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CONCEITOS, EFEITOS E
IMPLICAÇÕES SOCIAIS,
ECONÔMICAS, POLÍTICAS E
CULTURAIS - PARTE II
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cartográficos. Percebe-se que alguns países do hemisfério norte (como os Estados do Oriente Médio,
a Índia, o México e a China) encontram-se nos países do Sul, enquanto os países do hemisfério sul
(como Austrália e Nova Zelândia), por se tratarem de economias mais desenvolvidas, encontram-se
nos países do Norte.
Portanto, podemos visualizar as áreas de influência política dos principais atores econômicos
mundiais. Vale lembrar, porém, que a área de influência dos EUA pode se estender para além da
divisão estabelecida, uma vez que sua política externa, muitas vezes, atua nas mais diversas áreas
do mundo, com destaque para algumas regiões do Oriente Médio.
Ao analisar esse cenário, nota-se que o presidente Alberto Fernández, no poder desde dezem-
bro de 2019, deu posse em julho de 2022, ao terceiro ministro da Economia desde o início de seu
mandato. Sendo assim, fica evidente que o plano econômico se encontra com grandes dificuldades.
Vale mencionar que, uma inflação em 100%, já é uma tragédia em si, e gera outras, porque o
cidadão passa a ganhar menos e gastar mais, tendo uma queda considerável no poder de compra
e na qualidade de vida.
Atenção!
A Argentina caminha para um empobrecimento violento da sociedade, com uma situação muito crítica.
IMPRESSÃO DE DINHEIRO
Vale ressaltar que, o governo argentino gasta muito mais do que arrecada. O déficit fiscal, de
acordo com dados do Instituto Nacional de Estadística y Censos de Argentina (INDEC), cresceu 691%
em junho quando comparado com o mesmo período de 2021. Assim, a crise cambial, que fez o peso
perder metade do seu valor em comparação com o dólar em 2018, resultou em endividamento,
sendo uma herança da gestão Macri.
Desta forma, quando um governo precisa de dinheiro, ele utiliza títulos públicos para arrecadar
capital. Na Argentina isso não funciona mais. O país não tem credibilidade com os investidores e,
sem acesso a crédito, Fernández precisou imprimir dinheiro para financiar os programas sociais
durante a pandemia.
A partir dessa perspectiva, a intenção dos auxílios é até boa, mas toda vez que você inunda
a economia com dinheiro que não tem de onde sair (como através de impostos, por exemplo), há
apenas mais moeda em circulação.
Por fim, isso faz com que as pessoas corram para comprar, provocando escassez. Quando o
produto chegar novamente nas prateleiras, o preço vai subir de novo e, com isso, a inflação sobe
Observação:
A partir do momento em que as pessoas não têm mais acesso à compra, já que a inflação a restringe, a popula-
ção precisa de mais benefícios. E aí tudo começa de novo.