na cimeira de Livrill ao ser ratificada a declaração de Kinshasa adapatada pelo
Conselho de Ministros

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