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Aliança do Pacífico (Mercado Integrado

latino Americano)
A Aliança do Pacífico (em espanhol: Alianza del Pacífico) é um bloco comercial
latino-americano criado formalmente em 6 de junho de 2012 no Chile, mais
especificamente no Observatório Paranal em Antofagasta, durante a 4ª Cúpula
da organização. Os membros-fundadores foram Chile, Colômbia, México e
Peru. A Costa Rica incorporou-se ao grupo em 2013.

Os objetivos da organização incluem comércio livre e integração econômica,


com uma orientação clara em direção à Ásia. Para tal, estão negociando uma
política conjunta de redução agressiva da tarifa de exportação entre suas
fronteiras, englobando a totalidade dos produtos, devendo ser eliminada
completamente dentro de poucos anos.
O Acordo de Associação Transpacífico (TPP) estabeleceu o livre-comércio entre
doze países da Ásia (Japão, Brunei, Malásia, Cingapura e Vietnã), Oceania
(Austrália e Nova Zelândia), América do Norte (Estados Unidos, Canadá, e
México) e América do Sul (Peru e Chile). O grupo reúne três grandes potências
mundiais (Estados Unidos, Japão e Canadá) e países que possuem economias
abertas, flexíveis e muito inseridas no comércio mundial, como alguns dos
Tigres Asiáticos (Malásia e Cingapura) e países emergentes da América Latina,
como o Chile e o México.

Em razão da grande magnitude econômica desse acordo, ele tem sido


considerado por muitos governantes e estudiosos como o maior acordo
comercial do mundo no século XXI. O TPP pode alterar profundamente o
desenvolvimento do comércio mundial, já que mais do que um simples acordo
de cooperação comercial, ele objetiva garantir, entre outros itens:
• A integração econômica entre os países-membros por meio da eliminação ou redução
de tarifas e outras barreiras à circulação de bens, serviços e investimentos;

• A criação de regras comuns de propriedade intelectual de produtos e tecnologias que


protejam as inovações tecnológicas dos países-membros sem comprometer o
desenvolvimento científico de outros países;

• A padronização das leis trabalhistas, garantindo, assim, uma elevação dos padrões de
trabalho nos países asiáticos para evitar a migração em massa de empresas atraídas por
mão de obra barata;

• O desenvolvimento de ações ambientais comuns que garantam o desenvolvimento


sustentável das economias envolvidas nesse bloco econômico;

• O aumento dos investimentos internos do bloco que favoreça o desenvolvimento


econômico dos países e aumente a integração econômica entre eles.
EXERCÍCIOS:
1. Considerando os países indicados no mapa apresentado e suas inúmeras relações nacionais e
internacionais contemporâneas, assinale a alternativa correta.

a) Exceção feita à Bulgária e à Romênia, os países indicados no mapa não apresentam a totalidade
dos membros da União Europeia formada por 29 países.
b) Exceção feita ao Paquistão e a Israel, os demais países que possuem bomba atômica estão entre
os 20 indicados no mapa.
c) O Grupo dos 20 (ou G20) é um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos
centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia, que é formada atualmente
por 28 países.
d) No mapa, o país indicado com o número 14 possui a difícil tarefa de manter sua hegemonia
política, militar e econômica na região, ora vista que não tem enfrentado, na atualidade,
significativos impasses políticos, econômicos e sociais, entre outros, com a Ucrânia.
e) Dos países indicados numericamente no mapa, é possível incluir, com exceção da China, os
demais 10 membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
2. Com base no mapa e em conhecimentos acerca de política e economia no âmbito
nacional e internacional contemporâneo, assinale a alternativa correta.
a) Exceção feita apenas ao Paraguai e ao Uruguai, os demais integrantes do Mercado
Comum do Sul (Mercosul) estão indicados numericamente no mapa.
b) Exceção feita apenas ao Chile e à Colômbia, o outro integrante do Bloco Econômico
denominado de Mercado Integrado Latino Americano ou Aliança do Pacífico (MILA) está
representado no mapa.
c) A China, indicada no mapa com o número seis, integra também o G 8 (grupo dos oito
países mais ricos e influentes do mundo), da mesma forma que são também países
industrializados e poderosos.
d) País do mundo árabe/mulçumano, indicado no mapa com o número 18, é considerado a
porta de entrada do Oriente Médio e faz parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN).
e) Além dos países que formam o principal o grupo de países emergentes, o mapa indica
também como emergentes a Argentina, o México, a Turquia e a Itália.
3. A Organização das Nações Unidas (ONU) fez, no final do ano de 2013, um apelo recorde para operações de ajuda
humanitária em dezessete países em 2014. Metade do dinheiro, cerca de 6,5 bilhões de dólares, será destinada a
socorrer 16 milhões de sírios afetados pela guerra civil que já dura quase três anos.
O Globo, 17/12/2013, p. 27 (com adaptações).

Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue
os itens subsequentes.
(1) A guerra civil a que o texto se refere faz retornar o clima elevado de tensão no Oriente Médio, região
pacificada desde a instalação plena do Estado da Palestina.
(2) A ONU, criada após a Segunda Guerra Mundial, tem por finalidade principal a manutenção da paz e da
segurança internacional.
(3) Entre as agências especializadas da ONU que atuam em escala global incluem-se as voltadas para a saúde
(OMS), para a agricultura e alimentação (FAO) e para a educação, ciência e cultura (UNESCO).
(4) Diversas organizações não governamentais dedicam-se ao trabalho humanitário em âmbito mundial, a
exemplo da Cruz Vermelha Internacional.
4. Segundo El-Erian, estrela das finanças, a economia mundial corre o risco de ter menos crescimento, mais desemprego,
mais instabilidade e mais protecionismo. Para ele, “o que estamos vivendo é uma desaceleração simultânea do
crescimento em todas as principais regiões do mundo. A Europa está entrando em recessão, os EUA estão crescendo a
2%, na melhor das hipóteses, e as principais economias emergentes estão crescendo menos. O mundo corre o risco de
entrar em um círculo vicioso, o que dificultará a retomada do crescimento em qualquer economia importante. Se essa
tendência não for revertida, o cenário global vai se complicar”.
Veja, 12/9/2012, p. 66-7 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a amplitude e a dimensão do tema por ele abordado, julgue
os itens seguintes.
(1) Entre os efeitos previsíveis de uma crise econômica de grandes proporções, podem ser destacados a maior
vulnerabilidade financeira dos países mais endividados e o aumento do desemprego, que atinge, sobretudo, os jovens,
como já se observa em algumas economias europeias.
(2) Economias como as do Brasil, da China e da Rússia, que atualmente despontam no cenário mundial com
perspectivas de taxas anuais elevadas de crescimento, conseguem ficar à margem do quadro de crise definido por El-
Erian como “círculo vicioso”.
(3) A União Europeia (UE) é caso típico de um processo de integração que se fez à revelia das populações dos
respectivos Estados, o que ajuda a compreender a atual crise que a envolve. A UE hoje se ressente da falta de instituições
políticas e jurídicas comuns, além das dificuldades intransponíveis de integração cultural.
(4) A ampliação dos mercados é uma das características definidoras do estágio atual da
economia mundial, o que pressupõe a livre circulação de bens e de capitais. Nesse
sentido, medidas protecionistas saíram de cena, em larga medida, por imposição dos
países economicamente mais poderosos.

(5) Os passos iniciais para a constituição do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL)


foram dados a partir da histórica aproximação entre Argentina e Brasil, nos anos 80 do
século passado, no contexto de redemocratização sul-americana. Além dos obstáculos
presentes na trajetória do MERCOSUL, houve momentos de tensão política em 2012, com
a decisão de suspender do bloco, temporariamente, o Paraguai.
5. Da Revolução Industrial Inglesa à ordem global dos dias atuais, a economia mundial dinamizou-se
extraordinariamente, com vigorosa ampliação da capacidade produtiva e dos mercados consumidores, além de
promover a rápida circulação de capitais, bens e pessoas. Relativamente ao cenário econômico do mundo
contemporâneo, julgue os itens a seguir.
(1) Por não aceitar a entrada da Venezuela no MERCOSUL, o Uruguai retirou-se do bloco que havia ajudado a
criar com Argentina, Brasil e Paraguai.
(2) Nos últimos cinco anos, o Brasil alcançou a autossuficiência petrolífera graças aos constantes recordes
obtidos na exploração da camada de petróleo do pré-sal.
(3) Por condenar as práticas da denominada globalização, Estados Unidos da América, México e Canadá
recusam-se a integrar blocos econômicos e a formalizar acordos comerciais com outros países.
(4) O petróleo permanece atualmente na condição de matriz energética essencial do sistema produtivo global,
posição alcançada com o desenvolvimento da industrialização no mundo contemporâneo.
(5) O Canadá assumiu, na atualidade, a liderança da produção mundial de petróleo, superando os países do
Oriente Médio.
(6) No início de 2011, por terem Argentina e Brasil deixado de exigir licenças prévias de importação, o
MERCOSUL passou a ser uma real zona de livre comércio.
6. Começa a configurar-se na América do Sul um novo bloco econômico, o Mercado
Integrado Latino-Americano (MILA), também denominado Aliança do Pacífico, que, segundo
a revista The Economist, pode mostrar a investidores internacionais que o Brasil não é a única
alternativa interessante na região.
Disponível em: <bomlero.blogspot.com.br/2011/04/novo-bloco-regional-pode-tornar-
se.html> (com adaptações).
Em relação ao tema abordado, assinale a alternativa que apresenta os países que formam o
MILA, ainda em construção.

(A) México, Panamá, Chile e Bolívia.


(B) Peru, Colômbia, Costa Rica e México.
(C) Equador, Bolívia, Chile e Honduras.
(D) Bolívia, Chile, Colômbia e Equador.
(E) México, Colômbia, Chile e Peru.

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