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Teoria - parte I
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PUERPÉRIO
é o período do ciclo grávido-puerperal em que as modificações locais e sistêmicas,
provocadas pela gravidez e parto no organismo da mulher retornam à situação do
estado pré-gravídico;
PUERPÉRIO
CLASSIFICAÇÃO/MINISTÉRIO DA SAÚDE
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PUERPÉRIO
CLASSIFICAÇÃO/REZENDE
ASPECTOS FISIOLÓGICOS
ÚTERO
O processo de regressão uterina se desenrola em ritmo acelerado;
Nas 12 horas após o parto a altura uterina atinge cerca de 12 cm, a
partir do 3º dia regride 1cm/ dia.
No 10º dia pós - parto o fundo uterino está em nível da sínfise
púbica.
A espessura das paredes (4-5 mm após o parto) volta ao normal
em 5-6 semanas
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ASPECTOS FISIOLÓGICOS
VAGINA E VULVA
A vagina tem a aparência edemaciada e arroxeada, voltando a
aparência doestado anterior à gestação por volta da 3ª semana,
nas mulheres que amamentam.
Já aquelas que não amamentam, alterações acontecem em torno
da 6ª semana.
ASPECTOS FISIOLÓGICOS
LÓQUIOS
Lóquio vermelho (lochia rubra): 2-3 dias pós-parto;
Lóquio serosanguinolento (lochia fusca): 3-5 dias pós-parto;
Lóquio amarelo (lochia flava): 5- 15 dias pós-parto;
Lóquio alvos (lochia alba): 15 dias pós parto até o final.
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ASPECTOS FISIOLÓGICOS
SINAIS VITAIS
Temperatura: pode haver elevação da temperatura, durante as
primeiras 24h do pós parto, de até 38 °C, que é atribuída ao
esforço e à desidratação do parto ou à invasão de germes e
produtos tóxicos locais na circulação materna através das
pequenas soluções de continuidade existentes no canal de parto.
Uma elevação acima de 38 °C, por duas vezes nos primeiros 10 dias
após o parto, ( excluindo as primeiras 24h), é considerada
complicação puerperal.
ASPECTOS FISIOLÓGICOS
SINAIS VITAIS
Pulso: pode ocorre queda da frequência cardíaca para 50-60 nos
primeiros 8 dias após o parto, atribuída ao aumento brusco do
retorno venoso.
Respiração: há retorno do padrão respiratório costoabdominal por
causa da descompressão do diafragma, consequente ao
esvaziamento uterino.
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ASPECTOS FISIOLÓGICOS
SINAIS VITAIS
Pressão arterial: a queda da pressão sanguínea pode estar
relacionada à perda excessiva de sangue, enquanto uma elevação
é sugestiva de hipertensão gravídica
PUERPÉRIO
Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011
Rede Cegonha
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PUERPÉRIO
Rede Cegonha
Preconiza a “Primeira Semana de Saúde Integral” (PSSI) → voltada
à saúde de puérperas e recém-nascidos;
Objetivo das ações:
• Triagem neonatal;
• Triagem auditiva;
• Checagem de vacinação BCG e de hepatite B; e
• Avaliação do aleitamento materno, para orientação e apoio.
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PUERPÉRIO
Objetivos da visita puerperal
Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido;
Orientar e apoiar a família para a amamentação;
Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido;
Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido;
Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las;
Orientar o planejamento familiar; e
Tratar possíveis intercorrências.
PUERPÉRIO
Avaliação Clínica e Ginecológica
Verificar dados vitais (temperatura, frequência cardíaca, pressão
arterial);
Examinar mamas, verificando a presença de ingurgitamento, sinais
inflamatórios, infecciosos ou cicatrizes que dificultem a
amamentação;
Examinar abdômen, verificando a condição do útero e se há dor à
palpação. O fundo uterino, no 10º dia após o parto encontra-se
próximo a sínfise púbica;
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PUERPÉRIO
Avaliação Clínica e Ginecológica
Examinar períneo e genitais externos (verificar sinais de infecção,
presença e características de lóquios em relação a cor e odor);
Observar e avaliar a mamada para garantia do adequado
posicionamento e pega da aréola, pois o posicionamento errado
do bebê, além de dificultar a sucção, comprometendo a
quantidade de leite ingerido, é uma das causas mais frequentes de
problemas nos mamilos;
PUERPÉRIO
Avaliação Clínica e Ginecológica
Em caso de ingurgitamento mamário, mais comum entre o terceiro
e o quinto dia pós-parto, orientar quanto à ordenha manual,
armazenamento e a possibilidade de doação do leite excedente a
um banco de leite humano;
Verificar possíveis intercorrências: alterações emocionais,
hipertensão, febre, dor em baixo ventre ou nas mamas, presença
de corrimento com odor fétido, sangramentos intensos;
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PUERPÉRIO
Dificuldades com o aleitamento no período puerperal:
PUERPÉRIO
Uso de método anticoncepcional
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PUERPÉRIO
ENDOMETRITE;
PUERPÉRIO
Endometrite
Febre;
Lóquios purulentos e com odor fétido;
Útero amolecido e doloroso; e
Secreção purulenta quando manipulado colo uterino.
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PUERPÉRIO
Infecção da ferida operatória
Dor, rubor e calor local;
Febre moderada ocasional;
Secreção, por vezes purulenta; e
Em casos raros, quando existe contaminação por Clostridium
perfringens, a infecção pode evoluir com necrose dos tecidos
afetados.
PUERPÉRIO
Infecções do trato urinário
Disúria; Polaciúria;
Urgência miccional;
Nictúria;
Estrangúria;
Dor retropúbica; e
Suprapúbica ou abdominal.
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PUERPÉRIO
Cefaleia pós-punção de dura-máter
PUERPÉRIO
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PUERPÉRIO
Sofrimento Mental no Puerpério
Transtorno
Tristeza Depressão psicótico
puerperal puerperal puerperal
PUERPÉRIO
Tristeza puerperal (também chamada de baby blues ou maternety blues)
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PUERPÉRIO
SINTOMAS DA TRISTEZA PUERPERAL
PUERPÉRIO
Depressão puerperal (também chamada de depressão pós-parto)
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PUERPÉRIO
SINTOMAS DA DEPRESSÃO PUERPERAL
PUERPÉRIO
Transtorno psicótico puerperal
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PUERPÉRIO
SINTOMAS DO TRANSTORNO PSICÓTICO PUERPERAL
PUERPÉRIO
Teoria - parte III
PUERPÉRIO
Hemorragia pós-parto;
Infecção;
Intercorrências Clínicas
Pré-eclâmpsia/eclâmpsia;
Tromboembolismo.
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PUERPÉRIO
Hemorragia pós-parto
Perda sanguínea ↑ a 500ml
Fatores de risco:
• Útero que não contrai adequadamente por causa de distensão
excessiva durante trabalho de parto prolongado ou anormal;
• Múltiplas gestações;
• Volume excessivo de líquido amniótico;
• Administração de anestésico miorrelaxante durante o trabalho
de parto.
PUERPÉRIO
Hemorragia pós-parto
Principais causas:
retenção de restos ovulares e placentários que impedem a
involução uterina;
Atonia uterina: causada por partos precipitados e prolongados,
anestesia geral, infecções genitais pré-parto e choque
hipovolêmico ou em consequência de hiperdistensão do útero por
gravidez múltipla, macrossomia fetal e polidrâmnio;
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PUERPÉRIO
Hemorragia pós-parto
PUERPÉRIO
Hemorragia pós-parto
Dispneia Choque
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PUERPÉRIO
Infecção
Febre Calafrios
PUERPÉRIO
Infecção
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PUERPÉRIO
Pré-eclâmpsia/eclâmpsia
Vômitos
PUERPÉRIO
Tromboembolismo
Sinais e sintomas:
Dor unilateral na
Eritema ou Edema
panturrilha
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Fonte: http://tatianaqueirozpsi.com.br/2018/07/20/o-que-voce-sabe-sobre-puerperio/
PUERPÉRIO
QUESTÕES COMENTADAS
Profª. Polyanne Aparecida
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1. (ENFERMAGEM/SESAP-RN/COMPERVE/2018)
II. Orientar a mulher que, no caso de trauma de primeiro grau, o músculo
deve ser suturado, a fim de melhorar a cicatrização.
1. (ENFERMAGEM/SESAP-RN/COMPERVE/2018)
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4. (PREFEITURA DE CURITIBA-PR/NC-UFPR/2016)
c) imediato (primeiras 3 horas pós-parto), mediato (de 3 horas até 7 dias
pós-parto), tardio (de 7 dias pós-parto até o 30ª dia pós-parto) e remoto
(após 30 dias em diante).
d) imediato (primeiras 2 horas pós-parto), mediato (da 2ª hora até o 15ªdia
pós-parto), tardio (do 15ª dia até o 35ª dia pós-parto) e remoto (do 35ª dia
em diante).
4. (PREFEITURA DE CURITIBA-PR/NC-UFPR/2016)
e) imediato (primeiras 24 horas pós-parto), mediato (do 2ª até o 16ª dia pós-
parto), tardio (do 17ª até o 50ª dia pós-parto) e remoto (do 51ª dia pós-
parto em diante).
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Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de
baixo risco [recurso eletrônico] – 1. ed. rev. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
____. Ministério da Saúde. Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres.
Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
____. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e
Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso
eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
LONDRINA. Prefeitura do Município. Secretaria Municipal de Saúde. Manual do cuidado no pré-natal e puerpério na
atenção primária em Saúde – 2. ed. – Londrina: SMS, 2016. Versão atualizada em 26-07-2017.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Coordenadoria de Planejamento em Saúde. Assessoria Técnica em Saúde da
Mulher. Atenção à gestante e à puérpera no SUS – SP: manual técnico do pré-natal e puerpério. São Paulo: SES/SP, 2010.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Linha de cuidado gestante e puérpera: manual técnico do pré-natal, parto e
puerpério. São Paulo: SES/SP, 2018.
GABARITO
1-B
2-D
3-E
4-B
5-A
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