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MULHER E DO HOMEM
Profas. Gabriela Melo de Andrade
Raiana Fernandes Mariz Simões
CLIMATÉRIO E MENOPAUSA
REVISANDO
•CICLO MENSTRUAL :
➢Alterações hormonais;
➢Ovulação;
➢Preparo para a implantação e fertilização.
REVISANDO
•1-4 : MENSTRUAÇÃO
▪ MENSTRUAÇÃO PROGESTERONA
ESTROGENEO
TEM
HIPÓFISE NÃO NÃO HÁ
PROGESTERONA
PRODUZ FSH OVULAÇÃO
EXOGENO
NÃO
O ENDOMETRIO
DESENVOLVE O
DESCAMA
FOLÍCULO
MENOPAUSA
ADULTA
ADOLESCENTE
IDOSA/
SENIL
CRIANÇA
BEBÊ
FASE
MENARCA
REPRODUTIVA
Importante!!
▪Aumento da sobrevida da população;
▪300 anos atrás muitas mulheres nem chegavam a experimentar a menopausa;
▪5% Chegavam aos 75 anos;
▪Hoje isso mudou!!!!
▪Aumento da expectativa de vida de mais de 75 anos.
▪Causas desconhecidas!!!!!!
Conceitos
•CLIMATÉRIO: Transição do período reprodutivo para o não reprodutivo.
•MENOPAUSA: Parada do funcionamento dos ovários, deixando de reproduzir
hormônios e de eliminar óvulos.
•(Pode ser induzida)
Mulher do Mulher do
OCIDENTE ORIENTE
ANATOMIA
SISTEMA
REPRODUTOR
FEMININO
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
E FISIOLOGIA DO CLIMATÉRIO
HIPÓFISE
OVÁRIO
Estrógeno
Progesterona
ÓRGÃOS
ATROFIADOS
SISTEMA REPRODUTOR
FEMININO E CLIMATÉRIO
FSH HIPÓFISE
FSH LH
LH
OVÁRIO
ENDOMÉTRIO
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
E FISIOLOGIA DO CLIMATÉRIO
HIPÓFISE
OVÁRIO
ESTÍMULO
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
E FISIOLOGIA DO CLIMATÉRIO
HIPÓFISE
FSH
FSH
FSH
LH
FSH
LH
LH
FSH
LH
LH
OVÁRIO
Estrógeno
Progesterona
NÍVEIS DE ESTROGÊNIO
NÍVEIS DE FSH
FOLÍCULOS OVARIANOS
Importante lembrar!!
▪A mulher nasce com um número finito de óvulos
▪Dentro da vida uterina já sabe o seu capital de ovariano (folículos);
▪Que são grande fonte de estrogênio;
▪As células germinativas da mulher diminuem ao longo da vida
(atresia) até chegar ao esgotamento;
▪A cada ciclo 1000 disputam para apenas uma célula ovular e ser
aproveitado.
HIPOESTROGENISMO
+ AUMENTO DE FSH = ALTERAÇÕES CLÍNICAS
REFLEXÃO
PORQUE HÁ DIMINUIÇÃO DA FERTILIDADE NA MENOPAUSA????
*USAR ANTICONCEPCIONAL
CRISES DO
CLIMATÉRIO ✓Perda da identidade
✓Auto avaliação negativa
✓Perda de beleza física
Psíquica ✓Se sente velha
✓Se sente sozinha
PREVENÇÃO!!!
Quadro Clínico
▪ Neurogênicas (ondas de calor, sudorese, tonturas, calafrios, palpitações, parestesia, insônia,
perda de memória e fadiga)
▪ Menstruais (atraso na menstruação, irregularidade, diminuição do fluxo)
▪ Psicogênicas (autoestima, irritabilidade, labilidade afetiva, sintomas depressivos, dificuldade de
concentração e memória, dificuldades sexuais e insônia
▪ Metabólicas (perda óssea, desmineralização, LDL e HDL)
▪ Urogenitais (prolapsos, ressecamento, sangramento e dispareunia, disúria, IUE e urgência
miccional)
▪ Tegumentares (ressecamento e desidratação da pele, elasticidade e melanócitos)
▪ Outras manifestações (sexuais, mamárias, visuais, dentária, obesidade)
▪ Doenças crônicas (Osteoporose, hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes e
hipotireoidismo)
(FEBRASGO, 2010)
Modificação na Menstruação
CICLOS MENSTRUAIS IRREGULARES:
◦ Súbita ou aos poucos
◦ DURAÇÃO
◦ INTENSIDADE DE SANGRAMENTO
◦ INTERVALO ENTRE ELES PRIMEIRO SINAL
QUE INDICA
SINTOMATOLOGIA CLÍNICA
-CURTO PRAZO
DISTÚRBIOS
NEUROPSIQUICOS SUDORESE CALAFRIO CEFALÉIA
QV
ENDÓCRINOS
BAIXA
PARESTESIA/ DOR
TONTURA PALPITAÇÕES DEPRESSÃO
ARTICULAR
PERDA DE CALOR
INSÔNIA FADIGA
MEMÓRIA
DISTÚRBIOS
OSTEOPOROSE CARDIOVASCULARES
(FICAR ATENTO A SINAIS DISTÚRBIOS URO GENITAIS Hipertensão, AVE, Infarto
DOLOROSOS) Agudo do Miocárdio,
Diabetes Mellitus
DIABETES MELLITUS
Nefropatia diabética, DISTÚRBIOS
Retinopatia diabética, GASTROINTESTINAIS
Neuropatia diabética
Doenças vasculares
SINTOMATOLOGIA CLÍNICA
- TARDIA
ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES DO
LIPOPROTEICAS METABOLISMO
ÓSSEO MINERAL
OSTEOPOROSE
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
- Densidade óssea = + Fraturas
- RISCO DE
- FRATURA
CA DE MAMA
<5
ANOS
A TRH DEVE SER RECEITADA
DE FORMA INDIVIDUALIZADA,
DE ACORDO COM CADA
MULHER E A SUA DECISÃO DE
CONTINUIDADE DO
TRATAMENTO
TRH
- CONTRA- INDICAÇÕES-
- SANGRAMENTO VAGINAL - CA DE MAMA
E/OU DE
-TROMBOEMBOLISMO
ABSOLUTAS VENOSO -
ENDOMÉTRIO
SUSPEITO OU
- HEPATITE - PROVÁVEL
- ENDOMETRIOSE –
- MIOMA UTERINO
-INFARTO DO
-
RELATIVAS -HISTÓRICO DE
MIOCÁRDIO –
- AVC -
ENXAQUECA -
PERFIL DO PROFISSIONAL
NO CLIMATÉRIO
•Capacidade de compreender a mulher no seu contexto amplo de
saúde considerando todos os determinantes:
• Biológico - Psicológico – Socioeconômico - Cultural
• Processo saúde-doença
•Conhecer as morbidades que acometem a mulher ao longo do ciclo
vital;
•Conhecer a fisiologia da mulher;
(BRASIL, 2008)
PERFIL DO PROFISSIONAL
NO CLIMATÉRIO
•Ter manejo clinico e prático no tratar de cada uma das morbidades
respeitando a individualidade de cada mulher;
•Ser preventivo e não apenas voltar-se a reabilitação;
•Fisioterapia baseada em evidências
Fisioterapia
• Programa terapêutico
*Trabalho em Grupo
*Terapia Aquática
*Terapia individual
1. Esfriamento
2. Exercícios de intensidade progressiva decrescente
• Obs.: Alta
1. Alta da fisioterapia
2.Encaminhamento para atividades físicas como: dança, hidroginástica, Ioga,
dentre outras.
(Marques, 2011; Baracho, 2012)
▪ Revisão bibliográfica
▪ Redução da lubrificação, dispareunia, fraqueza dos MAP, anorgasmia
▪ Cinesioterapia dos MAP e estabilizadores da pelve
▪ Biofeedback, eletroestimulação, terapias manuais
Revista Kairós Gerontologia, 18(1), pp. 377-389, 2015
Reduzir Uso de
Fumo, Café Medicamentos
e Álcool Dieta
Alimentar
IMPORTANTE!!!!
TRABALHO EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
◦ Nutricionista
◦ Médico
◦ Psicólogo
◦ Educador Físico
◦ Odontológo
◦ Laboratórios
REFERÊNCIAS
1.Aldrighi JM, Aldrighi CMS, Aldrighi APS. Alterações sistêmicas do climatério. Rev Bras Med. 2002; 59:15-21.
2.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Manual de atenção à mulher no climatério/menopausa
3.Bo K, Sherburn M. Evaluation of female pelvic-floor muscle function and strength. Phys Ther 2005; 85(3): 269-82.
4.Bossemeyer R. Aspectos gerais do climatério. In: Fernandes CE, Melo NR, Wehba S, editores. Climatério Feminino:
fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. São Paulo: Lemos Editorial; 1999. p. 17-33.
5.Dennerstein L, Lehert P, Guthrie J. The effects of the menopausal transition and biopsychosocial factors on well-being.
Arch Women Ment Health. 2002; 5:15-22.
6.LORENZI, D.R.S., et al. Fatores Indicadores da sintomatologia Climatérica. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. Rio de Janeiro. v. 27,
n 1, Jan, 2005
7.SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia Respiratória no Paciente Crítico. 3º Edição; Editora Manole, 2010
8. SIMÕES, R.B.S. Aspectos afetivos e sexuais da mulher de quarenta anos. Belo Horizonte: FUMEC, 2003, dissertação de
especialização. 2. Aldrighi JM, Aldrighi CMS, Aldrighi APS. Alterações sistêmicas do climatério. Rev Bras Med. 2002;
59:15-21.
Speroff L, Glass RH, Kase NG. Clinical gynecologic endocrinology and infertility. 4th ed. Baltimore: Williams & Wilkins;
1989. p. 134-55.
“Todas as vossas coisas sejam feitas com amor”
I Coríntios 16:14
FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA
MULHER E DO HOMEM
Profas. Gabriela Melo de Andrade
Raiana Fernandes Mariz Simões