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HOSPITALARES
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Sumário
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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Chiavenato (2008, p. 18), afirma que a partir da década de 70, é que então surgiu o
conceito de Administração de Recursos Humanos, embora ainda havendo problemas
por não conseguirem mudar completamente a ideia da importância das pessoas
dentro da organização e ainda continuar vendo os trabalhadores como apenas
recursos produtivos. Com efeito, é sempre necessário resgatar a inserção histórica
para entender seu papel "operacional" nas ações organizacionais e o que isso
representa em termos de impacto.
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CONTEXTO HISTÓRICO
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implantação da indústria automobilística; sistêmica (décadas de 1960 a 1970), com o
surgimento da área de recursos humanos na estrutura organizacional; a década de
80, marcada pelo contexto de novas relações de trabalho, e a década de 90,
caracterizada pelo acentuado avanço tecnológico e o aumento da competitividade,
trazendo um grande desafio à função de recursos humanos no que se refere a
repensar sua posição e adotar novas práticas.
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A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS EM ORGANIZAÇÕES
HOSPITALARES
Os gestores de pessoas têm papel fundamental neste processo, pois são eles os
responsáveis pela missão de disseminar a cultura e a prática estratégica da gestão
de pessoas, deixando para trás as rotinas operacionais das quais a área está
atualmente habituada, impulsionando-a para o patamar desejado: a gestão
estratégica de pessoas.
Assim, algumas atitudes passam a ser imprescindíveis para estes profissionais, tais
como estar aberto para novas tecnologias administrativas; agir como agente de
mudanças; reconhecer as pessoas como parceiras das organizações; e basear-se
em comportamentos éticos e socialmente responsáveis. Além disso, precisam atuar
em caráter multidisciplinar, com flexibilidade e sensibilidade às mudanças que estão
ocorrendo no mercado de trabalho, principalmente as relacionadas ao
comportamento humano. Por isto, torna-se importante o estreitamento do diálogo com
outros profissionais, buscando interações que possibilitem o aprendizado
interdisciplinar, dando consequentemente um importante salto qualitativo em suas
práticas profissionais.
Todavia, mais do que serem bons gestores de pessoas, está o desafio de capacitar
as demais lideranças dos estabelecimentos de saúde para também atuarem como
gestores de pessoas, para que sejam capazes de lidar com o manejo eficiente e eficaz
de seus subordinados, amenizando os entraves cotidianos e colaborando, desta
maneira, para a formação de equipes de elevado desempenho, com o objetivo de
gerar resultados favoráveis à organização.
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Entretanto, não tem valia alguma uma gestão de pessoas extremamente articulada e
com diferenciado potencial de inovação, se o principal gestor do estabelecimento de
saúde, aquele que está no topo da hierarquia, também não possuir perfil e
competência para o comando em primeira linha dessas organizações. O gestor
principal tem obrigação de ser suficientemente capacitado e ter nível de formação e
experiência adequada ao cargo que ocupa e responsabilidades que possui. Vale
ressaltar que a formação não precisa ser obrigatoriamente em medicina. É preciso
quebrar este paradigma de que estabelecimentos de saúde têm que ser comandados
por médicos, pois existem inúmeros outros profissionais da área administrativa, entre
outras, que estão extremamente preparados para tal.
Abaixo segue ilustrado alguns profissionais que fazem parte das organizações
hospitalares
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(Fonte: https://www.ipessp.edu.br/site/artigos/importancia-administrador-na-gestao-hospitalar/)
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RECURSOS HUMANOS NOS SERVIÇOS HOSPITALARES
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Considerando os processos de recursos humanos e seu reforço ao componente
histórico, uma visão considerada tradicional baseia-se na subdivisão de atividades
afins correlacionadas a um mesmo objetivo. Ou seja, classicamente são consideradas
cinco subáreas de caráter técnico: suprimento/provisão (recrutamento e seleção),
aplicação (análise e descrições de cargos, plano de carreiras e avaliação de
desempenho), manutenção (remuneração e benefícios, medicina e segurança do
trabalho), desenvolvimento (treinamento e desenvolvimento) e controle (auditoria,
banco de dados e sistema de informações) (Albuquerque, 1987).
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Mundial até a década de 1970) e uma abordagem metodológica que não permite
generalizações confiáveis.
Este quadro evidencia um debate ainda secundário e com pouco destaque e voz
diante das decisões de natureza estratégica das organizações. No caráter
contemporâneo do debate, Kamoche (2001) observa que a discussão sobre recursos
humanos teve algumas marcas significativas durante as décadas de 1980 e 1990,
notadamente no que concerne aos temas em voga naquele período. Boxall, Purcell e
Wright (2007), por sua vez, identificam três principais campos na gestão de recursos
humanos: a microgestão, que abrange as subfunções de recursos humanos
(recrutamento, seleção, formação etc.) e o debate sobre as relações de trabalho em
sentido mais amplo. A gestão estratégica de recursos humanos abrange as
estratégias globais adotadas por unidade de negócio e empresas e procura mensurar
o impacto sobre o desempenho. E, por fim, a gestão internacional de recursos
humanos, que examina como as empresas operam além de suas fronteiras nacionais.
Lengnick-Hall e colaboradores (2009) identificaram sete grandes temas na
perspectiva temporal que alimentaram a trajetória do debate sobre estratégia de
recursos humanos: contingência e ajuste; foco na gestão de pessoas para criação de
contribuições estratégicas; elaboração de componentes do sistema de recursos
humanos e da estrutura; ampliação do escopo do debate; a realização de
implementação e execução; medição de resultados; e, por fim, avaliação das
questões metodológicas. Cada um desses temas desempenhou um papel
significativo na evolução do campo e proporcionou diferentes approaches ao debate.
Deadrick e Gibson (2007) sugerem que há inúmeras lacunas que dissociam as duas
dimensões, variando, em função da área, quanto à magnitude e profundidade.
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Isso demonstra a relevância do debate e sua relevância no espaço da saúde, que
exige inicialmente a compreensão de sua lógica histórica em termos de constituição
do SUS no Brasil.
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A GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS E A SAÚDE
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limitadas na maioria dos casos; c) a força de trabalho com bom desempenho auxilia
o recrutamento de novos trabalhadores, bem como a conservação dos existentes; e
d) os governos devem assegurar a justiça e a eficiência da utilização dos recursos
financeiros disponíveis (OMS, 2007).
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O IMPACTO DA GESTÃO DE PESSOAS NOS RESULTADOS DAS
INSTITUIÇÕES HOSPITALARES
A gestão de pessoas tem impacto direto nos resultados das instituições hospitalares,
uma vez que, assim como em organizações de outros setores, o sucesso só é
alcançado por meio do trabalho em equipe. Com funcionários qualificados e
engajados, do assistencial ao backoffice, o hospital alcança a excelência no
atendimento ao paciente e conquista o equilíbrio financeiro necessário para manter e
desenvolver a operação.
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saibam lidar com esse tipo de nuance e compreender as necessidades de cada
indivíduo, mesmo que ele esteja irritado ou impaciente.
Apesar dos profissionais da farmácia não lidarem diretamente com o paciente, é uma
área onde as pessoas do setor são essenciais para garantir resultados positivos nas
instituições hospitalares. Afinal, a medicação e demais insumos são parte crucial do
tratamento. “Os profissionais da farmácia precisam ter conhecimento do impacto
causado por possíveis erros de medicação, de dosagem ou simplesmente de falha
no horário de aplicação. Para tanto, necessitam de capacitação contínua e
engajamento com o setor assistencial, algo que deve ser incentivado pelo gestor,
juntamente com a equipe de recursos humanos”, diz a especialista.
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OS DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS NO AMBIENTE
HOSPITALAR
O líder deve saber integrar o aprendizado, fazer com que as pessoas possam
enfrentar os problemas que surgirem, de forma produtiva, desenvolvendo novos
conhecimentos. O líder tem a obrigação de despertar nos colaboradores a vontade
de querer aprender e sempre se aperfeiçoar a fim de atingir e ultrapassar metas e
alcançar novos patamares de desenvolvimento. A gestão de pessoas se divide em
provisão de recursos humanos; aplicação de recursos humanos; recompensar
pessoas; manutenção de recursos humanos; desenvolvimento de recursos humanos;
monitoração de recursos humanos.
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A DIMENSÃO HUMANA NA ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR
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conceito com a função social do hospital, que exige uma gestão empresarial ética e
competente”.
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burocrática, com a dos profissionais médicos, que detém o conhecimento técnico e
os poderes de cura que lhes são atribuídos.
Dessa forma, não há limites para racionalizar a produção. Além disso, a questão da
dificuldade de padronização em determinados processos, uma vez que o produto final
está relacionado ao bem-estar do paciente, ou seja, à vida humana, que contempla
imprevisibilidades. No que se refere à cultura, ressalta-se a pouca tradição na adoção
de sistemas de gestão da qualidade, o que se deve em parte à falta de formação
administrativa de parcela dos dirigentes do setor, que desconhecem o potencial das
ferramentas de gestão da qualidade, e em parte à ausência, até recentemente, de
instrumentos específicos para a saúde (PEDROSA, 2004).
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REFERÊNCIAS
https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-da-gestao-de-pessoas-em-
organizacoes-de-saude
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122013000100009
https://www.gessaude.com.br/blog/o-impacto-da-gestao-de-pessoas-nos-resultados-
das-instituicoes-hospitalares/
http://www.bibliotecaatualiza.com.br/arquivotcc/MES/MES18/JESUS-cristiane-silva-
de.pdf
http://www.anpad.org.br/admin/pdf/ENGPR244.pdf
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