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Doenças Cardiovasculares

Prof. Jonh Morais

Anatomia do Coração

Órgão muscular oco localizado no centro do tórax.

Ocupa o espaço entre os pulmões (mediastino) e repousa sobre o diafragma.

Pesa aproximadamente 300g → o seu peso e tamanho são influenciado pela


idade, sexo, peso corporal, extensão do exercício e condicionamento físico e
por cardiopatia.

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Anatomia do Coração

Camada interna ou composta por tecido endotelial e reveste o


endocárdio interior do coração e as valvas.

Camada média ou composta por fibras musculares e é


miocárdio responsável pela ação de bombeamento.

Camada exterior epicárdio.

Fonte: Netter

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Fonte: Morton

Câmaras Cardíacas

AÇÃO DE BOMBEAMENTO DO CORAÇÃO

realizada por meio do relaxamento e da contração rítmica das paredes


musculares dos átrios e dos ventrículos.

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Câmaras Cardíacas

Diástole

fase de relaxamento;
normalmente é denominada o período de
enchimento ventricular.

Sístole

refere-se aos eventos no coração durante a


contração dos átrios e dos ventrículos.

Fonte: Misodor

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Valvas Cardíacas
As quatro valvas no coração possibilitam que o sangue flua
em apenas um sentido.

As valvas, que são compostas por finas lâminas de tecido


fibroso.

Abrem e fecham em resposta à movimentação do sangue


e às alterações da pressão nas câmaras.

Fonte: Misodor

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Valvas Cardíacas

Valvas atrioventriculares

A valva tricúspide é
A valva mitral ou
composta por três
Separam os átrios dos bicúspide encontra-se
válvulas → separa o
ventrículos. entre o átrio esquerdo e
átrio direito do
o ventrículo esquerdo.
ventrículo direito.

Valvas Cardíacas

São compostas por três válvulas → formato similar


ao de meias-luas.

A valva entre o VD e a artéria pulmonar → valva


pulmonar.
Valvas semilunares

A valva entre o VE e a aorta é → valva aórtica.

As valvas semilunares são fechadas


durante a diástole.

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Artérias coronárias
Artérias coronárias
ESQUERDA
DIREITA

e seus ramos
fornecem sangue
arterial para o coração
estas artérias originam-se
da aorta, logo acima das
válvulas da valva aórtica.
Fonte: ACLS, ASHI.

Artérias coronárias

Septo ventricular anterior


Descendente Ventrículo esquerdo anterior Ramos do feixe
Anterior
Esquerda O ápice
Esquerda
Nó SA em 45%
Átrio esquerdo
Circunflexa das pessoas
Parede lateral ventricular esquerda
esquerda Nó AV em 10%
Parede posterior ventricular esquerda das pessoas

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Artérias coronárias

Átrio direito
Ventrículo direito Nó SA em 55% das
Direita pessoas
Septo ventricular posterior Nó AV em 90% das
pessoas
Parede inferior do ventrículo
esquerdo

Funções do Coração

Sistema de condução gera e transmite impulsos elétricos


cardíaca que estimulam a contração do miocárdio
primeiramente a contração dos átrios.

Em circunstâncias
o sistema de condução estimula
normais
em seguida os ventrículos.

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Funções do Coração

Fonte: ACLS, ASHI.

Funções do Coração

Fonte: ACLS, ASHI.

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Ondas, intervalos e segmentos

Fonte: Morton

Fonte: Morton

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1. (IF Farroupilha-RS/FUNDATEC/2019) É imprescindível ao enfermeiro o
conhecimento e a interpretação de um eletrocardiograma (ECG) para garantir
um atendimento de qualidade ao paciente. Sendo assim, assinale a alternativa
que corresponde a uma interpretação de ECG correta:
a) onda P resulta em contração ventricular.
b) A onda T resulta na repolarização dos ventrículos.
c) O intervalo PR representa a despolarização ventricular.
d) O complexo QRS resulta na contração atrial.
e) Para calcular a frequência cardíaca, conta-se a quantidade de quadrados
grandes entre o complexo QRS e divide-se o total por 100.

2. (TCE-SE/FGV/2015) Durante a realização de um eletrocardiograma, ao


analisar o traçado, o enfermeiro suspeitou da inversão dos eletrodos da
derivação DI.
Nesse caso, as alterações no traçado se dão pela troca entre o:
a) eletrodo do braço direito e o da perna esquerda;
b) eletrodo do braço esquerdo e o do braço direito;
c) eletrodo da perna esquerda e da perna direita;
d) eletrodo do braço esquerdo e o da perna esquerda;
e) eletrodo da perna direita e o do braço direito.

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Hemodinâmica cardíaca

As pressões
responsáveis pelo fluxo
sanguíneo na circulação
É o princípio de que o normal são geradas
líquido flui a partir de durante a sístole e a
uma região de pressão diástole.
Um determinante mais alta para uma de
importante do fluxo pressão mais baixa.
sanguíneo no sistema
cardiovascular.

Hemodinâmica cardíaca

refere-se aos eventos que ocorrem no


coração a partir do início de um
batimento cardíaco até o próximo.
Ciclo cardíaco
o número de ciclos cardíacos concluídos
em um minuto depende da freqüência
cardíaca.

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Hemodinâmica cardíaca

refere-se a quantidade total de sangue


ejetada por um dos ventrículos em litros por
minuto.
Débito cardíaco
o débito cardíaco em um adulto em repouso
é de 4 a 6 l/min, mas varia muito,
dependendo das necessidades metabólicas
do corpo.

Avaliação do sistema cardiovascular

arritmias e problemas de condução

Distúrbios doença da artéria coronária


Cardiovasculares
distúrbios estruturais infecciosos e
Relacionados inflamatórios do coração

complicações de DCV (insuficiência


cardíaca e choque cardiogênico

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Área Aórtica
2º Espaço Intercostal À Direita Do Esterno.
Área Pulmonar
2º Espaço Intercostal À Esquerda Do Esterno.
Área Tricúspide
Metade Inferior Do Esterno Ao Longo Da Área
Paraesternal Esquerda.
Área Mitral ou Apical
5º Espaço Intercostal Na Linha Hemiclavicular.

Fonte: site www.romulopassos.com.br

Ruídos cardíacos normais


Os ruídos cardíacos normais, as bulhas conhecidas como B1 e B2, são
produzidos pelo fechamento das valvas AV e das valvas semilunares,
respectivamente.

O período entre B1 e B2 corresponde à sístole ventricular.

Quando a FC está dentro da variação normal, a sístole é muito mais breve do


que o período entre B2 e B1 (diástole). Entretanto, quando a FC aumenta, a
diástole é encurtada.

Normalmente, B1 e B2 são os únicos ruídos auscultados durante o ciclo


cardíaco.

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B1 - Primeira Bulha Cardíaca

O fechamento das valvas tricúspide e mitral cria a primeira bulha cardíaca


(B1).

A palavra “tum” é utilizada para reproduzir o ruído.

B1 normalmente é auscultada melhor na área apical.

B1 é facilmente identificável e atua como ponto de referência para o restante


do ciclo cardíaco.
A intensidade da B1 aumenta durante as taquicardias ou com a estenose de
valva mitral.

B2 - Segunda bulha cardíaca

O fechamento das valvas pulmonar e aórtica produz a segunda bulha


cardíaca (B2).

Comumente denominada “tá”.

O componente aórtico de B2 é mais intenso nos focos aórtico e pulmonar.

Entretanto, o componente pulmonar de B2 é um ruído mais suave e é mais


bem auscultado no foco pulmonar.

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Ruídos cardíacos anormais

Desenvolvem-se durante a sístole ou a diástole quando ocorrem problemas


cardíacos estruturais ou funcionais.
Esses ruídos são denominados galopes de B3 ou B4, estalidos de abertura,
cliques sistólicos e sopros.

O ritmo de galope por B3 ou B4 são auscultados durante a diástole.

Esses ruídos são criados pela vibração do ventrículo e das estruturas


adjacentes na medida em que o sangue encontra resistência durante o
enchimento ventricular.

B3 - Terceira bulha cardíaca


Uma terceira bulha (“TÁ”) é auscultada inicialmente na diástole durante o
período de enchimento ventricular rápido na medida em que o sangue flui
do átrio para um ventrículo não complacente.

É auscultada imediatamente após B2 .

Emprega-se “tum-tá-TÁ” para imitar o ruído anormal de um coração


contraído quando existe uma B3.
Representa um achado normal em crianças e adultos até 35 ou 40 anos de
idade. Nesses casos, é denominado B3 fisiológica.

Em idosos, B3 é um achado significativo, que sugere insuficiência cardíaca.

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B4 - Quarta bulha cardíaca

B4 (“TUM”) ocorre tardiamente na diástole.

B4 auscultada logo antes da B1 .

Esta resistência ao fluxo de sangue ocorre em virtude da hipertrofia


ventricular.
Causada por hipertensão arterial, DAC, miocardiopatias, estenose aórtica
entre entras condições.

B4 - Quarta bulha cardíaca

“TUM-tum-tá” é o mnemônico usado para imitar este ruído de galope.

B4, produzida no ventrículo esquerdo, é auscultada com a campânula do


estetoscópio sobre a área apical com o cliente em decúbito lateral esquerdo.
B4, do lado direito → menos comum → mais bem auscultado no foco
tricúspide com o cliente em decúbito dorsal .

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Juntando e descomplicando
B1 = fechamento das valvas tricúspide e mitral
B2 = fechamento das valvas pulmonar e aórtica “tá” “tá” “tá”
B3 = Som anormal no início da diástole no período de “tum” “tum” “tum”
“TÁ” “TÁ” “TÁ”
enchimento ventricular rápido
B4 = Som anormal no final da diástole durante a sístole
atrial

“tum” “tá” “tum” “tá” “tum” “tá”

“tum” “tá” “tum” “tá” “tum” “tá”


“TUM” “TUM” “TUM”

*Brunner & Suddarth


B1 = “lub”, B2 = “dub”,B3 = “DUB” e B4 = “LUB”.

Estalidos de abertura e cliques sistólicos

Estalidos de abertura
Ruídos diastólicos anormais auscultados durante a abertura de uma
valva AV.

Estenose mitral.

Cliques sistólicos

Resultado da abertura de uma válvula aórtica ou pulmonar rígida e


calcificada durante a contração ventricular.

Prolapso de valva mitral.

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Sopros

Criados pelo fluxo turbulento de sangue no coração.

As causas da turbulência podem ser uma valva muito estreita, uma valva
em mau funcionamento, um defeito congênito da parede ventricular.

• Estenose ou insuficiências valvares. • Comunicação interatrial.


• Obstruções arteriais. • Dilatações da aorta.
• Coarctação da aorta.
• Dilatações da artéria pulmonar.
• Comunicações interventriculares.

Atrito

• Ruído áspero de rangido, que pode ser auscultado na sístole e na diástole.


• Causado pela abrasão das superfícies pericárdicas inflamadas em virtude de
pericardite.

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3. (SEASTER-PA/IADES/2019) A função básica do coração é impulsionar o
sangue aos órgãos periféricos, de modo semelhante a uma bomba hidráulica.
O átrio e o ventrículo funcionam como uma bomba em série, sendo que o
átrio direito e o ventrículo direito impulsionam o sangue para os pulmões, e o
átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, para os tecidos. Acerca desse assunto,
assinale a alternativa que indica a valva cardíaca que permite a passagem do
sangue do átrio direito para o ventrículo direito.
a) Mitral
b) Tricúspide
c) Pulmonar
d) Aórtica
e) Cardíaca

Arritmias

análise da forma de onda


DIANGOSTICADAS
eletrocardiográfica (ECG).

tem por base a frequência e


TRATAMENTO
a gravidade dos sintomas.

Sinusais Atriais Juncionais; e Ventriculares

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Tipos de arritmias

bradicardia
sinusal

Arritmias do taquicardia
nó sinoatrial sinusal

arritmia
sinusal

Arritmias do nó sinoatrial
Ritmo sinusal normal Taquicardia sinusal

Bradicardia sinusal Arritmia sinusal

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4. (IF-AP/FUNIVERSA/2016) Na enfermagem médico-cirúrgica, diversos exames de
imagem, laboratoriais e eletrocardiogramas são utilizados para elucidação
diagnóstica. Acerca desses exames, assinale a alternativa correta.
a) A ultrassonografia é um exame de diagnóstico realizado com ondas sonoras que
produz radiação com severos riscos tardios à saúde do paciente.
b) Em um hemograma que apresente eosinofilia, não há a possibilidade de o
paciente ser portador de processo alérgico ou parasitose.
c) Para exame de tomografia computadorizada sem contraste, é requerido jejum de
pelo menos seis horas de antecedência.
d) A arritmia sinusal em um eletrocardiograma indica que, apesar do ritmo irregular
no traçado, o impulso elétrico está sendo gerado corretamente pelo nodo sinusal.
e) O exame de ressonância nuclear magnética é indicado a todos os pacientes
portadores de marca-passo, pois ele não interferirá no laudo.

Tipos de arritmias

Extrassístole
atrial

Arritmias Flutter
atriais atrial

Fibrilação
atrial

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Arritmias atriais
Contração atrial prematura Fibrilação atrial

Taquicardia supraventricular paroxística

Taquicardia atrial multifocal

Flutter atrial

5. (Prefeitura de Jardim Alegre-PR/UniFil/2019) Imagine-se em uma unidade de


pronto atendimento em que foi solicitado um eletrocardiograma para um paciente
com queixa de dor torácica, palpitação e dispneia, obtendo-se a imagem abaixo. Um
aspecto importante do cuidado de enfermagem é o suporte educativo para
pacientes com arritmias cardíacas. Analise as assertivas e assinale a alternativa que
apresenta orientações adequadas para pacientes com um eletrocardiograma como o
apresentado.

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5. (Prefeitura de Jardim Alegre-PR/UniFil/2019)
I. Os antiarrítmicos, utilizados no tratamento da doença representada, podem ter
diversos efeitos colaterais, como hipotensão, tontura, bradicardia, náusea e vômito,
insônia, taquicardia, síncope.
II. Alguns medicamentos podem interferir com a ação dos antiarrítmicos e o
paciente deve, antes de iniciar outro medicamento, solicitar orientação médica.
III. Em alguns pacientes, a ocorrência da doença mostrada no eletrocardiograma
anterior pode estar relacionada ao uso de álcool ou cafeína.
IV. A ocorrência dessa doença representada sempre é acompanhada de sintomas
como palpitações, cansaço e dispneia.
a) Apenas II e III estão corretas.
b) Apenas II e IV estão corretas.
c) Apenas I, II e III estão corretas.
d) Todas estão corretas.

Tipos de arritmias

complexo juncional prematuro

ritmo juncional
Arritmias
juncionais
taquicardia juncional não
paroxística

taquicardia por reentrada nodal


atrioventricular

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Arritmias juncionais

Ritmo juncional com onda “P” invertida antes do QRS

Ritmo juncional com onda “P” oculta no QRS

Ritmo juncional em que a onda “P” invertida sucede o QRS

Tipos de arritmias
extrassístole ventricular ou contração
ventricular prematura

taquicardia ventricular

Arritmias
ventriculares fibrilação ventricular

ritmo idioventricular

assístole ventricular

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Arritmias ventriculares

Dupla
CVP

Bigeminismo

CVP multiformadas

Tripla
(TVNS)

Arritmias ventriculares
Taquicardia Ventricular

Torsade de pointes

Fibrilação Ventricular

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6. (HU-FURG/IBFC/2019) Uma mulher foi admitida na Unidade de Emergência com
uma forte dor torácica. Foi realizado o Eletrocardiograma dela, que está
representado na figura abaixo. O ritmo cardíaco apresentado indica:

a) Taquicardia Ventricular.
b) Extrassístole Ventricular.
c) Assistolia.
d) Fibrilação Ventricular.
e) Ritmo Sinusal.

Tipos de arritmias

bloqueio atrioventricular de 1ºgrau

bloqueio atrioventricular de 2º grau,


tipo I (Wenckebach)
Anormalidades da
condução
bloqueio atrioventricular de 2º grau,
tipo II

bloqueio atrioventricular de 3º grau

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Anormalidades da condução

BAV de 1° grau

BAV de 2° grau tipo I

Anormalidades da condução

BAV de 2° grau tipo II (2:1)

BAV de 3° grau (BAVT)

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Terapia com marca-passo

Indicações
Insuficiência do coração para iniciar e conduzir um impulso elétrico
1. intrínseco em uma FC adequada para manter a perfusão.

2. Os marca-passos originais foram idealizados para antibradicardia.

Os atuais também monitoram e tratam taquiarritmias e


3. facilitam o remodelamento elétrico.

Marca-passo permanente

Fonte: AbcMed

Fonte: Clinica Ritmo

Fonte: BIMEDS

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Marca-passo temporário
Transcutâneo Transvenoso Epicárdico

Fonte: diemer sl Fonte : Nurse key


Fonte: Cambridge University
Press

Fonte: googleimagens
Fonte: ACLS ASHI Fonte: googleimagens

Terapia com marca-passo

Complicações do Uso do Marca-passo

1. Infecção local no sítio de entrada, sangramento e hematoma nos locais de entrada.

2. Ectopia ventricular e taquicardia.

3. Síndrome do marca-passo e perfuração cardíaca

4. Movimentação ou deslocamento do dispositivo posicionado por via transvenosa.

5. Pneumotórax e hemotórax.

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7. (UFSBA/UFBA/2014) Por estar inserido no corpo do paciente, o uso de marca-
passo pode levar a complicações, como taquicardia, infecção, formação de
hematomas e pneumotórax.
( ) Certo
( ) Errado

Desfibriladores Cardioversores Implantáveis

Fonte: UpToDate

Fonte: O Mirante

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Insuficiência Cardíaca (IC)

é uma síndrome clínica que resulta de distúrbios


Insuficiência cardíacos estruturais ou funcionais
Cardíaca (IC)
comprometem a capacidade dos ventrículos de serem
preenchidos ou ejetar sangue

Reconhecida → síndrome clínica caracterizada por sinais e


sintomas de sobrecarga de líquido e perfusão tissular
inadequada.

Insuficiência Cardíaca (IC)

Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)


Condição de sobrecarga de líquido (congestão) associada a insuficiência
cardíaca.

Insuficiência cardíaca descompensada aguda


Exacerbação aguda da insuficiência cardíaca, com sinais e sintomas de
angústia respiratória grave e perfusão sistêmica insatisfatória.

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Causas da Insuficiência Cardíaca (IC)
Função cardíaca comprometida

Doença Cardiopatia Defeitos Pericardite Arritmias


miocárdica valvular cardíacos constritiva
congênitos
Miocardiopatias Doença valvular
estenótica
Miocardite
Doença valvular
Insuficiência
regurgitante
coronária

Infarto do
miocárdio

Causas da Insuficiência Cardíaca (IC)


Demandas de esforço excessivo

Trabalho de pressão Trabalho de volume Trabalho de


aumentada aumentado perfusão
aumentada
Hipertensão sistêmica Shunt arteriovenoso
Tireotoxicose
Hipertensão pulmonar Administração
excessiva de líquidos Anemia
Coarctação da aorta intravenosos

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Insuficiência Cardíaca Esquerda

Fonte: ACLS (ASHI)

Insuficiência Cardíaca Direita

Fonte: ACLS (ASHI)

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Insuficiência Cardíaca (IC)
Classificação Funcional da IC da New York Heart Association
Classificação Sinais e sintomas
Não há limitação da atividade física → atividade habitual não causa
I fadiga indevida, palpitação nem dispneia.
limitação discreta da atividade física → confortável em repouso, mas
II a atividade física habitual provoca fadiga, palpitação ou dispneia.
Acentuada limitação da atividade física sem sintomas -> Os sintomas
III estão presentes mesmo em repouso. Os sintomas aumentam com
qualquer atividade física.
Incapaz de realizar qualquer atividade física sem sintomas. Sintomas
IV presentes mesmo em repouso. Se qualquer atividade física realizada
os sintomas aumentam.

Insuficiência Cardíaca (IC)


Diretrizes para a definição dos estágios da IC do American College of Cardiology
(ACC/ American Heart Association)*
Alto risco para IC por causa da presença de condições que estão fortemente
associadas ao desenvolvimento. Esses pacientes não identificaram anormalidades
A estruturais ou funcionais do pericárdio, miocárdio ou valvas cardíacas, e nunca
demonstraram sinais nem sintomas de IC.

Pacientes que apresentam cardiopatia estrutural fortemente associada ao


B desenvolvimento de IC, mas que nunca demonstraram sinais ou sintomas.

Pacientes que apresentam sintomas atuais ou prévio de IC associada a cardiopatia


C estrutural subjacente.

Pacientes com cardiopatia estrutural avançada e sintomas acentuados de IC em


D repouso, apesar de terapia médica máxima, e que precisam de intervenções
especializadas.

*A Classificação da New York Association é aplicável apenas aos estágios C e D.

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Insuficiência Cardíaca (IC)
Congestão
• Dispneia. • Edema postural.
• Ortopneia. • Distensão ou desconforto
• Dispneia noturna paroxística. abdominal.

• Tosse (em decúbito ou aos • Ascite.


esforços). • Distensão venosa jugular.
• Estertores crepitantes pulmonares • Transtornos do sono (ansiedade ou
que não melhoram com a tosse. dispneia).
• Ganho de peso (rápido). • Fadiga.

Insuficiência Cardíaca (IC)


Perfusão insuficiente
• Diminuição da tolerância aos • Confusão inexplicada ou alteração
esforços físicos. do estado mental.
• Atrofia ou fraqueza muscular. • Taquicardia em repouso.
• Anorexia ou náuseas. • Oligúria diurna com noctúria em
decúbito.
• Perda de peso inexplicada.
• Extremidades frias ou com
• Vertigem ou tontura.
vasoconstrição.
• Palidez ou cianose.

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Entre os objetivos do manejo clínico estão os seguintes

Melhora da função cardíaca por meio da redução da pré-carga e da


pós-carga.

Redução dos sintomas e melhora do estado funcional.

Estabilização da condição do cliente e redução do risco de


hospitalização.

Adiamento da progressão da IC e extensão da expectativa de vida.

Promoção de um estilo de vida que conduz à saúde cardíaca.

Miocardiopatia

Doença do músculo cardíaco que está


associada à disfunção cardíaca.

Miocardiopatia
É classificada de acordo com as
anormalidades estruturais e funcionais
do músculo cardíaco.

Rebecca Maximo da Silva - 49020969862


Miocardiopatia

É distinguida pela dilatação significativa


dos ventrículos sem hipertrofia
simultânea e pela disfunção sistólica.
Miocardiopatia dilatada
Os ventrículos apresentam elevação dos
volumes sistólicos e diastólicos, mas
diminuição da fração de ejeção.

Miocardiopatia

Ventrículo esquerdo hipertrofiado e não dilatado


sem relação com qualquer etiologia evidente, como
hipertensão e estenose aórtica.
Miocardiopatia
hipertrófica
Disfunção diastólica -> coração é capaz de se
contrair mas é incapaz de relaxar e permanece
anormalmente rígido na diástole. A parede septal
pode hipertrofiar levando a obstrução do efluxo
ventricular esquerdo na sístole.

Rebecca Maximo da Silva - 49020969862


Miocardiopatia Patologia Manifestações clínicas Tratamento

Disfunção sistólica Insuficiência cardíaca Identificar e


congestiva eliminar as causas,
Dilatação do como o álcool
compartimento Fadiga e fraqueza
com espessura Tratamento
normal da parede Arritmias sintomático
ventricular
esquerda. Embolia sistêmica ou Marca-passo ou
Dilatada
pulmonar CDI em pacientes
selecionados
Testes genéticos e
triagem familiar

Miocardiopatia Patologia Manifestações clínicas Tratamento

Disfunção Dispneia Tratamento


diastólica sintomático
Angina
Hipertrofia Medicamentos
Fadiga
acentuada do
CDI
ventrículo Síncope
esquerdo, Ablação da parede
ocasionalmente Palpitações
Hipertrófica septal
também do Arritmias
ventrículo direito Cirurgia de
e, usualmente, Insuficiência cardíaca redução de
hipertrofia congestiva volume
desproporcional
Morte súbita Testes genéticos e
do septo.
triagem familiar

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Miocardiopatia

Caracterizada pela disfunção diastólica causada por


paredes ventriculares rígidas que impedem o
enchimento diastólico e a distensão ventricular.

Miocardiopatia
restritiva A função sistólica habitualmente é normal.

Sinais e sintomas → dispneia, tosse seca e dor


torácica.

Miocardiopatia
Ocorre quando o miocárdio do ventrículo direito é
progressivamente infiltrado e substituído por tecido
fibrótico e gordura.

Miocardiopatia Inicialmente, são afetadas apenas áreas localizadas


arritmogênica ventricular do ventrículo direito, mas com a progressão da
direita doença, todo o coração é afetado.

Finalmente o ventrículo direito dilata e perde a


contratilidade, e apresenta anormalidades da
parede ventricular direita e arritmias.

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Miocardiopatia não classificadas

São diferentes dos tipos já descritos ou apresentam características de


mais de um tipo.

fibroelastose
miocárdio não compactado
São causadas por
disfunção sistólica com dilatação mínima; e
doenças mitocondriais

Manifestações Clínicas

Pessoas com miocardiopatia podem permanecer sem sintomas por muitos anos.

quando o cliente
Miocardiopatia dilatada
diagnosticada 1ª vez comparece com sintomas
ou restritiva
de IC.

tosse (principalmente com o esforço); e


Também podem relatar ortopneia → podem levar a um diagnóstico
errôneo de bronquite ou pneumonia.

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Manifestações Clínicas

Outros sintomas

retenção de líquido edema periférico náuseas dor torácica

palpitações síncope com esforço

parada cardíaca pode ser manifestação inicial de


Atenção miocardiopatia hipertrófica em pessoas jovens,
incluindo atletas.

Manifestações Clínicas

Insuficiência
Tratamento clínico deixa de ser efetivo
cardíaca se agrava

Intervenção cirúrgica, incluindo transplante de coração.

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8. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) Sobre doenças cardiovasculares, analise as
proposições a seguir.
1) A insuficiência cardíaca (IC) é a condição em que o coração é incapaz de
garantir o débito cardíaco adequado.
2) A IC constitui uma condição clínica cada vez mais comum, respondendo por
uma parcela considerável dos óbitos devido às doenças cardiovasculares e
tornou-se relevante diante do envelhecimento populacional.
3) A IC apresenta duas alterações básicas: débito cardíaco insuficiente e
síndrome congestiva.
4) São características da insuficiência ventricular esquerda: refluxo
hepatojugular, sinal de Kussmaul, ascite e derrame pleural.
Estão corretas, apenas:

8. (UFPE/COVEST-COPSET/2019)
a) 1 e 2.
b) 1 e 3.
c) 2, 3 e 4.
d) 1, 2 e 4.
e) 1, 2 e 3

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9. (IF-SE/FDC/2014) No tratamento da insuficiência cardíaca aguda, um dos
medicamentos utilizados é a morfina, visando ao seguinte resultado:
a) reduzir o retorno venoso
b) induzir à depressão respiratória
c) aumentar a resistência periférica
d) promover a excreção de sódio e potássio

10. (UFF/COSEAC/2014) Os bloqueadores dos canais de cálcio di-


hidropiridínicos, usados no tratamento da insuficiência cardíaca (IC), possuem
o seguinte efeito terapêutico:
a) vasodilatação, reduzindo a resistência vascular sistêmica.
b) melhora a contratilidade, diminuindo os sinais e sintomas de IC.
c) inibem a enzima conversora de angiotensina, evitando a progressão da IC.
d) bloqueiam os efeitos da angiotensina II, melhorando a capacidade de
realizar exercícios.
e) constrição bronquiolar, diminuindo a sobrecarga de volume de líquido.

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11. (HCFMUSP/VUNESP/2015) A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica de
altíssima complexidade no que tange tanto à sua fisiopatologia quanto ao seu tratamento.
Sobre essa síndrome, assinale a alternativa correta.
a) Dentre as causas de reinternação nos pacientes com diagnóstico de Insuficiência
Cardíaca, a maioria destas não pode ser prevenida.
b) Modalidades de tratamento não-farmacológico não contribuem para a melhora do
cuidado ao paciente com IC.
c) Em pacientes com IC e que apresentam função renal normal, não há necessidade de
controle da ingesta hídrica.
d) A congestão pulmonar é uma das principais complicações desta síndrome, por essa
razão, os diuréticos fazem parte do tratamento, uma vez que aliviam os sintomas.
e) Os antiarrítmicos de classe I são a primeira opção no tratamento da IC quando
comparados com os betabloqueadores.

(EBSERH/CESPE/2018) Julgue o item seguinte, acerca de enfermagem em


cardiologia.
12. No papel de eletrocardiograma, a distância horizontal representada por
um quadrado grande, ou seja, de lados mais espessos ou escuros, equivale ao
lapso temporal de um décimo de segundo.
( ) Certo
( ) Errado

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(EBSERH/CESPE/2018) Julgue o item seguinte, com relação à enfermagem
intervencionista e emergências clinicocirúrgicas.
13. São complicações comuns e facilmente tratadas o sangramento e o
hematoma nos locais de entrada dos cabos de um marca-passo para a
regulação temporária do ritmo, ou no local subcutâneo para o
posicionamento de um gerador permanente.
( ) Certo
( ) errado

14. (TJ-SC/FGV/2018) Em um eletrocardiograma (ECG), os eletrodos são


responsáveis por fornecer as derivações que darão origem aos traçados, por isso é
importante que sejam posicionados da forma correta.
Em um ECG padrão, os eletrodos posicionados nos membros (braços e pernas)
fornecem as seguintes derivações:
a) I, II, III e IV;
b) V1, V2, V3 e aVF;
c) I, II, III, IV e aVL;
d) V1, V2, V3, V4 e aVR;
e) I, II, III, aVR, aVL e aVF.

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15. (Pref. de Rio de Janeiro-RJ/Pref. de Rio de Janeiro-RJ/2018) Entre as arritmias
supraventriculares, encontra-se a que ocorre devido a numerosas deflexões atriais
ectópicas, gerando uma linha de base irregular e uma atividade atrial caótica. É
caracterizada por uma frequência atrial entre:
a) 400 e 600 batimentos/minuto
b) 250 e 350 batimentos/minuto
c) 150 e 250 batimentos/minuto
d) 100 e 130 batimentos/minuto

16. (Prefeitura de Votorantim - SP/INTEGRI/2018) Miocardiopatia é definida como


doença primária do músculo cardíaco. São classificadas segundo a categoria
anatômicas e funcionais em :

(a) miocardiopatia dilatada


(b) miocardiopatia hipertrófica
(c) miocardiopatia restrititiva

( ) Caracteriza-se pela acentuada redução do enchimento diastólico por diminuição


da capacidade de relaxamento.
( ) Caracterizada por dilatação ventricular e disfunção contrátil sistólica
( ) É uma doença do miocárdio (músculo do coração) na qual uma porção do
miocárdio está(espessada) sem nenhuma causa óbvia. É a causa mais comum de
morte súbita em atletas jovens.

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16. (Prefeitura de Votorantim - SP/INTEGRI/2018)
a) c, a, b
b) b, a, c
c) a, b, c
d) a, c, b

18. (Residência Multiprofissional/UFC/2020) A insuficiência cardíaca (IC) é um


problema epidêmico em progressão e caracteriza-se pelo suprimento
ineficiente de sangue do coração para circulação nos tecidos em decorrência
de injúria funcional ou estrutural do enchimento ventricular ou da ejeção do
sangue. Assinale a opção que apresenta um sintoma típico desta:
patologia.
a) Angina.
b) Letargia.
c) Dispneia.
d) Bradicardia.

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19. (Residência Multiprofissional/UFG/2020) O traçado do eletrocardiograma
(ECG) reflete a função do sistema de condução do coração que, normalmente,
inicia e conduz a atividade elétrica em relação à derivação. O ECG oferece
importantes informações acerca da atividade elétrica do coração, sendo composto
de traçados (ondas), segmentos e intervalos. O segmento ST representa:
a) o tempo total para a despolarização e repolarização ventriculares, medido
desde o início do complexo QRS até o início da onda P.
b) a repolarização ventricular precoce, com duração desde o término do complexo
QRS até o início da onda P.
c) a repolarização ventricular precoce, com duração desde o término do complexo
QRS até o início da onda T.
d) o tempo total para a despolarização e repolarização ventriculares, medido
desde o início do complexo QRS até o início da onda T.

20. (Residência Multiprofissional/FUVEST/2019) A macro‐hemodinâmica da


fisiologia cardiovascular tem como única função a manutenção de uma pressão
capaz de vencer a impedância microcirculatória e manter a perfusão contínua
e adequada aos tecidos. O débito cardíaco é determinado por:
a) pressão arterial e perfusão periférica.
b) frequência cardíaca e volume sistólico.
c) pré‐carga e inotropismo.
d) resistência vascular periférica e pressão arterial.
e) frequência cardíaca e pós‐carga.

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21. (Residência Multiprofissional/FUVEST/2019) O conjunto dos eventos
cardíacos que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo
denomina‐se ciclo cardíaco, o qual consiste no período de:
a) relaxamento (diástole), durante o qual o coração se enche de sangue,
seguido pelo período de contração (sístole).
b) relaxamento (sístole), durante o qual o coração se enche de sangue, seguido
pelo período de contração (diástole).
c) contração (diástole), durante o qual o coração se enche de sangue, seguido
pelo período de relaxamento (sístole).
d) contração (diástole), durante o qual o coração se esvazia, seguido pelo
período de relaxamento (sístole).
e) contração (sístole), seguido pelo período de contração (diástole), durante o
qual o coração se enche de sangue.

22. (Residência Multiprofissional/UPE/2019) Sobre Insuficiência Cardíaca,


assinale a alternativa CORRETA.
a) Na insuficiência cardíaca, o coração não consegue bombear o sangue de acordo
com a demanda tecidual ou só o faz às custas do aumento da pressão sistólica.
b) A insuficiência cardíaca esquerda cursa com congestão pulmonar (dispneia,
ortopneia, dispneia paroxística noturna).
c) O paciente com insuficiência cardíaca em geral é sintomático desde o início da
doença, devido aos mecanismos adaptativos que mantêm o débito cardíaco
normal.
d) São causas comuns da insuficiência cardíaca crônica: infarto agudo do
miocárdio, miocardite aguda (viral, reumática), endocardite infecciosa e rotura das
cordoálias.
e) Na insuficiência cardíaca, o tratamento só pode ser cirúrgico, voltado para a sua
etiologia.

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GABARITO:

1-B 12 - ERRADO
2-B 13 - CERTO
3-B 14 - E
4-D 15 - A
5-D 16 - A
6-D 18 - C
7 - CERTO 19 - C
8-E 20 - B
9-A 21 - A
10 - A 22 - B
11 - D

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