Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HOSPITALAR
1
NOSSA HISTÓRIA
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente
demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar
na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de
comunicação.
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o
aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de
uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência
no atendimento e valor do serviço oferecido.
2
Sumário
NOSSA HISTÓRIA ........................................................................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................ 4
Entendendo a infecção hospitalar (IH) ......................................................................................................................................... 7
Contextualização da IH no brasil .............................................................................................................................................. 7
Infecção hospitalar como alvo das políticas ........................................................................................................................... 10
IH Como indicador de qualidade da assistência ..................................................................................................................... 13
Analisando a auditoria ................................................................................................................................................................ 17
Origem da auditoria ................................................................................................................................................................ 17
Auditoria interna e externa .................................................................................................................................................... 18
Auditoria em saúde ................................................................................................................................................................ 19
Evolução da auditoria em saúde ............................................................................................................................................. 20
Auditoria em saúde e a qualidade da assistência ................................................................................................................... 22
Qualidade em saúde ............................................................................................................................................................... 23
Auditoria no Controle da Infecção Hospitalar ............................................................................................................................ 24
Desafios para o cuidar em saúde e as estratégias para a prevenção da IH ............................................................................ 24
Educação dos profissionais/dimensionamento de recursos humanos................................................................................... 24
Cultura microbiológica de Vigilância ...................................................................................................................................... 25
Implantação de isolamento por contato para pacientes infectados com microrganismos resistentes e uso de EPI ............. 26
Higienização das mãos ............................................................................................................................................................ 27
Desinfecção das superfícies .................................................................................................................................................... 28
Restrição do uso de agentes antimicrobianos ........................................................................................................................ 29
Manutenção de um banco de dados com a identificação dos pacientes infectados ............................................................. 29
Educação do paciente ............................................................................................................................................................. 30
Desafios da Auditoria na Prevenção e Controle Da IH............................................................................................................ 31
Considerações Finais .................................................................................................................................................................. 35
Referências ................................................................................................................................................................................. 37
3
INTRODUÇÃO
4
invasivos podem representar um acesso de microrganismos e a utilização de
antimicrobianos aumenta a possibilidade de seleção de germes resistentes
(MERCADANTE, 2000).
5
tomada de decisão, que poderá ser alterada, direcionada ou redirecionada a
execução de ações e tarefas de um programa ou do serviço em geral, podendo
ocasionar a priorização de recursos, redução de custos e melhoria sucessiva das
atividades dos serviços e produtos.
Portanto, considera-se que este estudo colabora com a área da CCIH, visto
que, consegue gerar questionamentos e discussões críticos com relação ao
desempenho da auditoria de enfermagem para o controle da IH. Não se pretende
esgotar o assunto, porém, levantar dados relevantes e atuais do ponto de vista
técnico.
6
Entendendo a infecção hospitalar (IH)
Contextualização da IH no brasil
7
extrínseco. Formam os riscos intrínsecos: extremos de idade (prematuros e maiores
de 65 anos); estado clínico do paciente; doenças agudas ou crônicas
descompensadas; deficiência nas imunidades celular e humoral; utilização de
drogas capazes de intervir nos mecanismos de defesa; obesidade e desnutrição.
hospitais de grande porte tenham uma maior taxa de IH. Por esse motivo, tais
hospitais devem ser alvo de atenção por intermédio do Estado, que deve decretar
políticas e analisar suas práticas, e pelas equipes de cuidado, que devem detectar e
8
tratar precocemente as IH, conhecer e praticar as normas de prevenção e controle.
Nos EUA, o CDC efetuou uma pesquisa sobre o controle da IH, sendo
concluída em 1984, e encontrou como resultado que 10% dos pacientes que
adquiriram IH evoluíram para óbito, acarretando em mais ou menos 20.000
óbitos/ano (HUGHES,1988).
9
Infecção hospitalar como alvo das políticas
10
Através da Lei 8.080/90, foi implantado o SUS, que modificou a lógica de
organização dos Serviços de Saúde do Brasil, fazendo com que os serviços públicos
e privados fizessem parte de uma mesma rede, objetivando atender às
necessidades de promoção, proteção e recuperação da saúde da população.
(BRASIL, 1990).
Couto et. al. (2003) destacam que essa Portaria trouxe grandes progressos
para o controle da IH, distinguidos pela profissionalização dos seus componentes e
melhora clara dos processos de atuação da vigilância epidemiológica.
Dentre suas principais mudanças, está a indicação do SCIH, por ser a melhor
maneira de se executar inteiramente as decisões do PCIH; o aumento das
atribuições do controle de infecção e um melhor significado do papel do Estado,
fazendo exercer e coordenando essas ações. (FERNANDES et. al., 2000).
11
Mesmo que a Lei nº 9.431 tenha instituído a todo hospital brasileiro, público
ou privado, o dever de implantar e cumprir um PCIH, sua execução ainda não é uma
realidade nacional.
Sob a ótica de Pedrosa et. al. (2003) apesar da ampla legislação e do poder
fiscalizador do Estado, inúmeros hospitais mantêm o PCIH somente como protocolo
legal, suas CCIH não possuem profissionais especializados, funcionam sem
dedicação exclusiva destes, deixando de atuar como gerenciador da qualidade.
Portanto, embora seja obrigatório por lei que todas as instituições hospitalares
tenham uma CCIH e ser também uma condição para aquisição do alvará de
funcionamento, não é possível saber quantas estão realmente em funcionamento.
12
IH Como indicador de qualidade da assistência
13
o credenciamento de vários de seus hospitais. O conceito de qualidade é estendido
ao produto (satisfação dos clientes), ao processo (custo X benefício) e, à
organização (eficiência e competitividade). Geralmente os hospitais são
organizações resistentes a mudanças. Consequentemente, o processo de
acreditação deve ser realizado por adesão, ou seja, a instituição deve querer
voluntariamente participar do processo de mudança.
14
A CCIH deve procurar desenvolver trabalhos científicos com os residentes
como possibilidade de envolvê-los nas ações de controle (MANUAL DE CONTROLE
E INFECÇÃO HOSPITALAR, 2000, não paginado).
É necessário salientar, que por não ser matéria estruturada na maior parte
dos currículos de graduação na área de saúde, os treinamentos sobre prevenção
das IH realizadas CCIH poderão ser das poucas fontes disponíveis de informações
para a maioria dos funcionários, residentes e alunos que frequentam os hospitais.
Segundo a OMS (2001), outros setores que têm grande função para uma boa
performance da CCIH são as áreas de farmácia, laboratório de microbiologia e
central de esterilização. Além de suas funções diárias, tais setores devem interagir
sempre com a CCIH visando a implantação de ações conjuntas que propiciem
benefícios a todos os pacientes.
15
são equivalentes às de controle de infecção, diferenciando algumas vezes na
abordagem e nas ações sistêmicas. Divergem também pelo modo de adesão, sendo
voluntária na acreditação e obrigatória na implantação do controle de infecção.
16
Analisando a auditoria
Origem da auditoria
A auditoria iniciou num período tão distante quanto a contabilidade. Toda vez
que o progresso da civilização tinha implicado que a propriedade de um indivíduo
fosse confiada, em maior ou menor extensão, a outra, a desejabilidade da
necessidade de verificação da fidelidade do último, tornou-se evidente.
17
percebe-se o motivo pelo qual o cargo de auditor foi criado na Inglaterra que,
dominadora dos mares e do comércio em épocas remotas, em 1314, ciente da
potência econômica desse país desde a época das colonizações, que se tornaria,
futuramente, o berço do capitalismo com a Revolução Industrial.
18
ambiental, etc.
Auditoria em saúde
19
Evolução da auditoria em saúde
20
excelência em aspectos técnicos, administrativos, éticos e legais (MEDEIROS;
ANDRADE, 2007; MOTTA et. al., 2005).
Sob este enfoque, a auditoria em serviços de saúde deve ter como suas
metas: conservar o equilíbrio do sistema, proporcionando o direito à saúde para
todos; assegurar a qualidade dos serviços de saúde apresentados e prestados; fazer
cumprir as normas legais fixadas pela legislação nacional, conforme os princípios
éticos e a defesa do consumidor; operar desenvolvendo seu papel nas etapas de
pré-auditoria, auditoria operativa, analítica e mista; revisar, analisar e apresentar
apoios com o intuito de aperfeiçoar os procedimentos administrativos, controles
internos, normas, regulamentos e relações contratuais; requerer o andamento justo,
apropriado e harmonioso dos serviços de saúde; avaliar o desempenho dos
profissionais de saúde no que se refere aos aspectos éticos, técnicos e
administrativos, com qualidade, eficiência e eficácia das ações de proteção e
atenção à saúde; solicitar o processo educativo, visando a melhoria da qualidade do
atendimento, a um custo ajustado aos recursos financeiros disponíveis e pelo real
valor do serviço prestado; compartilhar de credenciamento/contratação de serviços e
profissionais; acatar o estabelecido em contrato entre as partes envolvidas (usuário,
plano de saúde e prestadores de serviço).
21
Auditoria em saúde e a qualidade da assistência
22
Qualidade em saúde
23
a executa, nomeando a ciência e as ferramentas apropriadas para medir o objeto.
Assim, Paskovaty et. al. (2005) e Fishman (2006) ressaltam que estas
recomendações são baseadas nas destacadas pela Sociedade Americana para
Doenças Infecciosas (IDSA) voltadas para o aperfeiçoamento nas práticas de
controle de infecção apresentadas para prevenir a transmissão desses
microrganismos, a seguir discutidas:
24
emergência e disseminação de bactérias resistentes.
25
Implantação de isolamento por contato para pacientes infectados com
microrganismos resistentes e uso de EPI
26
resistentes. Ademais, confirmou-se que, quando capotes e luvas são utilizados
apropriadamente, contribuem expressivamente para a redução da transmissão
cruzada de microrganismos resistentes por intermédio das roupas utilizadas pelos
profissionais assistenciais (MARTINS et. al., 2001; OLIVEIRA, 2003).
27
Desinfecção das superfícies
28
Restrição do uso de agentes antimicrobianos
29
Educação do paciente
30
Desafios da Auditoria na Prevenção e Controle Da IH
manter o funcionamento do serviço de terapia intensiva considerando a
demanda, quantidade de pessoal e serviços de apoio, como laboratório,
radiologia, farmácia, nutrição, em consonância com o padrão de qualidade da
assistência;
conhecer os mecanismos da IH em pacientes em hospitais, seus fatores de
risco, medidas de prevenção e controle, destacando-se que as ações a serem
implementadas são múltiplas e simultâneas;
identificar o perfil epidemiológico das infecções hospitalares em hospitais;
manter um programa de educação continuada permanente;
apoio psicológico considerando o permanente confronto com situações de
urgência, gravidade da doença e com a morte.
31
relacionada às novas condutas de diagnóstico ou terapêutica ou aos equipamentos
de última geração fazem com que seja ultrapassada a capacidade espontânea de
sobrevivência dos pacientes.
suporte ventilatório desde oxigenação por cateter nasal até a ventilação
mecânica; exigem preparo adequado dos ventiladores e suas conexões,
nebulizadores, equipamentos para aspiração;
dispositivos intravasculares: cateteres venosos periférico, central não
tunelizados, central
tunelizados, cateteres arteriais periférico e central;
cateterismo vesical.
32
água e dietas. A higiene e limpeza são importantes para a definição do controle de
infecções hospitalares. A qualidade dos cuidados prestados pela equipe de saúde
deve ser avaliada em consonância com os padrões de qualidade estabelecidos para
o serviço.
ventilação mecânica;
diagnóstico de trauma;
Por esta razão a adoção de medidas preventivas são imperativas, uma vez
que as condições inerentes a este tipo de paciente e tratamento são revestidas de
fatores altamente desfavoráveis e inevitáveis. É importante se conhecer o
comportamento da infecção em hospitais como forma de se fundamentar o
planejamento das rotinas no serviço, com vistas à sua prevenção.
33
infecção prévia (DIAS, 1997).
34
Considerações Finais
35
Ainda não existem pesquisas com poder de demonstrar mudanças e/ou
alterações nos indicadores de controle de IH através da realização de capacitação e
treinamento contínuo, já que os índices conhecidos parecem ainda não serem os
reais ou não retratarem a realidade dos hospitais.
Após esse trabalho, foi possível enfatizar que para o controle a IH, algumas
medidas são de suma importância para assegurar um atendimento de qualidade ao
paciente e garantir segurança a equipe de profissionais. As técnicas mais
aconselhadas na literatura foram: lavagem das mãos, assepsia correta, a utilização
de anti-sépticos, cuidado com o manuseio do material esterilizado, sendo que, tudo
isso, através da colaboração dos auditores que desempenham esta função nos
hospitais.
27
Página
36
Referências
BRASIL. Portaria 196. Diário Oficial da União, Brasília, DF, jun 1983.
37
______. Ministério da Saúde. Lei Orgânica 8080. Dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília,
set 1990.
______. Congresso Nacional. Lei 9431. Diário oficial da União. Brasília, DF, jan
1997.
______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2.616, de 12 de maio de 1998. Diário
Oficial da União, Brasília, mai 1998.
38
CONTANDRIOPOULOS, A. P.; CHAMPAGNE, F.; DENIS, J. L.; PINEAULT, R. A
avaliação na área da saúde: Conceitos e métodos. In: HARTZ, Z. M. A. A avaliação
em Saúde: Dos Modelos Conceituais à Prática da Implantação de Programas. Rio de
Janeiro: Fiocruz, p. 29-47, 1997.
DONABEDIAN. The quality of care: how can it be assessed? Journal of the American
Medical Association, v. 260, p. 1.743-1.748, 1988.
39
GARNER, J. S.; DAVIS, W. R.; EMORI, T. G.; HORAIS, T. C.; HUGHES, J. M. CDC
definitions for nosocomial infections. Am. J. Infect.Control., v. 16, n. 3, p. 128-40,
1988.
HALEY, R. W., et. al. Estimating the extra charges and prolongation of hospitalization
due to nosocomial infections: a comparison of methods. J. Infect. Dis., v. 141, p. 248-
57, 1980.
40
Sistemas e serviços de Saúde, 1999.
Manual de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH/HUPE/UERJ-2000.
n
P
á
a
g
i
41
OMS. Core Health Indicators - Comparison on core health indicator indicator
within WHO Region, 2001. Disponível em:
http://www3.who.int/whosis/country/compare.cfm?country=BRA&indicator=TotEOHP
ctOfGDP&language=english. Acessado em set 2012.
PITTET, D. Infection control and quality health care in the new millenium. Am J Infect
Control., v. 33, n. 5, p. 258-67, 2005.
PRADE, S. S.; OLIVEIRA, S. T.; RODRIGUES, R.; NUNES, F. A.; MARTINS NETO,
E.; FELIX, J. Q.; PEREIRA, M.; GADELHA, M. Z.; BORBA, E. A.; MENDES, M. S.
Estudo brasileiro da magnitude das infecções hospitalares em hospitais terciários.
Rev. Contr. Inf. Hosp., v. 2, p. 11-24, 1995.
PREGER, C. M., et. al.. Perfil dos médicos auditores no estado do Rio Grande do
Sul. Rev. Assoc. Med. Bras., v. 51, n. 2, p. 87-92, abr 2005.
42
reabilitação ambulatorial e os padrões do modelo de acreditação Joint Commission
On Accreditation of Healthcare Organizations: A visão do cliente. Dissertação do
Mestrado em Adminsitração emSaúde. São Paulo: EAESP/FGV, 2002.
43