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CLIMATÉRIO

Teoria - parte I
Prof. Natale Souza

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CLIMATÉRIO

O climatério corresponde à A menopausa é um marco


transição da mulher do ciclo dessa fase e corresponde a
reprodutivo para o não interrupção permanente da
reprodutivo. menstruação da mulher.

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CLIMATÉRIO

A menopausa ocorre
O climatério ocorre geralmente entre os 48 e 50
habitualmente entre os 40 e anos de idade, após 12 meses
65 anos. consecutivos de amenorreia.

A menopausa pode ocorrer de forma precoce, antes dos


40 anos, a chamada falência ovariana precoce.

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NASCIMENTO CLIMATÉRIO

± 40 anos SENECTUDE
± 65 anos
menarca menopausa
± 12 anos ± 49 anos

Início do período Final do período


reprodutivo reprodutivo
Fonte: FEBRASGO, 2010.

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É uma fase biológica da vida da mulher, um
período de mudanças psicossociais, de ordem afetiva,

sexual, familiar, ocupacional, que podem


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afetar a forma como ela vive.

Muitas mulheres passam pelo climatério sem queixas,


mas outras podem apresentar queixas
diversificadas e com intensidades diferentes.

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FISIOLOGIA
 Há alterações endócrinas decorrentes do declínio da função ovariana;
 irregularidades menstruais evoluindo mais tardiamente para
amenorreia caracterizando a menopausa;
 ocorre a diminuição da progesterona, do estradiol e da inibina,
decorrentes da falência folicular;
 redução das células secretoras e diminuição dos receptores de
gonadotrofinas;

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FISIOLOGIA
 há aumento da secreção de androstenediona (principal esteroide
secretado pelo ovário na pós-menopausa);
 na unidade hipotálamo-hipofisária ocorre a hiperfunção e hipertrofia
caracterizada pelo aumento dos níveis de gonadotrofinas FSH e LH;
 FSH, com valores 14 vezes maiores, e valores de LH três vezes maiores
que no período pré-menopausa;
 Clinicamente, os sinais e sintomas associados a essas mudanças
podem se manifestar de formas transitórias e outras permanentes.

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Manifestações clínicas

Transitórias: representadas pelas alterações do ciclo menstrual


e pela sintomatologia mais aguda.

Não transitórias: representadas pelos fenômenos atróficos


geniturinários, distúrbios no metabolismo lipídico e ósseo.

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Manifestações transitórias

Menstruais Neurogênicas Psicogênicas

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Menstruais:

Maior intervalo Menor intervalo Menstruações


entre as ou entre as ou abundantes e com
menstruações menstruações maior duração

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Neurogênicas:

ondas de calor calafrios cefaleia


(fogachos)
sudorese
palpitações

tontura insônia fadiga


parestesias perda de
memória

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Psicogênicas:

diminuição da labilidade
autoestima irritabilidade afetiva

dificuldade de insônia dificuldade de


memória concentração

dificuldades sintomas
sexuais depressivos

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Manifestações não transitórias

Urogenitais Metabolismo Metabolismo


lipídico ósseo

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Manifestações não transitórias

Ganho de peso e modificação no padrão de distribuição de


gordura corporal: tendência ao acúmulo de gordura na região
abdominal (padrão androide).

A adoção de estilo de vida saudável, com prática regular de atividade física e


alimentação adequada para as necessidades da pessoa, reduz essa
manifestação.

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Urogenitais:

mucosa mais prolapsos ressecamento


delgada genitais vaginal

sangramento dispareunia disúria


vaginal

aumento da
frequência urgência
miccional miccional

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Metabolismo lipídico:

doença doenças
cardiovascular cerebrovascula
res isquêmicas
↑ frações LDL

↑ frações TG redução do HDL

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Teoria - parte II
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Metabolismo ósseo:

 variáveis de acordo com características genéticas, composição


corporal, estilo de vida;
 hábitos como tabagismo e sedentarismo;
 comorbidades;
 as mudanças na massa e arquitetura ósseas costumam ser mais
evidentes nas regiões da coluna e do colo do fêmur.

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Modificações da coluna vertebral da mulher no climatério

Fonte:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/390110/mod_re
source/content/1/FSP%20USP%20Climate%CC%81rio.pdf

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Metabolismo ósseo:

 o sintoma mais comum da osteoporose da coluna é a lombalgia, e os


sinais mais representativos, perda de altura e cifose;
 a queda de estrogênio faz diminuir a atividade dos osteoblastos e
aumenta a atividade dos osteoclastos;
 e instalando-se progressivamente a osteopenia e a osteoporose
(que se caracteriza por fragilidade esquelética, baixa massa óssea e
qualidade óssea alterada).

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OSSO NORMAL OSTEOPOROSE


Fonte:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/390110/mod_re
source/content/1/FSP%20USP%20Climate%CC%81rio.pdf

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FATORES DE RISCO PARA OSTEOPOROSE

MAIORES MENORES

 Medicamentos (como heparina,


 Fratura anterior causada por
ciclosporina, hormônios
pequeno trauma;
tireoidianos, anticonvulsivantes e
 Sexo feminino;
lítio);
 Baixa massa óssea;
 Baixa ingestão de cálcio, alta
 Raça branca ou asiática;
ingestão de sódio;
 Idade avançada em ambos os
 Alto consumo de café, refrigerantes
sexos;
à base de cola, chá preto;
Fonte: BRASIL, 2008

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FATORES DE RISCO PARA OSTEOPOROSE

MAIORES MENORES

 Alta ingestão de proteína animal;


 História familiar de osteoporose ou
 Pouca exposição ao sol,
fratura do colo do fêmur;
imobilização prolongada;
 Menopausa precoce (antes dos 40
 Quedas frequentes;
anos) não tratada;
 Sedentarismo, tabagismo e
 Uso de corticóides.
alcoolismo.

Fonte: BRASIL, 2008

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PREVENÇÃO PRIMÁRIA DA OSTEOPOROSE

 Orientar dieta rica em cálcio (1.200 mg/dia) e vitamina D (800-


1.000 mg/dia).
 A suplementação de cálcio e vitamina D só está recomendada se
não houver aporte dietético adequado destes elementos e/ou
exposição à luz solar.
 Aconselhar exposição solar, sem fotoproteção, por pelo menos 15
minutos diariamente antes das 10h ou após as 16h.
Fonte: BRASIL, 2016

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PREVENÇÃO PRIMÁRIA DA OSTEOPOROSE

 Recomendar exercícios físicos regulares para fortalecimento


muscular e ósseo, melhora do equilíbrio e da flexibilidade.
 Aconselhar a cessação do tabagismo e a redução do consumo de
bebidas alcoólicas e de cafeína.
 Avaliar fatores de risco para quedas: ambiência doméstica; uso de
psicotrópicos; dosagem de medicamentos anti-hipertensivos,
distúrbios visuais e auditivos.

Fonte: BRASIL, 2016

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PLANO DE CUIDADO PARA PROMOVER SAÚDE E BEM-ESTAR A MULHER

Realizar orientação individual e coletiva para as mulheres acerca do climatério como uma
ressignificação dessa fase de vida, que pode ser saudável, produtiva e feliz;

Incentivar e promover a troca de experiências entre as mulheres e a realização de atividades


prazerosas, de lazer, de trabalho, de aprendizagem, de convivência em grupo;

Fonte: BRASIL, 2016

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PLANO DE CUIDADO PARA PROMOVER SAÚDE E BEM-ESTAR A MULHER

Estimular a alimentação saudável e rica em vitamina D, em cálcio, por meio do consumo de leite,
iogurte, queijos (principais fontes), couve, agrião, entre outros;

Incentivar a prática de atividade física para auxiliar na manutenção do peso e fortalecimento


muscular.

Fonte: BRASIL, 2016

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PLANO DE CUIDADO PARA PROMOVER SAÚDE E BEM-ESTAR A MULHER

Além de práticas corporais que envolvem lazer, relaxamento, coordenação motora, manutenção
do equilíbrio e socialização, diariamente ou sempre que possível;

Práticas integrativas e complementares, em especial a fitoterapia, pois alguns fitoterápicos


podem auxiliar no alívio dos sintomas presentes no climatério, particularmente os fogachos,
alteração transitória que pode comprometer a qualidade de vida das mulheres nesse período.

Fonte: BRASIL, 2016

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TERAPIA HORMONAL (TH)
 deve ser indicada em situações particulares;
 de forma individualizada e com decisão compartilhada com a
mulher;
 quando os sintomas transitórios do climatério não alcançarem
controle adequado com terapias não medicamentosas ou não
hormonais;
 e houver prejuízo importante da qualidade de vida dela devido a
tais sintomas. Fonte: BRASIL, 2016

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TERAPIA HORMONAL (TH)
 Os riscos associados ao uso da TH devem ser criteriosamente
avaliados devendo a mulher ser acompanhada sistematicamente
na Atenção Básica, mesmo que a prescrição tenha sido realizada
por médico especialista.
 Deve ser feita avaliação inicial criteriosa pelo(a) médico(a)
assistente com seguimento regular com avaliação clínica e exames
complementares de acordo com a terapêutica escolhida.
Fonte: BRASIL, 2016

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vasomotores (fogachos), melhorar o sono;

ressecamento vaginal (que causa a


A TH objetiva dispareunia) e da pele;
combater os
sintomas: preservar a massa óssea, estimular a libido;

impedir a deterioração da função cognitiva.

Fonte: BRASIL, 2008

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TERAPIA HORMONAL (TH)

 O início de terapia estrogênica após 10 anos da menopausa e/ou


em mulheres com idade superior a 59 anos deve ser evitado
devido à associação com aumento do risco de doenças
cardiovasculares nesses grupos de mulheres.

Fonte: BRASIL, 2016

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TERAPIA HORMONAL (TH)
 O uso de estrogênio associado à progesterona por 3 a 5 anos aumenta o
risco de câncer de mama, sendo o risco mais elevado com o uso de
medroxiprogesterona.
 De forma geral, recomenda-se uso da terapia estrogênica por no
máximo cinco anos, mas a duração deve considerar o risco/benefício
individual.

Fonte: BRASIL, 2016

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TERAPIA HORMONAL (TH) EFEITOS COLATERAIS
 Estrogênio: náuseas, distúrbios  Progestágenos: dor nas mamas,
gastrointestinais (quando utilizados cólicas abdominais, alterações de
por via oral), sensibilidade mamária, humor, fadiga, depressão,
dor de cabeça, retenção de líquido, irritabilidade, alterações na pele,
edema, provável estímulo a ganho de peso, ansiedade e dores
leiomiomas e endometriose. generalizadas.

Fonte: BRASIL, 2016

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CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS À TERAPIA
HORMONAL
Câncer de mama;
Câncer de endométrio;
Doença hepática grave;
Sangramento genital não esclarecido;
História de tromboembolismo agudo e
recorrente;
Porfiria.
Fonte: BRASIL, 2016

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CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS À TERAPIA
HORMONAL
Hipertensão arterial não controlada;
Diabetes mellitus não controlado;
Endometriose;
Miomatose uterina.

Fonte: BRASIL, 2016

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A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia chama a
atenção quanto à evidência científica forte de que:

 está contraindicada a prescrição de terapia de reposição de hormônios


como terapêutica antienvelhecimento com os objetivos de prevenir,
retardar, modular e/ou reverter o processo de envelhecimento;
 prevenir a perda funcional da velhice;
 prevenir doenças crônicas;
 e promover o envelhecimento e/ou longevidade saudável.
Fonte: BRASIL, 2016

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ATENÇÃO!
É importante enfatizar que as queixas que mais interferem na qualidade de vida
da mulher no climatério são as de ordem psicossocial e afetiva.
Recomenda-se abordagem humanizada dessas mulheres, com o mínimo de
intervenção e uso de tecnologias duras possível, já que o reconhecimento do
climatério é essencialmente clínico e a maior parte das manifestações pode e
deve ser manejada com hábitos de vida saudáveis, medidas comportamentais e
autocuidado.

Fonte: BRASIL, 2016

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QUESTÕES COMENTADAS
Prof. Natale Souza

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1. (ENFERMAGEM/CESPE/TRT 8ª REGIÃO/2016) O período do climatério


caracteriza-se:
a) pela propensão ao surgimento ou ao agravamento das distopias em
decorrência de insuficiência estrogênica relativa, diminuição da elasticidade
ou hipotrofia do músculo ligamentar.
b) pela transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo,
reconhecida depois de passados três meses do último ciclo menstrual,
sendo a menopausa o mais importante indicador desse processo patológico.

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1. (ENFERMAGEM/CESPE/TRT 8ª REGIÃO/2016)
c) pela necessidade de reposição de diversas vitaminas, como a vitamina K,
que atua como coenzima em inúmeras reações bioquímicas, ao diminuir a
ansiedade, a depressão e os fogachos, e aumentar a formação de
osteocalcina.
d) pelo desenvolvimento de perfil lipídico mais favorável, em face do
aumento dos níveis de HDL-C, da diminuição dos níveis séricos de LDL-C, do
colesterol total e da gordura corporal, o que se dá em decorrência da queda
de alguns hormônios uterinos.

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1. (ENFERMAGEM/CESPE/TRT 8ª REGIÃO/2016)
e) pela alteração no processo de hemostasia, com a diminuição de
elementos envolvidos no mecanismo de coagulação, a exemplo do fator VII
(pró-coagulante), do fibrinogênio e do PAI1 (ativador do inibidor do
plasminogênio), o que gera problemas ligados à dificuldades de hemostasia
e à fraca coagulação do sangue.

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2. (ENFERMAGEM/CESPE/STJ/2018) Com relação ao climatério, julgue os


itens seguintes.
2.1 A menopausa caracteriza o marco do período climatérico.

2.2 Para alívio da queixa clínica de dispareunia, deve-se recomendar o uso


de preservativo na relação sexual.

2.3 São consideradas manifestações transitórias do climatério: calafrios,


parestesias e menstruações abundantes e com maior período de duração.

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3. (PREFEITURA DE JUIZ DE FORA-MG/ENFERMAGEM/AOCP/2018) O


envelhecimento para mulher é um processo que exige dos profissionais da
saúde o cuidado pautado em princípios éticos aliados à educação para a
saúde e a qualidade de vida. Com relação a esse período, assinale a
alternativa correta.
a) O climatério é uma fase biológica da vida da mulher e um período de
mudanças psicossociais, de ordem afetiva, sexual, familiar, ocupacional, que
podem afetar a forma como ela vive o climatério e responde a essas
mudanças em sua vida.
b) A confirmação do climatério e da menopausa é eminentemente
laboratorial, sendo necessárias dosagens hormonais.

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3. (PREFEITURA DE JUIZ DE FORA-MG/ENFERMAGEM/AOCP/2018)


c) A menopausa, marco do período climatérico, é a interrupção provisória da
menstruação e o diagnóstico é feito de forma retroativa, após 12 meses
consecutivos de amenorreia.
d) O climatério corresponde à transição da mulher do ciclo reprodutivo para
o não reprodutivo, ocorrendo habitualmente entre os 30 e 35 anos.
e) A menopausa pode ocorrer de forma precoce, antes dos 30 anos, a
chamada falência ovariana precoce. Nesses casos, não precisam ser
descartadas algumas condições clínicas de manejo na Atenção Básica.

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4. (ENFERMAGEM/TRE-RJ/CONSULPLAN/2017) Problemas relacionados à


menstruação são queixas mais comuns em saúde das mulheres. Acerca do
tema, analise as afirmativas a seguir.
I. O climatério é a fase da vida em que ocorre a transição do período
reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo, devido à diminuição dos
hormônios sexuais produzidos pelos ovários.
II. A menopausa se inicia após a última menstruação da mulher.

III. Amenorreia significa a ausência de menstruações no período em que elas


deveriam acontecer. A menstruação normalmente não acontece antes da
puberdade, durante a gravidez e após a menopausa.

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4. (ENFERMAGEM/TRE-RJ/CONSULPLAN/2017)
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.

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5. (PREFEITURA DE LAGES-SC/TÉCNICO EM ENFERMAGEM/FEPESE/2016) A


mulher no climatério apresenta manifestações que devem ser compreendidas e
avaliadas pelos profissionais de saúde. Sobre este tema, analise as afirmativas
abaixo:
1. No climatério, a mulher pode apresentar manifestações transitórias, e
alterações não transitórias.

2. As manifestações neurogênicas como: ondas de calor, sudorese, calafrios,


palpitações, tonturas são consideradas manifestações não transitórias.

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5. (PREFEITURA DE LAGES-SC/TÉCNICO EM ENFERMAGEM/FEPESE/2016)


3. A diminuição da autoestima, irritabilidade, labilidade afetiva, dificuldade de
concentração e de memória, dificuldades sexuais e insônia são consideradas
manifestações transitórias.

4. A mudança dos níveis de estrogênio na pós-menopausa é considerada como


fator relevante na etiopatogenia da doença vascular e das doenças
cerebrovasculares isquêmicas.

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5. (PREFEITURA DE LAGES-SC/TÉCNICO EM ENFERMAGEM/FEPESE/2016)


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.


b) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.

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Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Manual de Atenção à Mulher no Climatério/Menopausa. Brasília:
Editora do Ministério da Saúde, 2008.

___. Ministério da Saúde. Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Protocolos da Atenção


Básica : Saúde das Mulheres. Brasília : Ministério da Saúde, 2016.

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações e Ginecologia e Obstetrícia. Climatério: manual


de orientação. São Paulo: FEBRASGO, 2010.

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GABARITO
1-A
2 - CERTO, ERRADO, CERTO
3-A
4-A
5-C

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