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ENFERMAGEM

Qualidade em Saúde e Acreditação

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
ENFERMAGEM
Qualidade em Saúde e Acreditação
Fernanda Barboza

Sumário
Avaliação da Qualidade nos Processos de Trabalho e Acreditação. . .................................... 4
1. Introdução...................................................................................................................................... 4
2. Conceito de Qualidade................................................................................................................ 4
3. Qualidade em Serviços de Saúde............................................................................................. 5
4. Pilares e Atributos da Qualidade em Saúde.. ......................................................................... 6
5. Problemas Relacionados a Qualidade nos Serviços de Saúde.......................................... 9
6. História da Qualidade................................................................................................................. 9
7. Acreditação hospitalar.. .............................................................................................................12
7.1. Acreditação no Brasil. . .............................................................................................................12
7.2. Conceitos de Acreditação.. .....................................................................................................13
7.3. Vantagens da Acreditação.....................................................................................................15
7.4. Níveis de Acreditação.............................................................................................................19
7.5. Relação por Convênio............................................................................................................ 26
7.6. Princípios e Diretrizes Gerais. . ............................................................................................. 26
7.7. Contratação da Instituição Acreditadora. . ......................................................................... 27
7.8. Processo de Acreditação.. ..................................................................................................... 30
7.9. Joint Commission International (JCI)...................................................................................31
8. Acreditação e a Enfermagem.................................................................................................. 32
9. Ferramentas da Qualidade...................................................................................................... 34
9.1. Gerenciamento de Riscos...................................................................................................... 34
9.2. Diagrama Causa-Efeito (conhecido como espinha de peixe)....................................... 35
9.3 Programa 5 S............................................................................................................................ 39
9.4. Ciclo PDCA................................................................................................................................40

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Resumo.............................................................................................................................................44
Questões de Concurso..................................................................................................................48
Gabarito............................................................................................................................................ 55
Referências...................................................................................................................................... 56

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE NOS PROCESSOS DE


TRABALHO E ACREDITAÇÃO
1. Introdução
Olá, aluno(a),
Como estão os estudos? Animados com a preparação para EBSERH?
Hoje nosso assunto será Qualidade em Saúde e Acreditação, nessa aula abordaremos
conceitos, ferramentas, medidas de desempenho e, sobretudo, o processo de acreditação. Na
segunda aula da nossa disciplina qualidade nós vamos falar sobre a segurança do paciente,
tema intrinsecamente ligado à qualidade dos serviços de saúde.
Vamos nessa?

2. Conceito de Qualidade
A qualidade pode ser definida como um fenômeno continuado de aprimoramento, que es-
tabelece progressivamente os padrões e resultados dos estudos de séries históricas.
Utilizaremos o manual da ANVISA sobre uma reflexão teórica sobre o tema da Qualidade
em serviços de saúde para detalhar esse tema.
Segundo a ANVISA, existem três níveis de conceito de qualidade, observe a imagem:

Fonte: ANVISA 2017

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Esse manual referencia alguns autores que trazem conceitos sobre a qualidade:
Segundo Juran, um serviço ou produto será de qualidade quando for

adequado à utilização pretendida”, ou seja, se servir para o que estava previsto. A mesma ideia básica
está presente nas definições de Deming ao afirmar que “depende do sujeito que julgará o produto ou
serviço”, e de Ishikawa, quando diz que é a “satisfação dos requisitos dos consumidores desse produto
ou serviço.

Dentro da discussão do tema qualidade é importante pensar nos componentes desse sis-
tema: provedor do serviço, serviço oferecido e o cliente (receptor do serviço).

Segundo a ANVISA, para haver qualidade, o provedor deve considerar as características


dos usuários, moldar o serviço ou produto, fazendo com que ele se adeque perfeitamente às
suas necessidades e expectativas. A falta de sintonia provocará problemas de qualidade.

3. Qualidade em Serviços de Saúde

A qualidade não depende de um único fator, mas da presença de uma série de componen-
tes, atributos ou dimensões. A Organização Mundial de Saúde utiliza as dimensões da qualida-
de do Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM).
Vamos conhecer essas dimensões?

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4. Pilares e Atributos da Qualidade em Saúde

Donabedian é considerado uma referência nesse assunto, pois ele realizou estudos e tra-
balhos na área da qualidade em serviços de saúde. A partir desses estudos ele desenvolveu a
chamada tríade da qualidade (estrutura, processo e resultado) baseando-se em sete pilares:
1. Eficácia
2. Efetividade
3. Eficiência
4. Adequação
5. Conformidade
6. Legitimidade
7. Equidade

DIRETO DO CONCURSO

Questão 1 (2016/UNIRIO/CESGRANRIO) Quais são os três elementos que compõem a Trí-


ade Donabedian, que reúne as medidas da qualidade nos serviços de saúde?

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a) Custos, tecnologia e efetividade


b) Estrutura, processo e desfechos
c) Investimento, racionalidade, empirismo
d) Adaptações, oportunismo e equidade
e) Improvisações, eficiência e segurança

COMENTÁRIO

Letra b.
Como vimos acima, a tríade Donabedian refere-se à estrutura, processo e resultados ou des-
fecho.
O impacto da Qualidade nos serviços de saúde deve ir além do cuidado ao paciente, incluindo
também a família e a sociedade.
A gestão da qualidade é a adoção de programas desenvolvidos internamente ou segundo pa-
drões externos, capazes de comprovar um padrão de excelência assistencial, a partir da me-
lhoria contínua da estrutura, dos processos e resultados.
Vamos comparar os conceitos dos atributos da qualidade de acordo com Donabedian e outras
instituições de qualidade, conforme a tabela extraída do manual da ANVISA sobre qualidade
nos serviços de saúde. Preste atenção principalmente nos conceitos de eficácia, efetividade e
eficiência, pois são os mais cobrados em provas.

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A qualidade deve ser uma busca contínua de pequenas oportunidades para reduzir a com-
plexidade desnecessária, o  desperdício e o trabalho em vão, que permitirão, com o uso de
métodos de melhoria da qualidade, atingir novos níveis de eficiência, satisfação do paciente,
segurança e efetividade clínica.

5. Problemas Relacionados a Qualidade nos Serviços de Saúde


O manual da ANVISA destaca três categorias que englobam os problemas de qualidade
nos serviços de saúde:

Segundo a ANVISA, a sobreutilização refere-se àquelas circunstâncias nas quais o cuidado de saúde
prestado apresenta maior chance de provocar dano ao paciente do que benefícios. A  subutilização
refere-se à ausência de prestação de cuidado de saúde, quando este poderia produzir benefício para
o paciente. Por fim, a utilização inadequada refere-se àqueles problemas preveníveis associados ao
cuidado de saúde e relaciona-se às questões do domínio da segurança do paciente.

Segundo a ANVISA, apesar dos avanços observados nas últimas décadas no país, tanto na
disponibilidade de serviços de saúde como na organização das redes assistenciais, a subu-
tilização de cuidados efetivos/necessários e a sobreutilização de cuidados sensíveis à ofer-
ta convivem com problemas que denunciam o deficiente desempenho do sistema de saúde.
Acrescenta-se a estas deficiências as iniquidades existentes, expressas pelas desigualdades
sociais no acesso e na adequação do cuidado prestado, com as pessoas socialmente menos
favorecidas tendo menores oportunidades de receberem o cuidado de saúde que necessitam
e dele se beneficiarem.

6. História da Qualidade

A qualidade na saúde começou com o Colégio Americano de Cirurgiões – Programa de


Padronização Hospitalar (PPH) (1924), que garantiu um conjunto de padrões para melhorar a
qualidade da assistência, incluindo:

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• Organização do corpo médico;


• Exercício da profissão;
• Conceito do corpo clínico;
• Preenchimento do prontuário;
• Recursos diagnósticos e terapêuticos, e a existência de um laboratório clínico e depar-
tamento de radiologia.

Após PPH houve uma primeira avaliação de hospitais após, olha o resultado: de 692 hos-
pitais com mais de 100 leitos avaliados, somente 89 cumpriram os padrões. Porém em 1950,
3.290 hospitais aprovados.
Em 1951 foi criada a Comissão Conjunta de Acreditação de Hospitais e em 1952 foi criado
o programa de acreditação Joint Comission on Accreditation of Hospitals.
Na década de 60 a maioria dos hospitais atingiu os padrões mínimos de qualidade, então
a Joint aumentou o grau de exigência.
Na década de 70 foi publicado o Accreditation Manual for Hospital, com padrões ótimos
de qualidade, considerando processos e resultados. Recentemente, direcionou sua atuação
para o monitoramento de indicadores de desempenho, assumindo papel de educação com
monitoramento e instituiu 4 níveis de acreditação: com distinção, sem recomendação, com
recomendação e condicional.
Em 1960, o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Previdenciários já possuía padrões
para acreditar hospitais: Planta física, Equipamentos e Organização.
Em 1989, a Organização Mundial da Saúde iniciou trabalho sobre a questão da qualidade
da assistência hospitalar na América Latina. A acreditação passou a ser vista como elemento
estratégico para desencadear e apoiar iniciativas de qualidade nos serviços de saúde. Preten-
dia-se assim, contribuir para “uma progressiva mudança planejada de hábitos, de maneira a
provocar nos profissionais de todos os níveis e serviços um novo estímulo para avaliar as de-
bilidades e forças da instituição, com o estabelecimento de metas claras e mobilização cons-
tante para o aprimoramento dos objetivos, a fim de se garantir a qualidade da atenção médica”.
No Brasil, a busca da qualidade nos serviços de saúde possui aproximadamente 60 anos.
A Divisão de Organização Hospitalar (DOH), vinculada ao Ministério de Educação e Saúde da

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época, foi criada em 1941 com os objetivos de coordenar, cooperar ou orientar os estudos e a so-
lução dos problemas relacionados à assistência a doentes, deficientes físicos e desamparados.
Nos anos seguintes, foram realizadas avaliações dos serviços hospitalares, publicações
de normas e portarias que regulamentavam os meios necessários para a implantação de um
sistema capaz de avaliar a qualidade da assistência à saúde.
Apesar das várias propostas, o sistema de avaliação acabou restringindo-se ao credencia-
mento de hospitais para venda de serviços ao Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
A década de 1980-89 foi marcada pela crise da Previdência Social. Neste período também
ocorreu uma descentralização do modelo de assistência à saúde, com a implantação do SUDS
(Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde). Surgiu a necessidade de se criar instrumen-
tos gerenciais que possibilitassem a avaliação dos serviços oferecidos.
O manual de acreditação da OPAS foi apresentado durante este seminário e diferentes
propostas a respeito do modelo de acreditação apropriado para o país foram discutidas. Con-
cluiu-se, neste seminário, que o controle da qualidade dos serviços de saúde era relevante e
oportuno, a acreditação seria um mecanismo válido para controlar esta qualidade e que o ma-
nual de acreditação proposto seria um instrumento/documento básico importante para iniciar
o processo.
Em 1994, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Avaliação e Certificação de Qualida-
de em Saúde (PACQS). As atividades de melhoria da qualidade na saúde passaram a ser con-
sideradas estratégicas. Além disso em 94, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Quali-
dade e estabeleceu a Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade em Saúde. O Programa
Brasileiro de Qualidade e Produtividade estabeleceu a qualidade como projeto prioritário para
o Ministério da Saúde para os anos de 97/98.
Em 1997 o Ministério da Saúde anunciou medidas para desenvolver a Acreditação.
Em 1998 foi lançado oficialmente o Programa Brasileiro de Acreditação e foram elabora-
das propostas para o Sistema Nacional de Acreditação.
No período entre 98 e 99, o Ministério da Saúde iniciou o projeto “Acreditação no Brasil”,
para melhorar a compreensão sobre o Sistema Brasileiro de Acreditação. O projeto resultou na
criação da Organização Nacional de Acreditação (ONA).

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A ONA é Organização privada, sem fins lucrativos e de interesse coletivo. Começando uma
implementação nacional de um processo de melhoria da qualidade da saúde. Ela credencia as
Instituições Acreditadoras para avaliar e certificar a qualidade nas instituições de saúde.
Segundo a ANVISA, o Ministério da Saúde, criou em 2011, para melhoria do desempenho
da Atenção Básica é o “Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção
Básica” – PMAQ – AB. Este programa propõe um incentivo financeiro variável aos municípios
com valor associado aos resultados alcançados pelas equipes e pelos municípios. As metas
de melhoria de desempenho são pactuadas e os compromissos acordados envolvem o alcan-
ce de melhores resultados para indicadores de saúde e padrões de qualidade selecionados.
Os indicadores estão relacionados aos grupos prioritários, como: gestantes, pacientes hi-
pertensos e diabéticos.
Já os padrões de qualidade incluem: aspectos da infraestrutura, organização do trabalho,
capacidade para atendimento de casos agudos, satisfação dos usuários, entre outros.
Acreditação é um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde,
voluntário, periódico e reservado.
O processo de acreditação é voluntário, ou seja, é a organização, serviço ou programa da
saúde que manifesta o interesse em ser avaliado.
A avaliação é realizada pelas Instituições Acreditadoras Credenciadas pela ONA, tendo
como referência as normas do Sistema Brasileiro de Acreditação e o Manual Brasileiro de
Acreditação.
Vamos falar em acreditação? Esse é um tema prioritário na nossa prova no quesito qualida-
de!

7. Acreditação hospitalar

7.1. Acreditação no Brasil

O Programa Brasileiro de Acreditação Hospitalar que vem sendo desenvolvido pelo Minis-
tério da Saúde, dentro do Programa de Garantia e Aprimoramento da Qualidade em Saúde, foi
criado pela Portaria GM/MS n. 1.107, de 14 de junho de 1995.

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A Organização Nacional de Acreditação –ONA é a instituição competente e autorizada a


operacionalizar o desenvolvimento do Processo de Acreditação Hospitalar.

 Obs.: Preste atenção nesse tópico!


 A ONA é a instituição vinculada ao Ministério da Saúde para cadastrar as empresas
que irão fazer as visitas de acreditação nos estabelecimentos que assim desejarem.

A portaria do MS reforça a necessidade de adotar medidas que apontem para a melhoria


contínua da qualidade da assistência prestada pelos hospitais brasileiros, independente de
seu porte, complexidade e vinculação institucional.

ATENÇÃO
A melhoria contínua deve ser implantada em todos os hospitais e não apenas nos hospitais de
grande porte.

7.2. Conceitos de Acreditação

Segundo o Ministério da Saúde, a acreditação é um método de consenso, racionalização e


ordenação das instituições hospitalares e, principalmente, de educação permanente dos seus
profissionais e que se expressa pela realização de um procedimento de avaliação dos recursos
institucionais, voluntário, periódico e reservado, que tende a garantir a qualidade da assistên-
cia por meio de padrões previamente estabelecidos.
A acreditação é um processo muito importante que tem como palavras chaves:

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A educação e a melhoria contínua são os focos da acreditação, pois a visita da instituição


credenciada vai nortear a implantação de mudanças necessárias para melhorar a estrutura,
o processo e o resultado das instituições de saúde. Dessa forma, não tem um foco de fiscali-
zação e sim de EDUCAÇÃO!
É periódico porque o título de acreditação tem validade e a instituição deve ser reavaliada
com periodicidade de 2 ou 3 anos a depender do título conquistado. Vamos daqui a pouco
conversar sobre os níveis de acreditação e os títulos respectivos.
Os dados coletados pela instituição que está avaliando o hospital não deve ser divulgado,
por isso é um processo RESERVADO.
A melhoria continua é a base da qualidade, pois a instituição deve está sempre visando
implantar novidades e ações para melhorar a estrutura, os processos e os resultados.

 Obs.: No Brasil é utilizado o manual da ONA para realizar o processo de Acreditação. Porém,
existem outros métodos internacionais de acreditação.

Um sistema de acreditação pretende gerar uma consciência no setor da saúde sobre a me-
lhoria contínua da qualidade assistencial, de tal forma que os gestores se sintam motivados
a participar de um processo que ofereça efetiva contribuição para a elevação da qualidade
assistencial.
No site da EBSERH podemos encontrar alguns conceitos de acreditação e o detalhamento
do tema, vamos verificar?
A acreditação hospitalar é constituída de um sistema de avaliação e certificação de quali-
dade de serviços de saúde através de um processo voluntário, periódico e reservado.
Trata-se de um processo de avaliação de instituições prestadoras de serviços na área de
saúde para verificação do cumprimento de requisitos criados para aperfeiçoar a segurança e
qualidade no cuidado.
Nesse tópico o site da EBSERH está se referindo aos padrões estabelecidos de qualidade
que devem ser estabelecidos como parâmetros para comparação com as avaliações realiza-
das.

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Esse processo busca estimular uma melhoria contínua e sustentada dos processos nas
instituições de saúde, através do emprego de padrões e de metas nacionais e internacionais
de segurança do paciente.
Os princípios da acreditação hospitalar são pautados num caráter eminentemente educa-
tivo, métodos e técnicas que possam promover melhoria contínua dos processos. Desta for-
ma, a qualidade passa a ser integrada à cultura da instituição, com vista à promoção das boas
práticas nos processos do hospital, trazendo como principais benefícios:
• Segurança para os pacientes e profissionais
• Qualidade da assistência
• Promoção do trabalho em equipe
• Melhora do clima organizacional
• Monitoramento dos processos e resultados
• Melhora do desempenho institucional
• Caminho para a melhoria contínua

Olha as nossas palavras chaves aqui de novo! Atenção especial para elas! Memorize!

7.3. Vantagens da Acreditação

Verifique quais são as vantagens de estabelecer o processo de acreditação:


1. Trata-se de um instrumentos de gerenciamento de melhoria da estrutura, processos e
resultados das organizações;
2. Possui critérios e objetivos concretos, adaptados à realidade brasileira;

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3. Uso do processo como ferramenta de motivação, disseminação e consolidação da Po-

lítica de Qualidade;

4. Visa a qualidade da assistência, segurança para os pacientes e profissionais;

5. Reduz os riscos;

6. Aumenta a segurança dos usuários;

7. Agrega valor a imagem da Instituição, pois terá o título de acreditado, adreditado pleno

ou acreditado com excelência;

8. Estabelece estrategicamente um diferencial em relação a concorrência.

Principais problemas encontrados no sistema de saúde tradicional:


• Complexidade do sistema saúde;

• Baixa competitividade, reduzindo a qualidade (poucos hospitais);

• Multiemprego dos profissionais de saúde;

• Baixo grau de prevenção;

• Incorporação acrítica de tecnologias.

• Ausência de Qualidade está associada: rapidez do atendimento, tratamento atencioso

e civilizado, limpeza das instalações, capacidade de solucionar os problemas, conforto

oferecido;
• Baixa da qualidade dos serviços públicos (aumento constante dos custos).

O processo de Acreditação não é obrigatório, no entanto, é o mais utilizado na área hospi-

talar. O processo de acreditação de organizações de saúde originou-se nos Estados Unidos,

a partir de iniciativas da corporação médica em 1910. Desde então, foram realizadas várias

avaliações dos serviços hospitalares, ficando evidente a necessidade de um programa de

padronização hospitalar.

Vamos praticar algumas questões da parte introdutória do assunto para que você verifi-

que a importância desse assunto:

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DIRETO DO CONCURSO

Questão 2 (IBFC/SEPLAG/2013) O Hospital Geral “X”, com 300 leitos, está passando por
um processo de avaliação dos recursos institucionais, periódico e reservado para o reconhe-
cimento da existência de padrões previamente definidos na estrutura, no processo e no resul-
tado. Esse processo foi solicitado pela Direção do Hospital, não sendo de caráter obrigatório.
Esse procedimento é chamado de:
a) Alvará.
b) Acreditação Hospitalar.
c) Controle de Qualidade Hospitalar.
d) Indicador de Qualidade.

COMENTÁRIO

Letra b.
A acreditação é um método de consenso, racionalização e ordenação das instituições hospi-
talares e, principalmente, de educação permanente dos seus profissionais e que se expres-
sa pela realização de um procedimento de avaliação dos recursos institucionais, voluntário,
periódico e reservado, que tende a garantir a qualidade da assistência por meio de padrões
previamente estabelecidos. Não é obrigatório.

Questão 3 (IBFC/HEMOMINAS/2013) Dentre os instrumentos de que o Serviço de Enfer-


magem dispõe para a gestão da qualidade, não é considerado como instrumento interno a:
a) Comissão de Auditoria em Enfermagem.
b) Acreditação Hospitalar.
c) Comissão de Gerenciamento de Riscos.
d) Comissão de Educação Continuada.

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COMENTÁRIO

Letra b.
Como vimos a acreditação é um método de avaliação e certificação realizada por Instituição
credenciada na ONA com vistas à educação permanente de melhoria de processos. Dessa
forma, é um processo feito por pessoas externas à instituição.

Questão 4 (VUNESP/HCFMUSP/2015) procedimento de avaliação dos recursos institucio-


nais, periódicos e reservados, para o reconhecimento da existência de padrões previamente
definidos na estrutura, no processo e no resultado, com vistas a estimular o desenvolvimento
de uma cultura de qualidade, constitui-se, essencialmente, em um programa de transformação
da realidade, e não em uma forma de fiscalização.
Essa afirmação refere-se a:
a) Habilitação.
b) Acreditação.
c) Categorização.
d) Alvará.
e) Autoavaliação.

COMENTÁRIO

Letra b.
A banca utilizou o conceito da ONA de acreditação.
Observe que esse processo não tem fins de fiscalização, mas de melhoria da qualidade. Va-
mos diferenciar os outros termos?
Habilitação, licença sanitária ou alvará: é um processo executado por autoridade sanitária,
o qual tem por objetivo identificar se a organização de saúde responde às exigências previstas
em instrumentos legais. O licenciamento ou alvará de funcionamento é a permissão de uma

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autoridade do governo para que uma organização de saúde inicie legalmente seu atendimento
à comunidade.
No Brasil, os serviços de saúde são licenciados pela autoridade sanitária do estado ou muni-
cípio, atendendo aos requisitos da Resolução RDC N. 154 de 15 de junho de 2004 da ANVISA.
A auto avaliação é realizada por funcionários da própria empresa em um processo de audito-
ria interna, sendo que a acreditação é realizado por uma instituição externa.

7.4. Níveis de Acreditação

O sistema de gestão da qualidade nos serviços de saúde não vem para burocratizar a as-
sistência, mas para torná-la mais segura e eficiente, através da busca pela melhoria contínua.
No processo de acreditação são abordados três setores:
Cinco princípios norteadores desta estratégia:
1 – Direcionamento para indicadores de resultados, com ênfase nos resultados desfavorá-
veis relacionados aos serviços de saúde e à comunidade;
2 – Estabelecimento de programa nacional de acreditação, distinto daquele de regulação e
concessão de alvarás de funcionamento;
3 – Ênfase em ferramentas de qualidade, isto é, estímulo à utilização de gerenciamento da
qualidade na administração em saúde;
4 – Estabelecimento de protocolos clínicos básicos, desenvolvidos segundo as prioridades
identificadas,
5 – Avaliação da satisfação do usuário e o controle social.
A certificação pode ocorrer em três níveis:
1. Acreditado
Para instituições que atendam aos critérios de segurança do paciente em todas as áreas
de atividade, incluindo aspectos estruturais e assistenciais.
Válido por dois anos.
Palavra-chave: estrutura e segurança do paciente.
2. Acreditado Pleno

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Qualidade em Saúde e Acreditação
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Para instituições que, além de atender aos critérios de segurança, apresenta gestão inte-
grada, com processos ocorrendo de maneira fluida e plena comunicação entre as atividades.
Válido por dois anos.
Palavra-chave: organização, processos de trabalho.
3. Acreditado com Excelência
O princípio deste nível é a “excelência em gestão”. Uma Organização ou Programa da
Saúde Acreditado com excelência atende aos níveis 1 e 2, além dos requisitos específicos
de nível 3. A instituição já deve demonstrar uma cultura organizacional de melhoria contínua
com maturidade institucional.
Válido por três anos.
Palavra-chave- melhoria contínua e resultado.

DIRETO DO CONCURSO

Questão 5 (CESPE/2012/TJ-AL) De acordo com o Manual Brasileiro de Acreditação Hospi-


talar, somente uma organização acreditada com nível 3 de qualidade
a) conta com sistema de avaliação e de garantia da qualidade baseado em indicadores im-
plantados e consolidados, que gera informações que permitem a tomada de decisões correti-
vas, a melhoria de processos e comparações com referenciais adequados.
b) dispõe de manual de normas, rotinas e procedimentos documentados, atualizados e dis-
poníveis.
c) desenvolve atividades destinadas a avaliar a qualidade do atendimento, contando com
grupo multiprofissional destinado à promoção e incorporação da qualidade nos processos
institucionais.
d) possui programa de educação e treinamento voltado para a melhoria de processos.
e) dispõe de estatísticas básicas e de evidências de integração com os outros serviços da
organização.

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COMENTÁRIO

Letra a.
Ainda vamos abordar os níveis de acreditação, no entanto, vamos aproveitar essa questão
para diferenciá-los.
Letra B – Errada: Refere-se ao Nível 2
Letra C – Errada: Refere-se ao Nível 1
Letra D – Errada: Refere-se ao Nível 2
Letra E – Errada: Refere-se ao Nível 2

A partir de agora vamos detalhar os três níveis de acreditação. Veja o extrato do Manual
de Acreditação do Ministério da Saúde:
• Garantia da Qualidade – Nível 1

A Organização desenvolve atividades destinadas a avaliar a qualidade do atendimento,


contando com grupo multiprofissional, destinado à promoção e incorporação da qualidade
nos processos institucionais.
• Garantia da Qualidade – Nível 2

Dispõe de manuais de normas, rotinas e procedimentos documentados, atualizados e dis-


poníveis; possui programa de educação e treinamento voltado para a melhoria de processos;
dispõe de estatísticas básicas e de evidências da integração dos outros serviços da Organi-
zação.
• Garantia da Qualidade – Nível 3

A Organização conta com comissão, grupo de trabalho ou secretaria executiva do pro-


grama de qualidade implantada, normatizada e com ações evidentes em todo o sistema as-
sistencial; conta com sistema de avaliação e garantia da qualidade, baseado em indicadores,
implantados e consolidados, que gera informações que permitem a tomada de decisões cor-
retivas, melhoria de processos e comparações com referenciais adequados.

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DIRETO DO CONCURSO

Questão 6 (FCC/2012/TRT 11ª) Um estabelecimento de saúde atende ao cumprimento dos


requisitos básicos da qualidade assistencial quanto à habilitação do corpo funcional, à segu-
rança nas ações assistenciais, à estrutura básica adequada à demanda e ao perfil da institui-
ção. De acordo com o Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar, esse estabelecimento de
saúde foi avaliado como
a) nível 1.
b) nível 3.
c) nível 5.
d) complexidade zero.
e) complexidade básica.

COMENTÁRIO

Letra a.
Nível 1, pois trata-se de requisitos básicos de qualidade.
Essa questão foi mais específica e cobrou as características quanto ao nível de acreditação,
não existe a complexidade 0 e a básica.

Nível Palavras importantes


Estrutura Segurança e gestão de risco
Processo Gerenciamento de rotinas
Processos de trabalho descritos, disponíveis e
atualizados
Uso de ferramentas da qualidade
Resultado Melhoria contínua
Indicadores

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Parceria do Ministério da Saúde e a ONA

O Ministério da Saúde e a Organização Nacional de Acreditação (ONA), reconhecida for-


malmente como entidade competente para o desenvolvimento do processo de acreditação
hospitalar, tiveram suas relações reguladas por convênio, definindo-se suas obrigações e di-
reitos.

DIRETO DO CONCURSO

Questão 7 (IBFC/EBSERH/2017) No Brasil, na década de 1990, instituições de saúde e go-


vernos começaram a se preocupar fortemente com a avaliação dos serviços oferecidos à
população. Foi nesse período que surgiram as primeiras iniciativas regionais de acreditação.
Sobre o processo de Acreditação, leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I – A Organização Nacional de Acreditação (ONA) coordena o Sistema Brasileiro de Acre-
ditação (SBA), que reúne organizações e serviços de saúde, entidades e instituições
acreditadoras em prol da segurança do paciente e da melhoria do atendimento.
II – Considera o processo de acreditação como um sistema de avaliação e certificação da
qualidade de serviços de saúde.
III – Tem um caráter eminentemente fiscalizador, voltado para a melhoria contínua, com
finalidade de controle oficial/governamental.
IV – O processo acreditação é pautado por três princípios fundamentais: voluntário, perió-
dico e reservado.

a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas


b) As afirmativas I, II e III estão corretas
c) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
d) As afirmativas I, II e IV estão corretas
e) Apenas a afirmativa III está correta

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COMENTÁRIO

Letra d.
O item III está falso porque o método de avaliação para Acreditação não tem caráter fiscaliza-
tório. Constitui-se basicamente em um programa de educação continuada das organizações
prestadoras de serviços de saúde, revisto periodicamente para estimular a melhoria contínua.

Questão 8 (IBFC/2015) Os estabelecimentos de saúde podem ser avaliados de diversas


maneiras para cumprir exigências legais, as condições de classificação segundo determina-
do critério ou as condições de qualidade. Considerando a Acreditação Hospitalar como uma
das categorias de avaliação no sistema de saúde no Brasil, analise as afirmativas abaixo, dê
valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta
de cima para baixo.
 (  ) É um procedimento de avaliação dos recursos institucionais, periódico e compulsório
para todas as instituições hospitalares públicas.
 (  ) Trata-se de uma avaliação executada pela autoridade sanitária jurisdicional, no caso do
Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
 (  ) A certificação da instituição pode ocorrer em três níveis: Acreditado, Acreditado Pleno e
Acreditado com Excelência.
 (  ) Tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem fina-
lidade de fiscalização ou controle oficial/governamental.
a) V, V, F, F.
b) F, F, V, V.
c) V, F, V, F.
d) F, V, F, V.

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COMENTÁRIO

Letra b.
Item I.
Errado. Não é compulsório.
Item II. Errado, não é feito pela ANVISA, mas sim por uma empresa credenciada pela ONA.

Questão 9 (IBFC/HEMOMINAS/2013) Considerando o processo de acreditação, assinale a


alternativa correta.
a) A ONA (Organização Nacional de Acreditação) apresenta padrões de qualidade para cada
unidade da organização, agrupados em dois níveis, sendo Nível 1 relacionado à estrutura e o
Nível 2 à resultados.
b) No Brasil, a ONA, ligada ao Ministério da Saúde, e a norte-americana Joint Commission on
Accreditation of Healthcare Organization (JCAHO) se destacam, por oferecerem elementos
capazes de monitorar a qualidade nos serviços de saúde
c) A Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organization (JCAHO) é um processo
de acreditação com parâmetros internacionais, não atendendo as necessidades das organi-
zações da América Latina e, assim, nenhuma instituição de excelência, no Brasil, conseguiu a
certificação internacional.
d) A Acreditação pela ONA possibilita a certificação de apenas uma unidade dentro da mesma
instituição que esteja dentro dos parâmetros mínimos avaliados, servindo de estímulo para
que outras áreas iniciem o processo de melhoria contínua da qualidade

COMENTÁRIO

Letra b.
Essa parceria é firmada por meio de convênio.
a) Errado.
São 3 níveis:

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1. Segurança e estrutura;
2. Organização;
3. Práticas de gestão de qualidade.
c) A Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organization (JCAHO) é um processo
de acreditação com parâmetros internacionais, atendendo as necessidades das organiza-
ções da América Latina.
d) Acreditação pela ONA possibilita a certificação de mais de uma unidade dentro da mesma
instituição que esteja dentro dos parâmetros mínimos avaliados, servindo de estímulo para
que outras áreas iniciem o processo de melhoria contínua da qualidade

7.5. Relação por Convênio


O Ministério da Saúde e a ONA tornaram-se parceiros em todas as fases do processo, des-
de a habilitação de empresas acreditadoras até a certificação dos hospitais. Ao optar por este
formato, o Ministério da Saúde utiliza a competência acumulada por empresas privadas, sem
eximir-se da regulação de todo o processo.
O Manual passou a incorporar a experiência acumulada durante a avaliação de dezenas de
hospitais brasileiros.
Foram promovidos os ajustes necessários nos padrões exigidos, de maneira a compatibili-
zá-los com o princípio orientador de cada nível:
• Segurança e estrutura (nível 1);
• Organização (nível 2);
• Práticas de gestão de qualidade (nível 3).

7.6. Princípios e Diretrizes Gerais

Inscrição no processo de avaliação

A empresa solicita informações para o processo de avaliação, após a Organização Presta-


dora de Serviços de Saúde manifestar interesse para ser avaliada junto à Instituição Acredita-
dora; A Instituição Acreditadora coleta as informações necessárias da Organização Prestadora

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de Serviços de Saúde para formular a proposta; A Instituição Acreditadora encaminha propos-


ta à Organização Prestadora de Serviços de Saúde; A Organização Prestadora de Serviços de
Saúde analisa as propostas recebidas.

7.7. Contratação da Instituição Acreditadora


A Organização Prestadora de Serviços de Saúde seleciona uma Instituição Acreditadora.
A Instituição Acreditadora envia um questionário preliminar (definido pela Instituição) à Or-
ganização Prestadora de Serviços de Saúde e solicita os seguintes documentos: alvará de
funcionamento da Organização Prestadora de Serviços de Saúde, licença sanitária, registro
do responsável técnico no Conselho Regional de Medicina (CRM).

Preparação da Avaliação
• Confirmação da visita;
• Plano de visita;
• Cabe ao avaliador-líder e sua equipe de avaliadores entrar em contato com a direção da
Organização Prestadora de Serviços de Saúde, para a montagem do plano de visita;
• Preparação da organização prestadora de serviços de saúde para a visita dos avaliadores.

Processo de Visita

Firmado o contrato entre a Instituição Acreditadora e a Organização Prestadora de Servi-


ços de Saúde e confirmado por parte da ONA o recolhimento da taxa de inscrição, a equipe de
avaliadores iniciará o processo de visita.

Coleta de Evidências Objetivas

As evidências objetivas devem ser coletadas através de entrevistas, exame de documen-


tos, observação das atividades e condições nas áreas de interesse. A equipe de avaliadores
deve registrar todas as evidências objetivas.
As informações obtidas em entrevistas devem ser comprovadas através de outras fontes
independentes tais como: observação física, entrevista com profissionais operacionais dos
serviços, medições e registros.

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Não Conformidade

As não conformidades encontradas durante o processo de avaliação podem ser classifi-


cadas em não conformidade maior e não conformidade menor.
A não conformidade maior consiste na ausência ou na incapacidade total da Organiza-
ção Prestadora de Serviços de Saúde em atender ao requisito do padrão ou à norma como
um todo, pode ser gerada também por um grande número de não conformidades “menores”,
constatadas durante a avaliação em um único item do padrão ou distribuídas de tal forma
que afetem a coerência e funcionamento do sistema, bem como por uma situação que possa,
baseada em evidências objetivas disponíveis, gerar dúvidas significativas quanto à qualidade
que está sendo fornecida.

Término do Processo de Avaliação

O processo de avaliação é considerado terminado após aprovação de Relatório de Avalia-


ção pela Instituição Acreditadora, emissão do seu Parecer Final sobre o processo de avaliação,
entrega deste à organização avaliada e dos documentos correspondentes à Organização Na-
cional de Acreditação.

Recurso

A organização avaliada poderá interpor recurso junto à Instituição Acreditadora caso não
concorde com o resultado do processo de avaliação, no prazo de 45 dias do recebimento do
Parecer Final da Instituição Acreditadora

Instrumento de Avaliação

O Instrumento de Avaliação desenvolvido para apreciar a qualidade da assistência à saú-


de em todas as Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares. É referencial nacional
para ser utilizado pelas Instituições Acreditadoras, credenciadas pela Organização Nacional
de Acreditação.

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O Instrumento de Avaliação é composto de sete seções, com seus fundamentos. A lógica


é que as seções interagem entre si, permitindo com que a organização de saúde seja avaliada
com uma consistência sistêmica (setores integrados entre si).
As seções apresentam subseções, que tratam do escopo específico de cada serviço, setor
ou unidade.
A lógica é que todas possuem o mesmo grau de importância dentro do processo de ava-
liação. Para cada subseção existem padrões interdependentes que devem ser integralmente
atendidos. Os padrões procuram avaliar estrutura, processo e resultado dentro de um único
serviço, setor ou unidade.
Cada padrão apresenta uma definição e uma lista de itens de orientação alinhados com os
itens considerados pertinentes aos princípios.
Termos do processo de avaliação da organização:

Avaliador:

Profissional qualificado para efetuar as avaliações do Processo de Acreditação; capacita-


do conforme as normas para capacitação, definidas em normas específicas da ONA.

Avaliador-líder:

O avaliador-líder é o responsável, perante a Instituição Acreditadora, por todas as fases do pro-


cesso de avaliação. Deve ter capacidade gerencial, experiência e deve lhe ser conferida autoridade
para tomar decisões relativas à coordenação do processo de avaliação em que estiver envolvido.

Equipe de avaliadores:

A equipe de avaliadores deve ser composta por, no mínimo, três membros, ou seja, um mé-
dico, um enfermeiro e um administrador.
Cada equipe de avaliadores deve ter um avaliador-líder responsável pela coordenação do
processo de avaliação. Caso necessário, a equipe de avaliadores poderá incluir especialistas,
avaliadores em treinamento, observadores, com a ciência prévia do avaliado.

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7.8. Processo de Acreditação


• Nível 1: SEGURANÇA
• Nível 2: ORGANIZAÇÃO
• Nível 3: GESTÃO E QUALIDADE

Nível 1: Segurança

As exigências deste nível contemplam o atendimento aos requisitos básicos da qualidade


na assistência prestada ao cliente, nas especialidades e nos serviços da organização de saúde
a ser avaliada, com recursos humanos compatíveis com a complexidade, qualificação adequa-
da (habilitação) dos profissionais e responsável técnico com habilitação correspondente para
as áreas de atuação institucional.
Princípio: SEGURANÇA
• habilitação do corpo funcional;
• atendimento aos requisitos fundamentais de segurança para o cliente nas ações assis-
tenciais e procedimentos médico-sanitários;
• estrutura básica (recursos) capaz de garantir assistência para a execução coerente de
suas tarefas.

Os serviços dispõem de Responsável Técnico habilitado, atendem aos requisitos formais


e técnicos de segurança para sua atividade e dispõem de estrutura adequada para tal fim, de
acordo com as normas e regulamentos correspondentes.

Nível 2: Organização

As exigências deste nível contemplam evidências de adoção do planejamento na organi-


zação da assistência, referentes à documentação, corpo funcional (força de trabalho), treina-
mento, controle, estatísticas básicas para a tomada de decisão clínica e gerencial, e práticas
de auditoria interna.
Princípio: SEGURANÇA e ORGANIZAÇÃO

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• existência de normas, rotinas e procedimentos documentados, atualizados e disponí-


veis e, aplicados;
• evidências da introdução e utilização de uma lógica de melhoria de processos nas
ações assistenciais e nos procedimentos médicos-sanitários;
• evidências de atuação focalizada no cliente/paciente.

Nível 3: Gestão e Qualidade

As exigências deste nível contêm evidências de políticas institucionais de melhoria contí-


nua em termos de: estrutura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional, ações assis-
tenciais e procedimentos médico-sanitários. Evidências objetivas de utilização da tecnologia
da informação, disseminação global e sistêmica de rotinas padronizadas e avaliadas com foco
na busca da excelência.
Princípio: SEGURANÇA, ORGANIZAÇÃO E PRÁTICAS DE GESTÃO E QUALIDADE
• evidências de vários ciclos de melhoria em todas as áreas, atingindo a organização de
modo global e sistêmico;
• utilização de sistema de informação institucional consistente, baseado em taxas e indi-
cadores, que permitam análises comparativas com referenciais adequados e a obten-
ção de informação estatística e sustentação de resultados;
• utilização de sistemas de aferição da satisfação dos clientes (internos e externos) e
existência de um programa institucional da qualidade e produtividade implantado, com
evidências de impacto sistêmico

7.9. Joint Commission International (JCI)

Além da ONA, existe outras instituições internacionais que realizam o processo de acredi-
tação. É importante conhecer a Joint Commission International (JCI).
A Joint Commission International (JCI) é uma organização não governamental norte-ame-
ricana, a Joint Commission International (JCI) trabalha para melhorar a segurança do paciente
e a qualidade dos cuidados de saúde na comunidade internacional, oferecendo educação, pu-
blicações, serviços de consultoria e acreditação e certificação internacionais. A JCI atua em

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mais de 100 países e busca promover padrões rigorosos de atendimento e fornecer soluções
para que hospitais atinjam o máximo desempenho.
Os padrões definidos pela JCI foram elaborados para:
• Garantir um ambiente seguro que reduz o risco para os profissionais da saúde;
• Oferecer qualidade e segurança do paciente;
• Estimular e fazer melhorias contínuas por meio de um processo confiável;
• Proporcionar aos hospitais acreditados o reconhecimento público das suas conquistas
e compromisso com a excelência;
• Melhorar os resultados e a satisfação do paciente;
• Melhorar a eficiência;
• Reduzir custos através de cuidados padronizados;
• Esta Acreditação Hospitalar tem validade de três anos.

8. Acreditação e a Enfermagem

O serviço de Enfermagem compreende: previsão, organização e administração de recursos


para prestação de cuidados aos pacientes, de modo sistematizado, respeitando os preceitos
éticos e legais da profissão.

Enfermagem – Nível 1
• O serviço possui Responsável Técnico habilitado;
• Os procedimentos e controles dos pacientes internados são registrados no prontuário;
• A distribuição da equipe consta de escala de acordo com a habilitação requerida, ajus-
tada às necessidades do serviço.

Itens de Orientação
• Responsável Técnico habilitado.
• Supervisão contínua e sistematizada por profissional habilitado, nas diferentes áreas.
• A chefia do serviço coordena a seleção e dimensionamento da equipe de Enfermagem.

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• Número de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem adequado às necessida-


des de serviço.
• A escala assegura a cobertura da assistência prestada e a disponibilidade de pessoal
nas 24 horas em atividades descontinuadas.
• Registro em prontuário dos procedimentos relativos à prescrição médica, aos enfermei-
ros e à controles pertinentes.
• Registros de Enfermagem no prontuário do cliente/paciente completos, legíveis e assi-
nados.

Enfermagem – Nível 2
• O serviço dispõe de manuais de normas, rotinas e procedimentos documentados, atua-
lizados e disponíveis;
• Desenvolve as suas ações baseadas em protocolos clínicos; dispõe de um programa de
educação e treinamento continuado e melhoria de processos;
• As ações são auditadas através de registros no prontuário.

Itens de Orientação
• Manuais de normas, rotinas e procedimentos documentados, atualizados e disponíveis.
• Programa de educação e treinamento continuado.
• Grupos de trabalho para a melhoria de processos, integração institucional, análise crítica
dos casos atendidos, melhoria da técnica, controle de problemas, minimização de riscos
e efeitos indesejáveis.
• Procedimentos voltados para a continuidade de cuidados ao cliente/ paciente e segui-
mento de casos.

Enfermagem – Nível 3
• O modelo assistencial baseia-se no enfoque multiprofissional e interdisciplinar; integra
o programa institucional da qualidade e produtividade, com evidências de ciclos de me-
lhoria;

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• Dispõe de sistema de aferição da satisfação dos clientes internos e externos e de ava-


liação do serviço, em comparação com referenciais adequados e de impacto junto à
comunidade.

Itens de Orientação
• Avaliação de procedimentos de Enfermagem e de seus resultados.
• Indicadores epidemiológicos utilizados no planejamento e na definição do modelo as-
sistencial.
• Comparação de resultados com referenciais adequados e análise do impacto gerado
junto à comunidade.
• Sistema de aferição da satisfação dos clientes internos e externos.

Essa avaliação é feita em todos os setores do hospital, além do setor de enfermagem e a


soma dos resultados define o resultado do processo em três opções:
Vamos avaliar outras ferramentas e processos de trabalho que envolvem a qualidade?

9. Ferramentas da Qualidade

9.1. Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento no ambiente hospitalar pode ser definido como um conjunto de processos


utilizados para planejar, construir, equipar e manter a confiabilidade de espaços e tecnologias.

DIRETO DO CONCURSO

Questão 10 (2016/AOCP/EBSERH) No que se refere à segurança do paciente, a  aplicação


sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação e con-
trole de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade
profissional, o meio ambiente e a imagem institucional é denominada
a) gestão de risco.
b) inclusão processual.
c) avaliação de resultados.

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d) desempenho de qualidade.
e) sistematização de recursos.

COMENTÁRIO

Letra a.
Pode ser definido como um conjunto de processos utilizados para planejar, construir, equipar e
manter a confiabilidade e segurança de espaços e tecnologias da instituição.
O conceito de risco possui dois elementos:
1. A probabilidade de um evento perigoso – são condições de uma variável com poten-
cial necessário para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a
pessoas, danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de mate-
rial em processo, ou redução da capacidade de produção;
2. Severidade da consequência do evento perigoso – expressa uma probabilidade de
possíveis danos dentro de um período de tempo ou número de ciclos operacionais.
Pode indicar ainda incerteza quanto à ocorrência de um determinado evento.
Gestão do Risco
• Processo através do qual as organizações lidam com o risco associado à sua atividade;
• Medidas de prevenção ou controle que devem ser adotadas, para eliminar, prevenir ou
minimizar um ou vários pontos críticos ou de risco.
Identificação de Riscos
Para o Gerenciamento do ambiente hospitalar, além das informações do campo da manu-
tenção vamos necessitar das informações relativas aos riscos existentes. Com relação aos
riscos no prédio e infra-estrutura, o mapa de riscos dos diversos espaços tem seu conceito
ampliado.

9.2. Diagrama Causa-Efeito (conhecido como espinha de peixe)


É um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio de discussões de um problema priori-
tário – chamado de diagrama de Ishikawa ou diagrama 6M.

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O diagrama de causa e efeito foi desenvolvido para representar a relação entre o “efeito” e
todas as possíveis “causas” que podem estar contribuindo para este efeito.
Como se faz:

DIRETO DO CONCURSO

Questão 11 (FUNCAB/2013/ANS) É uma ferramenta utilizada na gestão da qualidade:


a) diagramas de causa – efeito.
b) cálculo de retorno de investimento.
c) matriz de incorporação tecnológica.
d) diagrama de Freire.
e) lista de oportunidades.

COMENTÁRIO

Letra a.
Uma das ferramentas da qualidade é diagrama de causa e efeito, conforme está descrito na
letra a.

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Questão 12 (2016/AOCP/EBSERH) Combinando as proposições de Feigenbaum e Ishikawa,


a gestão da qualidade pode ser vista comom
a) uma atribuição do comitê da qualidade, coordenada e orientada por um diretor de qualidade.
b) uma responsabilidade de todos, coordenada e orientada por uma gerência de qualidade.
c) uma atividade de produção, coordenada e orientada pelo responsável da produção.
d) uma exposição de defeitos e falhas a serem reparados pelos funcionários da produção.
e) uma exigência dos clientes, coordenada e orientada pela mídia social.

Questão 13 (FCC/2011/TRT 1ª) Como ferramenta na gestão da qualidade, o  Diagrama da


Causa e Efeito é adequado para
a) analisar processos cujas causas são suficientemente conhecidas.
b) solucionar problemas causados por brainstormings.
c) analisar os problemas complexos que parecem ter muitas causas inter-relacionadas.
d) ordenar as frequências das ocorrências dos problemas, da maior para a menor, permitindo
a priorização dos problemas.
e) documentar os passos necessários para a execução de um processo qualquer.

COMENTÁRIO

Letra c.
A alternativa B está errada porque o brainstorming é uma chuva de ideias, onde traz algo novo
para a empresa.
A espinha de peixe diagnostica aquilo que é mensurável, ou seja, uma realidade de dentro da
empresa.
A Letra D está se referindo à matriz GUT (Gravidade, urgência e Tendência). É um sistema que
visa a qualidade através da priorização para solucionar problemas, ou poderia estar se referin-
do ao Diagrama de Pareto que é uma ferramenta que apresenta um gráfico de barras que per-
mite determinar, por exemplo, as prioridades dos problemas a serem resolvidos, através das
frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas,
pois na maioria das vezes há muitos problemas menores diante de outros mais graves.

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O diagrama de causa e efeito é também conhecido como Espinha de peixe, pois é construído
com a aparência de uma espinha de peixe, essa é uma técnica largamente utilizada, que mos-
tra a relação entre um efeito e as possíveis causas que podem contribuir para que ele ocorra.
É uma ferramenta gráfica utilizada pela Administração para o Gerenciamento e o Controle da
Qualidade (CQ) em processos diversos.
Criado por Kaoru Ishikawa, o diagrama que tem a forma de uma espinha de peixe é um gráfico
cuja finalidade é organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema prio-
ritário de qualidade. Também chamada de diagrama de Ishikawa ou diagrama 4M, 5M e 6M
a espinha de peixe foi desenvolvida para ser usada pelos círculos da qualidade, para estudar
aqueles problemas identificados como prioritários pela análise de Pareto. Em geral, os pro-
blemas estudados por meio da espinha de peixe são enunciados como uma pergunta que tem
a seguinte estrutura: “por que ocorre este problema? ”

Questão 14 (CESPE/2010/IMETRO) A ferramenta da qualidade que permite identificar as


causas de um problema a partir de seus efeitos é
a) o histograma.
b) a carta de controle.
c) o diagrama de Ishikawa.
d) o fluxograma.
e) a estrutura analítica do projeto.

COMENTÁRIO

Letra c.
Diagrama de Ishikawa, ou espinha de peixe ou causa e efeito, todos esses nomes se referem
à mesma ferramenta.
O histograma é um tipo de gráfico de barras que ajuda a avaliar a distribuição de frequências.
O fluxograma é uma ferramenta para avaliação de processos através de setas indicando uma
sequência de passos.
A estrutura analítica de projetos é quando um projeto é subdividido em partes menores para
melhor acompanhamento.

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Vamos avaliar mais uma importante ferramenta?

9.3 Programa 5 S

Esse é um conjunto de técnicas de origem japonesa que auxiliam na Qualidade Total.

DIRETO DO CONCURSO

Questão 15 (2015/EXATUS PR PREF. NOVA FRIBURGO) A base para a organização em um


ambiente de trabalho advém de um programa:
a) Desenvolvido na Alemanha denominado 8 S.
b) Desenvolvido na Inglaterra denominado 6 S.
c) Desenvolvido no Japão denominado 5 S.
d) Desenvolvido nos Estados Unidos denominado 4 S.

COMENTÁRIO

Letra c.
Essa ferramenta foi desenvolvida no Japão, é fundamentada em 5 princípios:
1. Seiri – utilização;
2. Seiton – ordenação;
3. Seiso – limpeza;
4. Seiketsu – saúde;
5. Shitsuke – autodisciplina.

1º S: SEIRI – SENSO DE UTILIZAÇÃO


Conceito: “separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário”.
2ºS: SEITON – SENSO DE ARRUMAÇÃO
Conceito: “identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente”.
3º S: SEISO – SENSO DE LIMPEZA

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Conceito: “manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo


a não sujar”.
4º S: SEIKETSU – SENSO DE SAÚDE E HIGIENE
Conceito: “manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene”.
5º S: SHITSUKE – SENSO DE AUTO-DISCIPLINA
Conceito: “fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os 5s’s
num modo de vida”.

Resultados da aplicação do 5S
• Maior produtividade;
• Redução de despesas;
• Maior aproveitamento de materiais;
• Melhoria da qualidade do serviço;
• Maior satisfação dos funcionários.

9.4. Ciclo PDCA

O ciclo “PDCA: Plan, Do, Check, Act”, instrumento do modelo de melhoria contínua da qua-
lidade.

DIRETO DO CONCURSO

Questão 16 (2016/PREF. FORTALEZA) Uma das ferramentas para adoção dos princípios da
gestão da qualidade é o Ciclo PDCA que envolve:
a) planejar, desenvolver, controlar e avaliar.
b) planejar, executar, controlar e agir.
c) fazer, monitorar, checar e realizar.
d) plano, desenvolvimento, checagem e avaliação.

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COMENTÁRIO
Letra b.
O ciclo é simples, intuitivo e parece a abordagem de diagnóstico diferencial na resolução de
problemas clínicos:
• Plan (planejar): Começa com o reconhecimento de um problema que requer melhoria,
o qual é estudado usando artigos de consenso ou de pesquisa. Segue a análise do pro-
cesso em questão, que inclui a avaliação do pessoal, procedimentos e equipamentos
envolvidos com a seleção de um elemento do processo que possa ser o responsável
pelos resultados. Finalmente ocorre o planejamento de uma intervenção.
• Do (implementar): envolve a coleta de medidas de desempenho antes e após a imple-
mentação da mudança. Essas medidas de desempenho devem incluir uma medida do
desfecho esperado e do suposto elemento do processo.
• Check (checar): o resultado desta nova prática é então estudado para se avaliar se
ocorreu melhora dos resultados.
• Act (agir): se o resultado for positivo, as práticas clínicas são aperfeiçoadas para se
tornarem permanentes. Se não ocorrer a melhora esperada, então novo elemento do
processo potencialmente envolvido no desfecho é selecionado e novo ciclo se inicia.

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Questão 17 (IBFC/HEMOMINAS/2013) O ciclo de controle/gerenciamento PDCA (Plan=pla-


nejar, Do=fazer, Check=Verificar and Act=agir) é:
a) Um procedimento de avaliação dos recursos institucionais, com a finalidade de estimular o
desenvolvimento de uma cultura da qualidade por meio da educação continuada.
b) Um método de gestão com a finalidade de atingir metas. Baseia-se na definição das metas,
determinação dos métodos para alcance das metas, educação/treinamento, execução do tra-
balho, verificação dos efeitos do trabalho executado e atuação no processo mediante resulta-
dos
c) Um método de avaliação de serviço que deve ser aplicado apenas quando todas as áreas
apresentarem padrões mínimos de qualidade.
d) Conhecido também como diagrama de causa e efeito, sendo um método para determinar
as características importantes e identificar um efeito desejado, permitindo visualização dos
objetivos.

COMENTÁRIO

Letra b.
Está descrito nesse item a definição de cada um das quatro etapas que define o método do
Ciclo PDCA.

Questão 18 (2015/CESPE/TCU) Julgue o item a seguir, que tratam de ferramentas utilizadas


pela administração pública.
O ciclo PDCA compõe-se das seguintes etapas: planejamento, execução, controle ou verifica-
ção e ação corretiva.1

Questão 19 (2014 FCC/TRT 13ª) O denominado Ciclo PDCA,


a) é uma forma de intervenção para adaptar as organizações às mudanças no ambiente em
que atuam.
b) também chamado de Ciclo da Melhoria Contínua, corresponde a uma ferramenta da quali-
dade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.
1
Certo.

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c) consiste em um sistema de planejamento estratégico, baseado em indicadores financeiros


e de melhoria da qualidade dos produtos ou serviços.
d) analisa as variáveis críticas do desempenho institucional e propõe estratégias de curto, mé-
dio e longo prazo para aprimoramento.
e) é um processo de construção de consenso dentro da organização e envolvimento de todos
os colaboradores no alcance dos objetivos e metas fixados.

COMENTÁRIO

Letra b.
O próprio termo já deixa claro que é um ciclo que deve girar constantemente em busca da me-
lhoria contínua com as ações corretivas ao final do primeiro ciclo é possível (e desejável) que
seja criado um novo planejamento para a melhoria de determinado procedimento, inciando
assim todo o processo do Ciclo PDCA novamente.

Questão 20 (2014/FCC/TCE-GO) A principal característica da técnica de PDCA é:


a) explorar potencialidades.
b) visualizar, em conjunto, as causas principais e secundárias de um problema.
c) mostrar características médias.
d) ajudar a lembrar pontos principais a serem abordados.
e) planejar e implantar processos, inclusive melhorias e/ou correções.

COMENTÁRIO

Letra e.
Finalizamos mais uma aula rumo à sua preparação na EBSERH, continue firme com o MODO
TURBO ATIVADO! Espero você nas próximas aulas.

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RESUMO
Acreditação é o procedimento de avaliação dos recursos institucionais, voluntário, perió-
dico, reservado e sigiloso, que tende a garantir a qualidade da assistência através de padrões
previamente aceitos.

Vantagens da Acreditação
• Instrumentos de gerenciamento;
• Critérios e objetivos concretos, adaptados à realidade brasileira;
• Uso do processo como ferramenta de motivação, disseminação e consolidação da Po-
lítica de Qualidade;
• Qualidade da assistência;
• Segurança para os pacientes e profissionais.
• Reduz as responsabilidades;
• Reduz os riscos;
• Aumenta a segurança dos usuários;
• Agrega valor a imagem da Instituição;
• Estabelece estrategicamente um diferencial em relação a concorrência.

A certificação pode ocorrer em três níveis:

1. Acreditado
Para instituições que atendem aos critérios de segurança do paciente em todas as áreas
de atividade, incluindo aspectos estruturais e assistenciais.
Válido por dois anos.
2. Acreditado Pleno
Para instituições que, além de atender aos critérios de segurança, apresenta gestão inte-
grada, com processos ocorrendo de maneira fluida e plena comunicação entre as atividades.
Válido por dois anos.
3. Acreditado com Excelência

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O princípio deste nível é a “excelência em gestão”. Uma Organização ou Programa da

Saúde Acreditado com excelência atende aos níveis 1 e 2, além dos requisitos específicos

de nível 3. A instituição já deve demonstrar uma cultura organizacional de melhoria contínua

com maturidade institucional.

Válido por três anos.

Gestão do Risco
• Processo através do qual as organizações lidam com o risco associado à sua atividade;

• Medidas de prevenção ou controle que devem ser adotadas, para eliminar, prevenir ou

minimizar um ou vários pontos críticos ou de risco.

Ferramentas da qualidade
Diagrama Causa-Efeito (conhecido como espinha de peixe)

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Programa 5 S

5 princípios:
− Seiri – utilização;
− Seiton – ordenação;
− Seiso – limpeza;
− Seiketsu – saúde;
− Shitsuke – autodisciplina.

1º S: SEIRI – SENSO DE UTILIZAÇÃO


Conceito: “separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário”.
2º S: SEITON – SENSO DE ARRUMAÇÃO
Conceito: “identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmen-
te”.
3º S: SEISO – SENSO DE LIMPEZA
Conceito: “manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e apren-
dendo a não sujar”.
4º S: SEIKETSU – SENSO DE SAÚDE E HIGIENE
Conceito: “manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene”.
5º S: SHITSUKE – SENSO DE AUTO-DISCIPLINA
Conceito: “fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os
5s’s num modo de vida”.

Resultados da aplicação do 5S
• Maior produtividade;
• Redução de despesas;
• Maior aproveitamento de materiais;
• Melhoria da qualidade do serviço;
• Maior satisfação dos funcionários.

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Desempenho da Qualidade
Ciclo PDCA
• Plan (planejar): Começa com o reconhecimento de um problema que requer melhoria,
o qual é estudado usando artigos de consenso ou de pesquisa. Segue a análise do pro-
cesso em questão, que inclui a avaliação do pessoal, procedimentos e equipamentos
envolvidos com a seleção de um elemento do processo que possa ser o responsável
pelos resultados. Finalmente ocorre o planejamento de uma intervenção.
• Do (implementar): envolve a coleta de medidas de desempenho antes e após a imple-
mentação da mudança. Essas medidas de desempenho devem incluir uma medida do
desfecho esperado e do suposto elemento do processo.
• Check (checar): o resultado desta nova prática é então estudado para se avaliar se ocor-
reu melhora dos resultados.
• Act (agir): se o resultado for positivo, as práticas clínicas são aperfeiçoadas para se
tornarem permanentes. Se não ocorrer a melhora esperada, então novo elemento do
processo potencialmente envolvido no desfecho é selecionado e novo ciclo se inicia.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (2016/UNIRIO/CESGRANRIO) Quais são os três elementos que compõem a Trí-
ade Donabedian, que reúne as medidas da qualidade nos serviços de saúde?
a) Custos, tecnologia e efetividade
b) Estrutura, processo e desfechos
c) Investimento, racionalidade, empirismo
d) Adaptações, oportunismo e equidade
e) Improvisações, eficiência e segurança

Questão 2 (IBFC/SEPLAG/2013) O Hospital Geral “X”, com 300 leitos, está passando por
um processo de avaliação dos recursos institucionais, periódico e reservado para o reconhe-
cimento da existência de padrões previamente definidos na estrutura, no processo e no resul-
tado. Esse processo foi solicitado pela Direção do Hospital, não sendo de caráter obrigatório.
Esse procedimento é chamado de:
a) Alvará.
b) Acreditação Hospitalar.
c) Controle de Qualidade Hospitalar.
d) Indicador de Qualidade.

Questão 3 (IBFC/HEMOMINAS/2013) Dentre os instrumentos de que o Serviço de Enfer-


magem dispõe para a gestão da qualidade, não é considerado como instrumento interno a:
a) Comissão de Auditoria em Enfermagem.
b) Acreditação Hospitalar.
c) Comissão de Gerenciamento de Riscos.
d) Comissão de Educação Continuada.

Questão 4 (VUNESP/HCFMUSP/2015) procedimento de avaliação dos recursos institucio-


nais, periódicos e reservados, para o reconhecimento da existência de padrões previamente
definidos na estrutura, no processo e no resultado, com vistas a estimular o desenvolvimento

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de uma cultura de qualidade, constitui-se, essencialmente, em um programa de transforma-


ção da realidade, e não em uma forma de fiscalização.
Essa afirmação refere-se a:
a) Habilitação.
b) Acreditação.
c) Categorização.
d) Alvará.
e) Autoavaliação.

Questão 5 (CESPE/2012/TJ-AL) De acordo com o Manual Brasileiro de Acreditação Hospi-


talar, somente uma organização acreditada com nível 3 de qualidade
a) conta com sistema de avaliação e de garantia da qualidade baseado em indicadores implan-
tados e consolidados, que gera informações que permitem a tomada de decisões corretivas,
a melhoria de processos e comparações com referenciais adequados.
b) dispõe de manual de normas, rotinas e procedimentos documentados, atualizados e dispo-
níveis.
c) desenvolve atividades destinadas a avaliar a qualidade do atendimento, contando com gru-
po multiprofissional destinado à promoção e incorporação da qualidade nos processos insti-
tucionais.
d) possui programa de educação e treinamento voltado para a melhoria de processos.
e) dispõe de estatísticas básicas e de evidências de integração com os outros serviços da
organização.

Questão 6 (FCC/2012/TRT 11ª) Um estabelecimento de saúde atende ao cumprimento dos


requisitos básicos da qualidade assistencial quanto à habilitação do corpo funcional, à segu-
rança nas ações assistenciais, à estrutura básica adequada à demanda e ao perfil da institui-
ção. De acordo com o Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar, esse estabelecimento de
saúde foi avaliado como
a) nível 1.
b) nível 3.

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c) nível 5.
d) complexidade zero.
e) complexidade básica.

Questão 7 (IBFC/EBSERH/2017) No Brasil, na década de 1990, instituições de saúde e


governos começaram a se preocupar fortemente com a avaliação dos serviços oferecidos à
população. Foi nesse período que surgiram as primeiras iniciativas regionais de acreditação.
Sobre o processo de Acreditação, leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I – A Organização Nacional de Acreditação (ONA) coordena o Sistema Brasileiro de Acre-
ditação (SBA), que reúne organizações e serviços de saúde, entidades e instituições
acreditadoras em prol da segurança do paciente e da melhoria do atendimento.
II – Considera o processo de acreditação como um sistema de avaliação e certificação da
qualidade de serviços de saúde.
III – Tem um caráter eminentemente fiscalizador, voltado para a melhoria contínua, com fi-
nalidade de controle oficial/governamental.
IV – O processo acreditação é pautado por três princípios fundamentais: voluntário, periódi-
co e reservado.

a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas


b) As afirmativas I, II e III estão corretas
c) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
d) As afirmativas I, II e IV estão corretas
e) Apenas a afirmativa III está correta

Questão 8 (IBFC/2015) Os estabelecimentos de saúde podem ser avaliados de diversas


maneiras para cumprir exigências legais, as condições de classificação segundo determinado
critério ou as condições de qualidade. Considerando a Acreditação Hospitalar como uma das
categorias de avaliação no sistema de saúde no Brasil, analise as afirmativas abaixo, dê valo-
res Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de
cima para baixo.

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 (  ) É um procedimento de avaliação dos recursos institucionais, periódico e compulsório


para todas as instituições hospitalares públicas.
 (  ) Trata-se de uma avaliação executada pela autoridade sanitária jurisdicional, no caso do
Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
 (  ) A certificação da instituição pode ocorrer em três níveis: Acreditado, Acreditado Pleno e
Acreditado com Excelência.
 (  ) Tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finali-
dade de fiscalização ou controle oficial/governamental.
a) V, V, F, F.
b) F, F, V, V.
c) V, F, V, F.
d) F, V, F, V.

Questão 9 (IBFC/HEMOMINAS/2013) Considerando o processo de acreditação, assinale a


alternativa correta.
a) A ONA (Organização Nacional de Acreditação) apresenta padrões de qualidade para cada
unidade da organização, agrupados em dois níveis, sendo Nível 1 relacionado à estrutura e o
Nível 2 à resultados.
b) No Brasil, a ONA, ligada ao Ministério da Saúde, e a norte-americana Joint Commission on
Accreditation of Healthcare Organization (JCAHO) se destacam, por oferecerem elementos
capazes de monitorar a qualidade nos serviços de saúde
c) A Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organization (JCAHO) é um processo
de acreditação com parâmetros internacionais, não atendendo as necessidades das organi-
zações da América Latina e, assim, nenhuma instituição de excelência, no Brasil, conseguiu a
certificação internacional.
d) A Acreditação pela ONA possibilita a certificação de apenas uma unidade dentro da mesma
instituição que esteja dentro dos parâmetros mínimos avaliados, servindo de estímulo para
que outras áreas iniciem o processo de melhoria contínua da qualidade

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Questão 10 (2016/AOCP/EBSERH) No que se refere à segurança do paciente, a  aplicação


sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação e con-
trole de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade
profissional, o meio ambiente e a imagem institucional é denominada
a) gestão de risco.
b) inclusão processual.
c) avaliação de resultados.
d) desempenho de qualidade.
e) sistematização de recursos.

Questão 11 (FUNCAB/2013/ANS) É uma ferramenta utilizada na gestão da qualidade:


a) diagramas de causa – efeito.
b) cálculo de retorno de investimento.
c) matriz de incorporação tecnológica.
d) diagrama de Freire.
e) lista de oportunidades.

Questão 12 (2016/AOCP/EBSERH) Combinando as proposições de Feigenbaum e Ishikawa,


a gestão da qualidade pode ser vista como
a) uma atribuição do comitê da qualidade, coordenada e orientada por um diretor de qualidade.
b) uma responsabilidade de todos, coordenada e orientada por uma gerência de qualidade.
c) uma atividade de produção, coordenada e orientada pelo responsável da produção.
d) uma exposição de defeitos e falhas a serem reparados pelos funcionários da produção.
e) uma exigência dos clientes, coordenada e orientada pela mídia social.

Questão 13 (FCC/2011/TRT 1ª) Como ferramenta na gestão da qualidade, o  Diagrama da


Causa e Efeito é adequado para
a) analisar processos cujas causas são suficientemente conhecidas.
b) solucionar problemas causados por brainstormings.
c) analisar os problemas complexos que parecem ter muitas causas inter-relacionadas.

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d) ordenar as frequências das ocorrências dos problemas, da maior para a menor, permitindo
a priorização dos problemas.
e) documentar os passos necessários para a execução de um processo qualquer.

Questão 14 (CESPE/2010/IMETRO) A ferramenta da qualidade que permite identificar as


causas de um problema a partir de seus efeitos é
a) o histograma.
b) a carta de controle.
c) o diagrama de Ishikawa.
d) o fluxograma.
e) a estrutura analítica do projeto.

Questão 15 (2015/EXATUS/PR PREF. NOVA FRIBURGO) A base para a organização em um


ambiente de trabalho advém de um programa:
a) Desenvolvido na Alemanha denominado 8 S.
b) Desenvolvido na Inglaterra denominado 6 S.
c) Desenvolvido no Japão denominado 5 S.
d) Desenvolvido nos Estados Unidos denominado 4 S.

Questão 16 (2016/PREF. FORTALEZA) Uma das ferramentas para adoção dos princípios da
gestão da qualidade é o Ciclo PDCA que envolve:
a) planejar, desenvolver, controlar e avaliar.
b) planejar, executar, controlar e agir.
c) fazer, monitorar, checar e realizar.
d) plano, desenvolvimento, checagem e avaliação.

Questão 17 (IBFC/HEMOMINAS/2013) O ciclo de controle/gerenciamento PDCA (Plan=pla-


nejar, Do=fazer, Check=Verificar and Act=agir) é:
a) Um procedimento de avaliação dos recursos institucionais, com a finalidade de estimular o
desenvolvimento de uma cultura da qualidade por meio da educação continuada.
b) Um método de gestão com a finalidade de atingir metas. Baseia-se na definição das me-
tas, determinação dos métodos para alcance das metas, educação/treinamento, execução

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do trabalho, verificação dos efeitos do trabalho executado e atuação no processo mediante


resultados
c) Um método de avaliação de serviço que deve ser aplicado apenas quando todas as áreas
apresentarem padrões mínimos de qualidade.
d) Conhecido também como diagrama de causa e efeito, sendo um método para determinar
as características importantes e identificar um efeito desejado, permitindo visualização dos
objetivos.

Questão 18 (2015/CESPE/TCU) Julgue o item a seguir, que tratam de ferramentas utilizadas


pela administração pública.
O ciclo PDCA compõe-se das seguintes etapas: planejamento, execução, controle ou verifica-
ção e ação corretiva.

Questão 19 (2014/FCC/TRT 13ª) O denominado Ciclo PDCA,


a) é uma forma de intervenção para adaptar as organizações às mudanças no ambiente em
que atuam.
b) também chamado de Ciclo da Melhoria Contínua, corresponde a uma ferramenta da quali-
dade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.
c) consiste em um sistema de planejamento estratégico, baseado em indicadores financeiros
e de melhoria da qualidade dos produtos ou serviços.
d) analisa as variáveis críticas do desempenho institucional e propõe estratégias de curto,
médio e longo prazo para aprimoramento.
e) é um processo de construção de consenso dentro da organização e envolvimento de todos
os colaboradores no alcance dos objetivos e metas fixados.

Questão 20 (2014/FCC/TCE-GO) A principal característica da técnica de PDCA é:


a) explorar potencialidades.
b) visualizar, em conjunto, as causas principais e secundárias de um problema.
c) mostrar características médias.
d) ajudar a lembrar pontos principais a serem abordados.
e) planejar e implantar processos, inclusive melhorias e/ou correções.

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GABARITO
1. b
2. b
3. b
4. b
5. a
6. a
7. d
8. b
9. b
10. a
11. a
12. c
13. c
14. c
15. c
16. b
17. b
18. c
19. b
20. e

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Assistência Segura: uma reflexão teórica
aplicada à prática. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2017. Disponível
em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+1+-+Assistencia+Segu-
ra+-+Uma+Reflexao+Teorica+Aplicada+a+Pratica/97881798-cea0-4974-9d9b-077528ea1573

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Manual brasileiro de acredi-


tação hospitalar. 3. ed. rev. e atual. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acreditacao_hospitalar.pdf

BRASIL. Portaria GM/MS n. 1.107, de 14 de junho de 1995.

EBSERH. UFMG. Acreditação hospitalar. Disponível em: http://www2.ebserh.gov.br/web/hc-u-


fmg/acreditacao-hospitalar

Fernanda Barboza
Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia e pós-graduada em Saúde Pública e
Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de Analista
Judiciário – Especialidade Enfermagem. É professora e coach em concursos. Trabalhou 8 anos como
enfermeira do Hospital Sarah. Foi nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no Ministério da Justiça;
2º lugar no Hemocentro – DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura de Salvador; 2º lugar no Superior
Tribunal Militar (nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada duas vezes como enfermeira do estado da
Bahia e na SES-DF. Na área administrativa, foi nomeada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar),
dentre outras aprovações.

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