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1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
3 AUDITORIA ..................................................................................................... 7
6.1 Nacionais................................................................................................. 16
9.2 Execução................................................................................................. 26
13 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................. 40
1 INTRODUÇÃO
Bons estudos!
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2 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA AUDITORIA
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auditoria por auditores independentes registrados na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM). Isso instigou o mercado de auditoria.
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3 AUDITORIA
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Portanto, conclui-se que os auditores externos têm um papel fundamental e
contribuem para o desenvolvimento do mercado de capitais.
Por outro lado, embora os auditores internos também desempenham essa
função, eles focam nos interesses internos da empresa. Ambos criam valor
comercial de maneiras diferentes, mas correlacionadas.
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alto nível hierárquico da empresa, para que todas e quaisquer inconsistências sejam
levadas ao conhecimento da alta administração .
Na busca por gerar valor para empresa, uma equipe de auditoria interna deve
ser capaz de realizar diversos tipos de auditorias. É necessário ter conhecimento
das normas técnicas contábeis e das práticas de mercado para verificar os dados
contábeis e acompanhar o trabalho. Também é necessário conhecer as políticas
operacionais internas e os detalhes dos processos para a execução das tarefas
operacionais, contribuindo para a identificação de riscos e necessidade de
melhorias. Além disso, são necessárias habilidades técnicas para a realização de
auditorias gerenciais, bem como para auxiliar a empresa em projetos e
reestruturações.
Como resultado, o conhecimento técnico e a formação acadêmica de uma
equipe de auditoria interna podem variar, pois as necessidades do negócio devem
ser acompanhadas. Profissionais de administração de empresas e contabilidade
são requisitados na composição de uma equipe de auditoria interna, pois somente
eles podem cobrir algumas das tarefas mencionadas anteriormente.
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4.1.1.1 Função da auditoria interna
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O auditor não tem responsabilidade direta sobre os processos que
examinam, sua responsabilidade é limitada a sua apresentação final e, também,
não tem como prática realizar pessoalmente a implantação das ações que
recomendam ao final de cada trabalho. Ele pode, por vezes , atuar como consultor,
orientando sobre os passos que devem ser dados até a implantação de um plano
de ação, mas isso não é recomendado.
Por muitas empresas a auditoria interna é vista como uma ferramenta de
controle centralizada e, por isso, formam equipes de auditoria interna com o objetivo
de reduzir custos, substituindo pessoas que realizam e auditam controles
diretamente nos processos e transferindo essa atividade para uma área corporativa
para serem realizadas por mão de obra técnica. Na maioria dos casos, esse
processo apresenta uma excelente relação custo-benefício, além de proporcionar
maior segurança aos processos devido ao nível de segregação de funções.
Os auditores detêm muitas informações sigilosas e estratégicas das
empresas, como: informações financeiras, de pessoal, margens de produtos,
preços de compra, lista de clientes, lista de fornecedores e outros dados que são
valiosos para o negócio. Por isso, é fundamental que essas informações
permaneçam restritas à equipe de auditoria e sejam arquivadas, física ou
virtualmente, em ambientes seguros aos quais o restante da empresa não tem
acesso.
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Papéis de trabalho: são compostos por evidências (documentos) e
apontamentos feitos pelo auditor ao longo do trabalho, visando a amparar as
informações citadas em seu parecer.
Fraudes identificadas;
Valores recuperados;
Perdas identificadas e estancadas a partir do trabalho;
Desvios relevantes;
Oportunidades de melhoria.
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A independência do auditor é tão importante para o trabalho do auditor
externo que a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) estabelece regras que
regem por quanto tempo uma empresa de auditoria pode continuar prestando
serviços a uma empresa auditada. A norma especifica um tempo máximo de
relacionamento de cinco anos; após esse período, a empresa auditada deve
procurar um novo auditor externo para avaliar suas demonstrações de
conformidade, e só poderá recontratar o parceiro anterior após três anos. Esta regra
se aplica a todas as empresas coligadas à CVM em geral.
O objetivo principal de uma auditoria externa é examinar os registros
financeiros por meio de procedimentos técnicos e emitir uma opinião parcial sobre
os dados verificados. Como resultado deste trabalho, é possível detectar uma
fraude. Porém sabe-se que não é competência de um auditor externo emitir
pareceres e recomendações sobre a qualidade do produto; em geral, essas
atividades são realizadas por departamentos específicos das empresas e, às vezes,
passam por auditoria interna.
É obrigatório que os auditores externos, que realizam auditorias de balanço,
sejam formados em contabilidade. Contudo, uma organização de auditoria também
pode empregar profissionais de outras áreas que sejam responsáveis pela
cobertura de outros serviços oferecidos por essas empresas.
No entanto, vale ressaltar que o principal e mais conhecido produto do
mercado é , de fato , a auditoria das demonstrações financeiras e os principais
controles relacionados à contabilidade.
Outra característica importante e distintiva do trabalho da auditoria externa é
a profundidade dos testes. Os auditores externos têm algumas limitações quando
se trata do nível de compreensão do negócio. Eles também não têm o mesmo prazo
para concluir os testes. A profundidade dos testes assim obtidos não é a mesma
obtida em uma auditoria interna.
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5 DIFERENÇAS ENTRE AUDITORES INTERNOS E EXTERNOS
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6 ÓRGÃOS REGULADORES DA AUDITORIA
6.1 Nacionais
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O CFC é responsável por regular a profissão contábil e emitir normas que
regem o trabalho dos contadores e auditores internos e externos, em relação à
auditoria contábil ou avaliação dos controles internos que afetam os resultados da
empresa ou a situação patrimonial.
6.2 Internacionais
Foi criado em 1977 e tem sua sede nos Estados Unidos. É responsável por
emitir diretrizes contábeis e de auditoria em aspectos como:
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Criado em 1978 nos Estados Unidos como um organismo de normatização e
tem como objetivo estabelecer normas internacionais sobre auditoria, revisão,
outras garantias, controle de qualidade e serviços relacionados. Também trabalha
para melhorar a qualidade da prática dos auditores em todo o mundo.
Desde 2002 está ativo, com sede nos Estados Unidos, foi criado em conjunto
com a Lei SOX ( Sarbanes - Oxley) com o objetivo de fiscalizar os auditores e,
consequentemente, proteger os interesses dos investidores. Embora aplicável às
empresas que estão sujeitas a SOX, a missão do PCAOB é estabelecer as normas
de auditoria, controle de qualidade, ética e independência em relação aos processos
de investigação e emissão relatórios de auditoria.
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O período "desenvolvimentista", de 1945 a 1964, caracterizou-se pela
instabilidade democrática, com aumento da industrialização e malha rodoviária.
Brasília foi fundado em 1960. Nesse período, doenças crônico-degenerativas,
acidentes de trabalho e de trânsito foram os desafios mais significativos enfrentados
pelo sistema de saúde. Ainda havia uma dualização na época: de um lado, a
assistência aos problemas coletivos e, de outro, a assistência curativa vinculada ao
IAP.
O Ministério da Saúde foi criado em maio de 1953, com escassos recursos
financeiros, demonstrando o descaso com a saúde da população, foi criado o
Ministério da Saúde (MS). Em 1956, foi criado o Departamento Nacional de
Endemias Rurais (DNERU), para promover a educação sanitária da população rural.
O Brasil abriu espaço para grupos estrangeiros, e houve entrada de grupos
médicos estrangeiros que passaram a administrar vários hospitais construídos com
recursos do Estado. Surgiram as primeiras empresas de saúde e expansão dos
serviços hospitalares.
A Terceira Conferência Nacional de Saúde (CNS) foi realizada em 1963, com
o objetivo de reorganizar os serviços de saúde e estabelecer diretrizes para
determinar uma nova divisão de responsabilidades entre os níveis político e
administrativo da Federação com a finalidade de municipalizar a saúde.
A partir de 1964, as reformas governamentais impulsionaram a expansão das
iniciativas do setor privado na área da saúde, principalmente nas grandes cidades.
A cobertura da previdência social sofreu expansão, passando a contemplar o meio
rural.
O estado fornece fundos para a construção de hospitais de duas maneiras:
primeiro, investindo dinheiro em investidores e, segundo, financiando assistência
médica ao público.
Em 1966, os IAPs foram unificados no Instituto Nacional e Previdência Social
(INPS), hoje conhecido como Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), com
privatização da assistência médica e capitalização do setor da saúde.
A assistência médica individual prestada pelo INPS era limitada aos
trabalhadores que contribuíam com a previdência social (em regime de trabalho com
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carteira assinada). Assim, os trabalhadores rurais permaneciam excluídos do
sistema de saúde, configurando o nascimento dos planos de saúde, desenvolvendo
nas empresas a prática de prestar serviços de saúde aos empregados.
No entanto, isso não reduziu a amplitude de cobertura que esse movimento
exigiu, bem como uma expansão significativa da assistência médica, o que explica
problemas atuais enfrentados envolvendo o sistema único de saúde e a previdência
social.
Em 1974, o regime militar dividiu o INPS em Instituto Nacional de Seguridade
Social (INSS) e o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social
(INAMPS). O INAMPS ficou responsável pela assistência médica ambulatorial e
hospitalar. Saúde e previdência passaram a ser tratadas juntas.
A maioria dos atendimentos do INAMPS era pela iniciativa privada, e os
convênios eram remunerados por procedimento realizado, consolidando o modelo
de cuidado da doença e não da saúde. Para contemplar essa ampliação a solução
encontrada foi comprar a oferta desses serviços da rede privada. Assim, o governo
não provia esses serviços de forma direta, incentivando o desenvolvimento do
mercado privado de saúde.
Em meados de 1970, com o fim do milagre econômico, houve uma crise no
financiamento da previdência social, com repercussões no INAMPS. Entre 1970 e
1974, recursos do governo federal foram usados para reforma e construção de
hospitais privados, e a responsabilidade pela oferta de atenção à saúde foi
estendida aos sindicatos e instituições filantrópicas que ofereciam assistência de
saúde a trabalhadores rurais. Os subsídios diretos a empresas privadas para a
oferta de assistência médica a seus empregados foram substituídos por incentivos
fiscais, resultando na expansão da oferta dos cuidados médicos e à proliferação de
planos de saúde privados.
A maior cobertura da previdência social e um mercado de saúde baseado em
pagamentos e prestadores do setor privado geraram uma crise de financiamento na
previdência social, que, associada à recessão econômica da década de 1980,
alimentou os anseios pela reforma.
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Vale ressaltar que o benefício, historicamente, estava vinculado à inserção do
indivíduo no mercado de trabalho, com características de seguro e não de direito
(cidadania).
O Sistema Nacional de Saúde foi criado em 1975, promulgado pela Lei nº
6.229, de 17 de julho, reforçando o que já era estabelecido à época: a previdência
social continuava responsável pela assistência médica individual e curativa,
enquanto o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais se
responsabilizavam pelos cuidados preventivos.
A proposta para a reforma no setor da saúde teve início em meados de 1970,
reunindo iniciativas de diversos setores da sociedade. Esse movimento questionava
o modelo biomédico, defendendo que a saúde era também uma questão social e
política. O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), foi criado em 1976,
para organizar o movimento da reforma sanitária, e em 1979 fundou-se a
Associação Brasileira de Pós-Graduação em saúde coletiva (ABRASCO).
Teorias sobre a complexidade do processo de saúde-doença e a
necessidade de mudanças no sistema de saúde ganharam força em vários países
da América Latina.
No final da década de 1970, surgiu o Movimento da Reforma Sanitária,
buscando soluções para o dilema da política nacional de saúde. O I Simpósio
Nacional de Política de Saúde aconteceu em 1979 .
O Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (PREV-SAÚDE), o
Conselho Nacional de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP) e as
Ações Integradas de Saúde (AIS) foram criados na década de 1980 para evitar as
fraudes e lutar contra o monopólio das empresas particulares de saúde. O INAMPS
passou por uma progressiva universalização do atendimento, já em processo de
transição com o Sistema Único de Saúde (SUS).
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8 AUDITORIA EM SAÚDE
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determinado conjunto ou grupo de serviços, podem-se destacar qualidades,
estabelecer uma relação entre auditoria e qualidade nos serviços de saúde,
incluindo a qualidade da assistência (BURMESTER, 2017).
Logo, a associação entre qualidade e auditoria visa sugerir manutenção,
ajustes ou mudanças completas ao sistema auditado segundo resultados
encontrados. Isso pode levar a melhorias na qualidade do serviço, bem como na
longevidade do serviço, por meio da preservação e otimização dos recursos. Como
resultado, conclui-se que o conceito de auditoria para uso em saúde assume a
função de fiscalização e regulação, levando em consideração a qualidade do
componente (órgão, setor, instituição etc.) auditado.
Atualmente, a auditoria na saúde está fortemente focada na auditoria das
contas hospitalares, tendo em vista objetivos financeiros. Apesar do termo referir
aos aspectos financeiros, é possível, diante do conceito de auditoria em saúde,
ampliá-lo para a avaliação de processos assistenciais e satisfação do cliente. Isso
porque, apoiado nas contas hospitalares, pode-se verificar, por exemplo, se os
insumos estão compatíveis com os procedimentos, levando em consideração a
legislação e as atualizações técnicas alcançadas por meio de inovações
tecnológicas e pesquisas científicas (MOTTA, 2013).
Segundo Motta (2013), conta hospitalar significa a cobrança dos
procedimentos médicos prestados por pessoas físicas ou jurídicas, conforme
contrato estabelecido entre prestadores e plano de saúde. De forma mais clara,
pode ser definida como a cobrança referente aos procedimentos realizados por
hospitais, clínicas ou laboratórios enviados ao plano de saúde credenciado. Dessa
forma, a auditoria de contas permite repasses justos e em conformidade com os
serviços prestados. Vale abordar que a auditoria de contas se faz indispensável
também para a cobrança de serviços de saúde prestados ao Sistema Único de
Saúde (SUS), em caráter complementar, por empresas privadas. A prestação
complementar de assistência está prevista na Lei n°. 8.080, de 19 de setembro de
1990 (BRASIL, 1990), em seu art. 4º sobre disposições preliminares do SUS.
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9 TIPOS DE AUDITORIA EM SAÚDE
A auditoria é muito mais que excluir itens de uma conta, auditar e fazer
uma análise séria em cima do atendimento ofertado a cada paciente, pois
o auditor é responsável pela saúde de cada nome que identifica, cada
prontuário e cada conta.
Somente por meio da auditoria poderemos identificar as não
conformidades e orientar para que as adequações sejam realizadas – cada
auditor é um consultor. (MARQUES, 2015, p.119).
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9.2 Execução
9.3 Frequência
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9.4 Tipos de auditorias
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Esses dois tipos de auditoria são os mais comumente usados em hospitais.
É comum o hospital ter sua própria auditoria médica e de enfermagem, para
controlar e aprimorar os processos que envolvidos nos repasses de planos de saúde
e do SUS, que são as auditorias internas. Por outro lado, quando contratado um
serviço externo aos hospitais, essa auditoria é considerada externa.
Por fim, há ainda a terceira classificação mencionada por Santos (2014), a
auditoria de terceira parte, que tem como aplicador de avaliação a entidade
certificadora.
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aplicáveis, para que seja possível a acreditação. Durante o processo de certificação,
os critérios são avaliados em relação aos processos de gestão da qualidade.
10 AUDITORIA NO SUS
Fonte: waygestao.com
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preenchidos os requisitos mínimos necessários à identificação da atividade a ser
realizada (BRASIL, 2017).
Os requisitos mínimos referem-se aos aspectos de competência, interesse
público, materialidade, relevância e oportunidade. Segundo Brasil (2017), todo
processo de auditoria deve começar por meio de protocolização de documento
escrito que inclua os seguintes elementos:
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Fase analítica: em que ocorre o planejamento das atividades de auditoria,
levantando as normas, as particularidades e demais elementos que necessitam
ser verificados, sendo produzido nesta fase o relatório analítico, com utilização de
software como o Sistema de Controle de Óbitos da Previdência Social e o Sistema
de Informações Ambulatoriais.
Fase operativa/in loco: em que ocorre a execução das atividades e dos
procedimentos de auditoria, os quais necessitam de evidência e embasamento
suficientes para justificar as ações. Nesta fase, é gerado o relatório preliminar.
Fase de relatório final: em que são geradas conclusões a partir dos achados
evidenciados na auditoria.
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como índices de infecções, de mortalidade, de reinternações, entre outros (SILVA,
2018).
Uma vez que a auditoria permite visualizar falhas operacionais, estruturais e
de gestão de pessoas, ela pode atuar principalmente como uma ferramenta para
reduzir custos e de capacitação de profissionais, trazendo vantagens nas
perspectivas tanto econômica quanto assistencial (CASTRO, 2013). Do ponto de
vista econômico, há busca por otimização de recursos e redução de custos. Silva
(2018, p.92) argumenta que o conhecimento na perspectiva econômica é
fundamental “[...] num contexto de custos elevados, recursos escassos, pressão por
qualidade com modelos de remuneração adequados e bons serviços prestados”.
A auditoria permite, também, amenizar a cobrança de valores indevidos nas
contas hospitalares, além de identificar fraudes, como as que podem ocorrer ao
anexar notas fiscais junto ao prontuário do paciente, evitando glosas, como é o caso
das órteses e materiais especiais, que exigem nota fiscal anexa ao prontuário.
Na perspectiva assistencial, a auditoria atua no sentido de qualificar o
atendimento, promovendo educação continuada em relação à formação dos
gestores e demais profissionais vinculados no SUS. Um exemplo é a capacitação
que ocorre no âmbito dos registros de enfermagem, que auxilia os profissionais a
se registrarem corretamente, previnindo erros no atendimento e nos cuidados
prestados ao paciente, promovendo condutas éticas e, assim, maior satisfação por
parte dos pacientes.
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e profissionais exigidos dos auditores que atuam em processos como no Denasus
(Departamento Nacional de Auditoria do SUS) e nas Seções de Auditoria (Seauds),
os quais devem nortear como condutas nas atribuições dos auditores. Os dez
princípios são:
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10. Zelo profissional: as condutas dos servidores devem considerar sempre a
prudência, o cuidado e a diligência, evitando que ocorram erros.
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12 A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA EM SAÚDE PARA O ALCANCE DE BONS
RESULTADOS
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economicamente viáveis. Essa é a impressão deixada, principalmente quando
depara-se com serviços públicos precários .
Porém, os serviços públicos também são sujeitos a rejeições e denúncias.
Por meio da denúncia de qualquer cidadão brasileiro dirigida ao órgão hierárquico
que a instiuição está submetida, poderá haver um processo de auditoria; após a
conclusão, serão determinadas adequações necessárias ou até mesmo suspensão
dos serviços.
Portanto, a auditoria em saúde também está presente nos serviços públicos.
A Constituição Federal de 1988 define a saúde como um direito de todos e dever
do Estado (BRASIL, 1988) e estabelece outros aspectos na seção “Da Saúde” da
Constituição. Entre eles, está o aspecto da gratuidade, que torna o SUS uma
referência diante de outros países. Com isso, os reguladores federais também estão
interessados em auditar o SUS, para fornecer melhores resultados e cumprir os
termos do art. 74 da Constituição, que dispõe sobre a manutenção dos órgãos de
controle dos Três Poderes (BRASIL, 1988).
O Departamento Nacional de Auditoria do SUS, que corresponde ao
componente federal da SNA, é responsável pela auditoria do SUS na esfera federal
( BRASIL, 2011 ). É importante notar que a gestão da saúde pública é tripartite, ou
seja, supervisionada pelas três esferas do poder: federal, municipal e estadual. No
entanto, os componentes SNA também podem ser encontrados nas outras esferas.
No entanto, devido a todas as questões que envolvem a complexa administração
pública e a abrangência do SUS, pode parecer que nada está sendo feito.
Em estudo bibliográfico abrangendo os anos de 1988 a 2016, Azevedo,
Gonçalves e Santos (2018) argumentam que a ligação da auditória em sáude com
a gestão do SUS é essencial, levando em conta os pilares norteadores da saúde
pública no país: igualdade, equidade e universalidade. No entanto, ainda há muito
a ser feito. Em contrapartida, o setor privado consegue apresentar resultados com
notoriedade, por compreender um público menor. Além disso , a iniciativa privada é
formada por empresas de vários portes que atendem à demanda, o que os obriga
a serem mais precisos e rápidos, pois há o desejo de prestar assistência em saúde
e interesses econômicos envolvidos.
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Considerando o que foi abordado até aqui, pode-se determinar que a
auditoria em saúde é uma ferramenta poderosa de gestão dos serviços de saúde,
como aponta Burmester (2017). O autor acrescenta ainda que os relatórios e os
pareceres da auditoria em saúde têm a capacidade de mostrar o panorama atual da
empresa e apresentar opções à alta administração, contribuindo para tomada de
decisões estratégicas, organizacionais e financeiras. Como resultado, os gestores
utilizam da auditoria para:
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fornecedores, e garantir sua longevidade, devido ao uso consciente dos recursos
materiais.
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13 BIBLIOGRAFIA
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa.
Princípios, diretrizes e regras da auditoria do SUS no âmbito do Ministério da
Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
41
MARQUES, Sueli Maria F. Manual de auditorias de contas médicas . [Digite o
Local da Editora]: MedBook Editora, 2015.
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SANTOS, C. A. dos et al. A auditoria e o enfermeiro como ferramentas de
aperfeiçoamento do SUS. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 36, n. 2, p. 539–
559, 2012.
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